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Archive for novembro \30\+00:00 2011

As Pirâmides de 11 mil anos submersas no Japão

Posted by luxcuritiba em novembro 30, 2011

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Desde 1995, mergulhadores e cientistas japoneses estudam uma das mais importantes descobertas arqueológicas do planeta, misteriosamente ignorada pela imprensa ocidental.

Localizada a alguns quilômetros da ilha de Yonaguni, estão os restos submersos de uma cidade muito antiga. Muito antiga MESMO! Os estudos geológicos calcularam a idade destes monumentos como tendo 11.000 anos de idade, o que os colocaria como uma das edificações mais antigas do planeta.

Ao longo de mais de uma década de explorações, mergulhadores já haviam localizado nada menos do que oito grandes estruturas feitas pelo homem, incluindo um enorme platô com mais de 200m de comprimento, uma pirâmide no mesmo estilo das aztecas e maias (constituídas de 5 andares e alinhadas de acordo com pontos cardeais), bem como um conjunto completo de zigurates, demarcando áreas e regiões específicas no platô. Assim como são “coincidências” o fato das pirâmides do Egito estarem alinhadas com a constelação de Orion (Osíris), as pirâmides encontradas na China alinharem perfeitamente com a constelação de Gêmeos, os Templos astecas de Tecnochtitlan estarem alinhados com a constelação de Urso, Angkor Wat (aqueles templos que a Lara Croft explora no Cambodja) estarem alinhados com a constelação do Dragão e assim por diante.

Uma estrutura que se pensa ser a construção mais velha do mundo, com quase duas vezes a idade das grandes pirâmides do Egito, foi recentemente descoberta. A formação retangular de pedras abaixo do mar na costa do Japão poderia ser a primeira evidência de uma desconhecida civilização anterior a Idade da Pedra, dizem os arqueólogos. O monumento tem 600 pés de largura e 90 pés de altura e foi datado com pelo menos 8.000 a.C.

Equipe do dr. Masaaki Kimura, da Universidade de Ryûkyû, exploram o sítio arqueológico submarino. Escadarias, rampas, terraços, entalhes na rocha e outros indícios da “mão humana”, como ferramentas. Yonaguni pode ser o mais antigo consjunto arquitetônico da história.

A Okinawan Rosseta stone, com símbolos que foram encontrados gravados nas pedras das ruínas submersas. A Okinawa Roseta é um achado arqueológico de Okinawa.

No arquipélago de Ryûkyû, a 480 km a sudoeste de Okinawa – Japão, as águas em torno da ilha de Yonaguni escondem um conjunto de misteriosas ruínas magalíticas. O território, de 28,88 km² e uma população de pouco mais de mil e setecentas pessoas, atraiu a atenção de historiadores, arqueólogos e outros cientistas quando, em 1985, um mergulhador descobriu as magníficas estruturas de pedra submersas nas águas que circundam a ilha.

Quando fotos do lugar foram divulgadas, imediatamente começou a polêmica sobre a origem dos terraços e escadarias. Muitos estudiosos recusaram aceitar que as ruínas sejam de construções feitas por mão humana. As formas geométricas, os ângulos muito certos, foram atribuídos a “agentes naturais”. Entretanto, outros pesquisadores afirmam que o fundo do mar de Yonaguni é o túmulo de uma próspera civilização possivelmente mais antiga que Suméria, Egito, Índia ou China.

Em 1997, dr. Masaaki Kimura, professor da Universidade de Ryûkyû, PHD em geologia marinha, publicou A Continent Lost In The Pacific Ocean, onde defende a teoria da civilização submersa; no mesmo ano, uma equipe da universidade empreendeu estudos no sítio arqueológico.

Em 04 de maio de 1998, partes da ilha e das ruínas foram sacudidas por um terremoto. Depois do abalo, foram realizadas filmagens submarinas. Constatou-se que haviam surgido novas estruturas de forma similar aos zigurats da Mesopotâmia. Estes seriam, então, os edifícios mais antigos do mundo. Foram encontradas marcas nas pedras que evidenciam o trabalho feito nelas, incluse entalhes. Também foram achadas ferramentas e uma pequena escadaria. A hipótese de formação natural em Yonaguni tornou-se, então, pouco plausivel.

O Enigma da Face

Submersa, 18 metros abaixo da superfície, surge uma cabeça megalítica, um rosto de pedra gasto pela erosão das águas que faz lembrar as cabeças de pedra de outros lugares antigos: Moais, no Pacífico; La Venta, Golfo do México.

Há 6 mil anos, as ruínas eram terras emersas, ligadas ao continente. A elevação do nível dos mares ao longo de eras fez submergir territórios como os da costa de Yonaguni. Há especulações sobre a “identidade” da civilização sepultada naquelas águas. Muitos falam em Atlântida mas, se parte de uma “civilização perdida” repousa no leito daquele mar então o mais certo é que seja a Lemúria ou Mu, ainda mais antiga, chamada pelos esotéricos de civilização da Terceira Raça.

 

  

http://dcslive.blogspot.com/2010/01/as-piramides-de-11-mil-anos-submersas.html

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Jejum e alterações celulares (sobre “viver de luz”)

Posted by luxcuritiba em novembro 29, 2011

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Há algum tempo, acho que foi a Denise (ou seria a Deisy) falou de sua experiência de jejum forçado, devido a questões de saúde, e que apesar de ser forçado ela sentiu um bem estar, apesar da fraqueza típica de quem se alimenta pouco. Fiquei de fazer um comentário mais completo e somente agora consegui tempo para digitar com calma, então vamos lá (desculpe a demora).

Essa mesma experiência também foi vivida por Mario Sanches. Devido a problemas de saúde, teve que passar por diversos períodos de jejum antes de suas várias cirurgias. Não me lembro exatamente qual era o problema que ele tinha, mas sei que em virtude desse problema Sanches teve que retirar cirurgicamente a maior parte de seu estômago, forçando-o a fazer mudanças drásticas em sua dieta.

Porém, apesar dos desconfortos e da fome, como comenta em seu livro “Jejum Curativo”, ele começou a perceber que, quando ficava sem comer tinha uma agradável sensação de bem estar. Mais tarde, conhecendo o “viver de luz”, que lhe caiu como uma luva, dedicou-se a estudar melhor o assunto, e o resultado deste estudo é o livro que publicou, que trata de como o corpo humana se comporta em períodos de jejum. Suas descobertas são várias, o a leitura do livro (que pode ser encontrado na internet em formato pdf), é de leitura obrigatória para quem pretende aderir a prática de uma alimentação mais saudável.

Falando especificamente sobre a questão dos efeitos do jejum. Para quem não está muito acostumado a fazer jejum, os primeiros efeitos podem ser bastante desanimadores. Uma reação típica do corpo à falta de comida são dores, de cabeça ou nos músculos, fadiga generalizada, e talvez alguma irritabilidade e falta de paciência. O sono fica alterado, normalmente levanta-se durante a noite, uma ou várias vezes. Esforço físico parece algo sobre-humano e mesmo esforço mental pode tornar-se cansativo.

Tudo isso é normal e esperado, no caso de alguém que nunca praticou jejum resolva experimentar pela primeira vez. Por que tudo isso acontece? Se você perguntar isso a algum nutricionista ele te dirá que é devido a falta de nutrientes para alimentar as células do corpo e os processos metabólicos, o que deve ser resolvido, obviamente, com a ingestão de comida. De minha parte, e falando por experiência própria, e prática, e não apenas com base nas teorias dos livros, digo que não é bem assim, a coisa é um pouco mais complicada.

Embora a falta de nutrientes seja real, os sintomas observados, embora desagradáveis, não são necessariamente um mau sinal. São um sinal claro e evidente de que há sim uma forte, muito forte, dependência química do corpo com relação aquilo que se ingere diariamente. Porém, como qualquer outra forma de dependência, esta também pode ser debelada, se houver interesse e vontade forte.

Como Sanches demonstra em seu livro, no capítulo que trata do metabolismo celular, e como milhares de respiratorianos têm experimentado nos últimos anos, em todas as partes do mundo, os únicos elementos que são essenciais a existência e continuidade do corpo humano são: Ar (puro de preferência), Água (pura de preferência), e Luz Solar (inclusive ultravioleta, e sem filtro solar, mas com as devidas precauções). A partir destes três elementos o corpo gera, internamente, tudo de que precisa, através de uma espécie de alquimia interna. Desnecessário dizer que a ciência da nutrição moderna desconhece tal hipótesis, para não dizer que a considera um total absurdo e disparate. Porém, a vivência prática daqueles que resolveram seguir pelo caminho do “viver de luz”, fala por si só. Mas fala apenas para quem tem “ouvidos de ouvir”.

Agora, se nosso corpo precisa apenas de água, ar e luz para sobreviver, porque que é que, quando deixamos de comer sentimos tanto desconforto, e tanta fraqueza?

A resposta para esta pergunta está na dependência química. Desde nosso nascimento somos treinados para comer, e comer muito. Normalmente, a partir dos seis meses de idade, os bebes já são alimentados com leite de vaca. A atual ciência da nutrição considera isso algo normal e até necessário para o bom desenvolvimento da criança. Em minha opinião pessoal trata-se de um absurdo que cabe ao futuro desmascarar e neutralizar.

Leite de vaca é um produto produzido por um animal para alimentar um bezerro de cerca de 500 quilos. Um bebê humano pesa normalmente não mais do que 5 ou 6 kg. Portanto, alimentar uma criança humana com leite de vaca é fornecer-lhe uma super-hiper-ultra-alimentação. É dar ao corpo muito mais, muito mais messsssssssssmo, do que ele precisa. Como nosso corpo é uma máquina fantástica, e possui uma capacidade de adaptação ainda mais fantástica, ele dá um jeito de processar esse material estranho, dia-após-dia. E depois disso vem uma série de outros “alimentos” indicados pela ciência da nutrição, tudo com o objetivo de que a criança tenha um crescimento considerado saudável e normal, com um determinado ganho de peso regular, estabelecido em tabelas e tal. Se a criança não engorda suficientemente rápido, entende-se que há algo errado, e dá-se-lhe mais comida, mais nutrientes, mais elementos que o corpo vai ter que processar, e boa parte será, já em tenra infância, acumulada na forma de gordura. O resultado são aqueles bebês gordinhos, fofinhos, cheinhos, tão adoráveis. E também tão viciados. Começa aí nossa dependência química da comida.

Nos anos subsequentes a coisa só tende a piorar, principalmente quando é introduzido o famigerado açúcar. Recentemente (durante o ano de 2011) houve algum debate com relação a leis em Brasília que visavam proibir empresas produtoras de papinhas para bebês de incluírem açúcar nos seus produtos. Então, desde tenra idade, começa também nossa dependência do açúcar. E depois passamos para as massas (pão, biscoitos, macarrão e massas em geral, etc.). E por aí vai.

Há uma maximização absurda de uma suposta necessidade de nutrientes. Segundo as tabelas oficiais uma pessoa normal, que não trabalhe em serviço braçal pesado, deve consumir, pelo menos, 1.500 kcalorias por dia. Pergunto: de onde vem este valor de 1.500 kcalorias? Deduzo que de pesquisas sérias e muito bem fundamentadas realizadas com milhares ou milhões de pessoas, a fim de se encontrar uma média da necessidade de consumo diário de calorias por parte dos organismos dessas pessoas. Tudo estaria perfeito, se os especialistas no assunto não tivessem ignorado um pequeno detalhe: o fato de que todos os estudados sofrem, cronicamente, de uma superalimentação, e portanto seus corpos estão, invariavelmente hiper-viciados em uma determinada quantidade de nutrientes que são, ou seriam, absolutamente desnecessários para o corpo humano, se este fosse cultivado dentro de princípios mais naturais. Seria o mesmo que estudar uma população de alcóolatras, que bebem duas ou tres garrafas de álcool por dia, e daí tirar uma média de que, para pessoas “normais”, o indicado seria o consumo mínimo de 1,5 litros de álcool por dia.

Que uma pessoa “normal” necessite de 1.500 calorias por dia não quer dizer que não seja possível viver com menos. Após o auê provocado pelo “viver de luz”, tem surgido diversos estudos sobre os efeitos de restrição alimentar em animais. As conclusões são bastante positivas. Alguns animais tiveram seu tempo de vida prolongado em três vezes, e em alguns casos em até dez vezes. Outro efeito interessante observado nessas pesquisas é que os animais das experiências também apresentavam um nível de saúde além da expectativa. Até agora, que se tenha conhecimento, tais experiências foram feitas apenas com ratos e vermes. Obviamente as experiências pessoais realizadas pelas pessoas que fizeram o processo dos 21 dias e vivem, ou viveram por algum período de sua vida, com pouca ou nenhuma alimentação sólida, não conta como fato científico, infelizmente.

Resumindo então, há evidências claras de que não apenas é possível viver, de forma normal e até mais saudável do que a média, com um número menor de ingestão de alimentos. Não apenas é possível, mas há indicações de que o tempo de vida de animais que vivem em uma dieta de restrição alimentar tende a prolongar-se, em alguns casos, muito além da expectativa de vida normal.

Supondo que admitamos que é possível viver, com muito pouco, ou nada, de ingestão de alimentos, fica então a pergunta: porque, quando uma pessoa normal come menos, sente desconforto?

O desconforto em períodos de jejum é resultado da dependência química que o corpo tem daqueles elementos ingeridos. Apesar de o corpo não precisar necessariamente dos elementos ingeridos, uma vez que eles são ingeridos, o organismo terá de processá-los de alguma forma, e para isso, utilizando sua fantástica capacidade de adaptação, desenvolve processos metabólicos adequados para processar aquele material (inútil). Ao longo dos anos, portanto, todo o corpo humano é (auto)modelado de tal forma a se adequar ao número de nutrientes ingeridos. Isso, falando a nível celular. Cada célula do corpo é criada, geração após geração, para se adequar a esse sistema.

O documentário “Quem somos nós” mostra de forma bastante clara e até divertida como nosso corpo reage e desenvolve a dependência química relacionada a diversos hormônios e substâncias químicas secretadas pelas próprias glândulas do corpo, ou desencadeadas por fatores externos. Em momentos de raiva, ou excitação, certas substâncias são secretadas na corrente sanguínea, e vão influenciar milhões de células pelo corpo. Isso funciona mais ou menos assim:

Vamos supor que uma célula qualquer tenha 10 receptores para um elemento qualquer, que normalmente está presente na corrente sanguínea numa quantidade, digamos, de 8 para cada célula. Assim, esta célula hipotética terá sempre um número de elementos para processar variando em torno de 10, talvez, 9, ou 8, as vezes 11, enfim, sempre girando em torno de 10, que é o número de seus receptores para processar aquele elemento. Assim, há um equilíbrio.

Porém, se a pessoa começa a ingerir uma quantidade maior de elementos, digamos, uma quantidade tal que vá para a corrente sanguínea 20 elementos para cada célula. Assim, toda vez que aquela célula for processar esses elementos, todos os seus 10 receptores serão utilizados e estarão sempre ocupados. Diante de tal situação, como há uma abundância de elementos, quando esta célula hipotética terminar seu tempo de vida, e for substituída por outra célula nova que deverá tomar seu lugar, esta nova célula será criada já devidamente adaptada a nova realidade do sistema orgânico. Talvez, a nova célula seja criada com 12, ou 13 ou 15 receptores, para dar conta de processar todo o elemento que está presente ali. E assim de geração a geração, as células poderão ser criadas com 17 receptores, ou 20 ou 25, dependendo quantidade de elementos “nutritivos” presente e que devem ser processados.

Desta forma, ao longo dos anos, nosso corpo vai de adaptando, célula a célula, a viver e conviver com uma determinada realidade fisiológica, sempre se adequando ao estado das coisas.

Agora, o que acontece, quando uma célula projetada para processar 20 elementos, recebe apenas 10? ou 5? Ela sente falta daquele elemento, é claro, pois ela desenvolveu internamento toda uma série de processos químicos para metabolizar aqueles elementos. Isto é, a nível celular, a dependência química. O resultado disso, juntando as reações e necessidades de bilhões de células que formam nosso corpo, são aqueles sintomas que citei acima.

Assim, nós temos hoje um corpo físico biológico que tem sido adaptado, durante 20, 30, 50 anos, para funcionar de uma determinada maneira. Quando fazemos jejum, por algum tempo, forçamos nossas células a funcionar de outra maneira deferente, uma outra maneira comm a qual essas células não estão habituados, nem geneticamente adaptadas. É por isso que as pessoas passam mal quando não comem.

O importante a se perceber aqui é que, da mesma forma que nosso corpo pode ser treinado e moldado para funcionar com base num metabolismo, com hiper concentração de nutrientes, ele também pode perfeitamente ser “programado” para funcionar de outra forma, com uma quantidade de nutrientes muito, muito menor. Porém, isso não acontece da noite para o dia. Adaptar as células de nosso corpo a um metabolismo diferente pode levar meses, ou anos. A cada geração de células, as novas células são criadas já adaptadas à nova realidade fisiológica do corpo. Assim, se você insistir em manter uma dieta regular e continuada, lentamente, cada célula do seu corpo vai se adaptando para funcionar de acordo com esta dieta. E a cada nova geração de células, cada uma dessas células estará mais perfeitamente adaptada.

Quanto tempo demora esta adaptação? Depende muito dos tipos diferentes de células do corpo. Cada tipo de célula tem um determinado tempo de vida. Algumas células são substituídas em questão de horas, como as células que formam as paredes internas do estômago. Já outras, demoram anos para ser substituídas, como são as células dos ossos. De uma forma geral, em cerca de 21 anos todas as células do corpo são substituídas. Assim, aos 21 anos de idade, o seu corpo não terá nenhuma célula que fazia parte dele quando você nasceu. E aos 42 anos de idade todas as células que formam o seu corpo são células que não existiam quando você dia 21 anos.

Ao longo do tempo o corpo vai se adaptando, lentamente e progressivamente, ao estilo de vida, e ao regime alimentar que você adota. Enquanto suas células não estiverem devidamente adaptadas, e você fizer jejum, ou alguma redução de ingestão de nutrientes, o corpo deverá sentir algum estresse, pelas mudanças que isso levará a nível de metabolismo celular. Daí vem o cansaço, uma eventual dor muscular, etc. Esse processo é normal e esperado. Para que o corpo se adapte de forma equilibrada é preciso que se dose a mudança de forma moderada. O corpo suporta bem uma certa quantidade de estresse, mesmo que seja de forma continuada, desde que não seja um estresse excessivo.

Então, para fazer uma mudança metabólica e celular você pode adotar o sistema mais drástico, que é o processo dos 21 dias, em que quase tudo é feito de uma vez só, e o impacto, obviamente, é muito forte, ou você pode ir adaptando lentamente, mês a mês, ano a ano, permitindo que o corpo vá se adequando passo a passo, sem grandes choques.

Por minha experimentação própria tenho observado que uma característica típica de quem muda seu metabolismo para o regime respiratoriano, ou “viver de luz”, tende a se tornar uma pessoa bastante magra. Porém, com a passagem dos anos, a medida que o corpo vai se adaptando a esta nova realidade, célula a célula, progressivamente a aparência e fisionomia vão voltando ao normal, porque o corpo aprende a desenvolver o mesmo desempenho que tinha antes, mas com uma quantidade muito menor de nutrientes. Quanto tempo demora este processo? No meu caso demorou cerca de 5 anos.

Hoje, posso dizer que meu corpo está tão bem adaptado ao regime do “viver de luz”, que posso ficar tranquilamente sem ingerir regularmente alimentos sólidos e meu corpo aceita isso muito bem. Aliás, meu corpo está tão bem adaptado a isso, que há cerca de um ano tenho tido um problema inusitado: a intolerância sistemática de tudo que é ingerido na forma sólida. Parece que, a medida que os anos passam, meu corpo se altera de tal modo, que não aceita mais ingestão de alimentos sólidos, mesmo em pequenas quantidades. Quando ingiro algo sólido ele reage desenvolvendo espinhas no rosto. Mesmo a ingestão de frutas e verduras cruas, as vezes, leva a este sintoma. Isso acontece de forma muito mais intensa quando ingiro alguma coisa como chocolate, pão ou biscoitos, leite, ou qualquer coisa que tenha alta concentração de nutrientes, como amendoins e amêndoas.

Aparentemente, no ritmo que a coisa vai, no futuro meu corpo não suportará nada que seja diferente de sucos de frutas, água, e chás. Talvez até mesmo os sucos de frutas passem a ser rejeitados por meu metabolismo. Talvez seja necessário seguir a dieta da santa inglesa que, conta-se, alimentava-se com apenas um copo de água por dia. Segundo conta-se, o Stive, esposo da Evelyn Torrente, passou uns seis meses vivendo exclusivamente de prana, ou seja, ele não ingeria nem mesmo água. Depois resolveu passar para a ingestão de sucos de frutas. Segundo ele, conforme relata a Evelyn, porque adotando-se uma dieta desse nível (somente prana) fica bastante difícil manter-se conectado com as coisas do plano físico. Este pode ser um regime ideal para quem pretende passar a vida em meditação constante e/ou explorando os outros planos da realidade, mas não é muito adequado para quem pretendo ter uma vida mais normal dentro de uma sociedade humana como a nossa, que é cada vez mais concentrada em cidades formigueiros.

Sobre anorexia e porque as pessoas morrem de fome

A questão da anorexia passa bem ao lado daquela tradicional pergunta dos céticos de plantão: Se viver de luz é possível, por que tanta gente morre de fome na Etiópia?

Esta é uma pergunta crítica, e a resposta talvez não seja tão simples. Para entender porque as pessoas anorexas ficam tão doentias, e porque normalmente as pessoas morrem de fome quando não se alimentam o bastante, é preciso entender como exatamente funciona o metabolismo dentro de um regime respiratoriano, ou de “viver de luz”, ou ainda, como se dá exatamente o processo de adaptação do metabolismo “normal” para um metabolismo respiratoriano, ou de alimentação prânica.

O livro de Sanches dá muitas dicas que nos ajudam a entender muitas coisas do ponto de vista físico. Jasmuheen fala bastante sobre prana em seu livro “Viver de luz”, mas na verdade dá poucos detalhes sobre como a coisa funciona exatamente. Dizer que nós absorvemos, simplesmente, o prana, não explica muita coisa. Como exatamente nós absorvemos o prana? Há algum órgão específico para isso? Como se dá o processo de absorção? Como no caso dos elementos do ar, nós sabemos hoje que há todo um processo que se dá, a nível celular, nos pulmões, levando os elementos do ar, oxigênio etc., para a corrente sanguínea. Nós precisamos de um entendimento desse nível com relação ao prana, mas isso ainda está longe de acontecer. Ainda estamos engatinhando nessa área de conhecimento.

Com relação ao processo de conversão metabólica, o livro de Jasmuheen dá muitas dicas importantes. Normalmente quem já estudou ou fez o processo dos 21 dias martela bastante, e com certeza é um dos mais importantes fatores envolvidos no processo, é o fator mental, a crença positiva, e a disposição e interesse na mudança. Se você não acredita que pode “viver de luz”, então tudo que você tentar fazer não vai dar certo, porque você mesmo está de auto-sabotando, antes mesmo de começar. Acreditar que é possível, é o primeiro passo. Hoje nós sabemos que nossa mente tem um poder muito grande sobre nosso corpo. Veja o caso do presidiário condenado que participou de uma experiência e morreu achando que sua garganta tinha sido cortada, quando na verdade foi passado apenas um papel ou algo do gênero e derramada um pouco de água quente para simular o sangue (história relatada no livro de Napoleon Hill, A Lei do Triunfo). Ele acreditou que estava ferido de morte, e por isso morreu. Felizmente o contrário também é verdadeiro. Muitas doenças são curadas pelo simples fato de a pessoa ter uma disposição mental positiva. Muitos ditos milagres que acontecem em igrejas não são mais do que a autocura de pessoas que acreditaram que deus as estava curando. Acreditaram tanto, que de fato a cura aconteceu. Não descarto a possibilidade de intervenção divina, mas acredito que na grande maioria dos casos o que acontece é autocura mesmo, através da autosugestão. Então, não podemos jamais esquecer o fator mental como variável nesta equação.

No caso dos anorexos, o que me parece que acontece, é que essas pessoas não têm interesse em fazer qualquer forma de adaptação ou adequação metabólica. Elas simplesmente forçam o corpo além de seus limites, deliberadamente, às vezes até com sentimentos masoquistas. No caso do processo dos 21 dias, você está fazendo um processo de adaptação, você sabe disso, é isso que está buscando, e está, mentalmente, e energeticamente, orientando o seu corpo para isso, seja de forma consciente ou não. Os anorexos fazem algo totalmente diverso, simplesmente privam o corpo, que ainda está dentro da dependência química dos alimentos, a um regime com o qual ele não está acostumado. Não há nenhuma intenção de adaptação, ou de substituição de processos. Talvez o ponto que melhor esclareça isso seja o fato, que muitas vezes passa completamente despercebido, que quem “vive de luz”, não para de se alimentar, apenas passa a se alimentar de uma forma diferente. O anorexos não fazem isso, eles sim, param de se alimentar, e não oferecem nenhuma outra opção para seu corpo. O resultado é evidente.

Mas, por que as pessoas morrem de fome? Se é mesmo possível viver de luz, então ninguém deveria morrer de fome, não é?

A coisa não é tão simples assim. Nós desenvolvemos uma dependência química já desde tenra idade, como já falei. Desde bebes viciamos nosso corpo com produtos que não são necessariamente necessários, mas que ingerimos diariamente obrigando nosso corpo a processá-los. O resultado disso é uma dependência química realmente muito profunda.

Alguém já viu um dependente de cocaína em processo de desintoxicação química? Pessoalmente eu nunca vi, mas já ouvi alguns comentários de pessoas que atuavam em instituições para viciados. Conta-se que, em alguns casos, a dificuldade é extrema. A falta da droga deixa a pessoa literalmente louca, extremamente agressiva. Em alguns casos a pessoa tem que ser presa com camisa de força, ou amarrada numa maca, seja para não se bater e se machucar ou para não atacar ninguém para conseguir um pouco de droga. Pois é, isso é dependência química. É algo que mexe muito mesmo com o metabolismo do corpo, e com a mente.

Então, o que penso que acontece quando uma pessoa morre de fome é o seguinte: o corpo está preparado para um determinado metabolismo, existe toda uma sequência de processos químicos que acontecem internamente, célula a célula, em bilhões de células, literalmente falando. Isso acontece todo dia. Quando a pessoa não come, não coloca a disposição de suas células o material com que elas estão acostumadas a trabalhar. Suas células foram criadas, já há anos, há décadas, para funcionar com aquele metabolismo, com aqueles processos químicos. Quando faltam os elementos necessários para alimentar esses processos todo o sistema entra em colapso, o que termina no que os médicos chamam de falência geral dos órgãos, ou seja, vários órgãos do corpo (que são feitos de células) param de funcionar. O resultado é a morte.

Mas porque coisa semelhante não acontece quando uma pessoa faz o processo dos 21 dias? É que, quando a pessoa faz o processo dos 21 dias, ela não deixa simplesmente de se alimentar, como muitos pensam, mas passa a se alimentar de outra forma, e consciente. Ela sabe o que está fazendo, e está no comando. E mesmo assim, a coisa não é muito fácil. Muitos tentam fazer o processo e param em algum ponto, quase sempre já na primeira semana dos sete dias sem água. O baque no organismo é violento e alguns até costumam dizer que a pessoa de fato morre, ao longo dos sete dias da “travessia do deserto interior”, e então renasce quando começa a ingerir água, no oitavo dia. Não sei até que ponto isso é apenas figurado, ou uma confabulação mística. Entendo que é claro que a pessoa não morre fisicamente falando. Mas, talvez, passe bem perto disso.

Por isso o processo dos 21 dias não é para qualquer pessoa, nem deve ser feito sem um estudo sério do caso particular de cada um. É um processo violento e agressivo com o corpo, ou será agressivo, se a pessoa não estiver psicologicamente preparada, se não tiver plena certeza e confiança no que está fazendo. Diante disso a opção do Sun Gazing é com certeza uma opção muito mais viável, pois permite uma adaptação lenta e gradativa, sem grandes transtornos.

Abraço

Zhannko

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Um sonho muito doido

Posted by luxcuritiba em novembro 22, 2011

Há meses tenho tentado estabelecer algum contato interessante através de projeção astral. Infelizmente sem sucesso. A prática tem-me demonstrado que experiências de contato com outros planos, ou outros seres, acontecem em seu próprio momento, a revelia de minha vontade. Porém, esta noite tive um sonho muito interessante. Não sei exatamente o que significa, mas foi muito marcante para mim, por isso compartilho com os amigos.

CENA 1:

Estou com alguns amigos, na calçada em frente a uma casa, conversando amigavelmente. Observo que a lua está aparecendo de dia, cheia, num grande disco branco magnífico. Comento com os amigos que concordam que a imagem é belíssima. E continuamos conversando sobre amenidades.

Dali a pouco, uma das moças olha para o céu e parece muito interessada. Fico curioso e olho na mesma direção, para ver o que havia de tão interessante. Observo, para minha grande surpresa, que a lua estava se movendo, rapidamente, para baixo e à direita, descrevendo uma diagonal, descendo rapidamente até sumir no horizonte.

Fiquei chocado. Não sabia ao certo o que pensar. Olhei para minha amiga que também parecia tão chocada quanto eu.

– Você viu aquilo? Você viu não é? Eu não estou ficando louco.

Ela confirmou com um movimento da cabeça. Aquilo não fazia sentido. Como poderia a lua se mover daquele jeito, tão rápido? Seria a Terra em movimento? Não, não daquele jeito.

E quando ainda estávamos meio paralisados pelo choque, vemos mais duas esferas brancas, idênticas à anterior, movendo-se da mesma maneira, rapidamente, descendo para a esquerda numa linha diagonal, até perder-se no horizonte.

Aquilo simplesmente não fazia sentido. Parecia ser a lua, pelo menos a olho nu. Mas com certeza não era a lua, tinha que ser outra coisa.

Quando vi as duas outras esferas descendo procurei rapidamente meu celular pensando “Meu deus, eu tenho que gravar isso”.

Assim que achei meu celular aprontei para as esferas que desciam e fiquei olhando na tela para focalizar o melhor possível. No exato momento em que apontei o aparelho percebi que alguma coisa passou rapidamente bem em frente à câmera. Tentei seguir mas não consegui, era rápido demais.

Aparentemente a coisa passou na minha frente para o lado esquerdo, deu a volta por traz, e reapareceu na minha direita. Subiu até a altura dos meus olhos e ficou parada, bem a minha frente, encarando-me.

Fiquei muito assustado. Aquilo parecia ameaçador. Pairando no ar a apenas alguns centímetros do meu nariz. Fiquei segurando a câmera com firmeza para não perder nenhuma imagem, embora minhas pernas estivessem tremendo de medo. O que era aquilo? Ia explodir? Ia sair algumas pinças daquilo e me atacar? Talvez com algum raio mortífero?

Estava paralisado de medo, mas não poderia parar de gravar, era fantástico demais. A coisa se parecia com uma esfera mais ou menos do tamanho de uma bola de basquete. Perfeitamente lisa e espelhada. Pairava no ar sem fazer absolutamente nenhum barulho. E ficou ali, bem na minha frente. Dei uns passos para traz, e a esfera vinha me acompanhando.

Olhei pelo canto do olho para meus amigos e percebi que eles também estavam assustados passando pela mesma situarão. Parecia haver mais uma ou duas daquelas esferas ali. Fiquei com receio de desviar o olhar, pois aquilo se movia muito rápido e se eu movesse a cabeça para o lado ela poderia desaparecer numa piscar de olhos.

Fiquei gravando tudo o que podia por alguns minutos. Então comecei e ficar mais calmo. Nada acontecia. Então pensei, vamos tentar conversar com essa coisa.

– Oi, você pode me ouvir? Você me entende?

Nenhuma resposta. Será que aquilo se comunicava por telepatia? Não custava tentar. Fechei os olhos, concentrei-me e pensei “Oi, você pode me ouvir?”.

– Sim, poso te ouvir. – Veio a resposta em meus próprios pensamentos, muita clara, muito nítida.

Arregalei os olhos assustado. Então é isso, pensei. Você conversa direto pelo pensamento. Entabulei uma conversa com a coisa.

– Bem, meu nome é…

CENA 2:

Estamos dentro de casa. Estou passando pelos cômodos da casa, mostrando tudo e explicando.

– Isto é uma TV. Serve para a gente ver imagens. As imagens aparecem ali na tela.

Enquanto ia explicando tudo, a coisa ficava planando ao meu lado, observando, aparentemente, com muita atenção.

Então pensei com meus botões, conscientemente e com vontade, para comunicar-me com aquilo.

– Você não um extraterrestre, não é? Quer dizer, você é uma espécie de máquina.

E a coisa respondeu.

– Sim, sou uma espécie de robô. Estou aqui para fazer um reconhecimento. Meus criadores virão mais tarde.

FINAL:

Acordei entusiasmado, pensando, “eles chegaram, ual, finalmente eles chegaram”. Mas… que pena, foi só um sonho!

(22-11-2011)

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Atlântida encontrada, dizem investigadores

Posted by luxcuritiba em novembro 11, 2011

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Posted: March 15, 2011 ]

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Richard Freud, da Universidade de Hartford, faz parte de um grupo de investigadores internacionais que já há alguns anos procuram o local verdadeiro da Atlântida perdida. Agora, afirmam ter encontrado provas do local exacto, a norte de Cádis, em Espanha.

Uma equipa de investigação norte-americana pode ter finalmente encontrado a Atlântida, informa a agência Reuters. “A lendária metrópole”, que se acredita ter sido levada por um tsunami, há milhares de anos, nos baixios lamacentos do sul de Espanha, vem ao de cima numa altura em que a devastação provocada pelo terramoto no Japão mostra o poder da natureza frente à civilização.

Richard Freud, da Universidade de Hartford, líder da equipa que investiga esta matéria, destacou à Reuters “o poder dos tsunamis”, explicando que existe verdadeiramente uma grande dificuldade em compreender como estes fenómenos conseguem arrasar com áreas de 100 quilómetros costa adentro. Freund faz parte de um grupo de investigadores internacionais que já há alguns anos procuram o local verdadeiro da cidade perdida.

Segundo a mesma agência, a equipa usou fotografias de satélite, que desconfiavam tratar-se da cidade submersa, para encontrar o local exacto, um pouco a norte de Cádis, em Espanha. Aí, enterrado no pantanal do Parque Dona Ana, acreditam ter encontrado o multi-nivelado domínio conhecido por “Atlantis”. Nos últimos anos, este grupo de geólogos e arqueólogos usaram uma combinação de radares soterrados, mapeamentos digitais e tecnologias submarinas para sondar o local.

Freund acrescentou que aquilo que deu confiança aos investigadores foi a descoberta de várias cidades “memoriais” em Espanha, construídas, à imagem da Atlântida, pelos refugiados que sobreviveram ao tsunami que a afogou. O especialista acredita que os habitantes da ilha fugiram para terra, e lá construíram as novas cidades.

O debate sobre a existência da Atlântida já dura há milhares de anos. O único documento que refere esta mítica cidade foi escrito por Platão, nos seus “Diálogos” de 360 A.C. Uma velha lenda açoriana, inspirada nos escritos de Platão, narra que o arquipélago português é formado pelos cumes montanhosos que subsistiram acima do nível do mar após a submersão da Atlântida, embora a distância de Ponta Delgada a Cádis chegue a quase 2 mil quilómetros.

À parte as muitas teorias, a equipa de Richard Freund não arrisca ir tão longe na especulação. Dizem simplesmente que agora há mais “credibilidade” naquilo que encontraram, e acreditam que o terramoto de 1755, que provocou em Lisboa um tsunami de 10 metros de altura, é mais uma prova da probabilidade da ocorrência da submersão do “continente perdido”ao largo de Espanha.

Este domingo, dia 20 de Março, estreia no canal “National Geographic” o documentário “Finding Atlantis”, que promete revelar os achados desta equipa.

http://matildetp.wordpress.com/2011/03/15/atlantida-encontrada-dizem-investigadores

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Civilizações Perdidas no Tempo

Posted by luxcuritiba em novembro 8, 2011

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CIVILIZAÇÕES PERDIDAS NO TEMPO
O LAPSO NA HISTÓRIA DA NOSSA CIVILIZAÇÃO

Isaías Balthazar da Silva

1.0 – CIDADES PERDIDAS: LENDAS OU RELATOS INTRINCADOS?

A histórica tese de que as primeiras civilizações surgiram por volta de 4500 e 3750 a.C, na região chamada de Mesopotâmia, esta em franco abalo.

Nas ultimas décadas a aplicação da tecnologia, às mais diversas áreas do conhecimento têm possibilitado aos pesquisadores e exploradores a “redescoberta da história da humanidade” a utilização de sonares, radares e satélites de ultima geração tanto para varredura terrestre, quanto subaquática está retirando o véu negro da história perpetrada por nossa geração, fundada sob os auspícios das civilizações greco-romanas.

Quando Platão descreveu a cidade perdida de Atlântida ela entrou imediatamente para o rol de utópicas cidades da era dourada da humanidade – isso se algum explorador não encontrar a própria ilha de UTOPIA descrita por Thomas Morus. Atlântida, até então, figurava no reino da imaginação fértil de escritores e esotéricos, porém como pode ser visto no rol de novas descobertas aconteceu o improvável, das brumas de Avalon surgiram no sul da Espanha indícios de que a mítica cidade existiu. Retirando-se do relato da cidade perdida de Atlântida, os anseios e os ideais de uma sociedade extremamente avançada para o seu tempo. Pode-se afirmar que se confirmada a descoberta, este será apenas o primeiro passo para desmistificar aquela que foi a mais importante lenda de todos os tempos, que abriu o caminho para estudiosos, pesquisadores e exploradores na busca pela verdade. A titulo de exemplo do que ocorreu ao tempo de Platão, em muitas culturas são perpetradas histórias de cidades e civilizações mais antigas que o próprio tempo, histórias que ao longo dos séculos, se não milênios, foram sendo encobertas pela superstição religiosa e pelos interesses políticos de manter forte a posição de império e de domínio, tão cobiçada pelo homem, histórias contadas das mais diversas formas e por diferentes autores que praticamente tornaram-se fábulas na imaginação dos nossos antepassados e da nossa.

Como poderiam seres humanos a cerca 12.000, 10.000, 6.000 anos, construir com complexidade e fundar um sistema urbano organizado, se diante do nosso conhecimento histórico da evolução humana, estavam passando da condição de caçadores/coletores e iniciando a prática agrícola?!

As pesquisas e as investigações estão em andamento e com certeza irão revelar muitas informações essenciais ao estudo e compreensão da evolução humana, desvendando um passado fértil de riquezas históricas perdidas.

Abaixo estão alguns links que noticiam e abordam estas recentes descobertas.

TEMPLO COM CERCA DE 12.000 ANOS ENCONTRADO NA TURQUIA – 1995
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1157784/Do-mysterious-stones-mark-site-Garden-Eden.html
http://www.gobeklitepe.info

CIDADES SUBMERSAS DE HERACLION, CANOPUS E MENOUTHIS NO EGITO – 2001
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u3922.shtml
http://www.franckgoddio.org/Sitemap/Project/CanopicRegion/Default.aspx

PIRAMIDE ENCONTRADA NO MONTE BAIGONG CHINA
http://www1.folha.uol.com.br/folha/reuters/ult112u17436.shtml
http://www.thelivingmoon.com/43ancients/02files/Baigong_Pipes.html#Investigation

CIDADE SUBMERSA ENCONTRADA NA COSTA DE CUBA – 2002
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2001/011207_cidadeperdidabg.shtml
http://www.morien-institute.org/interview1_ADC.html

PIRAMIDES ENCONTRADAS NA BÓSNIA – 2005
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1809183-EI295,00.html
http://www.bosnianpyramid.com

MÍTICA CIDADE INDIANA COM CERCA DE 10.000 ANOS ENCONTRADA NACOSTA DA ÍNDIA – 2005
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/02/050228_indiams.shtml

PESQUISADOR ALEGA TER ENCONTRADO A CIDADE DE ATLÂNTIDA – 2007
http://matildetp.wordpress.com/2011/03/15/atlantida-encontrada-dizem-investigadores

PESQUISADORES ENCONTRAM CIDADE SUBMERSA NO JAPÃO – 2007
http://noticias.uol.com.br/bbc/2007/08/24/ult36u46080.jhtm
http://www.morien-institute.org/interview1_MK.html

IMAGENS DE ALGUMAS DESTAS CIDADES
http://rabbithole2.com/presentation/ancient/ancient_underwater_cities_found.htm

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A batalha pela sua mente

Posted by luxcuritiba em novembro 6, 2011

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Técnicas de Persuasão e Lavagem Cerebral Sendo Usadas Atualmente No Público

SUMÁRIO

O nascimento da conversão religiosa/lavagem cerebral no Revivalismo Cristão em 1735.

A explicação pavloviana das três fases cerebrais.

Pregadores renascidos: passo a passo, como eles conduzem o reavivamento e os resultados fisiológicos esperados.

A técnica de “voz ritmada” usada por pregadores, advogados e hipnotizadores. Novas igrejas do êxtase.

Os seis passos para a conversão.

O processo de decognição.

Técnicas de parar o pensamento.

A técnica “venda com fanatismo”.

Os verdadeiros crentes e os movimentos de massa.

Técnicas de persuasão: “sim, sim”, “comandos embutidos”, “choque e confusão” e a “técnica intercalada”.

Técnicas subliminares.

Vibrato e ondas ELF [freqüência extremamente baixa]. Indução ao transe com vibrações sonoras.

Mesmo observadores profissionais serão “possuídos” nas assembléias carismáticas.

A técnica “única esperança” para assistir e não ser convertido.

Programação não-detetável com Neurofone, através da pele. O meio de controlar as massas.

Cada uma das coisas que vou relatar apenas exporá a superfície do problema. Eu não sei como o abuso destas técnicas pode ser parado. Eu não penso que seja possível legislar contra algo que freqüentemente não pode ser detectado; e se os próprios legisladores estão usando estas técnicas, há pouca esperança de o governo usar leis assim. Sei que o primeiro passo para iniciar mudanças é gerar interesse. Neste caso, apenas um movimento subterrâneo poderia provocar isto.

Então, para começar, eu quero declarar o que é o fato mais básico de todos acerca de lavagem cerebral: EM TODA A HISTÓRIA DO HOMEM, NINGUÉM QUE TENHA SOFRIDO LAVAGEM CEREBRAL ACREDITARÁ OU ACEITARÁ QUE SOFREU TAL COISA. Todos aqueles que a sofreram, usualmente, defenderão apaixonadamente os seus manipuladores, clamando que simplesmente lhes foi “mostrada a luz”…ou que foram transformados de modo miraculoso.

O Nascimento da Conversão

CONVERSÃO é uma palavra “agradável” para LAVAGEM CEREBRAL…e qualquer estudo de lavagem cerebral tem de começar com o estudo do Revivalismo Cristão no século dezenove, na América. Aparentemente, Jonathan Edwards descobriu acidentalmente as técnicas durante uma cruzada religiosa em 1735, em Northampton, Massachusetts. Induzindo culpa e apreensão aguda e aumentando a tensão, os “pecadores” que compareceram aos seus encontros de reavivamento foram completamente dominados, tornando-se submissos. Tecnicamente, o que Edwards estava fazendo era criar condições que deixavam o cérebro em branco, permitindo a mente aceitar nova programação. O problema era que as novas informações eram negativas. Ele poderia então dizer-lhes, “vocês são pecadores! vocês estão destinados ao inferno!”. Como resultado, uma pessoa tentou e outra cometeu suicídio. E os vizinhos do suicida relataram que eles também foram tão profundamente afetados que, embora tivessem encontrado a “salvação eterna”, eram também obcecados com a idéia diabólica de dar fim às próprias vidas.

Uma vez que um pregador, líder de culto, manipulador ou autoridade atinja a fase de apagamento do cérebro, deixando-o em branco, os sujeitos ficam com as mentes escancaradas, aceitando novas idéias em forma de sugestão. Porque Edwards não tornou sua mensagem positiva até o fim do reavivamento, muitos aceitaram as sugestões negativas e agiram, ou desejaram agir, de acordo com elas.

Charles J. Finney foi outro cristão revivalista que usou as mesmas técnicas quatro anos mais tarde, em conversões religiosas em massa, em Nova Iorque. As técnicas são ainda hoje utilizadas por cristãos revivalistas, cultos, treinadores de potencial humano, algumas reuniões de negócios, e nas forças armadas dos EUA, para citar apenas alguns. Deixem-me acentuar aqui que eu não creio que muitos pregadores revivalistas percebam ou saibam que estão usando técnicas de lavagem cerebral. Edwards simplesmente topou com uma técnica que realmente funcionou, e outros a copiaram e continuam a copiá-la pelos últimos duzentos anos. E o mais sofisticado de nosso conhecimento e tecnologia tornou mais efetiva a conversão. Sinto fortemente que esta é uma das maiores razões para o crescimento do fundamentalismo cristão, especialmente na variedade televisiva, enquanto que muitas das religiões ortodoxas estão declinando.

As Três Fases Cerebrais

Os cristãos podem ter sido os primeiros a formular com sucesso a lavagem cerebral, mas teremos de ir a Pavlov, um cientista russo, para uma explicação técnica. Nos idos de 1900, seu trabalho com animimais abriu a porta para maiores investigações com humanos. Depois da revolução russa, Lênin viu rapidamente o potencial em aplicar as pesquisas de Pavlov para os seus próprios objetivos.

Três distintos e progressivos estados de inibição transmarginal foram identificados por Pavlov. O primeiro é a fase EQUIVALENTE, na qual o cérebro dá a mesma resposta para estímulos fortes e fracos. A segunda é a fase PARADOXAL, na qual o cérebro responde mais ativamente aos estímulos fracos do que aos fortes. E a terceira é a fase ULTRA-PARADOXAL, na qual respostas condicionadas e padrões de comportamento vão de positivo para negativo, ou de negativo para positivo.

Com a progressão por cada fase, o grau de conversão torna-se mais efetivo e completo. São muitos e variados os modos de alcançar a conversão, mas o primeiro passo usual em lavagens cerebrais políticas ou religiosas é trabalhar nas emoções de um indivíduo ou grupo, até eles chegarem a um nível anormal de raiva, medo, excitação ou tensão nervosa.

O resultado progressivo desta condição mental é prejudicar o julgamento e aumentar a sugestibilidade. Quanto mais esta condição é mantida ou intensificada, mais ela se mistura. Uma vez que a catarse, ou a primeira fase cerebral é alcançada, uma completa mudança mental torna-se mais fácil. A programação mental existente pode ser substituída por novos padrões de pensamento e comportamento.

Outras armas fisiológicas freqüentemente utilizadas para modificar as funções normais do cérebro são os jejuns, dietas radicais ou dietas de açúcar, desconforto físico, respiração regulada, canto de mantras em meditação, revelação de mistérios sagrados, efeitos de luzes e sons especiais, e intoxicação por drogas ou por incensos.

Os mesmos resultados podem ser obtidos nos tratamentos psiquiátricos contemporâneos por eletrochoques e mesmo pelo abaixamento proposital do nível de açúcar no sangue, com a aplicação de injeções de insulina.

Antes de falar sobre exatamente como algumas das técnicas são aplicadas, eu quero ressaltar que hipnose e táticas de conversão são duas coisas distintas e diferentes — e que as técnicas de conversão são muito mais poderosas. Contudo, as duas são freqüentemente misturadas … com poderosos resultados.

Como os Pregadores Revivalistas Trabalham

Se você desejar ver um pregador revivalista em ação, há provavelmente vários em sua cidade. Vá para a igreja ou tenda e sente-se acerca de três-quartos da distância ao fundo. Muito provavelmente uma música repetitiva será tocada enquanto o povo vem para o serviço. Uma batida repetitiva, idealmente na faixa de 45 a 72 batidas por minuto (um ritmo próximo às batidas do coração humano) é muito hipnótica e pode gerar um estado alterado de consciência, com olhos abertos, em uma grande porcentagem das pessoas. E, uma vez você esteja em um ritmo alfa, você está pelo menos 25 vezes mais sugestionável do que você estaria, em um ritmo beta, de plena consciência. A música é provavelmente a mesma para cada serviço, ou incorpora a mesma batida, e muitas das pessoas irão para um estado alterado de consciência quase imediatamente após entrarem no santuário. Subconscientemente, eles recordam o estado mental quando em serviços religiosos anteriores, e respondem de acordo com a programação pós-hipnótica.

Observe as pessoas esperando pelo início do serviço religioso. Muitas exibirão sinais exteriores de transe — corpo relaxado e olhos ligeiramente dilatados. Freqüentemente, eles começam a agitar as mãos para diante e para trás no ar, enquanto estão sentadas em suas cadeiras. A seguir, o pastor assistente muito provavelmente virá, e falará usualmente com uma simpática “voz ritmada”.

Técnica da Voz Ritmada

Uma “voz ritmada” é um estilo padronizado, pausado, usado por hipnotizadores quando estão induzindo um transe. É também usado por muitos advogados, vários dos quais são altamente treinados hipnólogos, quando desejam fixar um ponto firmemente na mente dos jurados. Uma voz ritmada pode soar como se o locutor estivesse conversando ao ritmo de um metrônomo, ou pode soar como se ele estivesse enfatizando cada palavra em um estilo monótono e padronizado. As palavras serão usualmente emitidas em um ritmo de 45 a 60 batidas por minuto, maximizando o efeito hipnótico.

Agora, o pastor assistente começa o processo de “acumulação”. Ele induz um estado alterado de consciência e/ou começa a criar excitação e expectativas na audiência. A seguir, um grupo de jovens mulheres vestidas em longos vestidos brancos que lhes dão um ar de pureza, vêm e iniciam um canto. Cantos evangélicos são o máximo, para se conseguir excitação e ENVOLVIMENTO. No meio do canto, uma das garotas pode ser “golpeada por um espírito” e cai, ou reage como se estivesse possuída pelo Espírito Santo. Isto efetivamente aumenta a excitação na sala. Neste ponto, hipnose e táticas de conversão estão sendo misturadas e o resultado é que toda a atenção da audiência está agora tomada, enquanto o ambientte torna-se cada vez mais tenso e excitado.

Exatamente neste momento, quando a indução ao estado mental alfa foi conseguido em massa, eles irão passar o prato ou cesta de coleta. Ao fundo, em uma voz ritmada a 45 batidas por minuto, o pregador assistente poderá exortar, “dê ao Senhor…dê ao Senhor…dê ao Senhor…dê ao Senhor”. E a audiência dá. Deus pode não obter o dinheiro, mas seu já rico representante, sim.

A seguir, vem o pregador fogo-e-enxôfre. Ele induz medo e aumenta a tensão falando sobre “o demônio”, “ir para o inferno”, e sobre o Armageddon próximo.

Na última dessas reuniões que assisti, o pregador falou sobre o sangue que brevemente escorreria de cada torneira na terra. Ele também estava obcecado com um “machado sangrento de Deus”, o qual todos tinham visto suspenso sobre o púlpito, na semana anterior. Eu não tinha nenhuma dúvida de que todos o tinham visto — o poder da sugestão hipnótica em centenas de pessoas assegura que entre 10 a 25 por cento verão o que quer que lhes seja sugerido ver.

Na maioria da assembléias revivalistas, “depoimentos” ou “testemunhos” usualmente seguem-se ao sermão amedrontador. Pessoas da audiência virão ao palco relatar as suas histórias. “Eu estava aleijado e agora posso caminhar!”. “Eu tinha artrite e ela se foi!”. Esta é uma manipulação psicológica que funciona. Depois de ouvir numerosos casos de curas milagrosas, a pessoa comum na audiência com um problema menor está certa de que ela pode ser curada. A sala está carregada de medo, culpa e intensa expectativa e excitação.

Agora, aqueles que querem ser curados são freqüentemente alinhados ao redor da sala, ou lhes é dito para vir à frente. O pregador pode tocá-los na cabeça e gritar “esteja curado!”. Isto libera a energia psíquica, e, para muitos, resulta a catarse. Catarse é a purgação de emoções reprimidas. Indivíduos podem gritar, cair ou mesmo entrar em espasmos. E se a catarse é conseguida, eles possuem uma chance de serem curados. Na catarse (uma das três fases cerebrais anteriormente mencionadas), a lousa do cérebro é temporariamente apagada e novas sugestões são aceitas.

Para alguns, a cura pode ser permanente. Para muitos, irá durar de quatro dias a uma semana, que é, incidentalmente, o tempo que dura normalmente uma sugestão hipnótica dada a uma pessoa. Mesmo que a cura não dure, se eles voltarem na semana seguinte, o poder da sugestão pode continuamente fazer ignorar o problema… ou, algumas vezes, lamentavelmente, pode mascarar um problema físico que pode se mostrar prejudicial ao indivíduo, a longo prazo.

Eu não estou dizendo que curas legítimas não aconteçam. Acontecem. Pode ser que o indivíduo estava pronto para largar a negatividade que causou o problema em primeiro lugar; pode ser obra de Deus. Mas afirmo que isto pode ser explicado com o conhecimento existente acerca das funções cérebro/mente.

As técnicas e encenações variarão de igreja para igreja. Muitos usam “falar línguas” para gerar a catarse em alguns, enquanto o espetáculo cria intensa excitação nos observadores.

O uso de técnicas hipnóticas por religiões é sofisticado, e profissionais asseguram que elas tornaram-se ainda mais efetivas. Um homem em Los Angeles está projetando, construindo e reformando um monte de igrejas por todo o país. Ele diz aos ministros o que eles precisam, e como usá-lo. Sua fita gravada indica que a congregação e a renda dobrarão, se o ministro seguir suas instruções. Ele admite que cerca de 80 por cento de seus esforços são para o sistema de som e de iluminação.

Som potente e o uso apropriado de iluminação são de importância primária em induzir estados alterados de consciência — eu os tenho usado por anos, em meus próprios seminários. Contudo, meus participantes estão plenamente conscientes do processo, e do que eles podem esperar como resultado de sua participação.

Seis Técnicas de Conversão

Cultos e organizações [que ensinam] potencial humano estão sempre procurando por novos convertidos. Para conseguí-los, eles precisam criar uma fase cerebral. E geralmente precisam fazê-lo em um curto espaço de tempo — um fim-de-semana, até mesmo em um dia. O que se segue são as seis técnicas primárias usadas para gerar a conversão.

O encontro ou treinamento tem lugar em uma área onde os participantes estão desligados do resto do mundo. Isto pode ser em qualquer lugar: uma casa isolada, um local remoto ou rural, ou mesmo no salão de um hotel, onde aos participantes só é permitido usar o banheiro, limitadamente. Em treinamentos de potencial humano, os controladores darão uma prolongada conferência acerca da importância de “honrar os compromissos” na vida. Aos participantes é dito que, se eles não honram seus compromissos, sua vida nunca irá melhorar. É uma boa idéia honrar compromissos, mas os controladores estão subvertendo um valor humano positivo, para os seus interesses egoístas. Os participantes juram para si mesmos e para os treinadores que eles honrarão seus compromissos. Qualquer um que não o faça será intimado a um compromisso, ou forçado a deixá-los. O próximo passo é concordar em completar o tre inamento, deste modo assegurando uma alta porcentagem de conversões para as organizações. Eles terão, normalmente, que concordar em não tomar drogas, fumar, e algumas vezes não comer…ou lhes são dados lanches rápidos de modo a criar tensão. A razão real para estes acordos é alterar a química interna, o que gera ansiedade e, espera-se, cause ao menos um ligeiro mal-funcionamento do sistema nervoso, que aumente o potencial de conversão.

Antes que a reunião termine, os compromissos serão lembrados para assegurar que o novo convertido vá procurar novos participantes. Eles são intimidados a concordar em fazê-lo, antes de partirem. Desde que a importância em manter os compromissos é tão grande em sua lista de prioridade, o convertido tentará trazer à força cada um que ele conheça, para assistir a uma futura sessão oferecida pela organização. Os novos convertidos são fanáticos. De fato, o termo confidencial de merchandising nos maiores e mais bem sucedidos treinamentos de potencial humano é “vender com fanatismo!”

Pelo menos muitos milhares de pessoas se graduam, e uma boa porcentagem é programada mentalmente de modo a assegurar sua futura lealdade e colaboração se o guru ou a organização chamar. Pense nas implicações políticas em potencial, de centenas de milhares de fanáticos programados para fazer campanha pelo seu guru.

Fique precavido se uma organização deste tipo oferecer sessões de acompanhamento depois do seminário. Estas podem ser encontros semanais ou seminários baratos dados em uma base regular, nos quais a organização tentará habilmente convencê-lo — ou então será algum evento planejado regularmente, usado para manter o controle. Como os primeiros cristão revivalistas descobriram, um controle de longo prazo é dependente de um bom sistema de acompanhamento.

Muito bem. Agora, vamos ver uma segunda dica, que mostra quando táticas de conversão estão sendo usadas. A manutenção de um horário que causa fadiga física e mental. Isto é primariamente alcançado por longas horas nas quais aos participantes não é dada nenhuma oportunidade para relaxar ou refletir.

A terceira dica: quando notar que são utilizadas técnicas para aumentar a tensão na sala ou meio-ambiente.

Número quatro: incerteza. Eu poderia passar várias horas relatando várias técnicas para aumentar a tensão e gerar incerteza. Basicamente, os participantes estão preocupados quanto a serem notados ou apontados pelos instrutores; sentimentos de culpa se manifestam, e eles são tentados a relatar seus mais íntimos segredos aos outros participantes, ou forçados a tomar parte em atividades que enfatizem a remoção de suas máscaras. Um dos mais bem sucedidos seminários de potencial humano força os participantes a permanecerem em um palco à frente da audiência, enquanto são verbalmente atacados pelos instrutores. Uma pesquisa de opinião pública, conduzida a alguns anos, mostrou que a situação mais atemorizante na qual um indivíduo pode se encontrar, é falar para uma audiência. Isto iguala-se à lavar uma janela externamente, no 85º. andar de um prédio. Então você pode imaginar o medo e a tensão que esta situação gera entre os participantes. Muitos desfalecem, mas muitos enfrentam o stress por uma mudança de mentalidade. Eles literalmente entram em estado alfa, o que automaticamente os torna mais sugestionáveis do que normalmente são. E outra volta da espiral descendente para a conversão é realizada com sucesso.

O quinto indício de que táticas de conversão estão sendo usadas é a introdução de jargão — novos termos que tem significado unicamente para os “iniciados” que participam. Linguagem viciosa é também freqüentemente utilizada, de propósito, para tornar desconfortáveis os participantes.

A dica final é se não há nenhum humor na comunicação…ao menos até que os participantes sejam convertidos. Então, divertimentos e humor são altamente desejáveis, como símbolos da nova alegria que os participantes supostamente “encontraram”.

Não estou dizendo que boas coisas não resultem da participação em tais reuniões. Isto pode ocorrer. Mas afirmo que é importante para as pessoas saberem o que aconteceu, e ficarem prevenidas de que o contínuo envolvimento pode não ser de seu maior interesse.

Através dos anos, tenho conduzido seminários profissionais para ensinar às pessoas a serem hipnotizadores, treinadores e conselheiros. Tive [como alunos] muitos daqueles que conduzem treinamentos e reuniões, que vêm a mim e dizem, “estou aqui porque eu sei que aquilo que faço funciona, mas não sei o por quê”. Depois de mostrar-lhes o como e o por quê, muitos deles tem deixado este negócio, ou decidido abordá-lo diferentemente, de uma maneira mais amorosa e humana.

Muitos destes treinadores tem se tornado meus amigos, e marcou-nos a todos ter experimentado o poder de uma pessoa com um microfone na mão em uma sala cheia de pessoas. Some um pouco de carisma, e você pode contar com uma alta taxa de conversões. A triste verdade é que uma alta porcentagem de pessoas quer ceder o seu poder – eles são verdadeiros “crentes”!

Reuniões de culto e treinamentos de potencial humano são um ambiente ideal para se observar em primeira mão o que é tecnicamente chamado de “Síndrome de Estocolmo”. Esta é uma situação na qual aqueles que são intimidados, cocontrolados e torturados começam a amar, admirar e muitas vezes até desejar sexualmente os seus controladores ou captores.

Mas permitam-me deixar aqui uma palavra de advertência: se você pensa que pode assistir tais reuniões e não ser afetado, você provavelmente está errado. Um exemplo perfeito é o caso de uma mulher que foi ao Haiti com Bolsa de Estudos da Guggenheim para estudar o vudu haitiano. Em seu relatório, ela diz como a música eventualmente induz movimentos incontroláveis do corpo, e um estado alterado de consciência. Embora ela compreendesse o processo e pudesse refletir sobre o mesmo, quando começou a sentir-se vulnerável à música ela tentou lutar e fugir. Raiva ou resistência quase sempre asseguram conversão. Poucos momentos mais tarde ela sentiu-se possuída pela música e começou a dançar, em transe, por todo o local onde se realizava o culto vudu. A fase cerebral tinha sido induzida pela música e pela excitação, e ela acordou sentindo-se renascida. A única esperança de assistir tais reuniões sem sentir-se afetado e ser um Buda, e não se permitir sentimentos positivos ou negativos. Poucas pessoas são capazes de tal neutralidade.

Antes de prosseguir, vamos voltar às seis dicas de conversão. Eu quero mencionar o governo dos Estados Unidos, e os campos de treinamento militar. O Corpo de Fuzileiros Navais (the Marine Corps) afirma que quebra o moral dos homens antes de “reconstruí-los” como novos homens – como fuzileiros (marines)! Bem, isso é exatamente o que eles fazem, da mesma maneira que os cultos vergam o moral das pessoas e as reconstróem como felizes vendedores de flores nas esquinas. Cada uma das seis técnicas de conversão é usada nos campos de treinamento militar. Considerando as necessidades militares, não estou fazendo um julgamento quanto a se isto é bom ou ruim. É UM FATO, que as pessoas efetivamente sofrem lavagem cerebral. Aqueles que não querem se submeter devem ser dispensados, ou passarão muito de seu tempo no quartel.

Processo de Decognição

Uma vez que a conversão inicial é realizada, nos cultos, no treinamento militar, ou em grupos similares, não pode haver dúvidas entre seus membros. Estes devem responder aos comandos, e fazer o que estes lhes disserem. De outra forma, eles seriam perigosos ao controle da organização. Isto é normalmente conseguido pelo Processo de Decognição em três passos.

O primeiro passo é o de REDUÇÃO DA VIGILÂNCIA: os controladores provocam um colapso no sistema nervoso, tornando difícil distinguir entre fantasia e realidade. Isto pode ser conseguido de várias maneiras. DIETA POBRE é uma; muito cuidado com Brownies e com Koolaid. O açúcar `desliga’ o sistema nervoso. Mais sutil é a “DIETA ESPIRITUAL”, usada por muitos cultos. Eles comem somente vegetais e frutas; sem o apoio dos grãos, nozes, sementes, laticínios, peixe ou carne, um indivíduo torna-se mentalmente “aéreo”. Sono inadequado é outro modo fundamental de reduzir a vigilância, especialmente quando combinada com longas horas de intensa atividade física. Também, ser bombardeado com experiências únicas e intensas consegue o mesmo resultado.

O segundo passo é a CONFUSÃO PROGRAMADA: você é mentalmente assaltado enquanto sua vigilância está sendo reduzida conforme o passo um. Isto se consegue com um dilúvio de novas informações, leituras, discussões em grupo, encontros ou tratamento individual, os quais usualmente eqüivalem ao bombardeio do indivíduo com questões, pelo controlador. Durante esta fase de decognição, realidade e ilusão freqüentemente se misturam, e uma lógica pervertida é comumente aceita.

O terceiro passo é PARADA DO PENSAMENTO: técnicas são usadas para causar um “vazio” na mente. Estas são técnicas para alterar o estado de consciência, que inicialmente induzem calma ao dar à mente alguma coisa simples para tratar, com uma atenta concentração. O uso continuado traz um sentimento de exultação e eventualmente alucinação. O resultado é a redução do pensamento, e eventualmente, se usado por muito tempo, a cessação de todo pensamento e a retirada de todo o conteúdo da mente, exceto o que os controladores desejem. O controle é, então, completo. É importante estar atento que quando membros ou participantes são instruídos para usar técnicas de “parar o pensamento, eles são informados de que serão beneficiados: eles se tornarão “melhores soldados”, ou “encontrarão a luz”.

Há três técnicas primárias usadas para parar o pensamento. A primeira é a MARCHA: a batida do tump, tump, tump literalmente gera auto-hipnose, e grande susceptibilidade à sugestão.

A segunda técnica para parar o pensamento é a MEDITAÇÃO. Se você passar de uma hora a uma hora e meia por dia em meditação, depois de poucas semanas há uma grande probabilidade de que você não retornará à consciência plena normal beta. Você permanecerá em um estado fixo alfa tanto mais quanto você continue a meditar. Não estou dizendo que isto é ruim – se você mesmo o faz. Pode então ser benéfico. Mas é um fato que você está levando a sua mente a um estado de vazio. Eu tenho testado quem medita, com máquinas EEG, e o resultado é conclusivo: quanto mais você medita, mais vazia se torna a sua mente, principalmente se usada em excesso ou em combinação com decognição; todos os pensamentos cessam. Alguns grupos espiritualistas vêem isto como nirvana – o que é besteira. Isto é simplesmente um resultado fisiológico previsível. E se o o céu na terra significa não-pensamento e não-envolvimento, eu realmente pergunto por que nós estamos aqui.

A terceira técnica de parar o pensamento é pelo CÂNTICO, e freqüentemente por cânticos em meditação. “Falar em línguas” poderia também ser incluído nesta categoria.

Todas as três técnicas produzem um estado alterado de consciência. Isto pode ser muito bom se VOCÊ está controlando o processo, porque você também controla o que vai usar. Eu pessoalmente use ao menos uma sessão de auto-hipnose cada dia, e eu sei quão benéfico isto é para mim. Mas você precisa saber, se usar estas técnicas a ponto de permanecer continuamente em estado alfa, embora você permaneça em um estado levemente embriagado, você estará também mais sugestionável.

Verdadeiros Crentes & Movimentos de Massa

Antes de terminar esta seção de conversão, eu quero falar sobre as pessoas que são mais susceptíveis a isto, bem como sobre os Movimentos de Massa. Eu estou convencido que pelo menos um terço da população é aquilo que Eric Hoffer chama “verdadeiros crentes”. Eles são sociáveis, e são seguidores… são pessoas que se deixam conduzir por outros. Eles procuram por respostas, significado e por iluminação fora de si mesmos.

Hoffer, que escreveu O VERDADEIRO CRENTE, um clássico em movimentos de massa, diz: “os verdadeiros crentes não estão decididos a apoiar e afagar o seu ego; têm, isto sim, uma ânsia de se livrarem dele. Eles são seguidores, não em virtude de um desejo de auto-aperfeiçoamento, mas porque isto pode satisfazer sua paixão pela auto-renúncia!”. Hoffer também diz que os verdadeiros crentes “são eternamente incompletos e eternamente inseguros”!

Eu sei disto, pela minha própria experiência. Em meus anos de ensino e de condução de treinamentos, eu tenho esbarrado com isto muitas vezes. Tudo que eu quero fazer é tentar mostrar-lhes que a única coisa a ser buscada é a Verdade interior. Suas respostas pessoais deverão ser encontradas lá, e solitariamente. Eu sempre digo que a base da espiritualidade é a auto-responsabilidade e a auto-evolução, mas muitos dos verdadeiros crentes apenas respondem que eu não possuo espiritualidade, e vão em seguida procurar por alguém que lhes dará o dogma e a estrutura que eles desejam.

Nunca subestime o potencial de perigo destas pessoas. Eles podem facilmente ser moldados como fanáticos, que irão com muito prazer trabalhar e até morrer pela sua causa sagrada. Isto é um substituto para a sua fé perdida, e freqüentemente lhes oferece um substituto para a sua esperança individual. A Maioria Moral é feita de verdadeiros crentes. Todos os cultos são compostos de verdadeiros crentes. Você os encontrará na política, nas igrejas, nos negócios e nos grupos de ação social. Eles são os fanáticos nestas organizações.

Os Movimentos de Massa possuem normalmente um líder carismático. Seus seguidores querem converter outros para o seu modo de vida ou impor um novo estilo de vida – se necessário, recorrendo a uma legislação que os force a isto, como evidenciado pelas atividades da Maioria Moral. Isto significa coação pelas armas ou punição, que é o limite em se tratando de coação legal.

Um ódio comum, um inimigo, ou o demônio são essenciais ao sucesso de um movimento de massas. Os Cristão Renascidos tem o próprio Satã, mas isto não é o bastante – a ele se soma o oculto, os pensadores da Nova Era, e mais tarde, todos aqueles que se oponham à integração de igreja e política, como evidenciado pelas suas campanhas políticas contra a reeleição daqueles que se oponham às suas opiniões. Em revoluções, o demônio é usualmente o poder dominante ou a aristocracia. Alguns movimentos de potencial humano são bastantes espertos para pedir a seus graduados para que associem-se a alguma coisa, o que o etiquetaria como um culto – mas, se você olhar mais de perto, descobrirá que o demônio deles é quem quer que não tenha feito o seu treinamento.

Há movimentos de massa sem demônios, mas eles raramente alcançam um maior status. Os Verdadeiros Crentes são mentalmente desequilibrados ou mesmo pessoas inseguras, sem esperança e sem amigos. Pessoas não procuram aliados quando estão amando, mas eles o fazem quando odeiam ou tornam-se obcecados com uma causa. E aqueles que desejam uma nova vida e uma nova ordem sentem que os velhos caminhos devem ser destruídos antes que a nova ordem seja construída.

Técnicas de Persuasão

Persuasão não é uma técnica de lavagem cerebral, mas é a manipulação da mente humana por outro indivíduo, sem que o sujeito manipulado fique consciente do que causou sua mudança de opinião. Eu somente tenho tempo para apresentar umas poucas das centenas de técnicas em uso atualmente, mas a base da persuasão é sempre o acesso ao seu CÉREBRO DIREITO. A metade esquerda de seu cérebro é analítica e racional. O lado direito é criativo e imaginativo. Isto está excessivamente simplificado, mas expressa o que quero dizer. Então, a idéia é desviar a atenção do cérebro esquerdo e mantê-lo ocupado. Idealmente, o agente gera um estado alterado de consciência, provocando uma mudança da consciência beta para a alfa; isto pode ser medido em uma máquina de EEG.

Primeiro, deixem-me dar um exemplo de como distrair o cérebro esquerdo. Políticos usam esta poderosa técnica todo o tempo; advogados usam muitas variações, as quais eles chamam “apertar o laço”.

Assuma por um momento que você está observando um político fazendo um discurso. Primeiro, ele pode suscitar o que é chamado “SIM, SIM”. São declarações que provocarão assentimentos nos ouvintes; eles podem mesmo sem querer balançar suas cabeças em concordância. Em seguida vem os TRUÍSMOS. Estes são, usualmente, fatos que podem ser debatidos, mas uma vez que o político tenha a concordância da audiência, as vantagens são a favor do político, que a audiência não irá parar para pensar a respeito, continuando a concordar. Por último vem a SUGESTÃO. Isto é o que o político quer que você faça, e desde que você tenha estado concordando todo o tempo, você poderá ser persuadido a aceitar a sugestão. Agora, se você ler o discurso político a seguir, você perceberá que as três primeiras sentenças são do tipo “sim, sim”, a três seguintes são truísmos, e a última é a sugestão.

“Senhoras e senhores: vocês estão indignados com os altos preços dos alimentos? Vocês estão cansados dos astronômicos preços dos combustíveis? Estão doentes com a falta de controle da inflação? Bem, vocês sabem que o Outro Partido permitiu uma inflação de 18 por cento no ano passado; vocês sabem que o crime aumentou 50 por cento por todo o país nos últimos 12 meses, e vocês sabem que seu cheque de pagamento dificilmente vem cobrindo os seus gastos. Bem, a solução destes problemas é eleger-me, John Jones, para o Senado dos E.U.A.”

Eu penso que você já ouviu isto antes. Mas você poderia atentar também para os assim chamados Comandos Embutidos. Como exemplo: em palavras chaves, o locutor poderia fazer um gesto com sua mão esquerda, a qual, como os pesquisadores tem mostrado, é mais apta para acessar o seu cérebro direito. Os políticos e os brilhantes oradores de hoje, orientados pela mídia, são com freqüência cuidadosamente treinados por uma classe inteiramente nova de especialistas, os quais estão usando todos os truques – tanto novos quanto antigos – para manipulá-lo a aceitar o candidato deles.

Os conceitos e técnicas da Neuro-Lingüística são tão fortemente protegidos que eu descobri que, mesmo para falar sobre ela publicamente ou em impressos, isto resulta em ameaça de ação legal. Já o treinamento em Neuro-Lingüística está prontamente disponível para qualquer pessoa que queira dedicar o seu tempo e pagar o preço. Esta é uma das mais sutis e poderosas manipulações a que eu já me expus. Uma amiga minha que recentemente assistiu a um seminário de duas semanas em Neuro-Lingüística descobriu que muitos daqueles com quem ela conversou durante os intervalos era pessoal do governo.

Uma outra técnica que eu aprendi há pouco tempo é inacreditavelmente escorregadia; ela é chamada de TÉCNICA INTERCALADA, e a idéia é dizer uma coisa com palavras, mas plantar um impressão inconsciente de alguma outra coisa na mente dos ouvintes e/ou observadores.

Quero dar um exemplo: suponha que você está observando um comentarista da televisão fazer a seguinte declaração: “O SENADOR JOHNSON está ajudando as autoridades locais a esclarecer os estúpidos enganos das companhias que contribuem para aumentar os problemas do lixo nuclear“. Isto soa como uma simples declaração, mas, se o locutor enfatiza a palavra certa, e especialmente se ele faz o gesto de mãos apropriado junto com as palavras chaves, você poderia ficar com a impressão subconsciente de que o senador Johnson é estúpido. Este era o objetivo subliminar da declaração, e o locutor não pode ser chamado para explicar nada.

Técnicas de persuasão são também freqüentemente usadas em pequena escala com muita eficácia. O vendedor de seguro sabe que a sua venda será provavelmente muito mais eficaz se ele conseguir que você visualize alguma coisa em sua mente. É uma comunicação ao cérebro direito. Por exemplo, ele faz uma pausa em sua conversação, olha vagarosamente em volta pela sua sala, e diz, “Você pode imaginar esta linda casa incendiando até virar cinzas?“. Claro que você pode! Este é um de seus medos inconscientes, e quando ele o força a visualizar isto, você está sendo muito provavelmente manipulado a assinar o contrato de seguros.

Os Hare Krishna, ao operarem em um aeroporto, usam o que eu chamo técnicas de CHOQUE E CONFUSÃO para distrair o cérebro esquerdo e comunicarem-se diretamente com o cérebro direito. Enquanto estava esperando no aeroporto, uma vez eu fiquei por uma hora observando um deles operar. A sua técnica era a de saltar na frente de quem passasse. Inicialmente, sua voz era alta; então ele abaixava o tom enquanto pedia para que a pessoa levasse um livro, após o que pedia uma contribuição em dinheiro para a causa. Usualmente, quando as pessoas ficam chocadas, elas imediatamente recuam. Neste caso, eles ficavam chocados pela estranha aparência, pela súbita materialização e pela voz alta do devoto Hare Krishna. Em outras palavras, as pessoas iam para um estado alfa por segurança, porque elas não queriam confrontar-se com a realidade à sua frente. Em alfa, elas ficavam altamente sugestionáveis, e por isto aceitavam a sugestão de levar o livro; no momento em que pegavam o livro, sentiam-se culpadas e respondiam a uma segunda sugestão: dar dinheiro. Nós estamos todos condicionados de tal forma que, se alguém nos dá alguma coisa, nós temos de dar alguma coisa em troca – neste caso, era dinheiro. Enquanto observava este trabalhador incansável, eu estava perto o bastante para perceber que muitas das pessoas que ele parara exibiam um sinal externo de que estavam em alfa – seus olhos estavam dilatados.

Programação Subliminar

Subliminares são sugestões ocultas que somente o nosso subconsciente percebe. Podem ser sonoras, ocultas por entre a música; visuais, disfarçadas em cada quadro e mostrados tão rapidamente na tela que não são vistos; ou espertamente incorporados ao quadro ou desenho.

Muitas fitas de áudio de reprogramação subliminar oferecem sugestões verbais gravadas em baixo volume. Eu questiono a eficácia desta técnica – se as subliminares não são perceptíveis, elas não podem ser efetivas, e subliminares gravadas abaixo do nível de audição são, por esta razão, inúteis. A mais antiga técnica de áudio subliminar usa uma voz que segue o volume da música de tal modo que as subliminares são impossíveis de detectar sem um equalizador paramétrico. Mas esta técnica é patenteada, e, quando eu quis desenvolver minha própria linha de audiocassetes subliminares, negociações com os detentores desta patente provaram ser insatisfatórias. Meu procurador obteve cópias das patentes, as quais eu dei a alguns talentosos engenheiros de som de Hollyhood pedindo-lhes para criarem uma nova técnica. Eles encontraram um modo de modificar psico-acusticamente e sintetizar as subliminares de tal modo que elas fossem projetadas no mesmo acorde e freqüência que a música, assim dando-lhes o efeito de fazerem parte da música. Mas nós descobrimos que usando estas técnica, não há maneira de reduzir as freqüências para detectar os subliminares. Em outras palavras, embora eles possam ser ouvidos pela mente subconsciente, não podem ser monitorados mesmo pelos mais sofisticados equipamentos.

Se nós pudemos criar esta técnica tão facilmente como o fizemos, eu posso somente imaginar quão sofisticada a tecnologia se tornou, com fundos ilimitados do governo e da publicidade. E eu estremeço só de pensar na manipulação dos comerciais de propaganda a que estamos expostos diariamente. Não há simplesmente nenhuma maneira de saber o que há por trás da música que você ouve. E pode mesmo ser possível esconder uma segunda voz por trás da voz que você está ouvindo.

As séries de Wilson Bryan Key, Ph.D., sobre subliminares em publicidade e campanhas políticas documentam bem o abuso em muitas áreas, especialmente na publicidade impressa em jornais, revistas e posters.

A grande questão sobre subliminares é: eles funcionam? Eu garanto que sim. Não somente devido àqueles que usaram minhas fitas, mas também dos resultados de tais programas subliminares por trás das músicas das lojas de departamentos. Supostamente, a única mensagem eram instruções para não roubar: uma cadeia de lojas de departamentos da Costa Leste reportou uma redução de 37 por cento em furtos nos primeiros nove meses do teste.

Um artigo de 1984 no jornal “Brain-Mind Bulletin” declara que até 99 por cento de nossa atividade cognitiva pode ser “não-consciente”, de acordo com o diretor do Laboratório de Psicofisiologia Cognitiva da Universidade de Illinois. O longo relatório termina com a declaração, “estas ferramentas apoiam o uso de abordagens subliminares tais como sugestões gravadas em fita para perder peso, e o uso terapêutico da hipnose e Programação Neuro-Lingüística”.

Abuso das Massas

Eu poderia relatar muitas histórias que apoiam a programação subliminar, mas eu gastaria muito tempo para falar mesmo dos mais sutis usos de tal programação.

Eu experimentei ir pessoalmente, com um grupo, a reuniões no auditório de Los Angeles, onde mais de dez mil pessoas se reúnem para ouvir uma figura carismática. Vinte minutos depois de entrar no auditório eu percebi que estava indo e vindo de um estado alterado de consciência. Todos que me acompanhavam estavam experimentando a mesma coisa. Como este é o nosso negócio, nós percebíamos o que acontecia, mas os que nos rodeavam nada percebiam. Por cuidadosa observação, o que parecia ser uma demonstração expontânea era, de fato, uma astuta manipulação. A única maneira que eu podia imaginar pela qual se poderia fazer a indução ao transe era por meio de uma vibração de 6 a 7 ciclos por segundo que soava juntamente com o som do ar condicionado. Esta vibração em particular gera um ritmo alfa, a qual tornará a audiência altamente susceptível às sugestões. De 10 a 25 por cento da população é capaz de ir para um estado alterado de consciência sonambúlico; para estas pessoas, as sugestões do locutor, se não-ameaçadoras, podem potencialmente ser aceitas como “comandos”.

Vibrato

Isto nos leva a mencionar o VIBRATO. Vibrato é o efeito de trêmulo feito por alguma música instrumental ou vocal, e a sua faixa de freqüências conduz as pessoas a entrarem em um estado alterado de consciência. Em um período da história inglesa, aos cantores cuja voz possuía um vibrato pronunciado não era permitido cantarem em público, porque os ouvintes entravam em um estado alterado de consciência, quando então tinham fantasias, inclusive de ordem sexual.

Pessoas que assistem à ópera ou apreciam ouvir cantores como Mário Lanza estão familiarizados com os estados alterados induzidos pelos cantores.

ELF

Agora, vamos levar esta condição um pouco mais longe. Há também ondas de freqüência extra-baixa (ELFs) inaudíveis. Elas são eletromagnéticas por natureza. Um dos usos básicos das ELFs é a comunicação com nossos submarinos. O dr. Andrija Puharich, um altamente respeitado pesquisador, em uma tentativa de alertar os oficiais americanos acerca do uso pelos russos das ELFs, realizou uma experiência. Voluntários tinham conexões ligadas aos seus cérebros de modo a que as ondas pudessem ser medidas em um EEG. Eles eram isolados em uma sala de metal que era imune à penetração de qualquer sinal normal.

Puharich então irradiou ondas ELF para os voluntários. As ondas ELFs passam direto através da Terra, e, claro, atravessam paredes de metal. Os que estavam isolados não sabiam se o sinal estava ou não sendo enviado, e Puharich observou as reações em um aparelho: 30 por cento dos que estavam na sala acusavam o sinal de ELF em seis ou dez segundos.

Quando eu digo “acusavam”, eu quero dizer que o seu comportamento seguia as mudanças prevista para freqüências muito precisas. Ondas abaixo de seis ciclos por segundo causavam perturbações emocionais e até a interrupção de funções físicas. Para 8.2 ciclos, eles sentiam um bem alto…um elevado sentimento, como se estivessem em uma poderosa meditação, aprendida à custa de muitos anos. Onze até 11,3 ciclos induziam ondas de depressão e agitação, que conduziam a um comportamento turbulento.

O Neurofone

O dr. Patrick Flanagan é um meu amigo pessoal. No início dos anos 60, como um adolescente, Pat foi listado como um dos maiores cientistas do mundo pela revista Life. Entre os seus muitos inventos havia um dispositivo que ele chamou Neurofone – um instrumento eletrônico que podia, com sucesso, transmitir sugestões diretamente através do contato com a pele. Quando ele tentou patentear o dispositivo, o governou demandou para que ele provasse que era dele o invento. Quando ele o fez, a Agência de Segurança Nacional confiscou o neurofone. Pat levou dois anos de batalha legal para ter sua invenção de volta.

Usando o dispositivo, você não ouve ou vê nada; ele é aplicado à pele, a qual Pat afirma que é a fonte de sentidos especiais. A pele contém mais sensores de calor, toque, dor, vibração e campos elétricos do que qualquer outra parte da anatomia humana.

Em um de seus recentes testes, Pat conduziu dois idênticos seminários para uma audiência militar – um seminário em uma noite e outro na seguinte, porque a sala não era bastante grande para acomodar todos ao mesmo tempo. Quando o primeiro grupo provou ser muito pouco receptivo e relutante em responder, Patrick passou o dia seguinte fazendo uma fita de áudio especial para tocar no segundo seminário. A fita instruía a audiência a ser extremamente calorosa, sensível e para que as suas mãos “formigassem”. A fita foi tocada através do neurofone, o qual foi conectado por um fio que ele colocou ao longo do teto da sala. Não havia locutores, e assim nenhum som podia ser ouvido, e ainda assim a mensagem foi transmitida com sucesso através do fio diretamente para a mente dos que assistiam o seminário. Eles foram calorosos e receptivos, suas mãos formigaram e eles responderam à programação, com reações que não posso mencionar aqui.

Quanto mais procuramos descobrir sobre como os seres humanos agem, através da altamente avançada tecnologia de hoje, tanto mais aprendemos a controlá-los. E o que provavelmente mais me assusta é que o meio para dominá-los já está aí! A televisão em sua sala e quarto está fazendo muito mais do que apenas dar-lhe entretenimento.

Antes de continuar, deixem-me ressaltar alguma coisa a mais acerca do estado alterado de consciência. Quando você vai para um estado alterado, você passa a usar o lado direito do cérebro, o que resulta na liberação dos opiáceos internos do corpo: encefalinas e beta-endorfinas, que quimicamente são quase idênticas ao ópio. Em outras palavras, dá uma boa sensação, a qual você sempre irá querer mais.

Testes recentes feitos pelo pesquisador Herbert Krugman mostraram que enquanto as pessoas assistem à TV, a atividade do cérebro direito excede em número a atividade do cérebro esquerdo por uma relação de dois para um. Colocando de maneira mais simples, as pessoas estão em um estado alterado … e muito freqüentemente, em transe. Elas estão conseguindo a sua beta-endorfina “fixa”.

Para medir a extensão da atenção, o psicofisiologista Thomas Mulholland, do Hospital de Veteranos de Bedford, Massachusetts, ligou telespectadores jovens a uma máquina EEG que estava ligada a um fio que interrompia a TV sempre que o cérebro dos jovens produzisse uma maioria de ondas alfa. Embora lhes fosse pedido que se concentrassem, somente uns poucos puderam manter o aparelho ligado por mais do que 30 segundos!

Muitos telespectadores já estão hipnotizados. Aprofundar o transe é fácil. Um modo simples é colocar um quadro preto a cada 32 quadros do filme que está sendo projetado. Isto cria uma pulsação de 45 batidas por minuto, percebida somente pela mente subconsciente – o ritmo ideal para provocar uma hipnose profunda.

Os comerciais ou sugestões apresentados pelas emissoras seguindo esta indução ao transe-alfa são muito mais comumente aceitas pelos telespectadores. A alta porcentagem da audiência que atinge o sonambulismo profundo pode muito bem aceitar as sugestões como comandos – pelo menos enquanto estes não contrariarem suas convicções morais, a religião ou sua auto-preservação.

O meio para dominar está aqui. Até a idade de 16 anos, as crianças terão passado de 10.000 a 15.000 horas vendo televisão – o que é mais tempo do que ele passam na escola! Na média dos lares, o aparelho de TV fica ligado seis horas e 44 minutos por dia – um acréscimo de nove minutos sobre o ano passado, e três vezes a média de crescimento durante os anos 70.

Isto obviamente não está melhorando…nós estamos rapidamente nos movendo para um mundo nível alfa – muito possivelmente o mundo Orwelliano de “1984” – plácido, olhar vítreo e resposta obediente às instruções.

Um projeto de pesquisa de Jacob Jacoby, um psicólogo da Universidade Purdue, descobriu que de 2.700 pessoas testadas, 90 por cento entenderam mal até mesmo simples opiniões mostradas em comerciais e “Barnaby Jones”. Apenas alguns minutos depois, o típico telespectador esquece de 23 a 36 por cento dos assuntos que ele ou ela vê. É claro que eles estavam entrando e saindo do transe! Se você for para um transe profundo, pode ser instruído para relembrar – do contrário, automaticamente esquece tudo.

Eu toquei unicamente a ponta do iceberg. Quando você começa a combinar mensagens subliminares por trás da música, projetar cenas subliminares na tela, produzir efeitos ópticos hipnóticos, ouvir batidas musicais a um ritmo que induz ao transe…você tem uma extremamente eficaz lavagem cerebral. Cada hora que você passa assistindo a TV deixa-o cada vez mais condicionado. E, no caso de você pensar que exista uma lei contra tudo isto, esqueça. Não há! Existem muitas pessoas poderosas que obviamente preferem que as coisas permaneçam exatamente como estão. Será que elas planejam algo?

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Palestra dada em Las Vegas em 1984 por Dick Sutphen. O Original pode ser conferido no link http://www.dicksutphen.com/html/battlemind.html, inclusive com toda a bibliografia usada.

Dick Sutphen é uma mistura de publicitário com “guru da nova era”. É palestrista e autor de diversos livros sobre regressão a vidas passadas e hipnose, o que lhe dá um certo conhecimento de causa.

http://pt.scribd.com/doc/51766426/A-BATALHA-PELA-SUA-MENTE-Tecnicas-de-Persuasao-e-Lavagem-Cerebral-Sendo-Usadas-Atualmente-No-Publico

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Pirâmides pelo mundo

Posted by luxcuritiba em novembro 1, 2011

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Existem pirâmides praticamente em todos os cantos do planeta. No caso das pirâmides chinesas, estas eram construídas de barro amassado. Os chineses tinham uma técnica de prensar o barro, com uma composição específica, fazendo com que os blocos de barro ficassem quase tão duros quando o nosso cimento atual feito com areia. Um documentário do National Geographic fala sobre isso. Um pesquisador, norte-americano se não me falha a memória, tentou replicar o processo chinês de fabricação de blocos de barro prensados, com aparente sucesso.

Existem pirâmides em muitos lugares que a maioria das pessoas desconhece. Já vi relatos de terem encontrado uma pirâmide, bastante antiga, até na Inglaterra. Recentemente encontraram uma grande pirâmide na Bósnia. Também já foram divulgadas pela net imagens das pirâmides submersas próximas à costa de Cuba, aproximadamente na região do Triângulo das Bermudas, também próximo à costa do Japão. No Brasil há indícios de diversas pirâmides, em SP, na Amazônia, e acredito também haver uma no litoral do Paraná. Mas aqui no Brasil não parece haver muito interesse nesse tipo de pesquisa. Também já ouvi falar de pirâmide na França, e na Argentina.

Enfim, elas estão por todo lugar. Parece ter havido, a muito tempo, uma verdadeira cultura piramidal em todo planeta. A arquitetura piramidal deveria ser algo muito comum. No caso das pirâmides chinesas, ao contrário das egípcias e de outras pirâmides em outras regiões, parecem ter sido de fato projetadas como tumbas. Há indicações de que os soberanos dos reinos antigos estão enterrados ali, mumificados através de um processo próprio, diferente do processo egípcio. Porém, na china, essas estruturas são consideradas sagradas. O povo oriental tem muito forte em sua cultura essa sacralidade dos ancestrais. Então, pensar em abrir uma dessas pirâmides para pesquisa arqueológica está totalmente fora de cogitação. O que podemos deduzir do caso chinês é que as pirâmides eram uma espécie de símbolo de status. Quer dizer, toda família poderosa, ou grande governante, deveria ter uma pirâmide, aparentemente para ser seu mausoleu após sua morte. E esta pirâmide deveria ser tão grande quanto era a sua importância em vida. Assim, todos os nobres construíam suas pirâmides, daí haver tantas pirâmides na china.

No Egito também proliferou uma cultura parecida, já nos fins do império egípcio. Quando o poder do faraó já estava um tanto decadente construir grandes mausoléus deixou de ser prerrogativa somente dos faraós. Nos tempos finais dos grandes impérios egípcios tornou-se comum os nobres em geral, ou ocupantes de cargos importantes no governo (escribas, sacerdotes, etc.), construírem suas próprias tumbas em formato piramidal. Claro que não há como comparar uma pirâmide dessas, com poucos metros de altura, com algumas das grandes pirâmide famosas tão bem conhecidas, com dezenas e dezenas de metros de altura. Mas esse é um dos argumentos que os egiptólogos de plantão usam para “provar” que todas as pirâmides são simplesmente túmulos.

Particularmente, penso que é um erro pensar que uma pirâmide, como a grande pirâmide de Quéops, é apenas um túmulo. Por outro lado, seria igualmente incorreto imaginar que todas as pirâmides, seja no Egito ou em qualquer parte do mundo, sejam necessariamente projetadas para algum fim especial. Há diversas teorias de que as pirâmides eram na verdade uma espécie de gerador de energia, algo como uma hidrelétrica dos nossos tempos atuais. Só que o princípio de funcionamento dessas usinas de energia nos são atualmente desconhecidos. Esses conhecimentos se perderam junto com os sábios antigos.

Eu acredito nessas teorias, ao menos em parte. Porém, mesmo que essas teorias sejam corretas, seria apressado imaginar que todas as pirâmides, sem exceção, são realmente geradores de energia. Acredito que haja, sim, muitas pirâmides, ou estruturas piramidais (uma estrutura piramidal não é sempre, necessariamente, uma pirâmide) que tinham função simplesmente de templo, ou de morada, talvez um depósito, e porque não, até mesmo tumba. Acontece que a estrutura em forma de pirâmide é uma estrutura muito estável, e portanto muito útil para a construção de edifícios elevados numa época em que não existiam, supostamente, ligas de aço, cabos de aço, etc.

Hoje nós fazemos edifícios com até 100 andares, de forma perfeitamente perpendicular ao solo. Isso se deve a nossa atual tecnologia que permite usar estruturas de aço para fortalecer a estrutura da construção, bem como estacas cravadas no solo a dezemos de metros de profundidade, no intuito de dar estabilidade à construção. Os egípcios não tinham essas técnicas, bem como todos os povos antigos, ao menos em tese. Portanto, eles tinham que usar alguma outra maneira para construir prédios elevados, que fossem estáveis e confiáveis, e como o tempo tem demonstrado, também muito duradouros. Mais duradouros do que nossas construções modernas, diga-se de passagem, que apesar de usarem tecnologia tão avançada em matéria de construção, deterioram-se completamente dentro de poucas centenas de anos. Não deve ter sido difícil para os antigos descobrir que construir degraus sobre degraus seria uma excelente maneira de construir um prédio elevado e perfeitamente estável, tal como a pirâmide de Shaqara, a chamada pirâmide escalonada, no Egito, que é também uma das pirâmides egípcias mais antigas. Segundo os egiptólogos essa é uma prova irrefutável da evolução da técnica egípcia na construção de pirâmides. Quer dizer, começaram com as mastabas (construções com paredes inclinadas para dentro), passaram para as pirâmides escalonadas, e terminaram com as pirâmides perfeitas, como a de Quéops, com paredes lisas a ápices pontiagudos.

Isso tem muito sentido e lógica. O erro dos estudiosos céticos de plantão é imaginar que, já que está demonstrado que uma pirâmide é de fato a estrutura mais óbvia para se construir prédios elevados feitos de pedra, isso é prova de que as pirâmide não são nada mais do que isso. Para uns, todas as pirâmides do mundo são simples edifícios de pedra, quiçá tumbas; para outros, todas as pirâmides do mundo são construções muito especiais, ou até “mágicas”. Creio que as duas opiniões estão incorretas. A forma piramidal é realmente uma forma muito estável em termos de estrutura, então é perfeitamente compreensível que os construtores antigos tenham adotado esta forma de maneira tão generalizada. E nada impede que, da mesma maneira algumas estruturas tenham sido construídas, especificamente, para serem geradoras de energia, outras tenham sido construídas para uma infinidade de outros fins.

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