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Eletricidade pode curar feridas três vezes mais rápido. Veja o vídeo!

Posted by luxcuritiba em maio 9, 2024

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Há muito se sabe que a eletricidade ajuda a acelerar a cicatrização de feridas, o que já vem sendo explorado em diversos tratamentos.

Agora, porém, a cura pode vir muito mais rapidamente: Três vezes mais rápido.

Sebastian Shaner e colegas da Universidade Chalmers de Tecnologia, na Suécia, desenvolveram um método que acelera o processo de cicatrização, fazendo com que as feridas cicatrizem em um terço do tempo.

O princípio por trás disso é que as células da pele são eletrotáticas, o que significa que elas “migram” direcionalmente quando ficam sujeitas a campos elétricos. Ou seja, se um campo elétrico for colocado em uma placa de Petri com células da pele, as células param de se mover aleatoriamente e começam a se mover na mesma direção.

Os pesquisadores então decidiram estudar como fazer para guiar eletricamente as células de modo que elas façam com que as feridas cicatrizem ainda mais rapidamente. Para isso, eles projetaram um pequeno biochip, que permite a comparação da cicatrização de feridas em pele artificial, estimulando uma ferida com eletricidade de modo controlado e deixando outra curar sem eletricidade.

As diferenças foram marcantes. “Observamos modelos de feridas de diabetes e investigamos se nosso método poderia ser eficaz mesmo nesses casos. Vimos que, quando imitamos o diabetes nas células, as feridas no chip cicatrizam muito lentamente. No entanto, com a estimulação elétrica, podemos aumentar a velocidade de cura para que as células afetadas pelo diabetes quase correspondam às células saudáveis da pele,” disse a professora Maria Asplund.

A intenção da equipe é aprimorar e transferir o protocolo de geração dos campos elétricos desenvolvido usando o biochip, criando curativos ou outros equipamentos que possam ser usados na clínica.

“Agora estamos analisando como diferentes células da pele interagem durante a estimulação, para dar um passo mais perto de uma ferida realista. Queremos desenvolver um conceito para ser capaz de ‘escanear’ feridas e adaptar a estimulação com base na ferida individual. Estamos convencidos de que esta é a chave para ajudar efetivamente os indivíduos com feridas de cicatrização lenta no futuro,” concluiu Asplund.

ATENÇÃO: PARA VER O VÍDEO ACESSE A PÁGINA NESTE ENDEREÇO:

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Óculos Hipnótico com Leds

Posted by luxcuritiba em maio 8, 2024

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Uma forma bastante comum de se obter relaxamento ou mesmo um estado hipnótico é através de luzes piscantes. A venda de óculos com LEDs que piscam alternadamente com a finalidade de se obter relaxamento é algo comum nos Estados Unidos. Mas, se você não quer gastar muito com a compra de um óculos hipnótico ou ainda desejar outras configurações a solução pode estar nos circuitos que descrevemos neste artigo. São 4 versões simples de montar, alimentadas por pilhas e que podem ser usadas de diversas maneiras.

Veja um exemplo do dispositivo em uso no vídeo abaixo:

Sem título

Muito cuidado deve ser tomado com o uso deste dispositivo que é puramente experimental, mas tem efeitos perigosos em pessoas com tendência a epilepsia.

A interrupção ritmada da luz que incide em nossos olhos pode ter efeitos hipnóticos importantes. Sabemos do caso de acidentes graves provocados quando o motorista passa por uma fila de árvores tendo ao fundo o sol de modo que elas produzam um efeito de luz pulsante em sua visão. O efeito hipnótico que isso causa pode “apagar” o motorista que então se envolve em acidentes.

De uma forma menos perigosa, luzes pulsantes de pequena potência podem ser usadas para levar uma pessoa a um estado de relaxamento, sono ou mesmo hipnose, como encontramos em diversas publicações especializadas.

O que descrevemos neste artigo é a montagem de 4 circuitos simples para se obter hipnose através do piscar das luzes de LEDs. Os dois primeiros fazem dois LEDs piscar alternadamente, caso em que eles podem ser montados, um em cada lado de óculos, conforme mostra a figura 1.

art0504_01

O terceiro, que admite o mesmo tipo de montagem faz com que os LEDs pisquem aleatoriamente.

Finalmente temos um quarto circuito mais sofisticado que faz 4 LEDs piscarem sequencialmente.

É claro que a forma de se fazer a montagem pode variar, conforme mostra a figura 2.

art0504_02

Todos os circuitos possuem controles de frequência possibilitando assim ao usuário escolher a velocidade do efeito que lhe leve ao estado de concentração ou hipnose desejado.

Os circuitos são alimentados por pilhas e têm baixo consumo. Isso os torna totalmente portáteis e permite que eles tenham uso prolongado.

Circuito 1

Acionamento Alternado

O primeiro circuito consiste num multivibrador astável com o conhecido circuito integrado 555, o qual alimenta alternadamente dois LEDs em série. Quando a saída do CI está no nível baixo acende o LED1 e quando a saída está no nível alto, acende o LED2.

A frequência das oscilações dos LEDs é ajustada em P1 e depende do valor de C1. Este capacitor pode ser alterado numa ampla faixa de valores, conforme a faixa de velocidades desejada pelo leitor.

Na figura 3 temos o diagrama completo do primeiro sistema de LEDs Hipnóticos.

art0504_03

A placa de circuito impresso para sua montagem é mostrada na figura 4.

art0504_04

Os LEDs podem ser ambos da mesma cor ou de cores diferentes. Eventualmente os resistores R3 e R4 devem ser alterados para que os LEDs pisquem com a mesma intensidade de modo a compensar as suas tolerâncias.

A alimentação do circuito pode ser feita com 4 pilhas pequenas ou uma bateria de 9 V.

Para provar o circuito basta colocar as pilhas no suporte ou conectar a bateria e acionar S1. Os LEDs devem piscar alternadamente. A frequência será controlada pelo potenciômetro P1.

Componentes:

CI-1 – 555 – circuito integrado

LED1, LED2 – LEDs comuns – ver texto

Resistores: (/18W, 5%)

R1 – 10 kΩ – marrom, preto, laranja

R2 – 4,7 kΩ – amarelo, violeta, vermelho

R3, R4 – 470 Ω – amarelo, violeta, marrom

P1 – 1 MΩ – marrom, preto, verde

Capacitor:

C1 – 10 µF x 6 V ou mais – eletrolítico

Diversos:

S1 – Interruptor simples

B1 – 4 pilhas pequenas ou bateria de 9 V

Placa de circuito impresso, suporte de pilhas ou conector de bateria, fios, caixa para MONTAGEM, solda, etc.

Circuito 2

Acionamento Alternado

Este segundo circuito opera da mesma forma que o anterior mas usa uma configuração diferente, baseada no circuito integrado 4093.

Uma porta NAND do circuito integrado é configurada como oscilador onde a frequência depende de C1 e é ajustada em P1. O sinal deste oscilador é aplicado a um inversor para acionamento do LED1 e, ao mesmo tempo, a dois inversores em série de modo a acionar o LED 2.

Isso significa que os LEDs piscarão alternadamente na frequência ajustada por P1.

O circuito completo desta versão de acionamento alternado é mostrado na figura 5.

art0504_05

A placa de circuito impresso para sua MONTAGEM é dada na figura 6.

art0504_06

Da mesma forma que no circuito anterior os LEDs podem ser da mesma cor ou diferentes e para casar seus brilhos os resistores R2 e R3 podem ser alterados.

Para testar o aparelho, basta colocar as pilhas no suporte ou conectar a bateria e acionar S1. Os LEDs devem piscar alternadamente numa velocidade controlada por P1.

Componentes:

CI-1 – 4093 – circuito integrado CMOS

LED1, LED2 – LEDs comuns – ver texto

Resistores: (1/8 W, 5%)

R1 – 100 kΩ – marrom, preto, amarelo

R2, R3 – 470 Ω – amarelo, violeta, marrom

P1 – 1 MΩ – potenciômetro

Capacitor:

C1 – 1 µF – cerâmico ou poliéster

Diversos:

S1 – Interruptor simples

B1 – 4 pilhas ou bateria

Placa de circuito impresso, suporte de pilhas ou conector de bateria, caixa para MONTAGEM, botão para o potenciômetro, fios, solda, etc.

Circuito 3

LEDs Aleatórios

Nesta versão os dois LEDs piscam aleatoriamente e sua velocidade de acionamento é controlada por dois potenciômetros independentes. A frequência das piscadas é determinada basicamente pelos valores de C1 e C2.

Na figura 7 temos o diagrama completo desta versão dos LEDs Hipnóticos.

art0504_07

A disposição dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 8.

art0504_08

Os LEDs podem ser da mesma cor ou diferentes. Os resistores R2 e R4 eventualmente devem ser alterados para que os LEDs pisquem com a mesma intensidade de modo a compensar suas características.

Os capacitores também podem ser alterados, lembrando que aumentando os seus valores os LEDs piscam numa velocidade menor.

Para testar o aparelho, basta colocar as pilhas no suporte ou conectar a bateria e ligar S1. Os LEDs devem piscar e suas velocidades devem ser controladas independentemente pelos potenciômetros.

Componentes:

CI-1 – 4093 – circuito integrado CMOS

LED1, LED2 – LEDs comuns

Resistores: (1/8W, 5%)

R1, R3 – 47 kΩ – amarelo, violeta, laranja

R2, R4 – 470 Ω – amarelo, violeta, marrom

P1, P2 – 1 M Ω – potenciômetros

Capacitores:

C1, C2 – 1 µF – cerâmicos ou poliéster

Diversos:

S1 – Interruptor simples

B1 – 4 pilhas ou bateria

Placa de circuito impresso, suporte de pilhas ou conector de bateria, caixa para MONTAGEM, botões para os potenciômetros, fios, solda, etc.

Circuito 4

Quatro LEDs Sequenciais

Nesta versão temos 4 LEDs que acendem sequencialmente, ou seja, um após outro. Os LEDs podem ser montados num pequeno painel ou dois a dois num par de óculos adaptado, conforme mostra a figura 9.

art0504_09

Na figura 10 temos o diagrama completo do sistema sequencial de LEDs hipnóticos.

art0504_10

A disposição dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 11.

art0504_11

Observe que, apesar do desenho mostrar os LEDs soldados na própria placa, eles podem ser ligados através de fios comuns longos aos LEDs montados num par de óculos. Na montagem, a polaridade da ligação desses LEDs deve ser observada, pois se eles forem invertidos, não acenderão.

A velocidade do efeito é controlada por P1 e se o leitor desejar alterar a faixa de efeitos pode mudar o valor de C1. Capacitores menores fazem com que os LEDs corram mais lentamente.

Para provar o aparelho, basta colocar as pilhas no suporte, conectar a bateria e acionar S1. Os LEDs devem imediatamente começar a correr.

Se algum LED não acender verifique se não foi ligado invertido.

Componentes:

CI-1 – 555 – circuito integrado

CI-2 – 4017 – circuito integrado CMOS

LED1 a LED4 – LEDs da mesma cor

Resistores: (1/8W, 5%)

R1, R2 – 10 kΩ – marrom, preto, laranja

R3 – 470 Ω – amarelo, violeta, marrom

Capacitor:

C1 – 1 µF – eletrolítico, cerâmico ou poliéster

Diversos:

S1 – Interruptor simples

B1 – 4 pilhas ou bateria

Placa de circuito impresso, suporte de pilhas ou conector de bateria, botão para o potenciômetro, caixa para MONTAGEM, fios, solda, etc.

 

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Eletricidade pode curar feridas três vezes mais rápido. Veja o vídeo!

Posted by luxcuritiba em maio 1, 2023

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Há muito se sabe que a eletricidade ajuda a acelerar a cicatrização de feridas, o que já vem sendo explorado em diversos tratamentos.

Agora, porém, a cura pode vir muito mais rapidamente: Três vezes mais rápido.

Sebastian Shaner e colegas da Universidade Chalmers de Tecnologia, na Suécia, desenvolveram um método que acelera o processo de cicatrização, fazendo com que as feridas cicatrizem em um terço do tempo.

O princípio por trás disso é que as células da pele são eletrotáticas, o que significa que elas “migram” direcionalmente quando ficam sujeitas a campos elétricos. Ou seja, se um campo elétrico for colocado em uma placa de Petri com células da pele, as células param de se mover aleatoriamente e começam a se mover na mesma direção.

Os pesquisadores então decidiram estudar como fazer para guiar eletricamente as células de modo que elas façam com que as feridas cicatrizem ainda mais rapidamente. Para isso, eles projetaram um pequeno biochip, que permite a comparação da cicatrização de feridas em pele artificial, estimulando uma ferida com eletricidade de modo controlado e deixando outra curar sem eletricidade.

As diferenças foram marcantes. “Observamos modelos de feridas de diabetes e investigamos se nosso método poderia ser eficaz mesmo nesses casos. Vimos que, quando imitamos o diabetes nas células, as feridas no chip cicatrizam muito lentamente. No entanto, com a estimulação elétrica, podemos aumentar a velocidade de cura para que as células afetadas pelo diabetes quase correspondam às células saudáveis da pele,” disse a professora Maria Asplund.

A intenção da equipe é aprimorar e transferir o protocolo de geração dos campos elétricos desenvolvido usando o biochip, criando curativos ou outros equipamentos que possam ser usados na clínica.

“Agora estamos analisando como diferentes células da pele interagem durante a estimulação, para dar um passo mais perto de uma ferida realista. Queremos desenvolver um conceito para ser capaz de ‘escanear’ feridas e adaptar a estimulação com base na ferida individual. Estamos convencidos de que esta é a chave para ajudar efetivamente os indivíduos com feridas de cicatrização lenta no futuro,” concluiu Asplund.

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Dados mostram que Anomalia Magnética no Brasil segue crescendo

Posted by luxcuritiba em abril 24, 2023

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Os mais recentes dados obtidos por Estados Unidos e europeus indicam o crescimento da Anomalia Magnética do Atlântico Sul.
 
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Uma região magnética anômala no Oceano Atlântico Sul está crescendo, de acordo com dados que apareceram no mais recente relatório do governo dos Estados Unidos publicado neste ano. A chamada Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS) é um local no Atlântico Sul em que a chamada magnetosfera que circunda o nosso planeta é mais fraca.

A anomalia é monitorada por diversas agências governamentais internacionais que compõem o World Magnetic Model (WMM), um “modelo harmônico esférico do principal campo magnético da Terra e sua lenta mudança temporal”.

Eesas instituições incluem a Intelligence Agency (NGA) e o U.K. Defense Geographic Centre (DGC), com base em informações desenvolvidas pelo British Geological Survey (BGS) e pelo U.S. National Centers for Environmental Information (NCEI), que é responsável por monitorar o maior conjunto de arquivos contendo informações sobre dados atmosféricos, oceânicos, costeiros e geofísicos da superfície da Terra, bem como abaixo de sua crosta, estendendo-se até o núcleo planetário.

O campo geomagnético do nosso planeta sofre constantes alterações resultantes da atividade que ocorre no núcleo da Terra, que os modelos atuais não são capazes de prever facilmente. Por causa disso, o Modelo Magnético Mundial só pode oferecer uma boa estimativa da atividade geomagnética da Terra em curto prazo ao longo do tempo e deve ser atualizado a cada cinco anos ou mais.

De acordo com a versão mais recente do relatório, comparações feitas entre dados de dados que datam de 2019 com dados mais recentes disponibilizados pela Agência Espacial Europeia (ESA) e seus satélites Swarm concluíram que os modelos atuais ainda são precisos. No entanto, o novo relatório também detalha o que os cientistas caracterizaram como “aprofundamento” da Anomalia Magnética do Atlântico Sul que também é monitorada pela NASA.

“A anomalia está se aprofundando e se movendo para o Oeste”, afirmam os autores no relatório. “A área afetada”, afirmam os autores, “aumentou cerca de 5% nesse período. Esse contorno se aproxima da região onde é mais provável que ocorram danos por radiação nos satélites”.

AMAS1

De acordo com o relatório, a anomalia continua a ter um impacto de várias maneiras, desde danos potenciais aos satélites devido à radiação excessiva, até a obstrução da propagação de ondas de rádio. Embora os autores do relatório também observem que se acredite que a AMAS impacte as regiões polares, eles acrescentam que “os impactos dependem menos da intensidade do campo”.

Ao contrário de Mercúrio, Vênus e Marte, a Terra é cercada por um imenso campo magnético chamado magnetosfera. Gerada por forças dinâmicas e poderosas no centro de nosso mundo, a magnetosfera nos protege da erosão de nossa atmosfera pelo vento solar (partículas carregadas que nosso Sol lança continuamente), erosão e radiação de partículas de ejeções de massa coronal (nuvens massivas de energia e plasma solar magnetizado e radiação), e raios cósmicos do espaço profundo.

A magnetosfera desempenha o papel de guardiã, repelindo essa energia indesejada que é prejudicial à vida na Terra, mantendo a maior parte dela a uma distância segura da superfície da Terra em zonas gêmeas em forma de rosca chamadas de cinturões de Van Allen.

O que mais chama atenção responde pela sigla AMAS que significa Anomalia Magnética do Atlântico Sul. Trata-se de um fenômeno que ainda é um mistério para a ciência e que não raro nas redes sociais alguém questiona se não estaria interferindo no clima do Brasil e da América do Sul, apesar de não haver evidência alguma até o momento.

A AMAS, que está crescendo e com seu centro mais perto da América do Sul, é uma espécie de defasagem na proteção magnética da Terra localizada sobre o Atlântico Sul, mais especificamente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, em faixa que se estende até a África.

Mas, como este déficit de blindagem bem acima do Atlântico Sul pode afetar a vida no nosso planeta? Uma consequência que já compreendemos é na atuação dos satélites que estão na órbita da Terra. Ao passarem pela região com baixa na retaguarda de proteção, eles podem apresentar avarias causadas pelo fluxo de radiação cósmica.

Por isso, a anomalia é monitorada por agências espaciais como a ESA e a NASA, e mais recentemente pelo Brasil, que lançou ao espaço o nanossatélite NanosatC-BR2 com esta missão. É o que explicou à Agência Brasil o doutor em Física, pesquisador do Observatório Nacional, Marcel Nogueira.

”Por que as agências espaciais tem interesse na anomalia? Porque como essa região tem um campo mais enfraquecido, as partículas do vento solar adentram nessa região com mais facilidade, o fluxo de partículas carregadas que passam por aquela região é muito mais intenso”, explica Nogueira.

“Isso faz com que os satélites quando passam por essa região, eles tenham que, por vezes, ficar em stand by, desligar momentaneamente alguns componentes para evitar a perda do satélite, de algum equipamento que venha a queimar. Porque a radiação, principalmente elétrons, nessa região é muito forte. Então é de interesse das agências espaciais monitorarem constantemente a evolução desta anomalia, principalmente nesta faixa central”, complementa.

Imagine um dia sem internet, celular, GPS ou meios de comunicação? Se o fenômeno afeta os satélites que são responsáveis por sistemas de comunicação e geoposicionamento, então ele pode afetar a nossa vida tão tecnológica.

“Se gente estuda as tempestades também, temos condições de melhorar o nosso sistema de distribuição de energia elétrica e protegendo, evitando esses blecautes. Porque na vida cotidiana que a gente tem hoje em dia, tão dependente da tecnologia, qualquer tipo de apagão no sistema elétrico, de qualquer país, gera prejuízo de milhões ou até bilhões de dólares. É algo muito importante para nossa vida tecnológica hoje em dia.”, diz o pesquisador.

No Brasil, além do nanossatélite lançado ao espaço em uma parceria com a agência espacial da Rússia, também há dois observatórios magnéticos que, entre outras missões, estão focados em responder questionamentos sobre esta anomalia: Vassouras, no Rio de Janeiro, e Tatuoca, na região amazônica.

Ambos fazem parte da Rede Global de Observatórios Magnéticos, o Intermagnet. A falta de conclusões desperta curiosidade sobre a Anomalia do Atlântico Sul. Por isso é que ela acaba sendo popularmente associada a eventos como os já registrados no Triângulo das Bermudas. Mas, Marcel prefere dizer que o fenômeno é muito mais um desafio tecnológico e que não há conclusões que apontem para os riscos do fluxo das radiações cósmicas na vida humana.

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Revista Science admite que “vacinas” de Covid são inúteis e prejudiciais

Posted by luxcuritiba em julho 7, 2022

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Pesquisadores britânicos dizem que as “vacinas” do coronavírus Wuhan (Covid-19) não fornecem nenhuma proteção real contra a mais recente “variante” da doença, que o establishment está chamando de “Omicron”.

Um novo artigo publicado na revista Science revela que a proteção de anticorpos e células T não são encontradas em lugar algum após a injeção. Enquanto isso, as injeções deixam um rastro de substâncias misteriosas dentro do corpo de uma pessoa, muitas vezes levando a doenças crônicas ou morte precoce.

Outra coisa que o jornal descobriu é que os “totalmente vacinados” estão sofrendo as chamadas infecções “pós-vacinação” com Omicron, já que sua resposta de células T agora é artificialmente ajustada para variantes anteriores da doença, como a Delta.

“… quando pessoas vacinadas, mas não anteriormente infectadas, sofrem infecções pós-vacinação de Omicron, sua resposta de células T é tendenciosa para versões anteriores do Sars-Cov-2 – não para a variante Omicron que realmente as infectou”, escreve Alex Berenson em seu Substack.

“Em outras palavras, as injeções de mRNA parecem prejudicar permanentemente o sistema imunológico das pessoas que as recebem, inclinando-as para a produção de células T que atacam variantes que não existem mais – mesmo que nunca tenham sido infectadas com essas variantes”.

Vacinas Covid destroem a imunidade natural e não específica

A imunidade natural, que não foi danificada por injeções farmacêuticas, possui um componente chamado imunidade não específica que visa patógenos invasores de forma não específica. No caso da covid, isso significa lutar contra o vírus geral e não especificamente em termos de variantes.

Depois que uma pessoa é injetada, no entanto, essa imunidade não específica é alterada e, de repente, o corpo não é mais capaz de combater infecções à medida que elas se transformam e sofrem mutações. (Relacionado: Pesquisa da Universidade de Columbia descobriu que Omicron tem uma resistência “impressionante” a injeções de covid.)

“Enquanto os anticorpos são a primeira linha de defesa contra a infecção e tentam eliminar o vírus da corrente sanguínea, as células T são a segunda linha crucial”, acrescenta Berenson. “Eles atacam e destroem células infectadas e também trabalham com outras partes do sistema imunológico para produzir mais e melhores anticorpos direcionados”.

“Os defensores das vacinas alegaram interminavelmente que as células T geradas por mRNA ajudam a evitar que as pessoas fiquem gravemente doentes com Covid, mesmo depois que a proteção de anticorpos da linha de frente contra a infecção desaparece … Este estudo sugere que a suposta proteção pode ser um mito, e as baixas taxas de mortalidade da Omicron são simplesmente resultado da falta de virulência geral da variante tanto em pessoas vacinadas como não vacinadas.”

O estudo britânico descobriu ainda que outra grande parte da capacidade do corpo de combater infecções, os anticorpos, também são danificados pelas vacinas. Após a injeção, o sistema imunológico fica com a capacidade de produzir apenas um tipo de anticorpo contra o coronavírus, quando a realidade é que são necessários muitos anticorpos diferentes.

Esses outros anticorpos seriam produzidos naturalmente pelo corpo sem a injeção. Mas uma vez que os produtos químicos sintéticos de mRNA (RNA mensageiro) são distribuídos, o sistema imunológico fica permanentemente danificado, sem nenhuma maneira de combater doenças que estão em constante mudança.

O estudo reconheceu esse fato, mas foi enterrado em linguagem altamente técnica, sugerindo que era simplesmente politicamente incorreto demais para ser declarado claramente. O estudo também não comparou as respostas imunes dos vacinados com os não vacinados, o que é no mínimo problemático.

“Infelizmente, mas sem surpresa, os cientistas não analisaram as respostas imunes de quem não foi vacinado – com ou sem infecção anterior”, explica Berenson. “Assim, o artigo não oferece comparação direta da maneira como o Omicron pode afetar as respostas de anticorpos e células B e T em pessoas vacinadas e não vacinadas”.

“Por que os pesquisadores não incluíram pessoas não vacinadas? Talvez porque quase todos os adultos britânicos tenham sido vacinados, bem como recebido doses de reforço, então os autores queriam se concentrar nos riscos que a Omicron representa para as pessoas vacinadas… Ou talvez porque se preocupassem com o que encontrariam se comparassem diretamente os dois grupos.”

 

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Cientistas tentam explicar porque médiuns espíritas ouvem vozes

Posted by luxcuritiba em fevereiro 6, 2021

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Clariaudiência

Você não pode treinar alguém para se tornar um médium – ao menos não um médium que ouve os espíritos.

Isso poque médiuns espíritas mostram-se mais propensos a atividades mentais imersivas e experiências auditivas incomuns desde o início da vida, dizem cientistas da Universidade de Durham (Reino Unido).

Esta descoberta pode explicar por que algumas pessoas, e não outras, eventualmente adotam crenças espiritualistas e se envolvem na prática de “ouvir os mortos”, afirmam eles.

Diz-se que os médiuns que “ouvem” espíritos experimentam comunicações clariaudientes, em comparação com comunicações clarividentes (“ver”) ou clarissenscientes (“sentir” ou “detectar”).

Os professores Adam Powell e Peter Moseley conduziram uma pesquisa com 65 médiuns clariaudientes da União Nacional dos Espíritas do Reino Unido, além de 143 membros da população em geral, no maior estudo científico sobre as experiências de médiuns clariaudientes.

Eles descobriram que os espiritualistas têm uma tendência para a absorção – uma característica ligada à imersão em atividades mentais ou imaginativas ou a estados alterados de consciência.

Os médiuns também se mostraram mais propensos a relatar experiências de fenômenos auditivos incomuns, como ouvir vozes, e mais comumente isso começou a ocorrer no início da vida.

Médium nasce médium?

Muitos dos que que experimentam a absorção ou a capacidade de ouvir vozes encontram nas crenças espíritas o significado por trás de suas experiências – ou significado sobrenatural de suas experiências, disseram os pesquisadores.

Por meio de seu estudo, os pesquisadores reuniram descrições detalhadas da maneira como os médiuns vivenciam as vozes dos espíritos e compararam os níveis de absorção, tendência à alucinação, aspectos de identidade e crença no paranormal.

Eles descobriram que 44,6% dos participantes espíritas relataram ouvir as vozes diariamente, com 33,8% relatando uma experiência de clariaudiência no dia anterior ao das entrevistas.

A grande maioria (79%) afirmou que as experiências de comunicação espiritual auditiva faziam parte do seu dia a dia, ocorrendo tanto quando estavam sozinhos como quando trabalhavam como médiuns ou frequentavam uma igreja espiritualista.

Embora os espíritos sejam ouvidos principalmente dentro da cabeça (65,1%), 31,7% dos participantes espíritas disseram ter experimentado vozes espirituais vindas de dentro e de fora da cabeça.

Mediunidade vem antes do Espiritismo

Os espíritas relataram que experimentaram a clariaudiência pela primeira vez com uma idade média de 21,7 anos. No entanto, 18% deles relataram ter experiências clariaudientes “desde que podiam se lembrar” e 71% não haviam encontrado o Espiritismo como um movimento religioso antes de suas primeiras experiências.

Os pesquisadores afirmam que suas descobertas indicam que as experiências de comunicação espiritual não se devem a explicações comumente aventadas na comunidade científica, como ceder à pressão social, aprender a ter expectativas específicas ou um nível de crença no paranormal.

Em vez disso, parece que algumas pessoas têm uma predisposição única para a absorção e são mais propensas a relatar experiências auditivas incomuns ocorridas cedo na vida. Para muitos desses indivíduos, as crenças espiritualistas são adotadas como decorrência, porque se alinham significativamente com suas experiências pessoais únicas.

“Nossas descobertas dizem muito sobre ‘aprendizagem e anseio’. Para nossos participantes, os princípios do Espiritismo parecem dar sentido tanto às experiências extraordinárias da infância, quanto aos fenômenos auditivos frequentes que experimentam como médiuns praticantes.

“Mas todas essas experiências podem resultar mais de certas tendências ou habilidades precoces do que simplesmente de acreditar na possibilidade de contatar os mortos se alguém tentar o suficiente,” disse o professor Adam Powell.

“Os espíritas tendem a relatar experiências auditivas incomuns que são positivas, começam cedo na vida e que muitas vezes eles são capazes de controlar. Compreender como elas se desenvolvem é importante porque pode nos ajudar a entender mais sobre experiências angustiantes ou não controláveis de ouvir vozes também,” disse Dr. Peter Moseley.

Os pesquisadores agora estão se dedicando a uma investigação mais aprofundada da clariaudiência e da mediunidade, trabalhando com praticantes para obter uma imagem mais completa de como é receber essas experiências incomuns e significativas.

Checagem com artigo científico:

Artigo: When spirits speak: absorption, attribution, and identity among spiritualists who report “clairaudient” voice experiences
Autores: Adam J. Powell, Peter Moseley
Publicação: Mental Health, Religion and Culture
DOI: 10.1080/13674676.2020.1793310

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Radiação eletromagnética pode estar derrubando caças e matando pilotos

Posted by luxcuritiba em novembro 6, 2020

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Radiação eletromagnética derrubando caças

As forças armadas do mundo todo podem ter outra preocupação além dos seus inimigos.

Um boletim da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA (DARPA) emitiu um alerta de que os campos eletromagnéticos e de radiofrequência gerados pela parafernália tecnológica a bordo dos aviões militares parece estar “afetando a capacidade de pensar” dos pilotos.

E os efeitos dessa radiação eletromagnética não são pequenos.

Segundo a DARPA, “a desorientação espacial nos pilotos da Força Aérea dos EUA foi responsável por 72 acidentes Classe A, 101 mortes e 65 aeronaves perdidas” entre 1993 e 2013.

Os comitês de apuração indicaram que a causa mais provável para tantos casos são os campos eletromagnéticos gerados pelas próprias aeronaves – a hipótese é que “os campos RF e EM da cabine dos caças podem causar saturação de tarefas, priorização incorreta, complacência e desorientação espacial”, segundo relatório da DARPA.

Efeitos sobre os pilotos

Sem dados mais concretos, a agência decidiu iniciar um projeto de pesquisa, que tentará dar maior sustentação a essas suposições.

O projeto foi batizado de Iceman, “homem de gelo” em tradução direta, mas que na verdade é uma sigla em inglês para “impacto do campo eletromagnético da cabine de comando na neurologia da tripulação”.

“Os cockpits atuais são inundados com ruído de radiofrequência (RF) das emissões a bordo, links de comunicação e eletrônicos de navegação, incluindo campos eletromagnéticos (EM) fortes de fones de ouvido e tecnologias de rastreamento no capacete. No entanto, os campos EM e as ondas de rádio nos cockpits não são monitorados atualmente, com pouco esforço sendo feito para proteger os pilotos desses campos, e os impactos potenciais desses campos sobre a cognição não foram avaliados,” diz o documento da DARPA.

Com duração de dois anos, o projeto tentará avaliar se as ondas de rádio e os campos eletromagnéticos estão de fato prejudicando o “funcionamento fisiológico” dos pilotos e também envolverá empresas privadas, já que os pilotos da aviação civil também podem estar sendo afetados.

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Nova teoria propõe que consciência fica entre a matéria e a energia

Posted by luxcuritiba em novembro 6, 2020

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Consciência como energia do cérebro

A energia eletromagnética no cérebro permite que a matéria cerebral crie nossa consciência e nossa capacidade de estar atentos e pensar.

Esta é a nova teoria desenvolvida pelo professor Johnjoe McFadden, da Universidade de Surrey (Reino Unido).

O professor McFadden postula que a consciência é na verdade o campo de energia do cérebro.

Segundo ele, esse ponto de vista pode abrir caminho não apenas para uma revolução na forma como a mente humana é estudada, mas também para o desenvolvimento de inteligências artificiais conscientes – robôs conscientes e com a capacidade de pensar por si próprios, sem precisarem ser programados para cada tarefa.

Teorias sobre consciência

As primeiras teorias sobre o que é a nossa consciência e como ela foi criada sempre tenderam para o metafísico, sugerindo que os humanos, e provavelmente outros animais, possuem uma “entidade” imaterial que os controla e confere consciência, pensamento e livre arbítrio – capacidades que faltam aos objetos inanimados. Essa abordagem normalmente é conhecida como “dualismo”. A maioria dos cientistas não trabalha com essa visão, abraçando a ideia de uma consciência gerada pelo próprio cérebro e sua rede de bilhões de neurônios. Essa abordagem normalmente é conhecida como “monística”.

McFadden toma uma terceira via, propondo uma forma científica de dualismo baseada nas diferenças de manifestação entre a matéria e a energia, em vez de uma divisão entre matéria e espírito.

A teoria se baseia em que, quando os neurônios no cérebro e no sistema nervoso disparam, eles não apenas enviam o familiar sinal elétrico pelas fibras nervosas, mas também geram um pulso de energia eletromagnética que se espalha pelo tecido circundante. Essa energia geralmente é desconsiderada, mas ela carrega as mesmas informações que as descargas nervosas diretas via neurônios, só que na forma de uma onda de energia, em vez de um fluxo de átomos ou íons para dentro e para fora dos nervos.

Esse campo eletromagnético é bem conhecido e é rotineiramente detectado por técnicas de varredura cerebral, como o eletroencefalograma (EEG) e a magnetoencefalografia (MEG), mas tem sido descartado como irrelevante para a função cerebral e a consciência.

Robôs conscientes

O que o professor McFadden propõe é que o campo eletromagnético rico em informações do cérebro é, na verdade, a sede da consciência, impulsionando o livre arbítrio e as ações voluntárias.

Essa nova teoria também explica por que, apesar de sua imensa complexidade e operação ultrarrápida, os computadores de hoje não apresentaram a menor centelha de consciência. Contudo, como os computadores funcionam fundamentalmente com campos eletromagnéticos, com o desenvolvimento técnico correto, robôs conscientes e capazes de pensar por si mesmos podem se tornar uma realidade, diz o pesquisador.

“Como a matéria cerebral se torna consciente e consegue pensar é um mistério que tem sido ponderado por filósofos, teólogos, místicos e pelas pessoas em geral há milênios. Acredito que este mistério agora foi resolvido, e que a consciência é a experiência dos nervos se conectando ao campo eletromagnético autogerado do cérebro para conduzir o que chamamos de ‘livre arbítrio’ e nossas ações voluntárias,” defende McFadden.

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Anomalia no campo magnético da Terra está aumentando

Posted by luxcuritiba em agosto 21, 2020

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A Anomalia do Atlântico Sul (AAS ou AMAS – Anomalia Magnética do Atlântico Sul) é o calcanhar de Aquiles do campo magnético da Terra: ali, a radiação consegue mergulhar mais fundo em direção à superfície do planeta. As mudanças registradas nela estão sendo monitoradas por cientistas da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA) com o objetivo de prever o que acontecerá com o campo magnético naquela área – uma forma de se definir o futuro de satélites e da exploração humana do espaço.

(Os pontos brancos no mapa abaixo indicam impactos da radiação de abril de 2014 a agosto de 2019, captados pela constelação de 3 satélites Swarm, que identifica e mede com precisão sinais magnéticos de impacto na superfície terrestre.

 

O campo que protege o planeta é formado a mais de 2,8 mil quilômetros abaixo da superfície, onde o ferro derretido do núcleo externo da Terra se movimenta, criando cargas elétricas que determinam os polos magnéticos e a ligação entre eles.

Dinâmica do núcleo

O movimento do núcleo muda ao longo do tempo por conta das complexas condições geodinâmicas no seu interior e na divisa com o manto sólido acima; isso se reflete no campo magnético ao redor do planeta, gerando a AAS e mais mudança atual dos polos magnéticos.

As áreas em azul representam para onde o lado norte de um ímã apontaria; em laranja, o sul. O oval grande representa a direção do magnetismo na superfície da Terra, e o pequeno, abaixo, a direção na superfície do núcleo do planeta.

 

Por ser um ponto fraco no escudo da Terra, a AAS derruba computadores de bordo e interfere na coleta de dados dos satélites que passam sobre ela em órbita baixa (se um próton de alta energia atingir um satélite, este poderá sofrer danos permanentes).

Já é hábito dos controladores em terra desligarem componentes não essenciais à medida que satélites passam pela anomalia — incluindo o telescópio espacial Hubble, que permanece desligado quando sobrevoa a área.

Uma que são duas

De 1970 a 2020, a AAS perdeu força, mas cresceu em extensão, movendo-se a um ritmo de cerca de 20 quilômetros por ano. Em 2015, uma segunda área enfraquecida surgiu ao sudoeste da África, o que parece indicar que a AAS pode estar se dividindo em duas.

 

A deriva do buraco na magnetosfera foi comprovada por um estudo levado a cabo pela heliofísica Ashley Greeley, da NASA. Baseando-se em 20 anos de dados coletados pelo Explorador de Partículas Solares, Anômalas e Magnetosféricas (acrônimo em inglês SAMPEX), a pesquisadora confirmou que a AAS está, vagarosa mas inexoravelmente, indo na direção noroeste.

Isso confirmou modelos criados a partir de medições geomagnéticas, segundo os quais a posição da anomalia muda conforme o campo geomagnético evolui — agora, para a inversão dos polos magnéticos.

Estudando os pontos fracos

As mudanças da AAS não apenas abrem uma janela para o estudo da magnetosfera (e em especial, a mudança de polos magnéticos) como também está mudando os parâmetros para o projeto e a construção de satélites, equipamentos e mesmo estações espaciais.

“Observar continuamente as mudanças morfológicas pelas quais a AAS está passando nos ajuda a fazer modelos e previsões”, explicou o geofísico Terry Sabaka, do Goddard Space Flight Center da NASA.

Um dos primeiros projetos a se beneficiar do estudo da NASA sobre a deriva da anomalia foi o de satélites Low-Earth Orbit (LEO), que voam em órbitas mais baixas do que os satélites geoestacionários.

https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170516-buraco-campo-magnetico-terra-dividindo-dois.htm

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Covid-19: Exposição ao Sol é essencial para suprir Vitamina D

Posted by luxcuritiba em abril 7, 2020

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Exposição solar leve e alimentação

Diante do isolamento social devido ao novo coronavírus, a exposição solar fica prejudicada, mas não deve ser esquecida.

A exposição moderada ao Sol é essencial para a sintetização da vitamina D. E, entre os benefícios da vitamina D está justamente o reforço do sistema imunológico.

A vitamina D é um nutriente com função de hormônio que age em diversas áreas do organismo. “Sem dúvida, manter níveis normais de vitamina D está associado a menor taxa de infecções. A vitamina D está envolvida no processo de defesa do organismo contra agentes infecciosos e células cancerígenas. Isso se concluiu quando se compararam pessoas com baixo nível de vitamina D, versus, altos níveis de vitamina D,” explicou o coordenador científico da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Helio Miot.

Segundo o médico, no mundo têm sido observados níveis baixos de vitamina D em toda a população. “Sabemos que 60% ou até 80%, dependendo do grupo populacional, tem níveis baixos de vitamina D, o que pode comprometer o funcionamento do organismo como um todo, especialmente as pessoas de risco como gestantes, idosos, imunossuprimidos, indivíduos em pós-operatório de cirurgia bariátrica, quem tem osteoporose e doenças intestinais.”

Mais de 90% da vitamina D do corpo humano é obtida pela exposição solar habitual, o que explica porque os suplementos de vitamina D pareçam oferecer tão poucos benefícios.

“Então não é aquele indivíduo que vai se bronzear na piscina, mas é durante aquela caminhada, ao estender uma roupa no varal, tudo isso promove uma grande síntese de vitamina D. Outra grande parte ocorre pela alimentação, com alimentos como peixes, ovos, derivados de leite e algumas frutas. Esses alimentos têm uma quantidade de vitamina D. Essas são as duas principais fontes de vitamina D para o organismo: exposição solar leve e alimentação”.

Exposição moderada

Com a situação atípica do isolamento social, a população diminui naturalmente a exposição ao Sol. Mas, para o bem da própria saúde, essa exposição deve continuar sendo leve.

E há dicas simples, que podem ser feitas sem nem mesmo precisar sair de casa.

“O ideal é ficar com a palma da mão virada para o sol em torno de 5 a 10 minutos no máximo. Sentiu que a palma da mão está quente, a gente já está sintetizando vitamina D. Outra dica é abrir todas as janelas, aproveitar onde bate sol na sua casa e deixar as janelas bem abertas para iluminar o local,” sugere a dermatologista Hellisse Bastos.

“A síntese acontece muito rapidamente, e se houver um excesso de exposição, o consumo de vitamina D acaba sendo comprometido. Então não se recomenda, nem mesmo com filtro solar, ficar se expondo, intencionalmente. As pessoas de risco, como idosos, obesos, quem está em pós-operatório de cirurgia bariátrica, mulheres na menopausa, são indivíduos de alto risco para hipovitaminose D. Esses indivíduos devem conhecer o seu nível e se forem baixos, devem repor de forma oral [com medicamentos],” orienta o Dr. Miot.

O médico recomendou que também é importante a manutenção da atividade física nesse período: “O isolamento tende a aumentar o sedentarismo, isso faz hipotrofia dos músculos, faz uma redução do depósito de cálcio nos ossos, maximizando os riscos de pessoas com osteoporose. É importante ter uma atividade física mínima nessa quarentena, manter as atividades habituais de exposição ao Sol com proteção, evitando-se os horários de risco.”

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