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Pirâmides Brasileiras

Posted by luxcuritiba em dezembro 7, 2009

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Montanhas feitas de conchas, os sambaquis espalhados pelo litoral ajudam a desvendar a pré-história brasileira

Henrique Fruet

Aos poucos, o Brasil se dá conta de que sua história começou muito antes de 1500. Um povo pouco conhecido dos arqueólogos descobriu o litoral pelo menos cinco mil anos antes de Pedro Álvares Cabral. Seu maior legado são os sambaquis, monumentos feitos de conchas cuja grandeza e finalidade — enterrar os mortos — lembram as pirâmides egípcias. Os enormes amontoados de cascas de moluscos e ossos de animais marinhos desafiam a imaginação dos cientistas há mais de 100 anos, mas só na última década começaram a fornecer indícios de como viviam os primeiros habitantes do litoral brasileiro.

Há atualmente mais de 900 sambaquis na faixa que vai do Amapá até o Rio Grande do Sul, com exceção dos Estados do Nordeste. Os mais antigos têm cerca de cinco mil anos, mas a prática de amontoar restos de moluscos pode ter começado há nove mil anos. “Os sambaquis mais antigos foram destruídos pela alteração no nível do mar”, afirma Paulo De Blasis, arqueólogo da Universidade de São Paulo e uma das autoridades no assunto. O recuo do mar explica por que alguns exemplares são encontrados até 90 quilômetros distante da costa.

A exposição Brasil 50 mil anos, que vai de abril a julho no prédio do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, e depois segue para Porto Alegre e São Paulo, exibirá uma réplica cenográfica do sambaqui, que significa amontoado de conchas em tupi-guarani. Organizada pelo Museu de Arqueologia da USP, a mostra cobre um período de 12 mil anos da história pré-colonial brasileira (os 50 mil anos do título são uma paródia dos 500 anos do Descobrimento).

A réplica de cinco metros será apenas um tira-gosto do que foram esses monumentos. Há exemplares em Santa Catarina com 22 metros de altura e 600 metros de comprimento – alguns chegam a 80 metros de altura. A destruição da maioria dos sambaquis visa ao aproveitamento das conchas na construção civil. Elas ajudam a conservar material orgânico enterrado, o que explica o achado de milhares de restos mortais. Em apenas um sambaqui, na cidade de Jaguaruna, em Santa Catarina, foram identificadas 43 mil ossadas humanas.

As escavações demonstraram que os nativos viviam basicamente da pesca e moravam em cabanas circulares feitas de madeira e palha erguidas sobre os montes de conchas. Estudiosos dos hábitos de vida desse povo supõem que os nativos dominavam a navegação, uma vez que usavam ossos de tubarão e baleia nas construções. Os utensílios esculpidos em osso e pedra sugerem que os construtores dos sambaquis usavam fibras naturais para tecer, manuseavam artefatos de madeira, produziam redes de pesca e anzóis. Os mortos eram enterrados em posição fetal junto de seus adornos – colares, lâminas de machado e zoolitos, esculturas de pedra polida em forma de animais como peixes e golfinhos.

O fim desse povo é cercado de mistérios. Mil anos antes da nau de Cabral aportar na Bahia, já não se construíam mais sambaquis por aqui. Pesquisadores acreditam que os sambaquieiros foram exterminados por tupis e outros povos indígenas – ou dominados e aculturados por eles. No velho estilo de ocupação das terras brasileiras.

http://www.terra.com.br/istoe/1641/ciencia/1641_piramides_brasileiras.htm

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Descobertas as mais antigas pirâmides do mundo

Posted by luxcuritiba em dezembro 2, 2009

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David Keys

Os arqueólogos descobriram as mais antigas pirâmides do mundo – na costa atlântica do sul do Brasil. Como as pirâmides do Egito e do México, as sul-americanas parecem ter sido construídas para fins religiosos. Algumas contêm centenas de sepulturas humanas, completas com espetaculares gravuras – incluindo placas de pedra, discos de conchas para os seios e aves, peixes, baleias e outros animais, lindamente feitos de pedras.

Mas, embora as funções das pirâmides egípcias e das brasileiras fossem, em certa medida, as mesmas, não havia certamente nenhum contato entre o Egito antigo e o Brasil, e o conceito de construção de pirâmides foi inventado independentemente em ambos os lugares.

Datada de 3000 aC, a mais antiga das pirâmides brasileiras é anterior ao primeiro exemplo egípcio por várias centenas de anos. As técnicas de construção também foram significativamente diferentes, cada pirâmide egípcia sendo construída em uma operação apenas, enquanto as brasileiras eram todas construídas em várias fases, possivelmente ao longo de muitas décadas ou mesmo séculos. E, ao contrário das pirâmides egípcias de pedra, as brasileiras foram construídas exclusivamente de conchas do mar.

É por isso que os arqueólogos, no passado, nunca tinham percebido o que eram. Durante anos, estudiosos da pré-história brasileira tinham pensado que os locais eram simplesmente imensas pilhas de lixo doméstico de assentamentos.

Mas as pesquisas realizadas ao longo dos últimos quatro anos, revelou que as pilhas “de lixo antigo” eram, de fato, deliberadamente construídas em formatos quadrados de design aproximadamente piramidal.

Investigação inicial sugere que algumas das estruturas originalmente tinham acima de 160ft (160 pés = 48,768 metros) de altura com bases cobrindo até 37 acres (149.733 metros quadrados). E em termos de volume, elas eram muito maiores do que os primeiros exemplos no Egito, e quase tão altas.

Os arqueólogos estimam que, originalmente, havia cerca de mil pirâmides brasileiras – algumas aparentemente com 5.000 anos de idade, outras menos antigos – das quais menos de 10% sobrevivem em vários estados de conservação.

Até este século a maioria tinha sobrevivido, mas entre os anos vinte e sessenta foram utilizadas como fonte de matéria-prima para construção de estradas. Um dos maiores exemplos de sobrevivência – perto da cidade de Jaguaruna, no estado brasileiro de Santa Catatina – ainda cobre 25 acres (101.171 metros quadrados) e está com 100ft de altura (100 pés = 30,48 metros) – talvez até 65ft (65 pés = 19,81 metros) inferior à sua altura original.

A pesquisa arqueológica está agora mostrando que algumas das pirâmides do Brasil – como as suas contrapartes no México – tinham estruturas em seu topo, embora os exemplos brasileiros sejam até 3.000 anos mais antigos do que os da América Central.

“Nossa nova pesquisa mostra que os índios pré-históricos do Brasil há 5.000 anos eram mais sofisticados do que pensávamos e eram capazes de produzir estruturas verdadeiramente monumentais”, disse a professora Edna Morley, diretora do Instituto Nacional do Patriniônio Histórico e Artístico em Santa Catarina, onde a maioria das pirâmides do Brasil foram descobertas.

“Estas estruturas maciças ajudarão a revolucionar a forma como pensamos sobre as antigas culturas indígenas”, disse ela.

Texto original:

World’s oldest pyramids are discovered
David Keys Archaeology Correspondent
Tuesday, 19 November 1996

Archaeologists have discovered the world’s oldest pyramids – on the Atlantic coast of southern Brazil. Like the pyramids of Egypt and Mexico, the South American ones seem to have been built for religious purposes. Some contain hundreds of human burials, complete with spectacular grave goods – including stone plaques, shell breast plates and beautifully made stone birds, fish, whales and other animals.

But although the functions of the Brazilian and Egyptian pyramids were to some extent the same, there was certainly no contact between ancient Egypt and Brazil, and the concept of building pyramids was invented quite independently in both places.

Dating from 3000BC, the oldest of the Brazilian pyramids predate the earliest Egyptian example by several hundred years. The construction techniques were also markedly different, each Egyptian pyramid being built in one operation, while the Brazilian ones were each built in several phases, possibly over many decades or even centuries. And, unlike the Egyptian stone pyramids, the Brazilian ones were built exclusively of sea shells.

That is why archaeologists in the past had never realised what they were. For years Brazilian prehistorians had thought that the sites were simply immense piles of domestic rubbish from settlements.

But research carried out over the past four years has revealed that the “piles of ancient rubbish” were in fact deliberately built square structures of roughly pyramidic design.

Initial research suggests that some of the structures were originally move 160ft high with bases covering up to 37 acres. And in terms of volume, they were much bigger than the earliest examples in Egypt, and almost as high.

The archaeologists estimate that originally there were around a thousand Brazilian pyramids – some apparently 5,000 years old, others less ancient – of which fewer than 10 per cent survive in various states of preservation.

Up to this century most had survived, but between the Twenties and the Sixties they were used as a source of raw material for road construction. One of the largest surviving examples – near the town of Jaguaruna in the Brazilian state of Santa Catatina – still covers 25 acres and stands 100ft high – perhaps up to 65ft less than its original height.

Archaeological research is now even showing that some of the Brazilian pyramids – like their Mexican counterparts – had structures on top of them, although the Brazilian examples are up to 3,000 years older than the ones in Central America.

“Our new research shows that Brazil’s prehistoric Indians 5,000 years ago were more sophisticated than we had thought and were capable of producing truly monumental structures,” said Professor Edna Morley, the director of the Instituto do Patrinionio Historico e Artistico National (National Heritage Institute) in Santa Catarina where most of the Brazilian pyramids have been discovered.

“These massive structures will help revolutionise the way we think about ancient Indian cultures,” she said.

http://www.independent.co.uk/news/worlds-oldest-pyramids-are-discovered-1353095.html

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