

Ele ajoelhou-se à beira de um antigo espojadouro de búfalos, onde as pequenas flores do prado cresciam meio ocultas na grama azulada da região de pastagem de Kansas Flinthill. Cuidadosamente, ele correu os dedos pelas pétalas brancas. “Estes irmãozinhos podem refletir sua alma. Eles o vêem passar e informam ao Grande Espírito como você pisa sobre a terra.”
– Você conhece as experiências de Cleve Backster com as plantas, as medidas que tomou de suas reações emocionais? – perguntou Shul.
Ele abanou a cabeça e passou muito tempo sem responder, enquanto parecia contemplar uma moita de sumagre a pouca distância (Tipo de plantas de folhas compostas que, quando secas e reduzidas a pó, servem como adstringente e para fabricar tintas. N. do T) . – Sim – disse por fim. – O homem branco tem seus métodos e levou muito tempo para descobrir o que os índios sempre souberam: que a vida é una e não se pode dissociá-la. A forma nada significa. O homem começa a se comunicar consigo mesmo e com os outros no dia em que aprende que as plantas também compartilham da consciência universal.
Isto passou-se por ocasião da Conferência Interdisciplinar do Controle Voluntário dos Estados Internos da Consciência, em 1971, patrocinada pela Fundação Menninger. Vários de nós havíamos aproveitado um intervalo das sessões para acompanhar Trovão Reboante, curandeiro chefe da Nação índia Shoshone, num passeio pelos prados circunvizinhos. Ele havia sido convidado para assistir à conferência, a fim de compartilhar com os cientistas de vários países, algumas das grandes e antigas tradições do curandeiro índio. Quantas vezes pensei nele desde quando começamos nossos trabalhos com as plantas ou quando lia a respeito de alguma nova descoberta referente à relação do homem com elas. E fico então a imaginar Trovão Reboante lendo a mesma informação, com um sorriso calmo e enigmático, refletindo um traço de regozijo interior.
Talvez seja o inesperado contato com alguém como Trovão Reboante – uma voz do passado e guardião de um antigo corpo de conhecimentos -, mas nos apercebemos de que só descobrimos o que já é conhecido por uma inteligência superior à nossa. Saberia o curandeiro índio até onde, na cronologia de seus mestres, poderia ser traçada esta sabedoria? Estes pensamentos têm uma mareira de se insinuar, em particular quando procuramos os vislumbres de uma estrutura de há muito conhecida do homem. Observando nossas plantas realizarem o que para nós era um novo ritual dentro de seus espaços piramidais, lutamos por ler nesses movimentos as chaves do antigo conhecimento dos campos de energia.
Provas consideráveis indicam agora as plantas como uma dessas chaves. Poucos acontecimentos nas áreas científicas dos últimos anos têm despertado maior excitação, espanto e uma elevação da consciência, do que as experiências realizadas com as plantas. Nossas pesquisas com as plantas que crescem dentro de pirâmides proporcionaram alguns fenômenos que dão o que pensar. O que de fato iniciou o emprego das plantas como objeto para o novo estudo das campos de energia e até da consciência em anos recentes, no entanto, foi uma fase de uma inocente pesquisa efetuada na manhã do dia 2 de fevereiro de 1966, que alterou completamente nossos conceitos das formas de vida. Naquele dia, Cleve Backster, perito polígrafo e ex-especialista em interrogatórios da CIA, descobriu que as plantas revelam uma reação emocional semelhante à observada nos seres humanos.
Procurando medir a taxa em que a água subia por uma planta desde a raiz até à folha, Backster fixou os eletrodos de um polígrafo modificado às folhas de uma dracena doméstica. O polígrafo ou detetor de mentiras mede a alteração da respiração, pressão arterial, número de pulsações e da sudação provocadas por estímulos emocionais nas pessoas a ele submetidas. A alteração na transpiração é conhecida como reação galvânica da pele ou reflexo psicogalvânico (RPG). Os resultados são registrados na fita do polígrafo por um estilete que traça linhas sobre o papel, de acordo com a atividade elétrica do indivíduo.
Backster raciocinou que quando a água atingisse a folha da planta, a resistência diminuiria e o traçado subiria. Ocorreu justamente o contrário. O exame da fita revelou o traçado típico de um ser homem emocionalmente excitado. Como pode ter uma planta reaçôes emocionais? Intrigado, Backster resolveu tentar o princípio da ameaça ao bem-estar queimando a folha da planta com um fósforo. No instante em que ele pensou em acender o fósforo houve uma dramática alteração no traçado do RPG. Ele se achava a vários pés de distância da planta e ainda não tinha acendido o fósforo, e o estilete já estava dançando sobre a fita registradora.
Insistindo no critério do princípio da ameaça, Backster deixou cair alguns camarões na água fervendo. Uma vez mais a planta revelou grande agitação. Ele passou a imaginar se as células seriam capazes de irradiar alguma espécie de sinal de angústia para outras células vivas. Foi instituído um estudo cientifico cuidadosamente planejado.
Backster resolveu que podia eliminar a possibilidade de um erro humano automatizando suas experiências. Ele construiu aparelhagem programada para matar os camarões ao acaso, com o tempo precisamente registra-do pelas máquinas. Nenhum ser humano permanecia no local. Renomados cientistas concordaram que o sistema não podia falhar ou ser adulterado.
Foram fixados eletrodos em três plantas separadas, colocadas em quartos separados e distantes da área onde o camarão seria morto pela imersão automática em água escaldante. As leituras dos traçados do polígrafo revelaram que a resposta emocional das plantas ocorria no exato momento da morte do camarão. Desde então a experiência tem sido repetida muitas vezes por Backster e outros, todos empregando sofisticados equipamentos tomados ao acaso, programadores e dispositivos mecanicos sendo os resultados sempre os mesmos.
Têm-se obtido iguais resultados danificando ou destruindo outras formas de vida enquanto se controlam as reações das plantas a estes acontecimentos. Informalmente, confirmamos as experiências de ameaças realizadas na Fundação Menninger e, mais tarde, no laboratório em nossa garagem, com um polígrafo modificado.
Backster descobriu que o indefinido sistema sensorial ou capacidade de percepção na vida da célula não pode ser bloqueada por uma tela de Faraday (que impe-de a penetração elétrica), nem por lâminas de chumbo. O sinal continuava gerado, ao que parece, por uma força além de nosso espectro eletrodinâmico.
Trabalhando com Backster no conselho consultivo da Fundação Ernest Holmes para Pesquisas, tivemos a oportunidade de visitá-lo recentemente. Ele nos disse que esta força parecia ser um sinal de vida insuspeitado e que possivelmente unia toda a criação. Sua hipótese é a de que todas as formas de vida estão unidas pela consciência ao nível celular – que as plantas, assim como as pessoas e os animais, são capazes de se comunicar entre si a um nível muito mais alto do que qualquer forma de telepatia conhecida até agora.
Aparentemente, a distância não constitui uma barreira. Uma planta pertencente a um amigo foi deixada com Backster, e este descobriu que ela se tornou altamente excitada quando seu dono passou por uma crise de tensão quando seu avião aterrissou em Cincinnati. Desde então Backster mantém um tronco de árvore com um cronômetro toda vez que se ausenta de seu laboratório em Nova York. Seus momentos de excitação, tensão, etc., coincidem com os traçados poligráficos de suas plantas. Independentemente da distância em que ele se acha, quando pensa em voltar para o escritório, as plantas reagem com excitação. É interessante notar que as plantas demonstram afeto pelos que cuidam delas mas também medo dos estranhos e dos que as maltratam. Backster testou este ponto vários vezes desempenhando o papel do bom moço, enquanto seu assistente, Bob Henson, fazia o de vilão. Toda vez que Backster cortava o dedo ou se feria quando estava trabalhando no seu laboratório, suas plantas reagiam com grande simpatia.
Em suma, as experiências de Backster forneceram a prova de que as plantas – embora se creia não terem nervos – registram o medo, a apreensão, o alívio e o prazer. Porém, há quase três quartos de século, o mais notável físico da India, Sir Jagadis Chandra Bose, declarou: “O amor, o ódio, a alegria, o medo, o prazer, a dor, a excitabilidade, o estupor e muitas outras reações adequâdas aos estímulos são tão universais nas plantas quanto nos animais.”
A afirmação do Dr. Bose não foi uma vã especulação. Primeiro hindu a receber uma distinção internacional em física, psicologia e fisiologia, ele demonstrou que o reino vegetal vive e sente através de seu Crescógrafo – destinado a medir e registrar os impulsos nervosos nos animais – o qual revelou que as plantas exibem reações de excitação aos estímulos mecânicos e sofrem alterações fisiológicas idênticas às que se processam no tecido animal. Utilizando o seu Oscilador de Ressonância, que mede a velocidade de transmissão da resposta à excitação, e o Registrador de Oscilações, que registrava as pulsações da planta Telégrafo, Bose demonstrou a semelhança entre os impulsos da planta e os batimentos do coração animal.
Bose demonstrou que quando uma planta era espetada com um alfinete, sua taxa de crescimento reduzia-se imediatamente de um quarto, e que ela levava cerca de duas horas para se recuperar. Mostrou ainda que um fraco estimulo elétrico provocava uma alteração no pulvinulo (Intumescência que se desenvolve na base do pecíolo das folhas de certas plantas. (N. do T.) ) (ele se comporta de forma semelhante a um músculo contrátil num animal) de uma planta, e que um estímulo forte induzia uma alteração elétrica negativa. Ele considerou que o tom positivo era agradável à planta e o negativo desagradável ou doloroso.
Em sua Autobiography of a Yogi (Autobiografia de um logue), Paramahansa Yogananda relata como viu Bose introduzir um instrumento afiado através da seção de um feto. Observando a sombra do feto na tela do Crescógrafo, capaz de maximizar os impulsos 10 milhões de vezes, ele viu o feto tremer espasmodicamente no instante do golpe, e depois morrer tremendo violentamente, quando Bose atingiu o caule. Segundo Yogananda, a contração da morte na planta parecia semelhante em todos os aspectos à contração da morte num animal.
O Cardiógrafo Ressoador de Bose media pulsações infinitesimais nas plantas, nos animais e nos seres humanos, à razão de um centésimo de segundo. De acordo cam Patrick Geddes, professor de Botânica que escreveu .The Life and Work of Sir Jagadis C. Bose (Vida e Obra de Sir Jagadis C. Bose), o Dr. Bose construiu o Cardiógrafo na esperança de que o instrumento levasse à prática da vivissecção nas plantas em vez de nos animais.
A força da oração nas plantas foi demonstrada muitas vezes. Talvez a pesquisa mais completa nesta área tenha sido efetuada pelo Reverendo Franklin Loehr, que criou a Fundação para Pesquisa Religiosa da América com este objetivo. Seus trabalhos durante três anos, nos quais 150 pessoas realizaram mais de 700 pesquisas e efetuaram mais de 100.000 medidas, demonstraram que a oração pode afetar o crescimento e a saúde das plantas. Os resultados foram publicados. no bestseller The Power of Prayer on Plants (O Poder da Oração sobre as Plantas).
Tendo lido as experiências de Loehr, o Dr. Robert Miller, engenheiro químico em Atlanta e ex-professor do Instituto de Tecnologia da Geórgia, resolveu examinar o poder da oração a longa distância sobre as plantas. Ele empregou um transdutor rotativo eletromecânico e um registrador de fita para medir o crescimento da planta. Pediu-se aos Drs. Ambrose e Olga Worrall, conhecidos médiuns, que orassem pelas plantas desde sua casa, situada cerca de 600 milhas de distância. Durante um período de onze horas, as plantas cresceram a uma taxa de 52,5 milímetros por hora – mais de 800 por cento da taxa normal.
O Dr. Bernard Grad, bioqufmico e professor de psiquiatria na Universidade McGill em Montreal, tornou-se internacionalmente conhecido por suas experiências com os efeitos de apor as mãos e, em particular, com o efeito telecinético no crescimento das plantas. Tendo encontrado um médium altamente capaz na pessoa de Oskar Estebany, ex-coronel do exército húngaro, Grad passou sete anos investigando a natureza do poder de Estebany. Entre as experiências, incluía-se a de fazer com que segurasse, durante alguns minutos, sementes em suas mãos antes de plantá-las, e de segurar também um recipiente com água que depois era derramada sobre as sementes em experiência. Em cada caso, a taxa de germinação superava de muito a das sementes não submetidas a este tratamento.
Estas experiências parecem corroborar o velho adágio do dedo verde, pelo qual certas pessoas parecem gozar de uma habilidade especial para cultivar as plantas. Há meio século, Luther Burbank afirmava: “… uma pessoa planta uma flor, trata-a com todo o cuidado, e ela murcha. No entanto, em idênticas condições físicas de cuidados e atenção, uma segunda pessoa pode fazer com que a mesma flor desabroche sadiamente. O segredo … é o amor.”
A questão que se apresenta de imediato é como uma planta é capaz de reagir ao amor a não ser que possa senti-lo? Será que a demonstração de amor e carinho gera alguma energia ainda desconhecida a qual a planta reage? As experiências acima descritas demonstram claramente que alguma força invisível e desconhecida é capaz de alterar o comportamento das plantas, às vezes de modo drástico.
O importante é que quando você considerar estas e outras experiências, que serão mencionadas mais adiante neste capítulo, verá que podem ser traçados interessantes paralelos com as pesquisas realizadas na pirâmide. Sementes e plantas, colocadas dentro de um espaço em forma de pirâmide, comportam-se de maneira muito diferente daquelas que se acham fora dele.
Em nossas primeiras pesquisas com as plantas dentro de modelos de pirâmides, verificamos uma significativa diferença na taxa de crescimento das plantas em experiência e das de controle postas do lado de fora das pirâmides. Essas observações nos levaram a crer que uma força energética, capturada ou gerada pela pirâmide, estava afetando as plantas. Ficamos pensando se não se poderia observar este efeito com o uso de fotografias tomadas a determinados intervalos de tempo. O que vimos – e depois foi mostrado a vários pesquisadores, cientistas e leigos – foi as plantas girarem numa espécie de dança sinfônica, como se dirigidas por um maestro invisivel.
Nosso primeiro filme mostrou um girassol de aproximadamente seis polegadas (15cm) de altura, esguio, com duas folhas bem formadas, colocado no centro de uma pirâmide de vidro ao nível da Câmara do Rei, isto é, a um terço da distância entre a base e o ápice. A planta descrevia um movimento cíclico de leste para oeste. Ela se curvava para o leste quase tocando a base, descrevia um semicírculo para o sul e retornava para oeste, colocando-se por fim na vertical antes de iniciar mais uma dança. O movimento repetia-se a cada duas horas de acordo com um relógio colocado ao lado da planta. Desde então, a fotografia de tempo tem sido usada várias vezes num período de dois anos.
Durante mais de dois anos o movimento de leste para oeste jamais se alterou; o padrão era sempre o mesmo. Então, de repente, em julho de 1974, o movimento de leste para oeste parou e as plantas começaram a se mover num arco norte-sul. Admitimos a hipótese de que a alteração podia ter sido causada por variações das manchas solares ou das explosões solares. No entanto, verificações feitas junto às estações meteorológicas e espaciais que medem esses fenômenos não forneceram quaisquer pistas. No momento em que escrevemos, novembro de 1974, continua o movimento norte-sul. Achamos que esta mudança radical tem alguma significação e chegamos mesmo a especular que as plantas estão registrando alguma modificação em nosso ambiente. Naturalmente, estamos continuando nossas pesquisas neste sentido.
As plantas fora das pirâmides não mostram os movimentos giratórios das que se acham dentro delas. As fotografias de tempo revelam que elas procedem como as moças que, num baile, não encontram pares para dançar, ao contrário de suas iguais que se acham dentro das pirâmides. Nossas experiências parecem indicar que existe uma espécie de vento cósmico que sopra de oeste. Quando se coloca uma tela de alumínio do lado ocidental da planta que se encontra dentro de uma pirâmide, a planta hesita em seu movimento giratório e depois pára completamente, até que a tela seja removida ou até que seu crescimento ultrapasse a altura da tela. No entanto, somente a porção que fica por cima da tela se move, permanecendo inibida a porção bloqueada. Enquanto a tela permanece verticalmente colocada do lado oeste da plantas, esta não murcha e continua sadia, se bem que estranhamente suspensa no limbo.
Parece que o campo de energia capturado, amplificado ou gerado pela pirâmide inclui uma parte do espectro eletromagnético, na medida em que a presença do anteparo de alumínio parece bloquear um campo de força e suspender o movimento da planta. Segundo nossas investigações, o alumínio é o único metal que serve de inibidor. O alumínio é fabricado por um processo elétrico e pode ser considerado como uma substância elétrica. Talvez o alumínio produza um campo negativo ou sirva para bloquear o campo positivo. Sementes colocadas em pires sobre lâminas de alumínio não germinaram durante quatro dias, embora outras dispostas em pires semelhantes sem a folha de alumínio germinassem em dois dias. Uma vez deixada dentro da pirâmide por duas semanas mais ou menos, parece que a folha ou a tela se saturam com a energia da pirâmide e não servem mais como inibidoras. No entanto, deixado fora da pirâmide por qualquer espaço de tempo, o alumínio perde sua carga e readquire o seu poder inibidor.
Quando se introduz na pirâmide um ímã, as plantas pequenas param os seus movimentos. Um ímã colocado ao lado de um girassol de 15 cm de altura interrompeu os movimentos giratórios da planta ao nível da base, embora no alto a planta continuasse a se mover. Retirado o ímã, a planta reiniciou seus movimentos da base do caule. Misteriosamente, quando as plantas são colocadas sob cúpulas de plástico, a permanência dos ímãs parece inibir o movimento da planta em qualquer lugar da pirâmide, exceto naquele que fica diretamente sob o ápice. Em outras palavras, é como se a energia naquele local fosse suficientemente forte para superar uma força contrária gerada pelo ímã.
Lembrando que a experiência do Dr. Bose revelou que as plantas alimentadas por fracos impulsos elétricos ficavam saudáveis e felizes, enquanto que as que recebiam cargas elétricas mais intensas se deterioravam, podemos supor que as telas de alumínio e os ímãs tendem a gerar uma superdose de cargas elétricas dentro do espaço da pirâmide já carregado pela própria atividade de seu campo. Poderia parecer uma questão de excesso, levando mesmo ao abuso das experiências, o fato de os ímãs colocados perto das plantas fora das pirâmides revelarem um aumento no crescimento das referidas plantas. Podemos também notar que, no caso da eletroterapia, os que a ela vão se submeter são avisados de que as baixas doses de eletricidade podem ser benéficas e que as altas doses são capazes de causar danos.
No que toca à geração de campos elétricos conhecidos, os cinco espaços abertos ou câmaras situados acima da Câmara do Rei na Grande Pirâmide podem proporcionar um efeito semelhante ao de um capacitor à Camara do Rei, com as propriedades elétricas que acompanham as de um capacitor. O granito usado em muitas partes da pirâmide veio de Assuã e tem uma qualidade piezelétrica muito semelhante à do quartzo.
O comportamento de um girassol – observado por meio de urna seqüência de fotos intervaladas – pareceu ser muito humano no que diz respeito à sua atração pelo ouro. Um cilindro feito de uma delgada lâmina de ouro de 22 quilates foi colocado dentro da pirâmide e a planta procurou por todos os meios girar em torno dele. Por fim, ela oscilou para trás, na direção oposta, porém não até tão longe quanto de hábito, e retornou rapidamente a abraçar o cilindro de folha.
Anton Mesmer, fortemente influenciado pelas obras do médico Paracelso, do século XVI, acreditava que as plantas e os astros desprendiam um fluido magnético sutil e invisível, que influenciava a saúde e o bem-estar do homem. Ele se referia a esta força como magnetismo animal. Após a morte de Mesmer, em 1815, seus seguidores passaram a se chamar de magnetizadores. Em 1841, um cientista e magnetizador francês, Charles Lafontaine, lançou-se a uma série de experiências com as plantas, a fim de determinar se o magnetismo, que Mesmer acreditava que ele era capaz de gerar e usar para curar, tinha algum efeito sobre as formas inferiores de vida.
Lafontaine fez passes sobre um gerânio que estava morrendo. A planta não só reviveu, como cresceu mais e floresceu mais profusamente que os outros gerânios que lhe estavam próximos. Excitado pelo sucesso obtido por Lafontaine, um de seus colegas, o Dr. Picard, obteve resultados semelhantes com um pessegueiro. Outros pesquisadores, trabalhando com Lafontaine, também conseguiram curas espantosas de árvores frutíferas e obtiveram mais frutos do que os produzidos pelas árvores de controle plantadas em terra que teve o mesmo trato.
Atualmente, a Irmã Justa Smith, enzimologista e catedrática do Departamento de Química da Escola de Rosary Hill em Búfalo, Nova York, dedicou-se profundamente ao estudo do efeito da força que emana das mãos de um médium sabre as enzimas. A Dra. Smith demonstrou que os campos magnéticos aumentam a atividade das enzimas, enquanto que a luz ultravioleta a prejudica. Agora ela está trabalhando com Estebany na pesquisa deste campo de força e de seus efeitos comparados aos de um forte campo magnético. Usando quatro recipientes com enzimas, o frasco não submetido ao tratamento permanece à mesma temperatura que as mãos de Estebany; o segundo frasco é seguro por Estebany durante setenta e cinco minutos; o terceiro contém enzimas danificadas pela luz ultravioleta, e Estebany trata-o do mesmo modo do segundo. O quarto recipiente de enzimas é exposto a um forte campo magnético de 8.000 a 13.000 gauss. A medida do campo magnético da terra revelou menos de um gauss.
Esta experiência foi realizada diariamente durante um mês, e a Dra. Smith descobriu um significativo aumento da atividade das enzimas contidas nos frascos tratados, em comparação com os de controle. Viu-se que as enzimas danificadas pela luz ultravioleta e depois tratadas por Estebany haviam-se “curado” e retornaram à atividade normal. A descoberta feita pela Dra. Smith, de que a atividade das enzimas no frasco tratado por Estebany era a mesma que a dos frascos submetidos a um campo magnético de 13.000 gauss, foi de considerável importância.
A pergunta que a Irmã Justa Smith faz é: se a força irradiada por Estebany – e médiuns semelhantes – e o campo magnético carregado são a mesma força que normalmente provoca a cura. Ela está trabalhando também como diretora do Instituto de Dimensões Humanas, em Rosary Hill, que está empenhado na pesquisa cientifica das dimensões desconhecidas do potencial do homem. Um dos projetos do instituto é a mensuração dos efeitos da PES (Percepção Extra-Sensorial) sobre as plantas, e que está sendo realizado pelo Dr. Douglas Dean, da Escola de Engenharia de Newark. Ele descobriu que os estudantes que demonstram maior grau de PES são capazes de fazer crescer mais as sementes de cevada plantadas.
Que o crescimento e a cura são iniciados pelos mesmos campos de força não constitui surpresa para ninguém, porém a questão levantada pela pesquisa feita nas pirâmides é saber se a energia, aparentemente disponivel dentro do seu espaço, ë da mesma natureza. Há algumas provas que indicam ter ela propriedades semelhantes: influenciam o crescimento das plantas, a atividade bacteriana e das enzimas, e há indícios de que aumentam as qualidades curativas, descritas em outro capítulo deste livro.
A maior parte da literatura sobre as pirâmides sugere que as sementes germinam mais depressa e que as plantas crescem mais rapidamente quando colocadas dentro das pirâmides. Em seu livro, Pyramid Power (O Poder da Pirâmide), Max Toth e Greg Nielsen afirmam: “Os horticultores descobriram que as sementes colocadas dentro de uma pirâmide antes de serem plantadas germinam mais depressa e produzem uma planta mais forte e mais sadia num menor período de tempo do que as que não passaram por este processo.”
A psicossensitiva Tenny Hale, do Oregon, diz que deixou uma muda fora d’água dentro de uma pirâmide durante cinco dias e que ela não morreu. Retirada da pirâmide e posta dentro d’água para criar raízes, a muda morreu em meia hora. Segundo várias experiências foi possível incrementar o crescimento das plantas regando-as com água que permaneceu durante uma semana ou mais dentro de uma pirâmide.
Obtivemos excelentes resultados com tomateiros, deixando-os crescer dentro de uma pirâmide durante duas semanas, antes de plantá-los na terra fora dela. Estes tomateiros produziram muito mais do que igual número de outros que serviam de controle. Com efeito, um deles chegou a dar mais de cem tomates de uma só vez. Outro grupo de tomateiros se conduziu muito bem depois de iniciar o seu crescimento dentro de uma pirâmide. Mais tarde ele foi atacado por pragas, o que nos fez construir uma estrutura coberta com uma tela galvanizada, colocada no alto de um poste que foi enterrado no solo, perto de uma das plantas, na esperança de que gerasse um campo magnético em torno dela. Ela atingiu a mais de 2,70m de altura e produziu tomates a uma distância de 2,40m do solo. No entanto, o restante das plantas morreu. Mas nem sempre os resultados são consistentes. Como acontece com outros tipos de pesquisas, eventualmente os resultados são extravagantes e até mesmo opostos num mesmo tipo de experiência, onde as variáveis permaneceram as mesmas. Por exemplo, nem sempre as sementes germinam no interior das pirâmides e, às vezes, o fazem mais lentamente do que as que estão colocadas do lado de fora.
Numa das experiências, pegamos quatro bandejas e colocamos, em cada uma delas, duas sementes de favas, feijões e girassóis em cima de guardanapos de papel dobrados. Uma bandeja foi umedecida com água da bica, outra com água de uma célula-D (as células-D serão discutidas mais adiante neste livro), outra com água da pirâmide, e a quarta com água da bica e colocada no campo de um oscilador de ondas múltiplas (OOM) durante um minuto. As sementes tratadas com a água do oscilador cresceram três vezes mais depressa do que as das outras bandejas. Nestas, houve pouca variação na germinação e na taxa de crescimento.
Várias pessoas têm nos perguntado sobre a conveniência de se construirem estufas na forma de pirâmides. Temos sugerido que, antes de ser feito este investimento, há necessidade de ulteriores pesquisas. Embora as plantas não raro floresçam dentro das pirâmides, às vezes deixam de fazê-lo. Diversas verbenas, colocadas dentro de pirâmides em diferentes ocasiões, morreram. Descobrimos que os cogumelos duram ali muito pouco tempo. Tomateiros semeados em solos que anteriormente serviram como base para pirâmides sempre morreram. De vez em quando, uma planta colocada dentro de uma pirâmide pára de crescer e permanece durante dias como que suspensa no tempo.
Pode-se supor que o fato de as plantas se comportarem muito melhor e, eventualmente, muito pior dentro das pirâmides ou quando tratadas com a água da pirãmide, dependa da quantidade de energia benéfica presente ou gerada. Quando as plantas se atrasam no crescimento ou morrem, isto pode ser conseqüência de uma carga elétrica muito intensa ou, possivelmente, devido a presença de uma energia negativa qualquer. Já foi demonstrado que uma corrente elétrica fraca intensifica o crescimento e que uma forte o inibe, e nossas experiências de germinação com as sementes tratadas pelo OOM parecem confirmar este fato.
Nem todas as localizações dentro da pirâmide exercem efeitos iguais. Embora tivéssemos antecipado que o máximo do crescimento poderia ocorrer quando a planta fosse colocada no local correspondente ao da Câmara do Rei na Grande Pirâmide, o caso pareceu ser outro. Em cada um dos exemplos, a planta que mais cresceu foi a que se achava mais perto do ápice da pirâmide. Estas observações parecem reforçar as teorias existentes, segundo as quais a energia flui para cima e para fora do ápice da pirâmide.
A literatura sobre a Grande Pirâmide está cheia de referências às sensações de cargas elétricas ou à presença de um intenso campo de energia quando se fica no alto da enorme estrutura. Aqueles que passaram por esta experiência relataram suas reações de diversos modos, desde a sensação de “se sentir tão carregado de energia que se tinha a impressão de ser um feixe de luz,” até “eu me senti tão consumido pelo campo de energia que fui obrigado a descer para não perder os sentidos.” Contudo, há os que ali subiram e se referiram apenas à paisagem vista lá de cima. Ocasionalmente, há referências à presença de uma aura em torno do cume da Grande Pirâmide, ou de uma luz que foi vista por alguns. Vários clarividentes relataram sentir um fluxo de energia que emana do cume dos modelos de pirâmides. Uma noite, enquanto alinhávamos uma pirâmide no eixo norte-sul com o auxílio de uma bússola, verificamos que quando o aparelho era mantido por sobre o ápice da pirâmide, a agulha oscilava desordenadamente. Mesmo fixando a bússola no alto da pirâmide, a agulha não deixava de se mexer. Porém, tentativas feitas para repetir este procedimento produziram apenas pequenos movimentos da agulha, ou nenhum.
Os aviões foram avisados para não voarem por sobre as pirâmides devido aos raios que se dirigem para cima, emanados do ápice. Pelos relatórios de pilotos que voaram por cima delas, sabe-se que os instrumentos de bordo ficam desregulados. Se a Grande Pirâmide foi construída para produzir um fluxo de energia para o ápice e além dele, fica-se a pensar para que objeto era dirigida esta energia. Qual a diferença em qualidade e quantidade desta energia daquela produzida na Câmara do Rei ou noutras partes da Pirâmide? As respostas a estas e muitas outras perguntas que nos vêm à mente devem repousar nas pesquisas a serem ainda efetuadas.
O falecido Verne L. Cameron, de Riverside, na Califórnia, pesquisou as formas de pirâmides há mais de vinte anos. Um dos desenhos de seu caderno pessoal de notas mostrava um fluxo de energia atravessando a pirâmide para cima, para o ápice, e saindo através dele.
A fim de medir as diferenças, se é que existem, do crescimento das plantas em vários lugares dentro da pirâmide, resolvemos empreender uma série de experiências. Iniciou-se cada uma delas colocando-se 50 sementes de girassol sobre papel mata-borrão dobrado. O papel foi umedecido e posto dentro de jarros de boca larga Sobre a boca de cada jarro foi colocado papel umedecido para permitir a passagem de oxigênio. Deixou-se que as sementes germinassem e crescessem 3/8 de polegada. Os brotos foram então transportados para potes de plástico de 1 1/4 polegadas, cheios de terra comum. Os potes foram fixados com arame de ferro para poderem ser pendurados dentro da pirâmide. Cada um dos rebentos era regado com 5g de água da bica por ocasião do plantio, e às 8 horas da manhã de cada dia do tempo que durou a experiencia.
Pode ser importante observar o paralelo entre o eventual procedimento irregular das plantas colocadas dentro das pirâmides e o fato de Vogel haver descoberto que alguns filodendros reagiam mais depressa do que outros, alguns mais distintamente, e que não só as plantas mas as próprias folhas, individualmente, revelavam seu próprio comportamento. Ele verificou que as plantas atravessavam fases de atividade e inatividade parecendo, às vezes, cheias de energia ou excitadas, e outras lerdas e caprichosas.
“Por suas próprias experiências, Vogel percebeu que os mestres da arte da Ioga, e os de outras formas de meditação profunda como o Zen, ignoram as influências perturbadoras que os cercam quando se acham em estado de meditação”, declaram Peter Tompkins e Christopher Bird em The Secret Life of Plants (A Vida Secreta das Plantas). Um eletroencefalógrafo capta deles ondas cerebrais muito diferentes das que quando se acham em estado de vigília, alertas aos fatos do mundo que os cerca. Tornou-se mais evidente para Vogel que um certo estado de concentração focalizada de sua parte parecia integralizar e equilibrar uma porção do esquema do circuito exigido para controlar suas plantas. Uma planta podia ser despertada de sua sonolência para um estado de sensitividade, desde que ele abandonasse seu estado normal de consciência e se concentrasse numa parte aparentemente extraconsciente de sua mente, sobre a idéia de que a planta era feliz e se sentia amada, abençoada com um crescimento sadio. Deste modo, homem e planta pareciam interagir e, como uma unidade, captar sensações dos acontecimentos, ou de outras partes, que se tornavam registráveis através da planta. Vogel descobriu que o processo de se sensibilizar e à planta poderia levar de apenas alguns minutos até meia hora.
Solicitado a descrever o processo em detalhes, Vogel disse que primeiro ele serena as respostas sensoriais de seu organismo e depois dá-se conta da existência de uma relação energética entre a planta e ele próprio. Quando consegue atingir um estado de equilíbrio entre o potencial bioelétrico da planta e o dele, a planta deixa de ser sensível aos ruídos, à temperatura, aos campos elétricos normais que a cercam, ou às outras plantas. Responde apenas a Vogel, que na verdade sintonizou-se com ela – ou talvez simplesmente a tenha hipnotizado.
Servindo com Vogel no Comitê Consultivo da Fundação para Pesquisas Ernest Holmes (o mesmo comitê no qual trabalha Backster), eu (Schul) tive oportunidade de visitá-lo uma noite e conversar sobre suas experiências. “Acredito que demonstramos que o homem é capaz de se comunicar com a vida das plantas” – disse ele. “As plantas são objetos vivos, sensitivos. Embora não possam ver nem ouvir no sentido humano, elas são sensiveis instrumentos para medir as emoções do homem. As plantas irradiam energia que é benéfica ao homem, e vice-versa.”
A declaração acima concorda com a discussão sobre o fato de Trovão Reboante haver afirmado que os índios conhecem e entendem os campos de energia de várias plantas e árvores. Quando há necessidade de um impulso físico ou energético, o índio abraça um pinheiro ou se encosta nele durante vários minutos para restaurar sua força. É interessante notar que o psiquiatra de Nova York, John C. Pierrakos, que tabelou as pulsações de energia nos homens e nas plantas, afirma que o campo de energia pulsátil em torno dos abetos e dos pinheiros se situa entre 18 e 22 pulsações por minuto, aproximando-se intimamente das 15 a 25 pulsações por minuto do indivíduo médio.
Explicando os movimentos pulsáteis numa monografia intitulada The Energy Field in Man and Nature (O Campo de Energia no Homem e na Natureza), Pierrakos declarou: … mas, o que são esses movimentos pulsáteis interiores? São a soma total dos processos vitais; de todas as energias do metabolismo da vida dentro deste corpo. Esta soma total de energias internas flui, também, para fora do corpo, do mesmo modo que uma onda de calor se destaca de um objeto metálico incandescente. Elas criam um campo energético feito de linhas de força na periferia de seu organismo. O corpo do homem vive dentro deste campo de energia que se estende a vários pés de distância em sua vizinhança imediata, e que às vezes pode ser visto, caminhando a alguns pés dele próprio … Os organismos vivos são capazes de emitir luz por toda a superfície de seus corpos; eles não perderam a capacidade de iluminar. Este fenômeno constitui o campo de energia ou aura, que é, com efeito, um reflexo das energias dos processos vitais.”
Na seção: O Campo de Energia das Plantas e dos Cristais, o Dr. Pierrakos explicou:
“Quanto à sua natureza, é muito sensível, reage aos estados físicos e emocionais e possui características especiais na doença e na saúde. O campo de energia de cada pessoa afeta o de outra, desde que estamos constantemente cercados por ele e entramos em contato com o campo do indivíduo ou grupos de indivíduos que nos estão muito próximos. O campo pulsa de 15 a 25 vezes por minuto no homem em repouso, e se estende a vários pés além da periferia de seu corpo. O corpo material espelha o que está acontecendo no campo energético. O corpo material parece refletir o estado do campo de energia que revela, muitas vezes, as alterações patológicas que se tornam estruturais, posteriormente, nos órgãos e tecidos.”
Adiante, no mesmo capítulo, ele declara:
“De minhas observações sobre os campos de energia das folhas reparei que a orientação da planta quanto aos pontos cardinais geográficos tem relação com o número de pulsações que cada folha emite. Por exemplo, numa rosa de gueldres, as folhas que apontam para o sul pulsam 28 vezes por minuto, as que se dirigem para o norte 32 vezes e as que se orientam no sentido de oeste para leste também, aproximadamente, 28 vezes por minuto. A mudança da posição da planta perturba este esquema de pulsações. Isto foi indicado pela primeira vez no trabalho feito por George e Marjorie de la Warr. Seguindo o trabalho destes pesquisadores, orientei as plantas em diferentes posições e vi que era verdade. A planta se orienta por si mesma no sentido dos pontos cardiais geográficos e, dependendo da espécie da planta, é diferente a taxa de pulsações de suas partes que apontam nestas direções. Depois de um certo tempo, as folhas giram e a planta retoma uma nova orientação, correspondente à sua natureza e às suas necessidades, a fim de trocar a sua energia com a atmosfera. O campo de energia pulsa para fora, no ar circundante, por aproximadamente 2 a 4 segundos. A seguir, há uma inversão do movimento e a energia do ar circundante flui para dentro da planta. Acho que isto pode representar um importante papel no processo da fotossintese.”
Estas observações de Pierrakos levantam algumas interessantes questões no que se refere às experiências com as plantas nas pirâmides. Pareceria que o campo de energia dentro da pirâmide altera, de algum modo, o movimento natural das plantas, a julgar por seu giros acentuados. Sendo este o caso, daí parece se seguir que também se alterariam as pulsações das diferentes partes da planta. A questão então passa a ser se os movimentos das plantas dentro das pirâmides constituem esforços feitos por elas para se orientarem segundo os pontos cardeais. Revelaria o controle das plantas, por meio de um polígrafo, uma “confusão” ou uma “aflição” no seu esforço para “se encontrarem” neste novo campo de energia? Os achados de Pierrakos se basearam em observações das pulsações da aura da planta. Revelaria o efeito Kirlian, tomando-se fotos da aura ou do campo elétrico da planta durante sua permanência dentro da pirâmide, um aumento ou excitação do campo energético? Será que a diferença entre o campo normal e o campo aumentado nos forneceria um meio de medir a energia capturada ou gerada pela pirâmide? Mais ainda, segundo a indicação de Pierrakos de que diferentes plantas apresentam diferentes taxas de pulsação, se se pudesse efetuar a medida acima descrita de uma planta com a mesma pulsação de um ser humano, seria cabível admitir que um ser humano experimentaria o mesmo aumento de energia?
Embora se possa perguntar por que não medir simplesmente o débito elétrico de um ser humano dentro e fora de uma pirâmide, o problema pode residir na eliminação de variáveis tais coma a expectativa, a ansiedade, etc. Contudo, um número suficiente de medidas devia permitir aos pesquisadores tratar com estas variáveis. Por isto, à vista das investigações de Backster e Vogel, não se pode ignorar a presença dessas emoções nas plantas, quer intrinsecas a elas ou devidas ao controle das respostas humanas. Em qualquer caso, se algo se passa dentro da pirâmide e que não ocorre fora dela, observações de clarividentes ou medidas fotográficas pelo método Kirlian das auras das plantas ou do homem podem constituir um passo à frente para um maior entendimento do campo de força da energia da pirâmide.
Além das questões expostas acima, já que as plantas evidentemente procuram orientar-se sobre os pontos cardeais e desde que é importante alinhar as pirâmides ao longo dos eixos norte-sul e leste-oeste, será que as alterações radicais nos movimentos das plantas indicam alterações nos raios cósmicos que alcançam nossa atmosfera, nas manchas e explosões solares e, possivelmente, até nos movimentos do eixo da terra?
Vogel leva-nos a acreditar que seria extremamente difícil medir o comportamento das plantas sem levar em consideração a equação humana. Tompkins e Bird citam Vogel, dizendo: “Parece que eu atuo como um sistema filtrador que limita a resposta de uma planta ao ambiente exterior. Posso ligá-lo ou desligá-lo, de modo que as pessoas e as plantas reajam mutuamente. Carregando a planta com um pouco da energia que existe dentro de mim, posso fazer com que ela crie uma sensibilidade para este tipo de trabalho. É extremamente importante que se compreenda que a reação da planta, na minha opinião, não é a de uma inteligência na forma de planta, mas que a planta se torna a extensão de alguém. Pode-se então interagir com o campo bioelétrico da planta, ou através dele, com os processos mentais e as emoções numa terceira pessoa.
“Vogel concluía que uma Força da Vida ou Energia Cósmica, que cerca todas as coisas vivas, é dividida entre as plantas, os animais e os seres humanos. Através desta partilha, uma pessoa e uma planta tornam-se uma só coisa.” Esta unidade é que torna possível a sensitividade mútua, permitindo que planta e homens não só se inter-comuniquem, como registrem essa comunicação por meio da planta ou de uma fita registradora.
Pierrakos usa as plantas para controlar as condições físicas e a saúde mental de seus pacientes. Sem chamar a atenção para suas observações, o psiquiatra vigia as reações de suas plantas domésticas e as pulsações de suas auras, a fim de ajudar a determinar seus diagnósticos. Parece que as plantas captam as pulsações dos pacientes, aumentando ou diminuindo suas pulsações de acordo com as deles.
Vogel e Backster parecem estar dizendo que o ser humano se encontra no centro do universo, que não podemos decifrar o que se passa com qualquer outra forma – mineral, planta ou animal – se afastarmos o componente humano da observação. Neste modelo, o homem é parte integrante de todos os fenômenos naturais. As pesquisas que deixarem de incluir a integral humana não poderão senão resultar incompletas ou distorcidas.
Até que extensão, então, controlam as plantas, o mundo para além de suas individualidades imediatas e, ainda mais, como e até onde interfere o homem neste esquema?
Será que o próprio ato de colocar uma planta dentro de uma pirâmide, compensando a atenção, é em si uma exigência da planta para espelhar certas condições que são principalmente aplicáveis à síntese humana?
Terá sido esta a intenção dos construtores da Grande Piramide?
Estarão as plantas, de algum modo, tentando entregar esta mensagem?
Fonte: O Poder Secreto das Piramides, B. Schul e E. Petit, Ed. Record – 1975.

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