O meio científico ficou instigado com a recente descoberta dos poderes sobrenaturais de uma menina russa chamada Natalya Nikolayevna Demkina, que pode ver através de corpos humanos, olhando diretamente para os órgãos das pessoas. Depois de seus diagnósticos, verificou-se através de exames clínicos que pessoas doentes realmente sofriam com as enfermidades que ela havia apontado. Ela também realiza tratamentos.
Um repórter que trabalha para o jornal diário The Sun, obteve o consentimento dos pais da menina para realizar pesquisas com ela na Inglaterra. Isso impactou o campo da medicina no Reino Unido.
Esse tipo de habilidade é comumente conhecida como “visão divina”. Pessoas com essa capacidade podem ver através de paredes e dentro de corpos humanos. Hoje em dia, são raras as pessoas que possuem a “visão divina”, mas segundo registros históricos muitos médicos da antiguidade possuíam poderes sobrenaturais.
Há um artigo no texto antigo “Shih Chi” (Registros do Historiador), escrito por Sima Qian sobre um médico chinês chamado Bian Que, também conhecido como Qin Yueren, que conheceu Zhang Sangjun, um homem que tinha poderes sobrenaturais.
A história conta que Sangjun deu a Bian Que uma receita secreta de medicamento, instruindo-o a toma-lo como água “que não tivesse tocado o chão” (orvalho). Trinta dias após seguir o conselho de Zhang Sangjun, Bian Que começou a ver através de paredes e dentro de corpos humanos.
Um dia, ele passou pelo estado de Guo e viu um funeral. Um funcionário disse a ele que o príncipe real tinha morrido de repente, e que eles estavam indo colocá-lo em um caixão. Enquanto estava na porta do palácio, Bian Que alegou que o príncipe não estava realmente morto e que em breve acordaria. O funcionário não acreditou nele.
Bian Que insistiu: “Tente o seguinte. Peça a um médico para fazer um diagnóstico. Quando o príncipe ouvir vozes, ele irá contorcer o nariz e a boca. Você pode verificar que sua virilha ainda está quente”. A capacidade de Bian Que era realmente surpreendente naquela época, e permanece um mistério nos dias de hoje.
Outro médico chinês mencionado por suas capacidades sobrenaturais é Hua Tuo, conhecido por ser o fundador da cirurgia tradicional chinesa. Ele inventou a anestesia. As informações sobre a anestesia foram vistas pela primeira vez no livro Hou Han Shu: “Se acupuntura e medicamentos não puderem curar a doença, podemos pedir ao paciente para tomar o anestésico com vinho. Quando ele perder a sensibilidade e a consciência, nós poderemos cortar sua barriga e remover o tumor”.
“Se a doença é nos intestinos e estômago, nós cortamos e os lavamos, retiramos a parte doente, e depois costuramos para fechar. Depois de colocar pomada na ferida, ele irá se recuperar em quatro ou cinco dias e pode recuperar totalmente sua saúde dentro de um mês”.
Hua Tuo operou barrigas de pessoas, mas sem raios-X, como ele poderia saber onde cortar? Portanto, é reconhecido que Hua Tuo também tinha a “visão divina”. Caso contrário, ele não poderia ter sido um cirurgião naquela época.
Zhang Zhongjing, considerado um sábio da medicina chinesa, também tinha essa capacidade. Aos 20 anos de idade ele sabia muito sobre a ciência médica, um dia Zhongjing conheceu um funcionário chamado Wang Zhongxuan. Durante uma conversa Zhongjing disse a Zhongxuan: “Você está sofrendo de uma doença. Quando você tiver 40 anos, você irá perder suas sobrancelhas. Quando as suas sobrancelhas tiverem caído, você morrerá em meio ano. Você precisa tomar ‘pó das cinco pedras’ para evitar isso”.
Wang Zhongxuan achou que as palavras de Zhang Zhongjing eram ofensivas. Ele aceitou a medicação, mas não a tomou.
Três dias depois, Zhang Zhongjing encontrou Wang Zhongxuan e perguntou: “Você tomou o remédio?”
“Sim, eu tomei”, respondeu Wang Zhongxuan.
Zhang Zhongjing respondeu: “Parece que você não o tomou. Por que você não se importa com sua vida?”
Wang Zhongxuan não disse uma palavra. Vinte anos depois, suas sobrancelhas caíram. Ele, então, morreu depois de 187 dias, como havia sido previsto.
Os exemplos acima foram registrados em livros históricos. Para o desenvolvimento dessas habilidades os médicos cultivavam seu caráter moral, ou seja, algum tipo de prática para a elevação espiritual. Eles puderam fornecer tratamentos médicos de forma sobrenatural, da perspectiva da medicina moderna e também podiam prever boa ou má sorte.
Os médicos da antiguidade não eram preocupados com fama e lucro. Eram capazes de acalmar suas mentes e controlar o fluxo de energia do corpo, permanecendo quietos em profunda meditação. Estar em profunda concentração resulta em sabedoria, permitindo o desenvolvimento de habilidades de alto nível.
Hoje, tanto os médicos ocidentais como orientais, em sua maioria, não sabem o que significa prática de cultivo. A sociedade moderna, vive no aparente conforto da vida material, no entanto, os desejos e apegos do homem aumentaram ao nível de bloquear a conexão com sua própria essência e com o universo, assim fazendo-o perder suas habilidades inatas.
Os médicos chineses tradicionais modernos usam estetoscópios, esfigmomanômetros, raios-X, microscópios, ultrassom, e outros instrumentos médicos para tratar seus pacientes. A sua velocidade de diagnóstico é considerada rápida. No entanto, segundo os registros históricos, para saber o estado de saúde de uma pessoa, os médicos da antiguidade só precisavam olhar para as pessoas.
A medicina tradicional chinesa de hoje se tornou semelhante à medicina ocidental, com o uso de exames laboratoriais frequentes e tecnologias médicas modernas. Somente a herança de experiências e a arte da prescrição restaram da antiga medicina tradicional chinesa. A essência da medicina tradicional chinesa foi perdida.
Contaminação, poluição eletromagnética ou electrosmog são palavras que começam a ser ouvidas com muita frequência sem, no entanto, sabermos exatamente o que querem dizer. Para entender o seu significado, vou tentar abrir luz sobre o assunto partindo deste princípio científico:
Os seres humanos são complexos sistemas bioelétricos. Nossos cérebros e coração são internamente regulados por débeis sinais elétricos e a constante exposição às radiações de campos eletromagnéticos tem uma interação com o processo biológico fundamental do corpo humano, podendo provocar alterações sérias.
Por todo o lado estamos expostos ás radiações emitidas por emissões de rádio e TV, radiações das comunicações telefônicas e radiações produzidas pelas instalações elétricas que fazem funcionar tudo isto. Em casa, pelas ruas, nos locais de trabalho ou de lazer, espaços comerciais e até nos hospitais. Toda esta radiação dos campos eletromagnéticos (CEM, ou EMF, em inglês – Electromagnetic Field) é captada pelo nosso corpo induzindo correntes elétricas e campos oscilatórios que atrapalham nosso sistema bioelétrico, afetando o cérebro, o coração, o sistema circulatório e criando um ambiente hostil ao nosso sistema celular.
As radiações dos CEM são genotóxicas e podem alterar o DNA de células débeis levando a doenças graves como câncer.
Passaram-se já três décadas de pesquisas e ainda não se conseguiu um consenso sobre seus efeitos. Parece que a tecnologia anda mais rápido do que as pesquisas, ou interesses econômicos não deixam que resultados se produzam. Entretanto este fenômeno está afetando a saúde dos mais sensíveis, homens, mulheres, idosos e crianças, incluindo mesmo aquelas que estão ainda em gestação.
A ES está aumentando exponencialmente podendo atingir valores extremamente preocupantes em curto prazo e as tendências apontam para que 50% da população mundial possa tornar-se Eletro Sensível no ano de 2017 (Hallberg, O. e Oberfeld, G. 2006).
Se Hallberg e Oberfeld estiverem certos, é provável que alguém que a gente conheça fique ES nos próximos anos. Talvez alguém de sua família, ou você, ou eu.
Sintomas de Eletro Sensibilidade – Os sintomas de ES variam de natureza e intensidade duma pessoa para outra. Para alguns, pode não ser mais do que uma inconveniência ou diminuição do seu bem-estar, para outras pode ser uma incapacidade com sintomas debilitantes que reduzem a qualidade de vida, para outras pode ainda ser mais severo como depressão ou até levar à tentativa de suicídio, por incapacidade de tolerar o nível de sofrimento.
Alguns dos sintomas mais reportados são:
● Problemas com o sono ● Problemas de pele ● Falta de concentração e memória ● Tonturas e fadiga ● Dificuldade de respirar ● Problemas cardíacos ● Depressão ● Problemas digestivos ● Problemas de audição e com os olhos ● Dores de cabeça e intolerância à luz
Evidências de Eletro Sensibilidade
O Prof. OLLE JOHANSSON, Ph.D (Associated Professor, Department of Neuroconsciece, Karolinska Institute, Stockholm, Suécia) diz:
“A ES resulta por um dano de irradiação que provoca mutações das células, muito parecidas com as verificadas em tecidos submetidos a radiações de UV e radiações ionizantes”. Em perto de duas décadas de investigações ele pôde confirmar que em pessoas ES, quando expostas a radiações eletromagnéticas, as suas células mastro ou mastócitos começam a migrar para a superfície da pele e podem desgranular.
Os mastócitos são os guardiões do sistema imunológico e estão equipados com grânulos de histamina, que quando se desfragmentam provocam reações alérgicas na pele, como coceira, vermelhidão e dor. Os mastócitos estão também em outras partes do corpo, comunicando-se com neurônios e outras células do sistema nervoso formando o eixo neuroimune, que faz parte das doenças autodegenerativas como a doença de Alzheimer e de Parkinson. Mastócitos também se encontram no cérebro, coração e no trato respiratório e gastrintestinal.
Se a radiação eletromagnética ou CEM, provoca com que os mastócitos descarreguem sua carga química de histamina na pele, é também muito provável que o faça no coração, no cérebro e outras partes do corpo. O Prof. Olle Johansson afirma que então, isto explicaria o que está acontecendo com as pessoas Eletro Sensíveis.
Na Espanha no final de 2011 já foi reconhecida a ES, e pela primeira vez foi dada aposentadoria completa a uma funcionária portadora desta incapacidade.
O que causa a Eletro Sensibilidade
A nossa sensibilidade elétrica é exacerbada pela presença de radiações, como já vimos atrás, e a fonte dessas radiações são os campos eletromagnéticos CEM emitidos por todas as coisas elétricas à nossa volta. Estes CEM têm duas origens:
1. Campos eletromagnéticos de muito baixa frequência 50/60Hz, provocados por todos os aparelhos elétricos e eletrônicos e pela rede elétrica onde estão ligados.
Os CEM de baixa frequência são chamados de “eletricidade suja”, e referem-se a transientes de alta frequência, harmônicas e outras interferências que sujam a rede elétrica, ou são irradiados pelos aparelhos a ela ligados. São gerados dentro dos ambientes, podem entrar pela rede elétrica de abastecimento ou podem ser gerados por condições externas na vizinhança, atravessando as paredes. São particularmente nocivas as radiações de transientes e harmônicas que emitem frequências de até 100KHz, porque são captadas pelo corpo – que funciona como antena – e interferem fortemente com o nosso sistema celular. Como as nossas células são micro sistemas oscilantes, sua frequência de funcionamento fica profundamente alterada na presença dessas perturbações.
Eletricidade e campos eletromagnéticos de baixa frequência são como dois lados duma moeda – não podemos ter um sem o seu reverso.
Cada vez que ligamos um equipamento elétrico numa tomada, estamos ativando um campo elétrico e cada vez que o pomos em funcionamento estamos expostos a um campo elétrico mais um campo magnético.
A eletricidade tem que viajar bem de longe, para que seu aparelho funcione. Desde a central produtora, através de linhas de alta tensão, subestações e seus transformadores que baixam a voltagem, até sua rua e seu ramal elétrico de entrada em casa. Tudo isso irradiando campos eletromagnéticos pelo caminho. Mas são os aparelhos elétricos como motores rotativos, transformadores, e alguns aparelhos eletrônicos, que produzem a eletricidade suja, adicionando aos campos eletromagnéticos as transientes e harmônicas, com suas frequências erráticas e muito nefastas.
Assim ficamos sabendo que a eletricidade de baixa frequência contamina e de que maneira, o nosso ambiente.
2. Campos eletromagnéticos de alta frequência são provocados por todas as comunicações sem fios (wireless) que usam micro-ondas pulsadas, como telefones celulares, telefones móveis, antenas de comunicação e transmissão, TETRA (comunicações da policia e militares), radares etc.
Os CEM de alta frequência são irradiados pelos vários sistemas sem fios, cuja frequência de comunicação é feita usando ondas pulsadas de comprimento de onda muito baixo (micro-ondas), como os transmissores de telefonia celular GSM, 3G UMTS e redes de Wi-Fi, Bluetooth etc. Estes CEM funcionam entre 1MHz e 5GHz, penetram no tecido humano produzindo profundas alterações do equilíbrio bioelétrico. Podem afetar a membrana hemato-encefálica, interferir na produção de melatonina e enfraquecer o sistema imunológico.
Quando falamos de comunicações sem fios, vem logo a ideia a controvérsia dos celulares. Fazem mal, não fazem mal?
Claro que fazem mal. Mas não tanto como as radiações das antenas, das várias operadoras, que à nossa volta colocam cachos de postes com elas montadas e que emitem sua radiação 24 horas por dia, todo o dia.
Um celular em standby está em constante contato com a antena mais próxima, e assim ela sabe onde nos encontrar, no entanto a radiação do celular é baixa, na ordem dos 2 a 4µW/m2. Nos modernos smartphones, este valor desce para cerca de 50% menos, o que significa que a indústria sabe fazer telefones com radiação mais reduzida… só agora.
Mas é quando se estabelece uma comunicação que os valores de radiação disparam, e mais, as frequências de falar e ouvir seguem canais diferentes, e como são ondas pulsadas (217Hz), martelam o cérebro quando temos o telefone junto do ouvido.
Quando se estabelece a ligação, o valor da radiação atinge facilmente mais do que 20.000µW/m2 (20mW/m2). Por isso, o melhor é fazer uma chamada bem rápida, porque este nível de radiação encostada ao seu ouvido vai fazer estragos…
E não é só. Este valor de radiação vai ser somado à radiação que já estava sendo recebida da antena a que o telefone estava ligado.
No Brasil e em muitos outros países, incluindo Portugal, a lei que a ANATEL e ANACOM fazem cumprir, apoia-se nas recomendações do ICNIRP, organização não governamental, que em 1998 indicou limites de proteção a seguir.
● Campos elétricos: 5000 V/m (50Hz) 4166 V/m (60Hz) ● Campos magnéticos: 100 µTesla (50Hz) 84 µTesla (60Hz) ● Campos eletromagnéticos:
0,4 a 2GHz: 40 V/m ou 8 W/m2
2 a 300GHz: 60 V/m ou 10 W/m2 http://www.icnirp.de/documents/LFgdlpor.pdf
Com o decorrer dos anos, diversas vezes se tentaram baixar estes valores por serem excessivamente altos, e se veio a verificar cientificamente que não protegem as populações. Por quê? Eles foram recomendados numa época em que o mundo não usava as tecnologias de hoje, nem no volume crescente de agora. Os valores foram baseados em ensaios com humanos referindo-se apenas aos efeitos de aumento de temperatura por curto espaço de tempo, e considerando que as radiações eram não ionizantes.
Naquela época ninguém pensou nos efeitos de longo prazo, para uma exposição permanente como hoje se verifica.
Os valores limite foram muito debatidos em varias oportunidades, e desde 2009 que organizações como a Bioinitiative e Nex-Up aconselham outros valores baseados e apoiados pela comunidade científica centrada na verdadeira proteção das pessoas.
A evolução é tão rápida que os valores pugnados uns anos atrás de CEM para a inteira gama de frequências: 0,6 V/m ou 1 mW/m2 ainda que 100 ou 10.000 vezes menores, não são protetores.
A comunidade científica recomenda hoje o uso de valores que garantam mais eficazmente a proteção das populações, resgatando o valor de Salzburg 2002, para uso na ocupação em espaços interiores:
CEM na completa gama de frequências: 0,02 V/m ou 1 µW/m2
Há até um movimento científico para reduzir este valor 10 vezes…
O que parece muito estranho, é que nunca ninguém tenha pensado tornar público de que, por exemplo: para fazer tocar um telefone celular, só é necessário 1 nW/m2 (um nano watt por metro quadrado) de sinal, quando nosso telefone tem apenas um pauzinho. No entanto, o valor médio da densidade de potência irradiada, numa cidade como São Paulo na rua, pode ser da ordem dos 2 a 15 mW/m2, ou duas a 15 milhões de vezes mais do que 1 nano Watt que faz o telefone tocar.
Se fosse respeitado o limite de 1 µW/m2 (ou 1.000 vezes mais do que o necessário para o telefone tocar), porque as operadoras nos bombardeiam 24 horas por dia, com sinais de muitos milhões de vezes mais fortes do que o necessário?
A lei permite, seguindo o ICNIRP, que as antenas emissoras de sinal do celular, cheguem a emitir até um máximo de 8 a 10W/m2 (conforme as frequências) ou seja: 8 a 10.000 mil milhões de vezes mais do que o necessário para o telefone tocar.
Como nos proteger
Com este cenário torna-se óbvio que, quando aceitamos os riscos potenciais para a saúde, independentemente se existe ou não relação entre a exposição a radiações de campos eletromagnéticos e os sintomas de doença, devam ser adotadas medidas de precaução para reduzir os riscos eventuais.
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO:
● Evitar ter aparelhos elétricos ligados nas tomadas quando não estão em uso.
De preferência não cozinhe em micro-ondas, porque ele também altera a estrutura molecular dos alimentos. Mas se tiver que usar, saia da cozinha enquanto ele funcionar.
● Afaste abajures ou despertadores da sua cabeceira para o mais longe que seja possível.
Não use lâmpadas de halogênio com transformador e não use lâmpadas econômicas, porque tem radiação muito forte e “sujam” a rede elétrica. Prefira lâmpadas incandescentes ou as novas lâmpadas LED.
● Não use telefones portáteis, porque emitem radiação muito forte, mesmo quando não estão em uso. Dê preferência ao telefone fixo.
● Use o seu telefone celular afastado do corpo e só use junto do ouvido pelo tempo mínimo de comunicação.
● Limite o uso do celular, não fique conversando, para isso use o fixo. Dê preferência ao viva-voz.
● Não use o celular dentro do carro, ônibus ou trem. A blindagem metálica faz com o celular aumente a sua potência para poder transmitir. Pare e use apenas ao ar livre, a menos que seja uma emergência.
● Não use o fone Bluetooth, ele transmite usando micro-ondas, e ainda que o sinal seja muito fraco é a longa permanência ao ouvido que prejudica.
● Não deixe o celular perto de si durante a noite.
● Evite usar aparelhos “sem fios”. Eles usam micro-ondas para se comunicarem entre si. Prefira ligações com fio.
● Use internet com cabo (Ethernet) ligado direto no modem. Não use Wi-Fi. As radiações dos telefones sem fio são muito fortes, atravessam as paredes e têm alcance de até 50 metros. Mas se não tiver outro jeito, desligue logo que seja possível. De noite, deixe sempre desligado. Pense nos vizinhos…
● Não use o laptop com Wi-Fi, use o cabo de rede ligado ao modem ou pode usar a alternativa “Powerline”, que usa a instalação elétrica como rede de transmissão, podendo ligar o computador com fio a qualquer tomada perto.
● Não use o laptop nos joelhos. Afeta os orgãos reprodutores.
● Se usar o laptop com cabo, não esqueça de desligar o Wi-Fi do computador apagando aquele símbolo azul do Wi-Fi. Se não, está sendo irradiado pelo próprio laptop. Além disso, poupa bateria.
● Atenção grávidas. Não usem o laptop sobre a barriga, muito menos com Wi-Fi. Como é obvio o neném será muito afetado. Quando ele nascer, não usem aquele monitor, para vigiar o berço. Usa comunicação sem fios com radiação muito forte.
● Procure proteção das radiações que vem de fora. Há cortinas de tecido especial, com fios de cobre e prata que bloqueiam as radiações. Também há dosseis (mosquiteiros), que cobrem as camas, com os mesmos tecidos, fazendo gaiola de Faraday e protegendo nosso sono.
● As paredes podem ser pintadas com tintas especiais à base de carbono, que cortam mais de 99% das radiações que venham do exterior.
● Com estes tecidos especiais de alta proteção podem ser feitas roupas de proteção. Para as grávidas a proteção é quase indispensável.
● Há filtros especiais para colocar nas tomadas, que limpam e bloqueiam a “eletricidade suja”.
● Não usar roupas de tecidos sintéticos, porque favorecem a produção de eletricidade estática. Melhor usar roupas confeccionadas com tecidos naturais.
● Preferir a ingestão de produtos frescos (frutas, verduras, hortaliças), evitar frituras, produtos industrializados e refinados. Lembre, não cozinhe no micro-ondas, se puder.
● Ande descalço sempre que possa, isso descarrega e nos liga com a Terra.
Tudo isto pode aliviar a carga sobre nosso sistema imunológico, protegendo a nossa saúde.
Videos da Electromagnetic Health.Org, do encontro de cientistas em 2010:
ELECTROSMOG ou POLUIÇÃO ELECTROMAGNÉTICA – UMA AMEAÇA ?
Os nossos corpos estão constantemente expostos a radiações provocadas pelo homem, desde os telefones portáteis aos telefones móveis, passando pelas linhas de alta tensão, antenas e rêdes Wi-Fi e redes eletricas sujas.
Com o este blog, pretendo abordar informações que me parecem pertinentes para que possamos decidir como conviver com o ElectoSmog, pois não há qualquer dúvida que temos de conviver com esta nova forma de poluição não podendo prescindir das vantagens das novas tecnologias, das quais até já dependemos.
Não é minha intenção criar polémica, mas sim despertar a atenção para os potenciais riscos da existência deste perigo invisível.
Cientistas emergentes tem vindo a alertar para os efeitos biológicos adversos, causados por este cocktail de radiações electromagnéticas e pedem mais urgentes pesquisas a entidades como a Organização Mundial de Saúde, Parlamento Europeu e Governos. Na minha opinião, devemos agir agora, em vez de ficar à espera dos resultados cientificos definitivos, e aplicar o Pricípio da Precaução, limitando ao máximo a nossa exposição aos potenciais efeitos negativos.
O esforço da Eurodeputada Frédérique Ries, resultou na ” RESOLUÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU de 2 de ABRIL DE 2009? sobre as Preocupações com a saúde associadas aos campos electromagnéticos. Processo 2008/2211 (INI) AprovaçãoP6TA (2009) 0216.
2 – ENTENDA O QUE É ELECTROSMOG E COMO NOS PREJUDICA
Eletrosensibilidade é o nome dado às condições que causam em cada um de nós, a perda de bem-estar provocada pela poluição electromagnética. Nós sabemos que qualquer fio elétrico ligado à corrente, se fôr tocado produz um choque, mas se o fio estiver isolado, não apanhamos choque e não representa perigo. Na verdade, qualquer fio ligado a uma rede eletrica, produz um campo electromagnético no nosso corpo, usando o mesmo principio do wireless ( sem fios ), e cada pessoa reage de modo diferente aos efeitos desta eletricidade induzida. Todos somos sensíveis a estes campos elétricos duma forma ou de outra, mas a pergunta fica….Quanto sou eu? Embora possam ser feitas medidas com aparelhos sofisticados, podemos fazer um simples teste da nossa sensibilidade, para saber da nossa propensão para ser afetado.
Veja se eventualmente sente qualquer dos sintomas que se seguem: Durante longas viagens de carro sente-se letárgico, cansado, com dores de cabeça ou migraine – Depois de longos periodos do uso de telemóvel ou telefone portátil em casa, sente dores de ouvido, ardôr ou dores de cabeça – Quando acorda, sente-se como não tivesse dormido bem – Sofre regularmente de insónia, dores de cabeça, depressão, irritabilidade, comichão na pele, náusea, tinitus ou apitos no ouvido?. Se não tem qualquer destes sintomas, sinta-se muito feliz por estar de esplêndida saúde. Se tem alguns destes sintomas, deveria procurar mais informações sobre os efeitos nocivos do ElectroSmog, mas se tem bastantes destes sintomas, a sua saúde está em perigo, e deveria dar-lhe atenção imediata.
Os sintomas duma electrosensibilidade alta podem manifestar-se por problemas: FÍSICOS – Dificuldades com o sono, Acordar de noite varias vezes; Agitação; Sentir que não se descançou bem; Cansaço anormal, Fraqueza; Tremores ou Tonturas; Dores de Cabeça por vezes fortes ou severas; Pele sêca ou com comichões, irritações escamas ou sensações de bichos a andar pela pele; Arritmias na pulsação, Subidas de tensão; Dificuldades de visão, irritação e vontade de coçar os olhos; Dores nas articulações, ossos, nos braços ou nas pernas, Caìmbras nos braços ou pernas. COGNITIVOS – Perdas temporárias de memória ; Faltas de concentração ; Dificuldades de aprender coisas novas. EMOCIONAIS – Alterarações de comportamento ; Depressão ; Mudanças de humor.
QUE TIPO DE PROBLEMAS PODEM CAUSAR ESTES CAMPOS?
O sistema nervoso humano, trabalha com impulsos elétricos de muito baixa voltagem, e por isso, os campos induzidos no nosso corpo, causam fatores de desequilíbrio que explicam os vários tipos de sintomas e perturbações. E donde surgem estes campos elétricos que fazem elevar nossa Voltagem Corporal? Na maioria das vezes, eles são induzidos pelas cablagens elétricas que correm dentro das paredes, das nossas casas ou escritórios, ou muitas vezes pelos fios das extensões dos aparelhos que temos à nossa volta. Outra fonte destes campos, pode ser das cablagens no chão, ou no teto do vizinho de baixo, ou podem ser gerados por linhas de distribuição elétrica que passam perto da casa, linhas de alta tensão, linhas de elétricos ou comboios, tranformadores de potência ou sub-estações de distribuição, antenas de telemóveis e outras fontes diversas.
PESQUISAS ESTÃO LIGANDO AUTISMO A CAMPOS ELÉTRICOS E ELECTROMAGNÉTICOS, afirma o Dr. Dietrich Klinghardt, MD, PhD da Academia Neurobiologica de Klinghardt, Sussex UK.. Veja mais em: http://www.klinghardtacademy.com/
3 – ELETRICIDADE SUJA – Dirty electricity
ELETRICIDADE SUJA – Está à nossa volta desde a existência da eletricidade, e tem aumentado, nos ultimos tempos de forma muito significativa. Os aparelhos que mais a produzem são os pequenos transformadores, os adaptadores que equipam muitos dos nossos aparelhos atuais, as lampadas económicas ( CFL ,Compact Fluorescent Lamps ), dimmers abaixadores de luz TV’s, computadores, etc.
Os componentes biologicamente ativos da “eletricidade suja”, são as correntes transientes e harmonicas que circulam nas cablagens. Estas componentes de radio frequência são as que causam os mesmos inconvenientes que as comunicações sem fios. Um estudo do Dr.Sam Milham, publicado recentemente no American Journal of Medicine, em 2008, alerta para a preocupação de que estas voltagens transientes e de alta frequência , que circulam nos fios de abastecimento elétrico, são causadores potenciais de doenças nas populações expostas a estas radiações.
COMO SOMOS AFETADOS? Novas evidências mostram que a “eletricidade suja” é biologicamente ativa, e o seu efeito sobre a nossa saúde é tão forte que não podermos dar-nos ao luxo de o ignorar. É um dado adquirido que estamos rodeados por esta influência nociva, o que provavelmente quere dizer que podemos já estar a ser afetados, com sintomas menores ou maiores da deterioração da nossa saúde. Pesquisas mostram que a “eletricidade suja” pode estar a ser responsável pelo aumento de doenças como: CANCRO, DIABETES,ASMA, ESCLEROSE MULTIPLA, ARRITMIA, BRONQUITE, AUTISMO. Outros sintomas e transtornos causados pelos seus efeitos são: INSONIA, PERDA DE MEMORIA, FALTA DE CONCENTRAÇÃO, ANSIEDADE, DEPRESSÃO , ALTERAÇÕES NEUROLOGICAS, ALTERAÇÕES NO SANGUE, DORES DE CABEÇA, NAUSEA e outros. Nos ultimos anos, tem havido um significante aumento destes transtornos e doenças, e os profissionais de saúde não afastam a possibilidade de que o aumento do uso de tecnologias elétricas e eletronicas, possam ter grande parte da responsabilidade. Está na altura de tomar consciência destes factos, e tomar medidas para que as cablagens elétricas que nos rodeiam, não nos usem como antenas captadoras recebendo no nosso corpo os efeitos e perturbações induzidas pela “eletricidade suja”. Para reduzir estas emissões, seria aconselhavel seguir os passos que recomendamos, para melhorar a saúde e aprender a nos defendermos da era da “Era da Eletricidade Suja e do Wireless”.
COMO LIDAR COM A ELETRICIDADE SUJA – Há maneiras de poder reduzir os níveis desta poluição dentro dos nossos ambientes. Pode ser tão simples como substituir as nossas lampadas “ditas económicas” por lampadas incandescentes, uma vez que as lampadas fluorescentes compactas (CFL) , que nos apregoam com “economicas”, criam nos circuitos elétricos, frequências altas e nocivas, emitem UV, contém Mercurio, e tem uma cintilação de frequência tão alta que confunde nosso cérebro. Tambem pode ser que altos niveis de poluição sejam devidos à proximidade de fontes externas de produção de altas frequências, como postes com antenas de telemóveis, ou porque os vizinhos possuam aparelhos que contaminem os circuitos e cablagens elétricas.
Aconselhamos medições dos ambientes de trabalho e quartos de dormir, onde se passam grandes periodos de permanência, e assim determinar os niveis de poluição existentes. Veja como: http://www.dirtyelectricity.org
4 – WIRELESS – porque é tão perigoso
ANTENAS DE TELEFONIA MÓVEL – WI-FI e WI-MAX ( Acesso à Internet em casa e nas cidades) – COMPUTADORES PORTÁTEIS ( e sua ligação móvel à Internet ) – TELEFONES PORTÁTEIS SEM FIOS ( DECT ) – INTERCOMUNICADORES SEM FIOS para bébés – SISTEMAS DE ALARME DIGITAIS sem fios
Qualquer destes aparelhos, utilizam uma forma de comunicação de radio frequência, usando ondas de comprimento muito baixo (Micro-Ondas ). Estas radiações afetam umas pessoas mais do que outras, como aquelas que são mais alérgicas a alguns alimentos do que outras.
Enquanto continuam debates, entre aqueles que acreditam que foram afetados pela exposição a este tipo de radiações, e aqueles que protegem ou ganham grandes fortunas, apoiando-se na ingenuidade e passividade das populações, uma questão se levanta: QUE PODEMOS FAZER?
Se ignorarmos o debate e aceitarmos que “não há fumo sem fogo”, parece fazer sentido simplesmente não ignorar a crescente preocupação que este assunto involve. Assista ao video: http://www.youtube.com/watch?v=wFpoG-vUffU
EFEITOS DAS COMUNICAÇÕES WIRELESS NA NOSSA SAÚDE – Enquanto todos discutem se há ou não efeitos nocivos provocados pela tecnologia sem fios, faz todo o sentido não ignorar a preocupação crescente de que esta nova forma de poluição electronica, possa provocar graves implicações na saúde do mundo moderno a longo prazo.
Há muitos estudos recentes que poderia citar, e que apontam para um nivel crescente de transtornos de saúde como : INSÓNIA, MÁ QUALIDADE DO SONO, DORES DE CABEÇA, ENXAQUECAS, DEPRESSÃO, FALTA DE CONCENTRAÇÃO, AGRESSIVIDADE, ALTERAÇÕES NO SANGUE, PALPITAÇÕES, ALERGIAS NA PELE, ETC,ETC, ETC.
O Dr. George Carlo ( do Safe Wireless Iniciative ) acredita que , o “endurecer das células” de algumas pessoas, se deve a que as células humanas reconhecem as emissões das antenas de telemóveis, como um ataque, reagindo “fechando-se em si próprias” e impossibilitando a entrada de nutrientes. Esta incapacidade celular, pode explicar as queixas das pessoas que habitam perto de antenas de telemóveis e que sofrem de dores de cabeça, doenças do foro neurológico, e até mesmo leucemia. Outra teoria, é que nosso cérebro confunde as frequências elevadas das antenas, como uma forma de luz intensa, causando inibição do cérebro de produzir melatonina, que é uma hormona libertada à noite, induzindo ao sono, acalmando as células e equilibrando o sistema imunitário. Veja o videodo Dr.Carlo: http://www.youtube.com/watch?v=2GD_BKTWyTY
ESTAMOS REALMENTE DANDO OS PRIMEIROS PASSOS PARA ENTENDER ESTAS TECNOLOGIAS, MAS HÁ PROVAS E EVIDENCIAS QUE NOS LEVAM A ENCARAR COM SERIEDADE A TOMADA DE MEDIDAS RESPONSÁVEIS PARA A NOSSA PROTEÇÃO.
Parecem ser tantos arco-íris que se cruzam, apoiados em colunas de luz cintilante. Não é sonho, nem filme. Estamos no Novo México, especificamente no Red River. Aqui, há uns dias atrás, o fotógrafo Joshua Thomas, imortalizou o fenômeno impressionante gerado pela colisão entre luz e cristais de gelo na atmosfera superior da Terra.
As partículas de água congelada deformam a água e refratam a luz em uma miríade de formas, criando arcos, halos, e colunas de luz. Mas também é “mérito” da temperatura do ar e da forma e da disposição dos cristais de gelo, a criação de espetáculos deste tipo no céu.
Uma das características mais importantes que emerge da foto tirada no Novo México, pode ser vista logo acima da linha das árvores, no centro da imagem: ali existe uma massa vertical luminosa ”sun pillar“ literalmente um pilar ensolarado. As temperaturas mais frias do ar aumentam o brilho desses fenômenos.
O círculo de luz que rodeia o pilar é um halo de 22°. Estes são bastante comuns e são assim chamados porque formam um círculo de 22° em torno do sol ou, mais raramente, em torno da Lua. Eles são gerados quando a luz solar é refratada por milhões de cristais de gelo hexagonais suspensos na atmosfera e orientados em todas as direções. E alguns deles estão alinhados perpendicularmente à luz solar, do ponto de vista de um observador específico, produzindo este círculo iluminado.
Pode parecer uma farsa pela sua beleza ofuscante, mas não é, como evidenciado por este tweet do NWS, o Serviço Meteorológico Nacional em Amarillo:
A esfera deslumbrante de luz à direita da coluna é chamada de “sun dog”, e é um fenômeno atmosférico formado por um par de pontos de luz em ambos os lados no Sol, que são freqüentemente encontrados em conjunto com o halo 22°. O sun dog é um evento bastante comum, como mostram as fotos abaixo:
Mais alguns exemplos de halos provocados por efeitos óticos:
Em Janeiro de 2014 publiquei um post no site Piramidal.org falando sobre a suporta ativação de diversas pirâmides ao redor do mundo, onde as estruturas, supostamente, começaram a emitir raios de luz em direção ao céu (Veja o primeiro post AQUI). Mesmo após feitos esclarecimentos, volta e meia re-surgem comentários e questionamentos, alguns repassando, novamente, as notícias antigas como se fossem verdades. Este post dá sequencia aquele, agregando mais alguns esclarecimentos e fotos de fenômenos idênticos como exemplo.
A foto começou a circular pela net em 2012, sendo muito utilizada como mais uma das tantas “comprovações” de que, naquele ano fatídico, alguma coisa extraordinária aconteceria, possivelmente o fim do mundo. Um acontecimento tão fantástico como uma pirâmide antiga emitindo raios de luz, inexplicavelmente, seria um endosso considerável aos supostos acontecimentos que se esperavam para 2012. Como bem sabemos, nada de extraordinário aconteceu em 2012, muito menos o fim do mundo. Porém, a foto da pirâmide maia emitindo um raio de luz continuou a circular pela net, desde 2012, passando por 2013 e 2014, e este ano voltou a surgir nos blogs e facebook, normalmente junto com textos que afirmam que algo extraordinário está próximo de acontecer (dessa vez não é o fim do mundo, não se especifica exatamente o que estaria prestes a acontecer, apenas se espera que algo está para acontecer e os raios da pirâmide (ou das pirâmides…) seria um sinal disto.
Distorção por rebote de luz e saturação de sensor CCD
A imagem da pirâmide de Chichen Itzá divulgada é autêntica, como afirmam vários especialistas em fotografia que a analisaram, portanto não se deve duvidar da boa fé das pessoas que tiram a foto. Porém, isto não significa que o fenômeno registrado pela máquina fotográfica seja real. Uma foto divulgada por Rubén Moreno ajuda a elucidar o caso. Rubén Moreno López registrou, em várias ocasiões, um raio luminoso quando, no cenário da foto, aparecia um relâmpago. Segundo ele, trata-se de um efeito óptico. De fato, os especialistas no assunto, como já foi citado no post anterior, afirmam que isso pode acontecer. Devido a saturação de luz nos sensores CCD da câmara, a imagem é distorcida ocasionando borrões luminosos. Veja abaixo as comparações entre a foto da pirâmide e a foto de Rubén Moreno:
Note-se que, em ambos os casos, tanto na foto da pirâmide como na outra, havia um raio no céu, no exato momento em que a foto foi registrada.
Mais alguns exemplos de fotos registradas por Rubén Moreno:
Um dos principais contra argumentos dos que acreditam que a foto da pirâmide tem algo de especial é que, se fosse realmente um borrão de luz provocado pelo Sol ou por um relâmpago, como dizem os especialistas, o borrão se estenderia por toda a imagem, e não somente do alto da pirâmide para cima. As imagens de Rubén Moreno deixam claro que não é o caso, especialmente esta última.
No vídeo abaixo você pode ver várias colunas de luz, a medida que surgem relâmpagos no céu, em tempo real:
Particularidades do sistema de processamento de imagem da câmera levam a um resultado realmente impressionante e inusitado, mas que não tem nada de especial ou esotérico. Ao contrário das antigas câmeras fotográficas, que registravam as imagens em filme, de forma analógica, as modernas câmeras digitais registram as imagens pixel por pixel (um pixel é a reprodução eletrônica, ou digital, de um ponto de luz visível). Uma vez que os pixels são registrados pelos sensores ópticos, são convertidos em pulsos elétricos, ou digitais, que são processados pelo sistema da câmera, um pequeno programa, parecido com os programas que usamos nosso computador, só que mais compacto e robusto, que processa os dados pixel por pixel, linha por linha e coluna por coluna. A incidência de luz excessiva sobre o sensor pode ultrapassar a capacidade de captação do mesmo e causar um leitura errônea de informação, atrapalhando o processamento da imagem.
É uma pena. Como estudioso das pirâmides, eu gostaria muito que fosse verdade esta notícia tão fantástica. Mas infelizmente não ó caso.
Registro de energia no topo de pirâmides pelo mundo
O site e-farsas.com, que publicou uma matéria sobre isso em 2014, colocou junto com o assunto o fato de que cientistas teriam registrado a presença de uma energia no ápice de várias pirâmides espelhadas pelo mundo, como se isso se referisse ao mesmo fenômeno, e, uma vez desmentido o fato de que as pirâmides estariam emitindo raios de luz, entende-se que a emissão de energia seria falsa também.
Observe-se que são fenômenos distintos, e que, de fato, diversos pesquisadores tem registrado a presença de cargas elétricos no ápice da grande pirâmide de Quéops, já há décadas, bem como pesquisas mais recentes, com equipamentos mais modernos, tem registrado indícios de emissão de energia a partir de várias pirâmides no mundo, inclusive a grande pirâmide na Bósnia, que tem o tamanho de uma montanha.
Não se sabe ao certo o que significam esses registros, o estudo ainda está em andamento e é prematuro tirar qualquer conclusão sobre isso neste momento. Mais detalhes sobre a emissão de energia das pirâmides antigas fica para um próximo post. :)
Com informações de: http://analuisacid.com.mx
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Sentado num sofá de uma cafeteria simples de Ciudad Madero, um homem me convida a meditar para ver óvnis.
A televisão exibe Bob Marley cantando I Shot the Sheriff e, atrás do balcão, uma mulher prepara um frappuccino.
A cidade fica no violento Estado de Tamaulipas, nordeste do México, e muitos acreditam que os extraterrestres passaram décadas a protegendo de furacões.
Isto porque, quando os furacões que ocorrem na região avançam com força até a costa, onde fica a cidade, eles parariam de forma abrupta e misteriosa, mudando de direção, de acordo com os habitantes mais crentes.
Moradores dizem que já viram os alienígenas, outros afirmam que há uma base submarina a cerca de 40 quilômetros da costa e que já viram suas naves, esferas, triângulos e luzes. E todos conversam abertamente sobre o assunto.
O engenheiro civil Fernando Alonso Gallardo, 68 anos, aposentado da petroleira estatal Pemex e empresário, tem o rosto queimado pelo sol da praia local, Miramar, uma faixa de areia de dez quilômetros.
Pelas janelas do restaurante de Gallardo, o El Mexicano, que fica na praia, entra uma brisa do Golfo do México.
Gallardo conta sua história à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. A dele, como a de muitos em Ciudad Madero, envolve avistamentos de objetos voadores não identificados.
Em 1933, quando os furacões ainda não tinham nome, um da categoria 5 chegou a Tampico, onde Gallardo nasceu, perto de Ciudad Madero. O furacão destruiu o restaurante de seu pai, mas a família construiu outro.
Em 1955 o furacão Hilda, que inundou três quartos da cidade e deixou 20 mil desabrigados, voltou a atingir a região.
“Acho que nesta época não havia extraterrestres, se houvesse, não teria tantos desastres”, diz Gallardo.
Furacões também ocorreram em 1947, 1951 e 1966. Mas, logo, as tempestades pararam de atingir a região.
Investigadores acreditam que o verdadeiro motivo do desvio dos furacões é a presença de correntes de água fria na área. Mas, nas vizinhas Tampico e Ciudad Madero, ninguém ignora a crença de que algo sobrenatural defenderia a região.
Avistamentos
Entre o século 19 e os anos 1970, quando as pessoas viam objetos luminosos no céu, diziam que eram bruxas.
Em 1967, foi construído um monumento à Virgem de Carmen – padroeira do mar e dos marinheiros – no local por onde passam pescadores quando deixam o rio Pánuco, que divide os Estados de Tamaulipas e Veracruz.
Muitos viam aí a explicação para o desaparecimento de furacões.
Até hoje, é uma tradição que marinheiros façam o sinal da cruz diante da estátua e capitães buzinem suas embarcações, disse Marco Flores, que desde 1995 é cronista oficial do governo da cidade de Tampico. A teoria marciana chegou pouco depois.
Segundo Flores, ela foi trazida por um homem da Cidade do México que chegou a Tampico por volta dos anos 1970 a trabalho, e garantiu que mais do que proteger a cidade, os extraterrestres que haviam entrado em contato com ele guardavam suas bases submarinas.
Alonso Gallardo concorda. “Não é um esforço para proteger a cidade, é um esforço para proteger a cidade onde eles vivem, porque eles encontraram uma maneira de estar lá”.
Gallardo diz ter visto seu primeiro óvni em 1983: um disco de 60 metros de diâmetro com luzes amareladas. Isso ocorreu no final do calçadão que serve para separar a água verde do Golfo do México da água escura do rio Pánuco.
Ali, dizem os que acreditam, é o melhor lugar para se ver os objetos.
‘Falta de inteligência’
O ponto de encontro dos “crentes” era um café no Walmart, mas a mulher que os atendia não parecia confortável com o tópico da conversa. Assim, os membros da Associação de Investigação Científica Óvni de Tampico se mudaram para o restaurante Bambino de Ciudad Madero.
Ali, cada um espera para narrar suas experiências.
Na cabeceira da mesa, Eduardo Ortiz Anguiano, 83 anos, fala sobre seu livro publicado no ano passado, De Ovnis, fantasmas e outros eventos extraordinários.
Durante três anos, ele coletou mais de 100 depoimentos e se convenceu: “Duvidar da existência de óvnis é não ter inteligência”.
E muitos concordam. Eva Martínez diz que a presença de extraterrestres lhe dá paz.
José Luis Cárdenas tem várias fotografias nas quais se vê luzes com formas estranhas – luzes que não estão no céu no momento da foto mas que aparecem no visor da câmera, segundo ele.
“Se os seres que nos visitam não nos machucam, então estão nos protegendo, estão fazendo algo por nós. E é assim que temos que ver as coisas”, disse.
A última vez que um furacão que dirigia-se para a área de Tampico se desviou foi em 2013.
Naquele ano, autoridades locais colocaram o busto de um marciano na praia de Miramar (que foi roubado logo depois) e declararam que na última terça-feira de outubro seria celebrado o Dia do Marciano.
“A explicação que não podemos dar cientificamente damos de maneira mágica. As pessoas desta região têm um pensamento mágico”, diz Flores, o cronista de Tampico.
Conexão. No aeroporto de Miami, passageiros esperam na fila de embarque de voo para Cuba.
Anuja Agrawal correu para o telefone. O presidente Barack Obama havia acabado de anunciar que restauraria as relações diplomáticas com Cuba – e Agrawal, que administra uma empresa de turismo médico em Orlando, Flórida, não queria perder a oportunidade.
Ela ligou para um administrador de serviços médicos em Cuba e concordou em ir adiante com um acordo que eles vinham discutindo havia meses na esperança de que pacientes norte-americanos pudessem logo começar a viajar para a ilha para fazer tratamento médico.
“Havia muito entusiasmo em relação a isso”, disse Agrawal, diretora-executivo da Health Flights Solutions, acrescentando que se os norte-americanos começarem a viajar para Cuba em busca de tratamentos médicos a preços acessíveis, isso pode significar um grande impulso econômico para o sistema de saúde do país. “Para eles, estão vendo isso literalmente como ganhar na loteria.”
À medida que o governo Obama reduz o isolamento econômico de Cuba, setores de vários tipos estão tentando descobrir o que o relaxamento das tensões significará para eles e exatamente quanta liberdade haverá.
Milhares de pessoas de outros países vão para Cuba a cada ano para o que é conhecido como turismo médico: viagens ao exterior para fazer cirurgias ou outros cuidados médicos, normalmente porque o tratamento lá é mais barato ou não está disponível onde os pacientes moram.
Agora, o governo Obama afrouxou as restrições de viagem para Cuba. Os norte-americanos podem viajar para o país por uma série de motivos, entre eles visitas familiares, conferências acadêmicas, apresentações públicas e atividades religiosas e educativas.
Embora o turismo ou as viagens para tratar da saúde ainda não sejam permitidos, o governo suspendeu uma restrição que exigia que muitos norte-americanos viajassem com grupos autorizados ou conseguissem uma licença prévia para visitar a ilha.
“É um relaxamento, um afrouxamento das restrições”, disse Agrawal, acrescentando: “acho que ficará cada vez mais livre”, uma vez que a porta estiver aberta.
Na prática, as mudanças podem significar que muito mais pessoas se sentirão livres para viajar para Cuba, mesmo para propósitos que estejam fora das categorias permitidas. Milhares de norte-americanos já viajam para Cuba para fazer turismo ou por outros motivos que estão fora das normas, e mesmo antes das mudanças, muitos cubano-americanos que visitavam a família aproveitavam a oportunidade para marcar tratamentos médicos, dizem muitas pessoas aqui.
Uma porta-voz do Departamento do Tesouro disse que os norte-americanos que desejam viajar para Cuba por motivos que estejam fora das atividades autorizadas podem pedir permissão, conhecida como licença especial, e que esses pedidos serão avaliados caso a caso.
Mas a porta-voz, que disse não ter autorização para falar oficialmente, disse que os norte-americanos que viajam para Cuba são obrigados a manter registros de sua viagem por cinco anos e podem estar sujeitos a auditorias para mostrar que a viagem ficou dentro das normas.
Jonathan Edelheit, diretor executivo da Associação Médica de Turismo, com sede na Flórida, disse que alguns hospitais nos Estados Unidos tinham expressado interesse em formar parcerias com instituições médicas cubanas, que poderiam incluir o treinamento de médicos cubanos.
Essas parcerias em outros países costumam andar de mãos dadas com o turismo médico, e este poderia eventualmente ser o caso em Cuba, disse ele.
“Teremos uma quantidade tremenda de movimento, quer seja de agentes de viagem ou de facilitadores de turismo médico, então quando isso se normalizar eles podem começar a enviar pacientes para cá”, disse Edelheit.
Cuba tornou o cuidado com a saúde uma prioridade depois da revolução de 1959, e conquistou a reputação de fornecer cuidados médicos gratuitos e de boa qualidade para seu povo. Milhares de médicos cubanos também trabalham no exterior, na Venezuela, no Brasil e em outros países em desenvolvimento, em uma troca que fornece ao governo do presidente Raúl Castro moeda ou bens, como petróleo, em contrapartida.
Edelheit disse que o sistema de saúde cubano provavelmente terá apelo para alguns norte-americanos porque a ilha é muito próxima, cerca de uma hora de avião de Miami até Havana.
Mas por enquanto, os destinos mais populares para os norte-americanos viajarem para o exterior para cuidar da saúde são o Canadá, a Inglaterra, Israel, Cingapura e Costa Rica, de acordo com um estudo pela Associação de Turismo Médico. Ela descobriu que alguns dos procedimentos mais comuns incluem cirurgia plástica, de coluna e para perda de peso e tratamento para o câncer.
Diferentemente dos norte-americanos, os canadenses não têm restrições de viagem, e Cuba é um destino popular de viagem; muitos canadenses também viajam para lá para tratar da saúde.
David McBain, 47, um paisagista de Toronto que fraturou a coluna em um acidente de carro, foi para Cuba três vezes no ano passado para uma terapia física extensiva.
“Os fisioterapeutas e os médicos têm muito conhecimento e são bem treinados em Cuba, e você simplesmente não pode competir com o preço deles”, disse McBain. “O preço é uma fração do que seria no Canadá ou nos EUA para um terapeuta.”
McBain, que está parcialmente paralisado e usa uma cadeira de rodas, disse que foi tratado por várias semanas durante cada visita a uma instituição de saúde de Havana. Ele disse que o tratamento em Cuba custa cerca de US$ 200 (R$ 572) por dia, o que inclui cerca de seis horas de fisioterapia diariamente, um quarto confortável e alimentação.
O sistema nacional do Canadá não fornece o tipo de terapia de que ele precisa, disse ele, e um fisioterapeuta neurológico particular teria cobrado cerca de US$ 93 (R$ 266) por hora.
McBain acertou seu tratamento em Cuba através de uma empresa em Toronto chamada Global HealthQuest. Ben Soave e Rosemary Toscani, que administram a empresa, disseeram que ela regularmente envia pacientes para Cuba para fisioterapia, reabilitação de uso de drogas e álcool, e para tratamento de uma doença ocular chamada retinite pigmentosa.
A cirurgia de olhos e tratamentos relacionados, pioneiras na clínica cubana, não estão disponíveis no Canadá ou nos Estados Unidos, e já causaram controvérsias. Estudos independentes levantaram questões sobre a eficácia dos tratamentos, e os médicos da clínica foram criticados por não publicar os resultados de estudos em revistas médicas revisadas por pares.
“Se você não apresenta os seus resultados e publicações, então algo está errado”, diz o médico Byron L. Lam, especialista na doença no Bascom Palmer Eye Institute em Miami.
Soave disse que os pacientes fizeram boas avaliações dos cuidados que receberam em Cuba, embora às vezes reclamem de outros aspectos.
“Há outras coisas que não são tão boas, como a comida, as acomodações, a falta de algumas das coisas que nós consideramos serviços básicos, como internet, telefones, esse tipo de coisa”, disse ele. “Em termos de tratamento médico, foi excelente.”
Ele também disse que os pacientes com os quais ele trabalhou não tinham buscado tratamento em Cuba por ter alguma simpatia política com o governo socialista da ilha.
“As pessoas perguntam: ‘para onde podemos ir para conseguir o melhor tratamento?'”, disse Soave. “Elas estão pensando em saúde, não em política.”
HOLHO é um dispositivo piramidal que fica em cima ou embaixo do smartphone ou tablet. Um aplicativo específico reúne um conjunto de imagens na tela e as projeta nas 4 faces da pirâmide para gerar um holograma que parece estar flutuando no ar no centro da pirâmide. Na foto, a imagem da Terra, lindamente suspensa no ar.
Mas não é só isso. Você pode girar em volta do dispositivo, e em cada uma das faces verá uma perspectiva da imagem, ou seja, se olhar pelas faces laterais é como se estivesse olhando o objeto de lado, pela frente e por traz também, gerando uma perfeita ilusão de que o objeto realmente está materializado no interior da pirâmide. O efeito é realmente surpreendente! Veja o vídeo abaixo:
Gostou? Quer uma pra você? É só procurar o eBay.com. Há diversos modelos a venda, com o preço variando conforme o tamanho, se for para smartphone com tela de 3/4″ ou pra tablets com tela de 7 ou 10″.
E que tal montar a sua próprio tela piramidal holográfica? Veja abaixo um modelo que você pode usar para montar as placas da pirâmide em acrílico ou outro plástico transparente que seja adequado:
E para exibir a imagem holográfica você pode usar este vídeo abaixo:
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Para a ciência, ver e ouvir fantasmas não tem nada de sobrenatural: tudo é criado pelo cérebro. Agora os cientistas tentam explicar por que tanta gente, em diferentes épocas e civilizações, afirma ver espíritos.
por Texto Aryane Cararo
No rádio tocava Oceano, de Djavan. Maurício ia de São Paulo a Santos e acabava de entrar no primeiro túnel da Rodovia dos Imigrantes. Foi quando sentiu um calafrio e ouviu:
– Ai, gosto tanto dessa música.
– Tia, o que a senhora está fazendo aqui?, disse Maurício, reconhecendo a voz.
– Ué, estou indo para a praia, responde a tia, com naturalidade.
– Mas a senhora não pode. A senhora está morta faz uma semana.
Dona Rosa, a tia de Maurício que apareceu no carro de repente, reclamava de que estava perdida e ninguém tinha ido buscá-la. “Só vi o Zé [o irmão dela], mas parecia que ele estava de fogo”, disse. Sem saber o que fazer, o sobrinho sugeriu que ela aguardasse para seguir seu caminho. Antes de sumir do veículo, a mulher agradeceu a coroa de flores e só não deixou mais perplexo o administrador e engenheiro eletricista Maurício Casagrande porque essa não era a primeira vez que algo parecido acontecia. As primeiras manifestações estranhas apareceram na infância, mas foi depois dos 27 anos que ele passou a protagonizar cenas de horror: acordava durante a noite e via figuras cadavéricas no quarto, ouvia vozes e começou a adivinhar data e hora da morte de pessoas próximas. Entre o susto e o incômodo, buscou ajuda médica com psicólogos, psiquiatras, neurologistas. Nunca encontrou nada errado.
Para a ciência, espíritos não existem. Nossa personalidade, nossa inteligência, nosso caráter, tudo é determinado pelas conexões cerebrais. Quando morremos, as células têm o mesmo fim, sem deixar possibilidade para alma ou fantasmas aflorarem. Mas os próprios cientistas reconhecem que relatos de experiências sobrenaturais e de contato com os mortos, como o do engenheiro Maurício, estão presentes em diversas civilizações e são quase tão antigos quanto a escrita. A possessão por deuses e demônios aparece desde 2000 a.C. O Tratado do Diagnóstico Médico e do Prognóstico, um conjunto de 40 pedras babilônicas dedicadas à medicina, descreve as alucinações auditivas e as ausências súbitas com um caráter sobrenatural. Hieróglifos também revelam que os egípcios acreditavam que mortos ou demônios entravam no corpo dos vivos e provocavam tais sintomas. O caráter sagrado também esteve presente na Grécia antiga, onde alucinações eram chamadas de “doença sagrada” ou “doença da Lua”. Com o advento do cristianismo, os inúmeros deuses deixaram de ser a causa para esses fenômenos. Surgiram as explicações naturais, como a de que a Lua provocava o aquecimento da Terra e isso faria o cérebro derreter, gerando as crises. Na Idade Média, quem tinha alucinações era considerado herege. Joana D’Arc, queimada em 1431 quanto tinha 29 anos, começou a ouvir vozes e perceber luzes estranhas ainda adolescente. Hoje, os espíritos inspiram todo um gênero de cinema, sem falar em contos da literatura universal, novelas e conversas em família. Com tantas histórias distantes, porém parecidas, é muito fácil acreditar que há algo além ao nosso redor.
Apesar de tantos relatos semelhantes, só nos últimos 20 anos é que o assunto saiu dos filmes de terror e voltou a ocupar as páginas de estudos científicos sérios. As pesquisas focam desde o perfil dos chamados médiuns a análises neurológicas que relacionam alucinações a epilepsia e ao fenômeno do déjà vu. Ainda não existe uma explicação definitiva do fenômeno da mediunidade, mas há conclusões suficientes para destruir vários mitos sobre o tema.
Quem vê gente morta?
Cena do filme “Sexto Sentido”.
Primeiro mito: o de que pessoas que afirmam ver espíritos são malucas. Em boa parte dos casos, quem vive esse fenômeno são profissionais com ensino superior, pais e mães de famílias de classe média e alta, que mantêm a experiência em segredo e recorrem a dezenas de médicos para saber o que está acontecendo. Em 2005, o psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e membro do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos (Neper) da USP, aplicou testes psicológicos em 115 médiuns da capital paulista. A maioria deles era formada por pessoas que afirmavam incorporar espíritos, falar coisas que estão sendo ditas por mortos, ter visões e ouvir vozes. Almeida descobriu que pessoas bem instruídas e ocupadas formavam sua amostra: 46,5% tinham escolaridade superior e apenas 2,7% estavam desempregados. “Esses dados mostram que não são pessoas desajustadas socialmente”, diz. A maior revelação veio dos resultados do SQR (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire), um questionário aplicado para detectar transtornos mentais. Quanto mais respostas positivas, mais alta é a probabilidade de a pessoa ter um transtorno. “Em menos de 8% delas o resultado deu positivo, o que é muito pouco. Na população brasileira, esse índice fica entre 15% e 25%.” Outra surpresa veio com o teste de Escala de Adequação Social. O psiquiatra verificou que os médiuns que relatavam incorporar espíritos com uma freqüência maior eram os mais ajustados socialmente e também aqueles que menos tinham sintomas de transtornos psiquiátricos.
A notícia é um alívio para quem sofre a pressão de viver experiências mediúnicas e se pergunta o tempo todo onde está o limite entre a loucura e a sanidade. “Sou um cara cético. Até hoje me pergunto se o que vejo não é criação da minha cabeça”, diz Maurício Casagrande. “Quando as imagens ficaram mais freqüentes, achei que estava ficando esquizofrênico e fui procurar ajuda na medicina.” Maurício chegou a dormir duas noites no Hospital São Paulo, vigiado por equipamentos de mapeamento cerebral, e a tomar ansiolíticos, que não o impediram de continuar acordando com presenças fantasmagóricas. Apesar das inúmeras tentativas, não se descobriu nenhum transtorno mental. “Até que um dia um médico falou para eu procurar um lado mais espiritual. Veja só: um médico falando isso!”, diz ele.
As consultas médicas também fizeram parte da adolescência de Regina Braga, hoje com 52 anos. Aos 15, ela começou a acordar rodeada de estranhos. “Eram figuras grotescas. Eu via pessoas com os olhos esbugalhados em cima de mim. Comecei a entrar em parafuso”, diz. Os pais passaram a levá-la a médicos, que receitavam calmantes. “O tranqüilizante era uma porta de acesso maior. Eu relaxava, ficava indefesa e os ataques à noite eram mais ferozes.” Aos 17 anos, Regina entrou em uma espécie de coma. “Os médicos fizeram de tudo para que eu despertasse, mas eu não tinha nenhuma reação.” Ao sair do que chama de “transe”, foi transferida para a clínica de um médico espírita, que soube tratá-la. “Se fosse outro médico, acho que me mandaria para um hospício.”
O medo de ter problemas mentais impede muitas pessoas de falarem abertamente sobre o assunto. “A literatura médica diz que de 15% a 30% da população tem algum tipo de vivência sobrenatural. Essas pessoas não contam para ninguém por medo de acharem que estão loucas”, afirma o psiquiatra Almeida. O engenheiro Maurício é um exemplo de quem evita propagandear. “Se tem uma coisa que não suporto são os “esochatos”, aquele bando de esotéricos que ficam tentando convencer a pessoa a seguir alguma ideia. Tenho medo de rótulos, por isso prefiro não comentar”, diz.
Os médiuns na história
Chico Xavier, um dos maiores (senão o maior) médium de psicografia brasileiro. Chico psicografou mais de 400 livros, segundo ele, ditados por espíritos, além de centenas de cartas ditadas por pessoas desencarnadas (falecidas).
De fato, os cientistas que começaram a estudar esses fenômenos foram os que tratavam doenças mentais. Em 1889, o psiquiatra francês Pierre Janet foi o primeiro a propor a existência de uma segunda consciência. Para ele, quando a personalidade perdia a coesão (o fluxo normal de idéias e pensamentos), uma corrente secundária de idéias, vontades e imagens se sobrepunha à consciência, gerando automatismos motores e sensoriais – responsáveis pelos chamados fenômenos paranormais. O contemporâneo William James, psicólogo norte-americano, defendeu a tese de que a possessão mediúnica era uma forma de personalidade alternativa em pessoas que não tinham problemas mentais: uma espécie de dupla personalidade. Ele não descartou que um espírito desencadeasse essa segunda identidade. Já o professor de cultura clássica Frederic Myers dedicou-se a estudar o inconsciente. Ele defendeu que existia na mente uma consciência subliminar, que raramente emergia – quando isso acontecia, o resultado era a manifestação mediúnica. Até mesmo Sigmund Freud deu palpites sobre a mediunidade. Para ele, os estados de possessão correspondiam às nossas neuroses: os demônios seriam os desejos considerados maus que foram reprimidos. “Aos nossos olhos, os demônios são desejos maus e repreensíveis, derivados de impulsos instintivos que foram repudiados e reprimidos”, afirmou ele no livro Uma Neurose Demoníaca do Século 17, de 1923.
A neurologia também tentou cercar o mistério. O inglês John Hughlings Jackson sugeriu que as crises não passavam de uma descarga ocasional, excessiva e inadequada do tecido nervoso sobre os músculos, assim como a epilepsia. Na década de 1950, os médicos Wilder Penfield e Theodore Brown Rasmussen, do Instituto Neurológico de Montreal, no Canadá, fizeram cirurgias em pacientes com epilepsia acordados. Graças a elas, o mundo descobriu muito sobre o cérebro. Quando os médicos estimulavam uma área do cérebro, o paciente mexia a mão; em outra, o pé. Ao estimularem áreas relacionadas à gustação, o paciente sentia um gosto na boca. Também ouvia sons sem sentido, via bolas e estrelas. “Foi assim que mapearam o cérebro humano”, afirma Elza Yacubian, neurologista especializada em epilepsia da Universidade Federal de São Paulo.
A busca por explicações para os fenômenos tidos como paranormais rendeu também descobertas de instrumentos da neurologia usados até hoje, como o eletroencefalograma, que registra a atividade elétrica do cérebro por meio de eletrodos colocados na cabeça do paciente. O aparelho foi criado pelo psiquiatra alemão Hans Berger, fascinado pelos poderes da mente desde a década de 1890, quando foi soldado do Exército alemão. Durante um exercício militar, Berger sofreu um acidente de cavalo. Logo depois, seu pai, sem saber o que havia acontecido, enviou-lhe um telegrama para saber como o filho estava – a irmã de Berger tinha dito ao pai que sabia que ele havia sofrido um acidente. O psiquiatra ficou fascinado pela adivinhação da irmã: passou a acreditar em paranormalidade e decidiu estudá-la. “Ao criar o eletroencefalograma, em 1929, ele esperava que o aparelho desse respostas a experiências que julgava fora do comum”, diz Elza. “Uma de suas maiores decepções foi constatar que o eletroencefalograma é normal em pacientes que têm problemas psiquiátricos e nas pessoas que relatam experiências sobrenaturais.”
O que diz a ciência
Depois da criação do eletroencefalograma, apareceram a ressonância magnética, a tomografia computadorizada e a ressonância funcional. Com elas, já se conseguiu mapear no cérebro até as áreas que despertam as emoções e controlam funções específicas do corpo, como enxergar em profundidade ou reconhecer faces. Mas esses equipamentos não são suficientes para detectar a química envolvida na troca de impulsos elétricos e as alterações celulares de quem afirma ver espíritos. Para os cientistas, é por causa dessa falta de recursos mais precisos que os exames feitos pelo engenheiro Maurício não apontam anormalidades. “Quando o bebê está sendo formado, bilhões de células embrionárias migram para formar 6 camadas do córtex”, afirma a neurologista Elza. “Nem a melhor ressonância magnética consegue detectar falhas nesse nível.”
Mesmo assim, no mundo das hipóteses médicas, os relatos de retorno dos mortos à Terra não passam de ficção criada pela máquina chamada cérebro. Desde os primeiros estudos, a epilepsia virou explicação para manifestações de mediunidade, ideia que é seguida até hoje. Ataques epilépticos são o ponto máximo da hiperexcitabilidade do cérebro, que responde mandando ao corpo reflexos não só motores. Epilépticos sofrem também reações olfativas – como sentir cheiros estranhos repentinamente – visuais e sonoras, como ter alucinações. Isso mesmo, alucinações, muito parecidas com as de quem afirma ver espíritos. “Uma excitabilidade diferente poderia ser a explicação para fenômenos não patológicos de visões e audições”, afirma Elza Yacubian. Há tipos de epilepsia que são muito relacionados a relatos sobrenaturais. A epilepsia do lobo temporal do cérebro, por exemplo, provoca alucinações e induz à religiosidade. Essa parte do cérebro é tida como a responsável pela religiosidade: pessoas com lesões nela costumam desenvolver uma religiosidade extrema. Acredita-se, por exemplo, que o fanatismo religioso do pintor Vincent Van Gogh tenha vindo da epilepsia no lobo temporal.
Para o InterPsi, um grupo de pesquisadores da PUC-SP que se dedica a encontrar explicações lógicas e científicas para fenômenos sobrenaturais, a epilepsia é só uma das possíveis soluções do mistério. Além dela, outros estados alterados da mente se relacionam a alucinações. “Freqüências sonoras, campos magnéticos e estados de transe podem provocar efeitos sensoriais”, afirma o psicólogo Wellington Zangari, pesquisador do Laboratório de Psicologia Social da Religião na USP e membro do InterPsi.
Zangari cita o caso que aconteceu num escritório de engenharia da Inglaterra na década de 1980. Vários funcionários afirmavam ver fantasmas em uma das salas, que em pouco tempo ficou conhecida como mal-assombrada. Foi um engenheiro do próprio escritório, chamado Vic Tandy, que desfez o mito: as aparições eram, na verdade, uma reação do globo ocular, que vibrava influenciado pela freqüência de infra-som de um ventilador, borrando a visão de quem entrava ali.
Sabe-se, também, que alucinações são comuns em pessoas com estados graves de fome ou em quem fica 3 dias sem dormir. “Nessas situações, os neurônios funcionam de forma anormal, criando uma realidade paralela”, afirma a neurologista Kátia Lin, da Unifesp. “Não significa que a pessoa esteja louca ou doente.”
Se o cérebro é a chave para as alucinações, os cientistas se dedicam agora a saber quais circuitos movem essa engrenagem. Em setembro passado, o médico Olaf Blanke, da Escola Politécnica de Lausanne, na Suíça, criou em laboratório aquela sensação desagradável de ter uma presença parada às costas. A cobaia foi uma mulher de 22 anos, com epilepsia, que se submetia a uma cirurgia para retirar a lesão que provocava as crises.
A equipe de Blanke aplicou estímulos elétricos em pontos do lado esquerdo do cérebro. A reação foi sinistra: a mulher sentiu que alguém estava atrás dela. Empolgados, os médicos estimularam ainda mais a área e a paciente foi capaz de descrever o ser invisível como uma pessoa jovem. Os pesquisadores, então, pediram que ela tentasse abraçar os joelhos. Ao se abaixar, a mulher podia jurar que a presença que sentia tinha segurado seus braços.
A área estimulada está relacionada à noção corporal – sem ela fica impossível, por exemplo, mexer os braços na hora de trocar de roupa, por mais que o braço esteja perfeito. Para o médico Olaf Blanke, estímulos nesse ponto podem explicar não só a presença fantasma, como também os relatos sobre viagens feitas fora do corpo. A tese é reforçada por uma experiência similar realizada em 2002. Ao tentar identificar a área de lesão de uma inglesa de 43 anos, com epilepsia havia 11, Blanke estimulou o giro angular, uma área que fica na parte posterior do lobo temporal, e se surpreendeu com o resultado: a mulher sentiu como se tivesse saído do corpo e levitado 2 metros acima da mesa de cirurgia. “O giro angular é importante para processos cerebrais associados à experiência extracorpórea”, afirmou Blanke na revista Nature.
Tentar reproduzir fenômenos espirituais em laboratório não é novidade. Desde a década de 1980, o neurologista canadense Michael Persinger faz testes com ondas eletromagnéticas em pessoas normais. A experiência consiste em colocar capacetes, que geram uma espécie de campo magnético, em voluntários vendados, dentro de uma sala escura e com isolamento acústico. À medida que o pesquisador estimula o lobo temporal, os voluntários têm sensações de fazer inveja a qualquer usuário de alucinógenos: olhos que se mexem e viram luzes roxas, visões de incêndios, demônios, deslocamento do corpo e cenas da infância como se acontecessem no presente.
Ou seja: para a neurologia, ver espíritos é resultado de uma disfunção cerebral ainda não diagnosticada. Os sintomas são parecidos com os de doenças como epilepsia, esquizofrenia (que provoca alucinações auditivas e delírios de perseguição), tumores cerebrais (que podem causar alucinações) e transtorno de identidade dissociativa, quando o doente tem dupla identidade, ouve vozes e muda sua caligrafia. Mas a causa seria bem diferente da dessas doenças e estaria relacionada a erros de sinapse do cérebro. “Se há áreas do cérebro capazes de fazer contatos por telepatia, a ciência simplesmente não tem como refutar ou comprovar”, diz a neurologista Kátia Lin. Talvez nem mesmo o cérebro abrigue todas as explicações. “Há uma tendência hoje de reduzir tudo a causas cerebrais”, diz o psicólogo Wellington Zangari, do InterPsi. “Mas não dá para entender tudo sem um olhar antropológico, cultural e psicológico.”
Mais longe ainda está a explicação para fenômenos como previsões do futuro, o meio como os médiuns costumam saber da morte de parentes. Como alguém pode ser capaz de atravessar o tempo? Será só uma coincidência? Também há o problema dos relatos de luzes que acendem sozinhas à noite, gavetas, portas que aparecem inexplicavelmente abertas. Enquanto uma explicação definitiva não aparece, quem acredita ver espíritos prefere tentar levar a vida normalmente, como a advogada Margareth Pummer. “O assunto é tão sério que não faço propaganda. Evito conversar sobre isso e assim vou vivendo”, diz.
“Foi feliz o cara que fez O Sexto Sentido. Eu tinha experiências similares às do filme. Aos 27 anos, aconteceu um episódio horroroso. Estava em Ubatuba e tive uma visão: Gente ensangüentada, faltando um pedaço da cabeça, aquele branco cadavérico. me acostumei a acordar gritando, sentindo que alguém me cutucava. O ponto culminante foi Antes de eu casar. Procurava apartamento na vila mascote, em são paulo, e nada dava certo. Uma noite veio aquele monte de visões insuportáveis no meu quarto e alguém falou: “Você não vai conseguir morar nesse bairro, porque ele foi uma fazenda, houve disputas em família e mataram gente ali”. fiquei assustado e decidi morar em outro lugar. Há 5 anos, uma prima distante teve um AVC. Uma noite, veio um ser e falou: “A Vera já foi. Em dois dias ela sai do físico”. Nunca tinha tido nada tão claro. Contei para minha mãe e dois dias depois a mulher morreu. Chega a um ponto tão horroroso que, se alguém vai para o hospital, já sei se sai ou não. Aliás, hospital é um dos lugares a que não posso ir. Cemitério, de jeito nenhum – sempre que vou, volto acompanhado”. ● Maurício Casagrande, de 31 anos, administrador e engenheiro eletricista especializado na área de telecomunicações. Já psicografou duas vezes. Ateu.
“Aos 15 anos, comecei a acordar à noite e ver espíritos rodeando a minha cama. Eram figuras grotescas, machucadas, que faziam ameaças. Eu chorava muito. Por causa das crises, perdi o ano na escola e passei a tomar calmantes. Achavam que eu estava doida, mas eu tinha certeza do que via. Graças a um médico espírita, não fui parar num hospital psiquiátrico. Comecei a entender que O QUE CHAMAMOS DE SOBRENATURAL não era incomum NEM ASSUSTADOR. Hoje, Reservo uma ou duas horas por semana para psicografar um livro. Vou ao computador, o espírito senta ao meu lado e começa a ditar.” ● Regina Braga, de 52 anos, secretária-executiva. Católica, começou a seguir o espiritismo aos 17 anos.
“Começou depois que voltei do Japão, em 2001. Um dia, a TV ligou de madrugada, Passando a nota de falecimento do Mário Covas. Por 3 meses, acordei naquela hora. Depois, comecei a ver sombras embaixo da porta e roupas flutuando. Pensei que tinha um problema psiquiátrico. Essa descrença é o pior: seus olhos presenciam algo e sua mente não quer aceitar. Outra vez, no trabalho, a tia de minha assistente ligou para saber se sua irmã, no hospital, passava bem. Eu atendi e ela me disse seu nome: Carmela. Quando contei para minha assistente, ela começou a chorar: sua tia Carmela tinha morrido havia 4 anos. Como foi que eu adivinhei o nome da tia dela?” ● Emerson Ogata, 31 anos, cabeleireiro, procurou ajuda na doutrina espírita.
“No início, eu tinha medo. Durante os pesadelos, me esforçava para acordar e gritar. Quando Meu marido acordava, tudo sumia. Um dia lembrei de uma prece. Saí do corpo e fui conversar com os espíritos. Virou um exercício comum. Às vezes, vem uns que querem me assustar, mostram a língua, xingam. Nesse momento, eu falo: “fora daqui”. Mas muitas vezes eles vêm para conversar. Já aconteceu de funcionários entrarem na minha sala quando eu respondia em voz alta. É como se fossem grandes amigos. Em 2005, meu filho mais velho foi seqüestrado. Ficou 53 dias em cativeiro e a melhor coisa que aconteceu foi ter contato com espíritos. A primeira coisa que ouvi foi “Tenha fé, seu filho vai voltar”. Todos os dias eu tinha esse estímulo. Depois do 35o dia, as pessoas me ligavam para dizer que ele estava morto. Nessas horas, eu ouvia: “Seu filho está vivo, fique calma”. as vozes estavam certas. Não tem dinheiro que pague esse apoio.” ● Margareth Pummer, 48 anos, advogada e gerente de departamento de qualidade e meio ambiente. Segue a doutrina espírita há 17 anos e hoje é médium.
Seguidores acreditam que espíritos vivem em simbiose com os vivos
É por causa de perguntas sem respostas satisfatórias que doutrinas como o espiritismo fazem adeptos. Por dia, passam pela sede da Federação Espírita de São Paulo cerca de 9 mil pessoas. O entra-e-sai não é só de quem vê assombração – aliás, essa é uma minoria. Muitos chegam lá à procura da cura para uma doença ou desejam se comunicar com mortos. Para o espiritismo, não há dúvida: espíritos existem e vivem em simbiose com pessoas de carne e osso, algumas vezes dando uma forcinha e em outras tocando o terror.
Segundo a religião, existem vários mundos em diferentes estágios de evolução. Espíritos de luz, mais evoluídos, dificilmente são vistos vagando por aí – em geral, só os médiuns conseguem senti-los. Nós, pobres mortais, estamos mais sujeitos a topar com um brincalhão – daqueles que gostam de assustar, fazer caretas e atrapalhar o bom andamento da vida. “Podemos ver esses espíritos zombeteiros principalmente em situações de desequilíbrio. Se aceitarmos vibratoriamente a sua condição, e isso acontece quando não estamos desprendidos do egoísmo, do orgulho, das vaidades e do apego material, eles poderão nos acessar”, diz Silvia Cristina Puglia, presidente da Federação Espírita de São Paulo. O que vemos, explica ela, não é o espírito em si, mas seu perispírito – um meio-termo entre o corpo e a alma. “Temos mais condição de ver espíritos atrasados, que parecem carnais.” Para a doutrina, a comunicação só acontece por causa de uma troca do que Allan Kardec, o pai do espiritismo, chamou de “fluido”.
O protestante francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), que mais tarde viria a adotar o nome “Allan Kardec”, teve o primeiro “contato espiritual” aos 50 anos. Na época, as festas francesas eram animadas pelos fenômenos das mesas girantes – as mesas giravam, pulavam e responderiam a perguntas dando pancadas no chão. Dessas e de outras observações, Rivail chegou à conclusão da existência de um plano espiritual e reuniu suas idéias em O Livro dos Espíritos (1857).
“Os espíritos revelaram a Kardec que a natureza material é uma coisa fluida, que tem o mesmo princípio da matéria densa, mas é mais sutil”, afirma o físico espírita Alexandre Fontes da Fonseca, da USP. “Há hipóteses tratando os fluidos como ondas eletromagnéticas.”
Os fluidos seriam a base da explicação para a materialização das assombrações e fenômenos como as portas que abrem sozinhas, os copos que mexem e os ruídos inexplicáveis.
Uma dúvida frequente dos clientes e usuários de pirâmides visitantes do site é esta: Como fazer o alinhamento da pirâmide? Eu devo usar o norte magnético ou norte “verdadeiro” (ou seja, norte geográfico)? Devo orientar a face ou a aresta. Qualquer bússola serve para fazer o alinhamento?
Veja abaixo um desenho que ilustra como fazer o alinhamento da pirâmide:
No desenho, N da bússola aponta para o norte magnético. Há muita polêmica e discordância entre diversas fontes e pesquisadores sobre a temática pirâmide quanto ao ideal alinhamento. Muitos afirmam que a orientação deve ser feita pelo norte geográfico, ou norte “verdadeiro”, o que implica uma pequena variação com relação ao norte magnético apontado pela bússola, variação esta que depende da região em que se localiza, conforte a linhas de meridianos e paralelos do globo terrestre.
Para mais informações sobre isso veja o post Norte Geográfico e Norte Magnético, neste link: http://wp.me/peNta-1ZO. Lá você aprenderá que, na verdade, a bússola não aponta para o polo Norte magnético, mas sim para o polo Sul magnético (desenho abaixo), entre outras coisas.
Nós, aqui do site Piramidal.net, recomendamos sempre o alinhamento da pirâmide pelo campo magnético terrestre, que é aquele apontado pela bússola. Isso torna a tarefa de alinhamento muito mais simples e fácil. Entendemos que, direta ou indiretamente, o bom funcionamento da pirâmide está relacionado com o campo magnético terrestre, daí fazer o alinhamento da pirâmide pelo norte magnético. Além disso, o dr. Ulises Sosa Salinas e também Gabriel Silva, dois dos maiores expoentes no estudo sério da piramidologia no mundo hoje, apontam para que se faça a orientação da pirâmide pelo norte magnético.
Veja o vídeo didático sobre como fazer o alinhamento da pirâmide:
No caso de alguma dúvida, utilizamos o método que sempre recomendamos a nossos clientes: EXPERIMENTE. A melhor evidência que temos e a melhor demonstração para identificar se a pirâmide está funcionando ou não, são os testes de mumificação/desidratação feitos com amostras. Estes testes também descartam qualquer alegação, por parte dos céticos, de que o resultado da experiência se deva a algum efeito placebo, já que amostras orgânicas não tem cérebro para serem influenciadas psicologicamente.
Em resumo, todas a amostras mumificas que conseguimos em nossos testes foram feitas com pirâmides alinhadas pelo norte Magnético. Veja mais informações sobre amostras desidratadas/mumificadas em pirâmides no vídeo didático abaixo:
Alguns argumentam que as pirâmides monolíticas espalhadas pelo planeta, das quais a mais emblemática é a grande pirâmide de Quéops no Egito, não estão alinhadas com o norte magnético e sim com o norte geográfico. Consideremos porém o fato que estas estruturas foram construídas há milhares de anos, literalmente. Há muita polêmica quanto a datas específicas, desde 5.000 anos até 65.000 anos ou mesmo milhões de anos. A data em si não vem muito ao caso, o fato concreto é que estas estruturas existem há pelo menos milhares de anos, e, ao contrário do que se possa pensar regularmente, a crosta terrestre, ainda que formada por rochas sólidas, não é fixa, mas movimenta-se constantemente, ainda que lentamente. Dessa forma, mesmo que as pirâmides tenham sido construídas, via de regra, sobre sólidas bases rochosas, a fim de garantir sua estabilidade (o que, por si só já denota um grande conhecimento e desenvolvimento científica invulgar por parte daquelas civilizações), isso não garante que ela se mantenha fixa ao longo das eras. De fato, a medida que passam os eões, as camadas superiores do planeta Terra, também chamadas de camadas tectônicas (vide imagem abaixo), movem-se, mudando sua posição consideravelmente em relação a outras partes da crosta. Acreditamos portanto, que a defasagem do alinhamento de algumas pirâmides com relação ao norte magnético esteja relacionada a este movimento contínuo da crosta terrestre.