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Archive for janeiro \29\+00:00 2012

O Homem que plantava árvores

Posted by luxcuritiba em janeiro 29, 2012

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O homem que plantava árvores

por Jean Giono

Há cerca de 40 anos eu fiz uma longa excursão a pé por montanhas absolutamente desconhecidas por turistas naquela velha região onde os Alpes penetram na Provença.

Esta região é delimitada no sudeste pelo curso médio do Durance, entre Sisteron e Mirabeau, ao norte pelo curso superior do Drome, de sua nascente até o Die, a oeste pelos planos do Condado Venaissin e pelas beiradas do Monte Ventoux. Incluía toda a parte norte do departamento dos Alpes Baixos, o sul de Drome e um pequeno enclave do Vaucluse.

No momento em que iniciei minha longa jornada através desta região desértica, ela consistia em estéreis e monótonas terras, entre 1200 e 1300 metros acima do nível do mar. Nada crescia ali a não ser lavanda silvestre.

Eu estava cruzando esta região na sua parte mais larga e depois de andar por três dias, eu me achei na mais completa desolação. Eu acampei perto do esqueleto de uma vila abandonada. Eu usara o resto da minha água no dia anterior e precisava achar mais. Apesar das casas estarem em ruínas e parecerem um velho ninho de vespas, pensei que deveria haver uma fonte ou um poço por lá. De fato, havia uma fonte, mas estava seca.

As cinco ou seis casas sem telhado, carcomidas pelo sol e pelo vento, e a pequena capela com o campanário destruído, estavam arranjadas como as casas e capelas de aldeias vivas, mas toda a vida desaparecera.

Era um lindo dia de junho cheio de sol, mas nestas terras sem abrigo, o vento soprava com insuportável violência, rosnando nas carcaças das casas como um animal selvagem perturbado durante sua refeição.

Eu precisava levantar meu acampamento. Depois de cinco horas andando, eu ainda não achara água e nada deu-me esperança de achá-la. Tudo era a mesma secura, a mesma vegetaçao lenhosa. Eu pensei ter visto a distância uma silhueta escura. Fui até lá. Era um pastor. Cerca de trinta ovelhas estavam descansando perto dele na terra seca.

Ele me deu de beber de seu cantil e um pouco depois ele me levou para sua cabana de pastor, numa ondulação do platô. Ele retirou sua água – de excelente qualidade – de um poço natural, muito profundo, onde ele instalara uma roldana rudimentar.

Este homem falava pouco. Isso é comum entre aqueles que vivem sozinhos, mas ele parecia seguro de si e confiava nessa segurança, o que era surpreendente naquela região árida.

Ele morava, não na cabana, mas numa casa real de pedras, pelo visto era claro que fora ele mesmo que restaurara as ruínas que ele achara quando chegou. Seu telhado era sólido e bem vedado. O vento soprava contra as telhas com o som do mar batendo na praia.

A casa estava em ordem, seus pratos estavam limpos, seu chão varrido, seu rifle lubrificado, sua sopa fervia no fogo, eu reparei então que ele estava recém-barbeado, que todos os seus botões eram solidamente costurados e que suas roupas estavam remendadas de tal modo que os remendos eram invisíveis.

Combinamos que eu passaria a noite lá, a vila mais próxima estava a mais de um dia e meio de distância. Além disso, eu percebi perfeitamente bem o caráter das vilas da região. Havia quatro ou cinco delas dispersas pelos flancos das montanhas, nos bosques de carvalhos brancos no fim das estradas passáveis por carruagens.

Eram habitadas por lenhadores que faziam carvão. Eram lugares onde a vida era pobre. As famílias, que viviam juntas em cômodos pequenos num clima excessivamente duro, tanto no verão quanto no inverno, lutavam egoisticamente entre si.

Inimizade irracional cresce além dos limites, alimentada pela luta contínua para escapar daquele lugar. Os homens levam seu carvão às cidades em seus caminhões e então retornam. As qualidades mais sólidas quebram debaixo dessa perpétua ducha escocesa. As mulheres tornam-se amargas. Há competição acerca de tudo, da venda do carvão aos bancos da igreja. As virtudes lutam entre si, os vícios lutam entre si e há um combate incessante entre os vícios e as virtudes. Acima de tudo o vento igualmente incessante irrita os nervos. Há epidemias de suicídios e numerosos casos de insanidade, quase sempre assassinos.

O pastor, que não fumava, tirou pegou um saco e espalhou sobre a mesa uma porção de frutos de carvalho. Ele começou a examiná-los um por um com grande atenção, separando os bons dos ruins. Eu fumava meu cachimbo. Eu me ofereci para ajudá-lo, mas ele me disse que que aquilo era função dele.

De fato, vendo o cuidado com que ele devotava a este trabalho, eu não insisti. Esta foi toda a nossa conversa. Quando ele tinha um pilha de frutos bons, ele os contou em grupos de dez. Enquanto fazia isso ele eliminava alguns, desprezando os menores ou os que tinham rachaduras, pois ele os examinava bem de perto. Quando ele teve diante dele cem frutos de carvalho perfeitos ele parou e fomos dormir.

A companhia deste homem trouxe-me uma sensação de paz. Eu perguntei-lhe na manha seguinte se eu podia ficar e descansar o dia inteiro com ele. Ele achou aquilo perfeitamente natural. Ou, mais exatamente, ele me deu a impressão de que nada podia perturbá-lo. Este descanso não era absolutamente necessário para mim, mas eu fiquei intrigado e queria saber mais a respeito daquele homem. Ele tirou as ovelhas do aprisco e levou-as ao pasto. Antes de partir ele molhou num balde d’água o saquinho que continha os frutos de carvalho que ele tão cuidadosamente havia escolhido e contado.

Eu notei que ele carregava como uma espécie de cajado uma barra de ferro de um metro e meio de comprimento e a espessura de seu polegar.

Eu andei como se estivesse passeando, seguindo uma rota paralela a sua. Suas ovelhas pastavam no fundo de um vale. Ele deixou seu rebanho aos cuidados de seu cachorro e subiu até o ponto onde eu estava. Eu fiquei temeroso de que ele viesse para me repreender por indiscrição, mas nao: era sua própria rota e ele me convidou para acompanhá-lo, se eu não tivesse nada melhor para fazer. Ele continuou subindo por duzentos metros.

Tendo chegado ao local destinado, ele começou a cavar a terra com o cajado de ferro, fazendo um buraco onde ele punha um fruto de carvalho, cobrindo o buraco depois. Ele estava plantando carvalhos. Eu lhe perguntei se aquela terra pertencia a ele. Ele disse que não. Ele sabia a quem aquelas terras pertenciam? Ele não sabia. Ele supunha que era terra comunal, ou talvez pertencesse a alguém que não se importava com ela. Ele mesmo não se importava em conhecer quem era o proprietário. Deste modo ele plantou seus cem frutos com todo o cuidado.

Depois do almoço ele começou a separar seus frutos de novo. Eu devo ter insistido o suficiente em minhas perguntas porque ele as respondeu. Há três anos ele plantava árvores deste modo solitário. Ele havia plantado cem mil. Destes cem mil, vinte mil nasceram. Ele contava em perder metade destas para os roedores ou para qualquer outra coisa imprevisível nos desígnios da Providência. Então sobrariam dez mil carvalhos que cresceriam onde antes não havia nada.

Neste momento eu comecei a imaginar qual seria sua idade. Claramente passara dos cinquenta anos. Cinquenta e cinco ele, ele me disse. Seu nome era Elzeard Bouffier. Ele tivera uma fazenda nas planícies onde vivera a maior parte de sua vida. Ele perdera seu único filho, e depois sua esposa. Ele retirou-se à solidão, onde ele se comprazia numa vida sossegada, com seu rebanho de ovelhas e seu cachorro. Ele concluíra que aquela terra estava morrendo por falta de árvores e acrescentou que, não tendo nada mais importante para fazer, ele decidira remediar aquela situação.

Levando como eu naquele tempo uma vida solitária a despeito da minha juventude, eu sabia como tratar pessoas solitárias com delicadeza. Ainda assim, eu cometi um erro. Era precisamente a minha juventude que me forçara a imaginar o futuro em meus próprios termos, incluindo uma certa busca por felicidade. Eu disse a ele que em trinta anos aqueles dez mil carvalhos seriam magníficos. Ele me respondeu muito simplesmente que, se Deus lhe desse vida, em trinta anos ele plantaria muito mais árvores do que aqueles dez mil carvalhos, de modo que eles pareceriam uma gota no oceano.

Ele também começara a estudar a propagação de faias e tinha perto de sua casa um viveiro cheio de mudas crescidas. Seus pequenos protegidos, que ele mantinha longe das ovelhas com uma cerca de arame, cresciam belas. Ele também considerara plantar bétulas nos fundos do vale onde, ele me disse, havia umidade a apenas alguns metros debaixo da superfície do solo.

Nós nos despedimos no dia seguinte.

No ano seguinte estourou a Guerra de 1914, no qual engajei-me por cinco anos. Um soldado de infantaria dificilmente pensaria em árvores. Para falar a verdade, o negócio todo não me impressionou muito. Eu o considerei como um hobby, como coleção de selos e eu o esqueci.

Quando a Guerra acabou, eu ganhei um pequeno bônus de desmobilização e um grande desejo de respirar um pouco de ar puro. Sem nenhuma preocupação além disso, eu voltei para aquelas terras desertas.

A terra não mudara. Entretanto, além daquela aldeia morta eu percebi a distancia uma certa névoa cinzenta que cobria os morros como um carpete. Desde o dia anterior eu pensava no pastor que plantava árvores. Dez mil carvalhos, eu disse para mim mesmo, devem ocupar bastante espaço.

Eu vira tanta gente morrer durante aqueles cinco anos que não seria difícil imaginar a morte de Elzeard Bouffier, principalmente porque um homem de vinte anos pensa que um homem de cinquenta é velho o suficiente para morrer. Ele não estava morto. De fato, estava bem vigoroso. Ele mudara de emprego. Agora ele só tinha quatro ovelhas, mas em compensação, ele agora tinha cerca de cem colméias. Ele se livrara das ovelhas porque elas ameaçavam suas árvores. Ele me disse (como eu podia ver por mim mesmo) que a Guerra não o perturbara. Ele continuava imperturbável em seu plantio.

Os carvalhos de 1910 agora tinham dez anos e estavam mais altas do que eu e ele. O espetáculo era impressionante. Eu fiquei literalmente sem voz e ele mesmo não falava, nós passamos o dia inteiro em silêncio, andando através da floresta, que tinha três seções, onze quilômetros de comprimento e na sua parte mais larga, três quilometros de largura. Quando eu pensei que tudo aquilo nascera das mãos e da alma daquele único homem – sem auxílio técnico, entendi que homens podiam ser tão eficazes quanto Deus em domínios que não fossem a destruição.

Ele havia seguido a sua idéia e as faias que alcançavam os meus ombros e se estendiam até onde onde a vista alcançava eram prova disso. Os carvalhos agoram estavam largos e passaram da idade em que estariam a mercê dos roedores. Quanto aos desígnios da Providência, para destruir o trabalho que fora criado, precisaria agora de um ciclone. Ele mostrou-me admiráveis bosques de bétulas que datavam de cinco anos atrás, isto é de 1915, quando eu estava lutando em Verdum. Ele as tinha plantado nos vales onde ele suspeitara, corretamente que havia água perto da superfície. Elas eram tenras como moças e muito determinadas.

Esta criação parecia, alias, de funcionar numa reação em cadeia. Ele não se preocupava com isso, ele continuava obstinadamente em sua simples tarefa. Mas, voltando a aldeia eu vi água correndo em riachos que, até onde era possível lembrar, sempre foram secos.

Este foi o mais impressionante renascimento que ele me mostrara. Estes riachos tiveram água antes, em dias antigos. Certo de que as tristes aldeias das quais falei no início de meu relato foram construidas no lugar de antigas cidades Gálico-romanas, onde ainda há vestígios, escavações de arqueólogos acharam anzois em locais onde em tempos mais recentes cisternas eram necessarias para se ter um pouco de água

O vento também trabalhara, dispersando certas sementes.
A medida que a água reaparecia, assim também os salgueiros, os vimes, os campos, os jardins, as flores e uma certa razão de viver.

Mas a transformação acontecera tão lentamente que as pessoas se acostumaram a ela, não provocou nenhuma surpresa. Os caçadores que subiam os montes em busca de lebres ou javalis perceberam o aparecimento de pequenas árvores, mas atribuiram-no a ação natural da terra. Este é o porque de ninguém ter tocado no trabalho deste homem. Se eles tivessem suspeitado dele, eles teriam tentado frustra-lo. Mas ele nunca esteve sob suspeita: Quem entre os aldeões ou os administradores suspeitariam que alguém pudesse mostrar tal obstinação em cumprir este magnífico ato de generosidade?

De 1920 em diante eu nunca deixei passar um ano sem que eu visitasse Elzeard Bouffier. Eu nunca o vi desanimar ou hesitar, ainda que o próprio Deus pudesse dizer o quanto Sua mão contribuiu para isso! Não falei nada a respeito de seus dissabores, mas você pode facilmente imaginar que para conquistar tais êxitos, era necessário conquistar a adversidade, que, para assegurar a vitória de tal paixão, era necessário lutar contra o desespero. Num ano ele plantara dez mil plátanos. Todos eles morreram. No ano seguinte, ele desistiu dos plátanos e voltou para as faias, que davam mais certo do que os carvalhos.

Para se ter uma idéia verdadeira desta figura extraordinária, não se pode esquecer que ele trabalhava em total solitude, tão total que, a caminho do fim de sua vida, ele perdeu o hábito de falar. Ou talvez ele simplesmente não visse a necessidade disso.

Em 1933 ele recebeu a visita de um espantado guarda florestal. Este funcionário ordenara-lhe cessar as fogueiras ao ar livre, com medo que ameaçassem esta “floresta natural”. Era a primeira vez, este homem ingênio dissera – que a floresta crescera inteiramente por ela mesma. Na época deste incidente, ele estava pensando em plantar faias num ponto doze quilometros além de sua casa. Para evitar as idas e vindas – porque naquele tempo ele tinha setenta e cinco anos – ele planejara construir uma cabana de pedras onde ele estava fazendo seu plantio. Ele fez isso no ano seguinte.

Em 1935, uma verdadeira delegação administrativa foi examiner esta “floresta natural”. Estavam presentes um alto funcionário do Departamento de Aguas e Florestas, um deputado e alguns técnicos. Foram ditas muitas palavras inúteis. Foi decidido fazer algo, mas por sorte, nada foi feito, exceto por algo realmente útil: colocar a floresta debaixo da proteção do Estado e proibir qualquer um de fazer carvão. Porque era impossível não ser tomado pela beleza daquelas árvores jovens cheias de saúde. E a floresta exerceu seu poder sedutor até mesmo sobre o deputado.

Eu tive um amigo entre os chefes que estiveram na delegação. Eu expliquei o mistério para ele. Na semana seguinte fomos juntos procurar Elzeard Bouffier. Nós o achamos no trabalho duro, vinte quilometros além do lugar onde a inspeção fora feita.

Este guarda florestal não era meu amigo por nada. Ele compreendia o valor das coisas. Ele soube se manter calado. Eu lhe ofereci alguns ovos que eu trouxera comigo com um presente. Repartimos o lanche entre nós três e então passamos várias horas em muda contemplação da paisagem.

As colinas de onde nós viemos estavam cobertas com árvores de seis ou sete metros de altura. Eu me lembrava do aspecto do lugar em 1913: era um deserto. O trabalho calmo e regular, o ar puro das montanhas, sua frugalidade e, acima de tudo, a serenidade de sua alma deram ao velho uma boa saúde. Ele era um atleta de Deus. Eu perguntei a mim mesmo quantos hectares ele já tinha coberto de árvores.

Antes de ir embora, meu amigo fez uma simples sugestão a respeito de certas espécies de árvores que combinavam mais com aquela terra. Ele não foi muito insistente. – Por uma boa razão, ele me disse depois – aquele sujeito sabe muito mais sobre árvores do que eu. Depois de outra hora de caminhada, este pensamento tendo viajado junto com ele, ele adicionou – Ele conhece muito mais acerca deste assunto do que qualquer pessoa. – e ele achou uma boa forma de ser feliz!

Foi graças aos esforços deste guarda florestal que a floresta foi preservada e com isso a felicidade daquele homem. Ele designou três guardas florestais para a preservação e os aterrorizou tanto que eles se mantiveram indiferentes às garrafas de vinho que os lenhadores poderiam oferecer-lhes como propina.

A floresta não correu nenhum grave risco exceto durante a Guerra de 1939. Então automóveis moviam-se com álcool de madeira, e não havia madeira suficiente. Eles começaram a cortar alguns carvalhos de 1910, mas as árvores ficavam tão longe das estradas que o empreendimento mostrou-se financeiramente ruim e foi logo abandonado. O pastor nunca soube disso. Ele estava a trinta quilometros de lá, tranquilamente continuando sua tarefa, imperturbável pela Guerra de 1939 como ele fora com a Guerra de 1914.

Eu vi Elzeard Bouffier pela última vez em junho de 1945. Ele estava com oitenta e sete anos então. Eu mais uma vez fiz meu caminho pelo deserto, apenas para ver que, a despeito da devastação que a Guerra fizera ao país, agora havia um ônibus rodando entre o vale de Durance e a montanha.

Eu atribui a este relativamente rápido meio de transporte o fato de não reconhecer mais os lugares que eu conhecera nas minhas visitas anteriores. Parecia-me que a rota estava me levando para lugares inteiramente novos. Eu tive que perguntar o nome da aldeia para me certificar que eu estava de fato passando através daquela mesma região, antes tão arruinada e desolada. O ônibus deixou-me em Vergons.

Em 1913 esse ajuntamento de dez ou doze casas tinha três habitants. Eles eram selvagens, odiando-se mutuamente e ganhando seu sustento caçando com armadilhas. Física e moralmente, eles se pareciam com homens pré-históricos. Ao redor, as urtigas devoravam as casas. Suas vidas eram sem esperança, era apenas questão de esperar a morte chegar… uma situação que dificilmente predispõe alguém a virtude.

Tudo mudara, até o ar. No lugar do vento seco e violento que me cumprimentara tempos atrás, uma brisa gentil sussurrava para mim, trazendo doces aromas. Um som como de água corrente veio das Alturas: era o som do vento nas árvores. E o mais espantoso de tudo, eu ouvi o som de água jorrando num lago. Eu vi que eles construíram uma fonte, que estava cheia de água, e o que mais me tocou, que perto dela eles haviam plantado uma tília que deveria ter pelo menos quatro anos, já frondosa, um símbolo incontestável de ressurreição.

Além disso, Vergons mostrava os sinais de trabalhos para os quais esperança é necessária. A esperança voltara, portanto. Eles limparam as ruínas, derrubaram os muros quebrados, e reconstruíram cinco casas. O povoado agora contava com vinte e oito habitantes, incluindo quatro jovens famílias. As casas novas, recém-caiadas, tinham em volta jardins onde cresciam verduras e flores, repolhos e roseiras, alho-poró e boca de leão, aipo e anemonas. Era agora um lugar onde qualquer pessoa ficaria feliz em viver.

De lá eu continuei a pé. A Guerra em que nós mal tínhamos emergido não permitia que a vida desabrochasse completamente, mas agora Lázaro já saíra do túmulo. Na parte mais baixa da montanha eu vi campos de cevada e centeio, no fundo dos vales estreitos, campos cobriam-se de verde.

De oito anos para cá a terra ao redor desabrochou com esplendor. No lugar das ruínas que eu vira em 1913 agora há fazendas bem cuidadas, o sinal de uma vida confortável e feliz. As velhas fontes, nutridas pela chuva e pela neve que agora são retidas pelas florestas, mais uma vez começaram a correr. As águas foram canalizadas. Perto de cada fazenda, entre bosques de plátanos, os lagos das fontes são margeadas por carpetes de menta fresca.

Pouco a pouco, as aldeias têm sido reconstruídas. Jovens vieram das planícies, onde a terra é cara, trazendo com eles juventude, movimento e espírito de aventura. Andando pelas estradas você encontrará homens e mulheres saudáveis e meninos e meninas que saber como rir, e que reconquistaram o gosto pelas tradicionais festas do campo. Contando com a antiga população da area, agora irreconhecível pela vida farta e pelos recém-chegados, mais de dez mil pessoas devem sua felicidade a Elzeard Bouffier.

Quando eu penso que um único homem, confiando apenas em seus próprios recursos físicos e morais, foi capaz de transformar um deserto nesta terra de Canaã, eu estou convencido que a despeito de tudo, a condição humana é verdadeiramente admirável. Mas quando eu levo em conta a constância, a grandeza da alma, e a dedicação desprendida necessária para trazer esta transformação, eu sou tomado de um imenso respeito por este camponês velho e inculto que soube como realizar esta obra digna de Deus.

Elzeard Bouffier morreu tranquilamente em 1947 no asilo de Banon.

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Uma vela de ignição de 500 mil anos?

Posted by luxcuritiba em janeiro 28, 2012

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Artefato de Coso

Em 1961, Wally Lane, Mike Mikesell e a senhora Virgínia Maxey, co-proprietários da loja de presentes LM&V Rockhounds Gem and Gift Shop, de Olancha, na Califórnia, foram às montanhas Coso, na Floresta Nacional Inyo, perto do Vale da Morte, procurar pedras incomuns. Perto do alto de um pico de 1.400 metros de altura, acima do leito seco do lago Owens, descobriram um geodo fossilizado. Quando abriram o geodo, que geralmente contém cristais no interior, acharam algo parecido com uma vela de ignição.

[Geodo – uma cavidade de tamanho variado que pode ser oca ou parcialmente preenchida e revestida de cristais ou outra espécie mineral – Wikipedia]

No meio do geodo havia um núcleo metálico de 2 milímetros de diâmetro, que reagiu a um imã. À sua volta, havia o que parecia ser um colar de cerâmica, por sua vez encapsulado em uma capa hexagonal escavada em madeira que se petrificou, presumivelmente em época posterior. Ainda havia um fragmento de cobre entre a cerâmica e a madeira petrificada, sugerindo que as duas podem ter sido separadas por um invólucro de cobre, desfeito pela oxidação. À volta disso havia a camada externa do geodo, composta de argila endurecida, pedregulhos, fragmentos de conchas fósseis e “dois objetos metálicos não-magnéticos semelhantes a um prego e uma arruela”. Com base nos fósseis contidos no geodo, estimou-se a idade do objeto em 500 mil anos, pelo menos!18-19

Chapa de raios X dos pinos e discos metálicos dentro do geodo. Clique para ampliar.

Quando Ron Calais, pesquisador da equipe de Brad Steiger, analisou o artefato de Coso para o INFO Journal (v.1, n.4) de Ivan T. Sanderson, o editor Paul J. Willis aceitou o desafio de sugerir o que poderia ter sido o objeto. Após examinar chapas de raios X do geodo e rabiscar um pouco com seu lápis, Willis disse que a parte hexagonal do objeto se parecia com uma vela de ignição.20

“Fiquei atônito”, escreveu seu irmão, Ron Willis, “pois de repente todas as peças começaram a se encaixar. O objeto cortado ao meio mostra uma parte hexagonal, um isolante de porcelana ou de cerâmica com um eixo metálico central – os componentes básicos de qualquer vela de ignição”. Os irmãos Willis tentaram cortar ao meio uma vela de ignição comum, perto da parte hexagonal. Não demoraram a descobrir que a porcelana era dura demais para sua serra de arco, mas acabaram conseguindo cortar a vela.

“Descobrimos que todos os componentes eram similares aos do artefato de Coso”, escreve Ron, “mas com algumas diferenças. O anel de cobre ao redor das duas metades apresentadas no objeto parece corresponder ao anel selador de cobre da parte superior do invólucro de aço de uma vela de ignição”.

Eles acreditam que a parte hexagonal do geodo deve ser composta de oxidação, o restante de um invólucro de aço. Os irmãos Willis também perceberam que o eixo central da vela de ignição que eles desmontaram tinha um matiz que lembrava o bronze, e se lembraram das palavras de Virginia Maxey – que o núcleo metálico tinha uma “aparência levemente azinhavrada”.

A parte superior do objeto parece terminar em uma mola, mas Ron e Paul Willis presumem que aquilo que se vê na chapa de raios x pode ser “o resto de uma peça metálica estriada corroída”. Embora a maior peça metálica da seção superior do artefato de Coso possa não corresponder exatamente a uma vela de ignição contemporânea e comum, o efeito geral é, certamente, o de um tipo de aparato elétrico. Se foi um truque da mãe natureza, foi dos melhores.

Os irmãos Willis pediram que um membro do INFO visitasse Wallace A. Lane, que na época (1969, aproximadamente) residia em Vista, Califórnia, e tinha a posse do artefato de Coso. Virginia Maxey tinha dito a Ron Calais que o objeto fora exibido no Southeastern Califórnia Museum, em Independence, durante cerca de três meses em 1963, mas quando o INFO foi investigar, Lane estava com o artefato em sua casa. Lane disse que o artefato poderia ser vendido por US$ 25.000. Se alguém estivesse interessado, prosseguiu, seria melhor se apressar, pois diversos museus estavam interessados.

“Não há indicação de que algum cientista profissional chegou a examinar plenamente o objeto, e por isso sua verdadeira natureza ainda é questionável”, conclui Ron Willis em seu artigo. “O artefato de Coso parece pertencer agora ao clube do qual são membros a múmia de Casper, Wyoming, o manuscrito Voynich e outros objetos forteanos* cujos donos recusam-se a permitir que alguém examine o objeto em questão sem um pagamento exorbitante”.21’22

* Alusão ao pesquisador e jornalista norte-americano Charles Fort (1874-1932). [N.R.T.]

Fonte: A Incrível Tecnologia dos Antigos, David Hatcher Childress, editora Aleph, 2005, pp.96-97.

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O pilar de ferro de Delhi

Posted by luxcuritiba em janeiro 28, 2012

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No distrito de Nova Delhi, sul da Índia, há o famoso Pilar de Ferro, que geralmente é datado do século IV, mas que alguns estudiosos acreditam que tenha mais de quatro mil anos. Foi erguido como monumento a um rei chamado Chandra. É uma base sólida de ferro com 40 centímetros de diâmetro e 7,5 metros de altura. O mais espantoso é que ele nunca enferrujou, embora esteja exposto ao vento e à chuva há séculos! O pilar desafia qualquer explicação não apenas por nunca ter enferrujado, mas porque parece feito de ferro puro, o que hoje só se consegue produzir em pequenas quantidades mediante eletrólise! A técnica usada para fundir um pilar tão grande e sólido também é um mistério, pois seria difícil, mesmo hoje, construir outro pilar com essas dimensões. Ele é a testemunha silenciosa do conhecimento científico altamente avançado da Antiguidade, e que só foi reproduzido recentemente. Mesmo assim, ainda não se encontrou explicação para o fato de o pilar nunca ter enferrujado!

Como evidência adicional à presença de fundições altamente avançadas na Índia antiga, o boletim mensal Motilal Banarsidass Newsletter, de Nova Delhi, informou em sua edição de julho de 1998 que descobertas feitas pelo Departamento Estadual de Arqueologia, após escavações em Lucknow, distrito de Sonebhadra, podem revolucionar a história quanto à antiguidade do ferro. O departamento encontrou artefatos de ferro que datam entre 1300-1200 a.C. no sítio de Raja Nal Ka Tila, no Vale do rio Marmanasa, norte de Sonebhadra.

Diz o boletim:

A datação por meio de rádio-carbono de uma das amostras, feita pelo Instituto de Paleobotânica Birbal Sahani, determinou que ela data de 1300 a.C., recuando a antiguidade do ferro em quatrocentos anos, pelo menos, até segundo as estimativas conservadoras. Essa datação do ferro é uma das mais antigas do subcontinente indiano.

E são mesmo estimativas conservadoras. Como vimos, há muitas evidências de que a  mineração e a manufatura de ferro já eram praticadas muito antes de 1300 a.C. Com efeito, se os épicos futuristas (parece estranho chamar de “futuristas” as histórias do passado) da Índia antiga servem de indicativo, deve ter havido muita atividade metalúrgica na civilização hindu.

Fonte: A Incrível Tecnologia dos Antigos, David Hatcher Childress, editora Aleph, 2005, pp.90-91.

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Maçã que não se deteriora

Posted by luxcuritiba em janeiro 26, 2012

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Há 3 meses duas maçãs estão resistindo ao processo natural de deterioração.

Toda fruta ou verdura, deixada em condições ambientes normais, tende a se deteriorar, com maior ou menor rapidez, dependendo de sua natureza e constituição. Há cerca de tres meses observei que tres maçãs, deixadas sobre uma mesa, por alguma razão não se deterioravam. Curioso com o fato, deixei as frutas no lugar, esperando apenas para ver o que aconteceria. O lugar é bem iluminado, mas sem receber luz solar direta, e bem ventilado, próximo a uma janela. Há umidade presente, pois fica próxima á pia da cozinha. Deliberadamente, não foi tomada nenhuma ação especial a fim de favorecer a conservação das frutas, foram simplesmente largadas à própria sorte.

O resultado é que, tres meses depois, das tres maçãs, duas ainda estavam em condições razoáveis de conservação. Uma delas estragou ao longo do período. Das duas que permaneceram foram tiradas fotos no dia 17 de Janeiro de 2012, que são apresentadas abaixo. Nesta data, as frutas já estão a aproximadamente tres meses no local, sem sinais aparentes de deterioração. Aparentam estar secando, enrrugando a superfície e diminuindo em tamanho, mas sem sinais de putrefação (vide imagens).

No final de Janeiro uma das maçãs começou a apresentar sinais que estava, finalmente, entrando em processo de putrefação (vide imagem A-1, na parte superior direita). Foi quando resolvi tirar as fotos e abrir a maçã para ver como ela estava por dentro (vide imagem A-2). Depois de aberta a maça foi deixada na área de serviço, sem nenhum cuidado especial. Ali, deteriorou-se rapidamente e em questão de tres ou quatro dias estava completamente coberta por fungos.

A outra maçã (B-1) permanece, até esta data, em condições razoáveis de conservação. Aparentemente continua perdendo peso, secando e enrrugando cada vez mais, mas ainda sem sinais de deterioração. Fevereiro será o quarto mês em que a maça estará ali, largada a própria sorte.

A-1

A-2

B-1

Conclusão:

Não imagino porque isso acontece com essas maçãs. Talvez, a quantidade de agrotóxicos presentes nelas seja tão grande, que nenhum microorganismo consegue dar início ao processo de putrefação? Esta é a única coisa em que posso imaginar, já que todos os fatores naturais necessários para um processo de deterioração normal estão presentes: calor, umidade, livre acesso as moscas ou qualquer outro inseto.

Já vi experiências realizadas com pirâmides em que amostras são usadas para demonstrar o efeito da pirâmide sobre os materiais orgânicos. Com base nesta experiência involuntária acredito que maças são inadequadas para se fazer experiências com pirâmides, já que apresentam um comportamento estranho perante condições normais. Talvez, por ter baixa concentração de água na sua constituição, a maçã tenha uma tendência natural para desidratar e não se deteriorar. Ou talvez algum outro elemento de sua constituição a torne tão ácida que tenda a afastar microorganismos? É sabido que mel não se deteriora por ser extremamente ácido, apesar de ser doce.

Portanto, é interessante observar, quando se fizer experiências com pirâmides, que se utilizem amostras mais confiáveis, como carne, ovos, ou frutas com maior concentração de água. Carne é um tipo de material que sempre se deteriora, sem exceções. Portanto, se um pedaço de carne colocado dentro de uma pirâmide, desidrata sem deteriorar, e outra amostra colocada fora da pirâmide se deteriora normalmente, fica evidente que algo está acontecendo ali.

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O Castelo de Corais de Edward Leedskalnin

Posted by luxcuritiba em janeiro 26, 2012

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Miami é a morada de um dos mais misteriosos milagres da engenharia. Envolto em lendas que possivelmente nunca serão desvendadas, o Castelo de Corais foi construído pelas mãos de um único homem: Edward Leedskalnin. Tudo por causa de um desgosto de amor.

Conta-se que Edward tinha 26 anos quando a sua noiva cancelou o casamento um dia antes da boda. Sem se conformar, o jovem decidiu a fugir da sua terra natal, na Letónia, para a Florida, nos Estados-Unidos. Sem conseguir esquecer a única mulher por quem algum dia estivera apaixonado, dedicou-se a construir um fantástico castelo para a impressionar. A matéria-prima escolhida para a sua obra foi a rocha de coral.

Durante 28 anos, usando ferramentas fabricadas com pedaços de ferro velho, Edward Leedskalnin construiu, absolutamente sozinho, um castelo e tudo o que está em seu interior com blocos de coral, sendo que alguns chegam a pesar 30 toneladas. De alguma maneira ele conseguiu movê-los e fixá-los no lugar sem ajuda ou uso de maquinaria moderna. E nisso reside o mistério. Como ele fez isso? A maneira como ele deslocou esses pesos colossais continua sendo totalmente desconhecida, mais de meio século após sua morte.

Estima-se que na construção das paredes e torres foram usadas 1000 toneladas de pedra, enquanto que mais 100 toneladas foram empregadas para esculpir mobílias e objetos de arte. Um obelisco que ele ergueu pesa 28 toneladas. A parede que rodeia o castelo tem 2,40m de altura e é formada por grandes blocos, cada um deles pesando várias toneladas. A maior pedra na propriedade calcula-se que pese 35 toneladas. Algumas pedras têm duas vezes o peso dos maiores blocos da Grande Pirâmide de Gizé. A porta de entrada do castelo, feita de uma enorme laje de coral, foi concebida com tal perfeição que pode ser aberta com o leve empurrão de um dedo, embora pese nove toneladas.

Leedskalnin era homem de constituição franzina, com pouco mais de 1,60m de altura e 50 quilos, e até hoje existem muitos rumores mas nenhum dado concreto de como conseguiu construir sua bela e excêntrica obra-prima, localizada na cidade de Homestead, na Flórida. O que se sabe é que ele trabalhava apenas depois que o sol se punha e não permitia que ninguém visse como moldava, movia ou assentava os enormes blocos. Um dos pontos de destaque do castelo é um maravilhoso “telescópio” sem lentes, de 30 toneladas, que se localiza a mais de 7 metros acima das paredes da construção. Outra atração é um relógio de sol que marca o tempo com precisão de dois minutos.

Ao que consta, a única vez na qual ele pediu ajuda foi em 1936, quando deslocou todo o castelo para 16 quilômetros além de sua posição original. Ele deslocou a construção já quase pronta porque ouviu rumores de que uma empresa incorporadora iria explorar uma área próxima ao castelo. Então, desmontou o castelo e colocou os blocos em um chassis de caminhão que foi puxado para o novo local por um trator contratado para isso. Ao motorista do trator não foi permitido ajudar e nem mesmo assistir a movimentação dos blocos feitas por Leedskalnin. Quando o tratorista aparecia para o trabalho todas as manhãs, já encontrava o caminhão carregado com várias toneladas de coral.

Uma das especulações é a de que Leedskalnin descobriu uma maneira para mover os volumosos blocos tirando proveito dos poderes magnéticos da Terra. A Terra está rodeada por uma teia invisível de energia que está concentrada em certos pontos. Nesses locais a energia flui livremente e as pessoas são muito mais fortes do que seriam em qualquer outro lugar. Algumas pessoas sentem-se energizadas quando estão dentro do castelo, sensação que passa quando se afastam daquela área. Mas embora os efeitos rejuvenescedores do castelo possam despertar interesse, a curiosidade maior está em descobrir como Leedskalnin usou energia para mover esses pesadíssimos blocos de coral.

Certa feita, ao ser perguntado como conseguira aquele feito notável, Leedskalnin respondeu: Eu descobri os segredos das pirâmides. Eu descobri como os egípcios e os antigos construtores do Peru, Iucatã e Ásia, apenas com ferramentas primitivas, elevaram e colocaram no lugar blocos de pedra que pesam muitas toneladas.

Quando terminou sua obra, ele abriu o castelo para a visita pública, cobrando 20 cents pela visita. Em Dezembro de 1951, ele deixou em seu castelo um bilhete dizendo que ele estava hospitalizado e partiu rumo ao Jackson hospital de Miami para ser internado, pois estava sofrendo de câncer de estômago. Edward morreu dormindo dois dias depois de se internar voluntariament.

Ao morrer, ele pouco deixou no que se refere a documentação. Escreveu uma série de folhetos sobre suas experiências com forças magnéticas e eletricidade e neles muita atividade misteriosa é sugerida, mas pouco é detalhado. Não há nenhuma dúvida de que Leedskalnin, embora tivesse apenas educação primária, era um excelente engenheiro. O furacão Andrew devastou muito da área circunvizinha ao castelo em 1992, mas a construção em nada foi afetada pela feroz tempestade. Em 2003 o enorme portão da parte traseira da residência trancou numa posição entreaberta e seis operários tiveram que trabalhar durante quase dois dias para remover e reinstalar o portão usando um guindaste. Entretanto, Leedskalnin, um homem de 60 anos, conseguia resolver esse tipo de problema usando apenas ferramentas feitas à mão.

Mais de cinquenta anos depois da obra estar concluída, permanece a dúvida: como é que Edward deslocou as toneladas de rocha de coral sozinho e as cortou em blocos sem equipamento específico? Não há relatos sobre a construção, uma vez que nunca ninguém viu Edward a trabalhar no seu castelo. Para alguns, a explicação passa por supostos poderes de levitação que o homem possuía. Há quem diga também que Edward usava a técnica aplicada nas pirâmides do Egipto. Contudo, para a grande maioria será sempre um mistério por desvendar.

Recentemente uma equipe jornalística foi fazer uma matéria no castelo de Coral de Ed, tentando simular a construção de um castelo como o dele, usando a tecnologia moderna. Após conseguirem cortar um pequeno bloco de coral de aproximadamente 3 toneladas e mesmo usando os mais avançados equipamentos, a equipe técnica e científica da missão declarou oficialmente ser impossível, mesmo nos dias de hoje, realizar tal obra com tanta perfeição.

O que é certo é que a verdade morreu com Edward, em Dezembro de 1951. Embora a obra deslumbre homens e mulheres, mesmo tendo recebido diversos convites, a sua amada nunca chegou a visitar o castelo feito em sua homenagem.

Veja mais imagens aqui: http://evelyntorrence.com/byme/castle/galaria.html

Para conhecer mais:

http://www.leedskalnin.com
http://www.coralcastle.com
http://evelyntorrence.com/byme/castle/index.html
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/239987

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Mapa de Meridianos de acordo com a acupuntura

Posted by luxcuritiba em janeiro 26, 2012

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Clique nas imagens para ampliar.

Veja também:

Mapa dos canais e meridianos de acupuntura em alta resolução

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Filmes espiritualistas online

Posted by luxcuritiba em janeiro 26, 2012

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Ser feliz ou ter razão?

Posted by luxcuritiba em janeiro 20, 2012

Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair.

Ele dirige o carro. Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida.

Ele vira a direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber: “Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais”.

E ela diz: “Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite”.

MORAL DA HISTÓRIA:

Essa pequena estória foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: “Quero ser feliz ou ter razão?” Pense nisso e seja feliz.

http://www.bilibio.com.br/mensagem/223/Ser+feliz+ou+ter+razao.html

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Você quer estar certo ou quer ser feliz?

Posted by luxcuritiba em janeiro 20, 2012

Deixe ir a sua necessidade de estar certo.

O ego é a fonte de muitos conflitos e desavenças, porque ele o empurra na direção de tornar outras pessoas erradas. Quando você é hostil, está desconectado do poder da intenção.

O Espírito Criativo é bondoso, amoroso e receptivo; e livre da raiva, do ressentimento ou da amargura.

Liberar a sua necessidade de estar certo em suas discussões e relacionamentos é como dizer ao ego: eu não sou um escravo para você. Eu quero aceitar a bondade e rejeitar a sua necessidade de estar certo.

Eu ofereço a esta pessoa uma oportunidade de se sentir melhor, dizendo que ela está certa, e agradecendo-lhe por me apontar na direção da verdade.

Mas faça isto de coração, com sinceridade. Entendedo que certo ou errado é questão de ponto de vista. Cada um vê a situação de acordo com seu próprio horizonte cultural.

Quando você deixa ir a necessidade de estar certo, é capaz de fortalecer a sua conexão com o poder da intenção. Mas tenha em mente que o ego é um combatente determinado.

Eu tenho visto pessoas terminarem relacionamentos maravilhosos, apegando-se a sua necessidade de estar certo, interrompendo-se no meio de um argumento e se questionando: “Eu quero estar certo ou ser feliz?”

Quando você escolhe o humor feliz, amoroso e espiritualizado, a sua conexão com a intenção é fortalecida. Estes momentos expandem na conexão com o poder da intenção.

A Fonte universal começará a colaborar com você, criando a vida que você pretende viver.

http://vidaebemestar.com/prosperidade/prosperidade-emocional/124-voce-quer-estar-certo-ou-quer-ser-feliz.html

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Não há mais mistério no Triângulo das Bermudas

Posted by luxcuritiba em janeiro 15, 2012

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por Mário César

A ciência jamais para diante de um mistério. Ao contrário, os cientistas se sentem ainda mais empolgados e motivados diante de um bom mistério. Não há medo, não há desejo de desistência, há apenas o respeito pelo mistério (fenômeno) estudado e obediência (jamais cega) ao método científico.

    “A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras.”
    – Albert Einstein

Mapa do Triângulo das Bermudas.

O “Triângulo das Bermudas” é uma área situada no Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale (Flórida) e as Bahamas. A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais popularizaram-se explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais (Wikipedia).

Muitas explicações para os desaparecimentos (como o do famoso Voo 16) foram propostos durante as últimas décadas. Algumas delas foram anomalias no campo eletromagnético do planeta, restos de cristais da Atlântida (a cidade perdida), teoria conspiratória forjada para desenvolver reações no mundo da Guerra Fria, alienígenas, monstros marinhos, redemoinhos gigantes, etc.

Aconteceram entre 200 e menos de 1000 casos entre a descoberta das Américas até hoje. A coisa chega ao absurdo de um pesquisador, Howard Rosenberg, afirmar que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.

Contudo, a realidade não estava em nada disto. Segundo o artigo “Resolvido o mistério do Triângulo das Bermudas” do site DN Ciência:

E a resposta não se encontra em magnetismo, túneis do tempo, extra-terrestres ou qualquer outro tipo de fenômeno metafísico. Na realidade, os fenômenos estranhos relatados na famosa região entre Porto Rico, Florida e as ilhas Bermudas resumem-se a um problema de… gás. Concretamente, gás metano.

Esta a conclusão do trabalho do professor Joseph Monaghan e do seu pupilo David May, da Universidade Monash de Melbourne, Austrália, publicado no American Journal of Physics.

O que acontece é que existem grandes bolhas de gás metano que se desprendem do solo do oceano e são capazes de fazer navios naufragar e de derrubar aviões. E mais: esse fenômeno poderá explicar até mesmo desaparecimentos em outros locais do mundo.

Durante os anos 60 um investigador, Ivan T. Sanderson, identificou regiões do planeta onde se encontram grandes concentrações desse gás. Além do Triângulo das Bermudas, o gás também está presente nessa forma de bolhas no Mar do Japão e no Mar do Norte. Estas bolhas de gás metano são formadas após intensa atividade vulcânica submarina, e fica contido normalmente no interior de rochas, sob a alta pressão oceânica. Mas ele pode se soltar naturalmente, no menor tremor do solo oceânico.

Quando isso acontece, forma-se uma bolha gigante que cresce exponencialmente enquanto sobe até a superfície. Depois de entrar na atmosfera o gás continua a subir e a se expandir lateralmente. Segundo as simulações de computador dos cientistas, qualquer navio apanhado nesta bolha perde imediatamente a flutuação (devido ao fato da água ficar menos densa) e simplesmente naufraga.

Se a bolha for densa o suficiente, é capaz até mesmo de derrubar aviões (especialmente se estiver voando a baixa altitude). O metano faz o aparelho perder a sustentação e provoca danos nos motores (podendo fazer até mesmo que ele exploda). Nestas circunstâncias, a aeronave cai no oceano e desaparece rapidamente.

E isto tudo não é apenas teoria. Tudo isto foi testado pelos pesquisadores e o resultado está no vídeo abaixo, que é a 9º parte do programa Triangulo Das Bermudas, da BBC, apresentado pela Discovery.

Portanto, com todas estas informações é definitivamente o fim do mistério. Nada de ETs, nada de monstros marinhos. Mais que isto, o gás metano pode até mesmo explicar algumas das visões de OVNIs, já que pode se incendiar e se comportar como um fogo fátuo gigantesco.

http://livrespensadores.org/artigos/nao-ha-mais-misterio-no-triangulo-das-bermudas/ (20.12.2010)

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