Em 2005, eu e um amigo fomos fazer um passeio a Salto dos Macacos, no litoral do Paraná. Nosso objetivo principal era localizar uma suposta pirâmide que existia ali. Veja abaixo a foto que tiramos. Esta foto foi tirada na beira da estrada, próximo à entrada que leva à trilha de Salto dos Macacos. Esse foi o melhor ângulo que conseguimos.
Teoricamente a pirâmide, já com alguns milhares de anos, estaria encoberta pela vegetação.
No Google Earth tentei localizar o local onde deveria estar a pirâmide, a partir do panorama da foto. Veja as imagens que consegui elaborar utilizando os recursos 3D do Google Earth.
Observe que na base da suposta pirâmide corre um riacho, curiosamente contornando o quadrado da base. Veja a seguir uma vista mais aproximada.
A seguir uma panorâmica, dando uma idéia de distância entre a entrada para a tilha, Salto dos macacos, e a pirâmide.
A seguir uma vista da lateral direita. Note que atrás da pirâmide há outro morro, natural, que parece emendar no morro que se supõe ser a pirâmide. Porém, em outra vista mais adiante é possível perceber que a separação entre os dois montes é mais clara e definida. Observação: as manchas escuras, arroxeadas, são sinais de queimadas no meio da mata.
Uma vista da leteral esquerda.
Aqui (abaixo) uma vista do topo do monte, que aparece curiosamente em formato quadrado, quase perfeito. Seria isso apenas característica da renderização de imagens 3D do Google Earth, ou de fato o monte apresenta esse formato tão simetrico?
Abaixo, uma vista panorâmica, direto do topo do monte, em direção à rodovia e à “Ponte Velha”.
A seguir, uma vista do monte que fica atrás da pirâmide, visto do topo da suposta pirâmide.
Outra vista do alto da pirâmide, em direção a Salto dos Macacos.
Vista do alto da pirâmide, em direção à entrada da trilha.
A pirâmide vista do morro vizinho, que fica atrás.
Será que este morro é realmente uma pirâmide milenar soterrada embaixo de pesada vegetação? Se é, quem construiu esta obra? E para que fim?
Pelo que consgui verificar no controle de nível do Google Earth o topo da pirâmide fica a 1.256 pés acima do nível do mar. Isso equivale a 383m aproximadamente. O nível do terreno, na altura da curva do riacho, bem na quinha da pirâmide, está a aprox. 630 pés, ou 192m. Ou seja, a pirâmide, se realmente for uma pirâmide, deve ter uma altura aproximada de 191m.
Então, alguém se habilita a fazer uma expedição para tentar descobrir a verdade?
UpDATE En 17-08-2012:
Novas informações a respeito da pirâmide no litoral paranaense. Seguindo a dica de um visitante do blog, fui pesquisar no Google Earth algumas imagens a cerca da Usina Gov. Parigot de Souza, construída nas proximidades da suposta pirâmide. A central da Usina encontra-se a aproximadamente 24 km da pirâmide, juntamente com uma subestação e uma antena de rádio.
A usina é acompanhada por uma subestação e uma antena de rádio.
O Yeho, que fez o comentário citando a tal usina, estava desconfiado pela semelhança do projeto da usina GPS (Parigot de Souza) com o projeto Dharma, do seriado Lost. De fato, a disposição da usina é algo intrigante. Veja por exemplo a imagem abaixo que mostra a entrada do túnel que liga a subestação à usina:
Imagem da subestação:
Curiosamente a usina é subterrânea, conforme informações do próprio site da Copel, responsável pela construção e administração do complexo.
A Usina Hidrelétrica Governador Pedro Viriato Parigot de Souza possui a potência de 260 MW, e está situada no município de Antonina. Seu reservatório está localizado na Rodovia BR-116 (trecho Curitiba – São Paulo), no município de Campina Grande do Sul, a 50 km de Curitiba.
A Usina Parigot de Souza entrou em operação em outubro de 1970, tendo sido inaugurada oficialmente em 26 de Janeiro de 1971, quando entrou em operação comercial. Ela é a maior central subterrânea do sul do país.
A usina, inicialmente conhecida como Capivari-Cachoeira, recebeu seu nome em homenagem ao Governador Pedro Viriato Parigot de Souza, que liderou o Paraná entre 1971 e 1973, e foi, também, presidente da Copel.
Para a construção da Usina Gov. Parigot de Souza foram represadas as águas do rio Capivari, localizado no primeiro planalto, a 830 metros acima do nível do mar. Este represamento foi possível pela construção de uma barragem de terra de 58 m de altura e 370 m de comprimento. Da barragem, as águas são desviadas para o rio Cachoeira, no litoral, obtendo-se um desnível de aproximadamente 740 metros, sendo as águas conduzidas por um túnel subterrâneo de 15,4 km que atravessa a Serra do Mar.
Durante sua construção, com o aproveitamento dos rios Capivari e Cachoeira, o Paraná projetou-se no panorama da engenharia brasileira, conquistando dois recordes: maior avanço médio mensal em escavação subterrânea em obras do gênero e maior volume de concretagem mensal no interior de túneis.
No sopé da montanha, três grandes cavernas foram escavadas, compondo a Central Subterrânea: Sala de Válvulas, Sala de Máquinas e Sala dos Transformadores. Na Sala de Máquinas, quatro geradores de 62.500 kW de potência cada garantem ao Paraná uma produção anual de 900 milhões de kWh.
Estranho? Sinistro? Ou simples coincidência? Por que construir uma usina subterrânea no meio do nada? É verdade que a área é reserva de preservação ambiental, mas, o maior dano ambiental que se gera ao construir uma usina hidrelétrica é o reservatório de água, e este já está lá. Portanto, para que construir todo o resto das instalações em túneis subterrâneos? Recentemente assisti um vídeo falando sobre a construção de abrigos subterrâneos para os políticos de Brasília. Não digo que uma coisa tenha algo a ver com a outra, mas com certeza ficam perguntas no ar.
Mudando um pouco de assunto, montei um vídeo através do Google Earth para mostrar de forma mais clara os detalhes da suposta pirâmide de Salto do Macacos. Veja abaixo:
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