Algumas pessoas acreditam em deus, e buscam, e de fato encontram, razões e explicações, algumas perfeitamente lógicas e outras nem tanto, justificar e “provar” a sua existência. E essas “provas” tornam sua crença muito real para elas.
Algumas pessoas não acreditam em deus, e, da mesma forma, encontram as razões e explicações mais diversas para alicerçar e sustentar sua crença. E isso torna essa crença algo bastante real e concreta para elas.
Algumas pessoas acreditam que o mundo vai acabar, e estudando e pesquisando, às vezes sonhando, encontram provas, indícios, sinais, e tudo o mais que necessitam para tornar sua crença algo muito real para elas, e às vezes também para outras pessoas.
Hoje existem mais de 6,5 bilhões de pessoas no planeta que nós chamamos de Terra. São 6.000.000.000 de pessoas. É muita gente. E, por incrível que pareça, cada uma das pessoas nessa imensa multidão, tem suas próprias crenças, idéias, vontades, desejos e “realidades”.
Às vezes, as realidades individuais de umas pessoas têm algo em comum com as realidades individuais de outras pessoas. Daí as pessoas que encontram elementos semelhantes se reúnem em grupos, maiores ou menores, e acabam criando o que se costuma chamar de realidade de consenso. A combinação, naturalmente, nunca é perfeita, mas costuma apresenta elementos semelhantes suficientes para que os indivíduos se identifiquem mutuamente.
Diante de uma variedade tão gigantesca e titânica de realidades, me pergunto, será que existe algo que seja verdadeiramente Real? Algo cuja tangibilidade, concreta (física material) ou sutil (não material), seja inquestionável, quiçá absoluta, e isenta de qualquer relativismo?
Outro dia assisti a um filme de fantasmas, onde apareciam alguns jogos psicológicos curiosos, de tal forma que não se sabia se o que a personagem via era realmente um fantasma ou mera alucinação. Quando fui deitar-me questionei se existia algo que fosse verdadeiramente real, se havia, em algum lugar uma verdade absoluta, e pedi ao buda que me mostrasse, mesmo que em sonho, como encontrar essa verdadeira realidade isenta de relativismos.
Infelizmente, ou felizmente, acordei sem nenhuma revelação misteriosa que me ajudasse a desvendar o mistério. Pelo contrário, depois de acordar, recusando-me ainda a sair da cama, este texto, que agora materializo, insistia em quicar em minha cabeça, e para conseguir alívio, resolvi escrevê-lo.
Pode parecer lugar comum, nesses dias de “Quem somos nós” e “O segredo”, mas segundo os especialistas modernos do ocidente, nosso cérebro não consegue diferenciar o que é “real” do que não é. Por real, entenda-se, aquilo que existe fisicamente, que pode ser pesado e medido, e que continua tendo consistência quando acordamos.
A coisa funciona mais ou menos assim: quando você morde um limão, seu estômago gera ácidos estomacais preparando o órgão para o trabalho de digestão; quando você (apenas) imagina que mordeu um limão, seu estômago também gera ácidos para digerir o limão, que neste caso é apenas imaginário. Nosso estômago, através de nosso cérebro, não consegue diferenciar um estímulo “real” de um imaginário. Isso é fato, é comprovado cientificamente. Pavlov que o diga.
Essa característica curiosa não se aplica somente ao estômago, mas a diversas outras partes do corpo, senão todas. Até mesmo movimentos involuntários podem ser controlados, se você utilizar uma técnica ou treinamento específico, ou se adotar alguma prática hipnótica, como o ritmo cardíaco, movimentos peristálticos do intestino, ou temperatura de uma parte específica do corpo, para citar apenas alguns exemplos. Há uma simbiose entre corpo e mente (cérebro) e em condições normais ou excepcionais, é possível induzir o corpo a quase qualquer coisa, através do seu controle central, o cérebro.
Assim, até que ponto aquilo que achamos ou é considerado pela grande massa como real, é de fato realidade? Para dificultar um pouco mais as coisas, mas visando um maior esclarecimento dos fatos, devemos acrescer que nossos sentidos de percepção são extremamente limitados.
Nossa audição capta sons na faixa de 60 Hz a 60.000 Hz. Pode parecer muita coisa, mas não é, se considerarmos que existe uma quantidade virtualmente infinita de outras freqüências, abaixo e acima desses valores. Alguns animais como os elefantes conseguem ouvir infra-sons, cuja freqüência fica abaixo de 60 Hz, e com isso conseguem se comunicar por quilômetros de distância, fato que fez os pesquisadores, há algum tempo, considerarem os elefantes como os únicos animais que eram telepatas. Os cães, como deve ser bem sabido, conseguem ouvir ultrasons, cujas freqüências vão bem acima dos 60.000 Hz.
No campo visual, nós humanos conseguimos captar, por meio de nossos aparelhos de sensibilidade ótica, os olhos, cores as mais diversas, em uma quantidade de tons estonteante, desde o vermelho até o violeta, passando por uma quantidade imensa de tons e cores. Parece muito, mas não é.
Na verdade existe todo um universo de “cores”, ou ondas, que passam totalmente despercebidas aos nossos órgãos dos sentidos. Há algumas espécies de peixes, que vivem em águas profundas, que conseguem enxergar na faixa do infravermelho, mais comumente conhecimento como calor. Também existem animais que conseguem “ver” ondas na faixa do ultravioleta e mesmo além.
Podem-se citar uma série de outros exemplos, como os pássaros que conseguem perceber o campo magnético terrestre e o usam como farol de direção, os tubarões que percebem campos elétricos a metros de distância, etc. A lista pode ser bem longa, se se der ao trabalho de pesquisar profundamente o assunto.
O importante a perceber aqui é o fato de que nossos aparelhos de percepção são, deveras, limitados em sua capacidade de perceber o mundo a nossa volta. E o ponto crucial é que aquilo que nós adotamos como real é baseado naquilo que nossos sentidos de percepção nos passam a respeito do que há lá fora (da nossa mente). Percebe-se, portanto, que a nossa realidade interna é bastante limitada, se comparada com aquela realidade que está lá fora, tão cheia de nuanças e variações virtualmente infinitas.
Mas ainda há mais. Para complicar mais um pouco, devo lembrar o fato de que nossa mente não é tão simples quando normalmente se pensa. Como exemplo, citemos a memória. A idéia comum é que há um depósito de memória, em algum lugar no cérebro, que guarda recordações de tudo o que nós vivemos, mas na verdade não é bem assim.
Não existe uma área específica no cérebro encarregada de registrar e guardar nossas lembranças, mas diversas áreas, cada uma dedicada a armazenar um tipo específico de estímulo. As memórias visuais são armazenadas numa área, as auditivas, em outra área, os registros do paladar são guardados em outro lugar, os do tato em outro, etc. Quando buscamos um evento em nossa memória, são puxados vários elementos de memória, em diversas áreas, e de alguma forma esses elementos são mixados, de forma coerente, para que possamos reviver aquele momento, com tanta precisão quanto nossos sentidos de percepção puderam armazenar.
Ainda não há embasamento científico para isso, mas ouso afirmar, que da mesma forma como a memória, também aquilo que comumente chamamos de inteligência, não é uma entidade única, mas formada por vários elementos, pelo menos dois ou três. Quando esses elementos estão bem combinados, nas proporções adequados, temos a inteligência, a capacidade de entender, calcular, analisar, etc. Quando esses elementos estão desequilibrados, temos um perfeito idiota.
Indo adiante, vamos falar de um elemento de fundamental importância: o ego. Memória e inteligência são apenas ferramentas, que estão ali disponíveis para serem usadas. Usadas por quem? Pelo ego, a priori. Que normalmente é tido como um elemento único. Porém, tal como tudo que constitui o homem, o ego também não um elemento único, inteiro por si mesmo. Nada na criatura humana é única, mas sempre uma união de vários elementos menores. Assim também o ego, tal como a memória, é a união de vários elementos que, eventualmente, podem ser desagregados ou desmontados.
E o que sobra? Sobra algo que o atual vocabulário humano não tem termo para designar. Na falta de palavra melhor, vou chamar esse algo de alma, espírito, ou essência fundamental. Sei que será inevitável, mas gostaria que o caro leitor não entendesse esses termos pelo seu cunho espiritual que normalmente se lhe dá.
Cabe lembrar: Seria esse espírito, ou alma, uma peça única? Não. Tal como tudo o mais, até mesmo essa essência fundamental é, nada mais nada menos, do que a união de vários outros elementos, que eventualmente podem ser desagregados ou re-agregados. Pode soar estranho, mas a essência humana, tal como tudo mais, é basicamente não individual. Tal como nosso corpo físico é formado de bilhões de pequenos seres, chamados células, cada um com sua própria existência, nascimento, vida e morte, nossa mente e nosso espírito também são formados por vários elementos, cada um com sua própria existência, mais ou menos individualizada.
Por fim, para não me alongar muito, falemos dos sonhos. É impressionante como os sonhos podem ser reais, quando estamos imersos neles, o que combina bem com o que já foi dito, que nossa mente/cérebro não sabe distinguir o que real do que é imaginário. Lado a lado com os sonhos temos o mundo dos espíritos, ou planos astrais como preferir. Cada crença tem suas próprias divisões e subdivisões desses planos em sub-planos, o que não vem ao caso.
O ponto importante é que, enquanto estamos encarnados, nossa realidade é aquela captada por nossos sentidos de percepção. Quando desencarnamos, experiência que pode ser vivenciada parcialmente nos sonhos (ou projeção astral noturna involuntária), passamos para um outro plano, com novas percepções e vivências. Lá percebemos o quanto este mundo físico é ilusório e efêmero. É o que os místicos apregoam há séculos: um mundo de maya, ou ilusão.
Mas seria o mundo astral, ou espiritual, de fato mais real do que o mundo físico, ou qualquer outro? Penso que, no final das contas, tanto o mundo físico, o mundo dos sonhos, o mundo astral, ou qualquer outro, é tão real quanto nós imaginamos que seja. Podemos extrapolar um pouco e imaginar outro universo paralelo, no qual, quer por alguma excentricidade do destino, acabemos indo parar de alguma forma ou por algum meio. Esse universo paralelo seria mais real do que qualquer outro?
Segundo alguns ensinamentos místicos, a única coisa verdadeiramente real é a essência, que talvez possa ser comparada com a essência que cito neste texto, ou não. Essa essência pode ser percebida em momentos de profunda meditação e/ou êxtase místico, quando nossa mente racional para, ao menos temporariamente, de funcionar.
No budismo essa essência aparece como o vazio. No xamanismo de Dom Juan ela aparece como o Nagual. Basicamente podemos dizer que, até onde as palavras alcançam, essa essência é algo não manifesto (ou seja, algo que não existe no plano físico, não pode ser pesado nem medido), mas que apesar disso, dá origem a tudo o que existe. Essa essência é também, às vezes, apresentada como consciência, algo que vai além do conceito de inteligência, e que nos permite vivenciar o chamado “Aqui e Agora”, muito professado por Gurdjieff, dentre outros místicos e estudiosos.
Segundo essas linhas de pensamento, essa essência, vazio, ou nagual, como preferir chamar, seria a única coisa verdadeiramente real. Tudo o mais é imaginário, é ilusão. Dessa forma, enquanto você não conseguir alcançar essa essência, você vai estar sempre pulando de uma ilusão para outra, do plano físico para o plano astral, de um universo para outro, de um sonho para outro sonho. A única forma de sair dessa roda infinita de ilusões é atingir a essência. E para isso é fundamental, senão eliminar, ao menos moderar nossa mente humana.
E aqui chegamos finalmente no ponto crucial. Muito provavelmente o caro leitor não resistirá a cunhar sobre mim a palavra “herege”, por opor-me contra conhecimentos milenares, até então tidos como certos, mas não posso deixar de expor minha idéia, mesmo sob o risco de uma saraivada de críticas. E minha idéia é a seguinte: Não existe tal essência. Isso mesmo, não existe tal fonte primeira e última, não existe nenhum vazio de onde tudo veio e para onde tudo vai.
A afirmativa pode ser forte, talvez forte demais para alguns aceitarem, mas ela é o resultado de vários anos de pesquisa e prática. Quando estudo, e eventualmente aprendo algo novo, mais me convenço de que não existe nenhuma origem única de todas as coisas. Aquilo que os místicos, mesmo os budistas, chamam de vazio, nada mais é do que o que poderíamos chamar de uma mudança de estado, a passagem de certo “nível” para outro.
Como já disse antes, tudo o que se relaciona que a existência humana, seja no plano físico ou astral, é na verdade um agregado de diversos elementos. Nossa própria mente e espírito não são mais do que agregados de elementos múltiplos. Somos intrinsecamente seres múltiplos. Nunca estamos sozinhos ou isolados. Nunca somos uma única entidade.
O que ocorre em nossa caminhada, às vezes, é que chegamos a um dado ponto, ou a um certo estado, que os elementos mesmos que nos constituem, seja corpo, mente ou espírito, se desagregam, e assim conseguimos passar para um outro nível ou estado. Quando essa desagregação acontece temos aquela famosa sensação de vazio, ou de unificação com o todo.
Apesar de desagregado, porém, não deixamos de existir, simplesmente passamos a existir de uma forma diferente. O que acontece quando uma gota d’água cai no mar? Quando isso acontece, não existe mais gota, nem mar, mas algo que poderíamos chamar de gota-mar.
E o que acontece depois? Fica a pergunta. Minha resposta é a seguinte. O que acontece depois é a existência de uma outra realidade, muito provavelmente algo tão diferente da nossa própria realidade, que nós sequer temos elementos mentais (idéias) para imaginar. Tal como uma formiga ou uma minhoca não consegue imaginar a complexidade da vida humana, com suas cidades, estradas, institutos, ensinamentos intelectuais, etc., algo que vai muito além da capacidade de compreender e aprender, de um simples inseto.
Mas, essencialmente, a vida continua (ou a existência continua, para usar uma terminologia mais apropriada). E por fim uma última pergunta: E o que existe além dessa “realidade”? A resposta: Outra “realidade”.
Então não existe uma fonte último de todas as coisas?
Não, não existe. Dizia certo sábio que nada vem do nada. Tudo vem de algum lugar, de algo que já existia antes.
E isso vai até onde?
Vai até o infinito. Vai até Sempre.
Um ponto importante que derivo de tudo isso, é o fato de que não existe evolução, existe apenas uma mudança de estado. A filosofia kardecista argumenta que o objetivo de nossa existência é evoluir para um dia atingir a perfeição. Desculpe de decepciono alguém, mas não existe tal perfeição. Existem apenas estados diferentes. Não existiu, nem nunca existirá, um ponto final. Persistir em perseguir a perfeição é persistir em perseguir o infinito, que nunca será alcançado. É perseguir uma miragem, que estará sempre um pouco mais além.
Por isso, quando um amigo me perguntou “qual a razão de existir”, minha resposta foi apenas: “Existir”. Só isso? Sim, só isso.
E por que é que deveria existir alguma razão? algum motivo? Coloquemos a coisa assim: você existe, você está aqui; e agora? o que você vai fazer? vai ficar toda sua existência de braços cruzados, esperando algo acontecer? esperando alguma revelação aparecer?
Eu decidi VIVER. Fazer coisas que julgo interessantes, e na medida do possível também úteis para outros seres. Poderia ter decidido qualquer outra coisa. Não faz muita diferença, considerando que eu sou apenas uma parte de um Universo que é, literalmente, infinito, no sentido mais direto da palavra.
E deus, existe?
Sim, e Não. As duas respostas estão certas. No meio dessa realidade infinita, que não tem começo nem fim, existe uma infinidade de seres, alguns mais novos e recentes, relativamente falando, outros que já existem a milhões ou bilhões de anos. Por seres, não me refiro apenas a humanóides como nós, com cérebros ou centros locais de consciência, seja física ou “sutil”, mas a uma diversidade de seres, alguns tão bizarros que não se enquadrariam em nossos conceitos humanos de “um ser”, como estrelas, constelações e universos inteiros, que são auto-senscientes, e seres ainda mais bizarros. Dentro desse caleidoscópio existe espaço para uma variedade infinita de existências, dos quais os elementais, anjos, demônios, santos e deuses do imaginário humano, são apenas uma pequena parte.
Se você decidir adotar um desses seres ou existências como “O Deus”, fique a vontade para isso. Mas esteja ciente de que, acima deste, deverá existir algum outro ser ou existência que o abarque, o envolva, e do qual este “Deus” é apenas uma pequena parte, como nós mesmos somos uma pequena parte de algo muito maior. E como o Universo é Infinito e não tem começo nem fim, sempre existirá algo maior, um ser maior, uma existência maior. Veja, estou dizendo algo maior, não exatamente algo ou alguém perfeito, já que perfeição, segundo o conceito humano, é algo que não existe, nem pode existir. Pelo simples fato de que são conceitos que não batem, como dizer que existe um rio no céu. Não existem, nem podem existir, rios no céu, porque rios (de água) só podem existir na terra. Se eventualmente existir um grande fluxo de água no céu, será alguma outra coisa, qualquer outra coisa, mas não um rio.
Então não existe aquele Deus bondoso, um Deus de amor? Tudo se resume a isso, um aglomerado de coisas, seres, existências?
Sim, e Não. Na diversidade infinita do Universo, ou Multiverso, existem seres de todos os tipos imagináveis e inimagináveis. Alguns são extremamente bondosos e amorosos, no mais típico estilo humano terrestre, outros são extrememente perversos, ainda sob o mesmo padrão, e ainda outros são simplesmente indiferentes.
O que você deve ter em mente é que, mesmo que exista este ser de imenso amor, que criou Este universo, e que ama seus filhos com o mais intenso amor, este Deus não é o maior ser que existe. Em algum lugar, de alguma forma, existe um ser, ou “algo”, que é ainda maior do que ele, e do qual ele faz parte, querendo ou não, sabendo ou não.
Eu acredito que este Universo em que vivemos, não é o único. Existe, além de onde nossa vista e inteligência alcança, uma espécie de campo de universos. Visualize o espaço aberto interestelar, pontilhado de uma quantidade enorme de estrelas. Imagine que cada uma dessas estrelas é um universo em si, como cada um de nós é um universo em si, com relação a nossas células e átomos. Já dizia um sábio que o número de conexões sinápticas que podem ocorrer em nossos cérebros é maior do que o número de átomos do universo.
O nosso Universo Local é apenas uma esfera (se podemos chamá-la assim), num imenso campo, com uma infinidade de outras esferas, onde cada uma é um universo completo, com bilhões e bilhões de estrelas e constelações, que têm início e eventualmente terão um fim. O que há além desse campo de universos (o que eu chamo de Multiverso), eu não sei, mas deduzo que deve haver algo além, porque sempre há algo além.
Então Deus também não é onipotente, já que existe algo maior do que ele?!
Bem, digamos que, um ser que tem conhecimento e capacidade suficiente para criar um universo inteiro, como o nosso, com bilhões, bilhões e mais bilhões de estrelas, planetas, etc. e tal, se não é onipotente, passa bem perto disso. Ao menos no que se refere à escala humana de existência.
Resumindo então: É possível sair desse mundo de ilusão, de maya, e ingressar naquilo que é verdadeiramente real?
Não, não é possível. O máximo que você pode fazer, é sair de uma realidade, existência ou estado, e passar para outra realidade, existência ou estado. Então, o melhor que você pode fazer, é relaxar e curtir o Aqui-Agora.
Mas e aquilo que eu acho que é real, nunca será real?
Tudo aquilo que Você acha que é real, É real, para Você, tanto quanto você acreditar que seja. E pode até ser real para outras pessoas que compartilham as mesmas idéias. Siga a grande regra, Viva o Aqui-Agora, esteja presente no Aqui-Agora. O resto é resto.
Zhannko Idhao Tsw
Curitiba-PR
21-11-2008
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