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As 8 faces da pirâmide e O Relâmpago de Pochan

Posted by luxcuritiba em abril 20, 2008

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Petrie já havia observado que a face Sul da Grande Pirâmide apresentava uma anomalia inexplicável, pois a linha demarcatória da base tinha uma entrada de 94cm no centro. Levando-se em conta que a linha reta que constitui os outros lados não apresentava erros maiores que 3mm, estes 94cm implicavam num propósito perfeitamente definido. Petrie, entretanto, não pôde encontrar a explicação desta aparente irregularidade.

Coube a outro piramidólogo (A. Pochan) encontrar a explicação. Trata-se de um fenômeno observável em nossos dias – apesar da atual deterioração das faces da pirâmide – em todos os dias de equinócio ao pôr do sol, quando uma metade da face Sul encontra-se iluminada e a outra metade escura. Pochan apresenta em seu livro uma fotografia feita pela Royal Air Force às 18 horas de um dia de equinócio, momento em que este fenômeno torna-se claramente visível. Pochan qualifica esta fotografia como “extraordinária”, e não é para menos, pois ela permite que se observe hoje (5.000 anos depois) este sutil fenômeno que acontece unicamente nos dias de equinócio – isto é, conforme os anos, em 21 de setembro e 21 de março, quando o sol passa, no seu desvio anual, pelo plano equatorial.

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A análise do fenômeno – que tem a duração de 20 segundos – é extremamente importante do ponto de vista da análise tecnológica da goniometria piramidal, pois seria absurdo pensar que esta divisão do plano piramidal pelo meio fosse devida a um acidente fortuito acontecido durante a construção. Impõe-se aqui o propósito deliberado com a força de sua própria naturalidade e mostra a notável capacidade de levantamento goniométrico daqueles agrimensores, sempre que o ângulo formado pelos dois planos mede 27′ de arco. Além da capacidade construtiva que permite modelar, nesta ordem de medidas, uma superfície de quase quatro hectares (superfície de triângulos laterais da Grande Pirâmide), ressalta o fato de que o movimento do sol no equinócio corresponde a 23′ de arco a cada 24 horas. Este notável ajuste angular faz com que o fenômeno possa ser observado unicamente nos dias de equinócio – que foi o efeito buscado deliberadamente e com precisão pelos seus criadores.

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Os povos antigos (gregos, romanos, orientais, americanos) mediam a duração do ano observando o momento em que a sombra de um pilar retrocedia no solstício. Plínio conta, a esse respeito, que Otávio Augusto utilizava para este fim o obelisco do Campo de Marte. Mas nem o matemático Manilio, que desenvolveu o dispositivo de Augusto, nem um astrônomo sequer do mundo antigo podia medir a duração do ano através da observação da sombra do equinócio. A Grande Pirâmide sempre ofereceu esta possibilidade; e é de se notar que, nos tempos em que seu magnífico revestimento de mármore amarelo encontrava-se intacto, devia ser um espetáculo impressionante observar, no por do sol do equinócio, sua face Sul dividida em duas metades: uma com um dourado brilhante e a outra já imersa nas sombras da noite. Assim mesmo, deve-se observar a ausência de referências a respeito desta peculiaridade tão notável nos textos dos cronistas antigos.

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A análise do fenômeno permite, também, a observação de que o movimento dos continentes e as anomalias geodésicas produzidas nos últimos cinco mil anos não o afetaram. Pelo que podemos deduzir de análises já mencionadas, o deslocamento do continente africano em dois mil metros com relação ao paralelo 30 N, sua movimentação de 5’31” de Leste para Oeste e a inclinação da meseta de Gizé em 8′ com relação à horizontal atual são as irregularidades geodésicas detectáveis produzidas desde a data da construção do monumento. Entretanto, toda esta distorção geodésica é insuficiente para modificar a reprodução de dois em dois anos. A anomalia mais importante – a movimentação de 5’31” – foi, por outro lado, absorvida pelo excesso de 4′ na curvatura dos planos da face Sul.

O relâmpago de Pochan é uma prova conclusiva dos conhecimentos goniométricos e astronômicos dos antigos construtores, assim como das intenções científicas vinculadas à construção do monumento. Referindo-se a isto Pochan disse: “Como vemos, o conhecimento astronômico dos antigos egípcios era bastante superior ao que lhes é atribuído pelos arqueólogos modernos”.

Fonte: O enigma das pirâmides, J. Alvarez Lopes, editora Hemus, 1978, pp. 108-110.

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