


Glaci Lima, uma das fundadoras do Ipenva.
A rotina estressante, a perda não superada de um ente querido, a insatisfação perante a vida – tanto no lado pessoal como no profissional – são alguns dos motivos alegados por quem procura o Instituto de Pesquisas Energéticas de Venâncio Aires (Ipenva). Na maioria das vezes, os que ali se encontram já recorreram a médicos, psicólogos, religiões ou crenças, mas não obtiveram sucesso. A explicação para a desmotivação e outros acometimentos, segundo as coordenadoras da entidade, está na recepção da energia cósmica. Com base na pirâmide egípcia de Quéops, considerada perfeita do ponto de vista magnético e geométrico, as vibrações precisam ser captadas a partir do vértice – ápice da pirâmide –, que para o ser humano seria o centro do cérebro.
Fundado há 25 anos, o Ipenva tem como objetivo equilibrar e harmonizar o corpo energético do homem holístico. De acordo com a presidente Glaci dos Santos Lima, o ser holístico é composto por quatro corpos: o físico, o mental, o espiritual e o energético. Esse último, segundo ela, é esquecido pelas pessoas. E é justamente esse pedaço do todo o foco de trabalho do instituto.
Para Glaci, o corpo energético reflete nas ações dos demais. Explica que a correção da energia se dá por meio de réplicas da pirâmide de Quéops. “As pessoas que nos procuram são atendidas gratuitamente. Conversamos, verificamos se sua energia está sendo captada como deveria e, se não estiver, ela pode utilizar uma das réplicas que a sede possui”, diz Glaci, professora aposentada de Matemática.
São diversas réplicas espalhadas pela entidade e bastam 25 minutos debaixo da pirâmide para espantar o cansaço e voltar a pensar de forma positiva, segundo afirmam. Glaci exemplifica o exercício das pirâmides com o livro O Segredo, da australiana Rhonda Byrne. “Exercitamos a Lei da Atração, assim como no livro. Queremos atrair boas energias para que todos os segmentos de nossa vida se encaminhem da melhor forma.”
Já a coordenadora e também professora aposentada de Matemática, Regina Thereza Naue, justifica a técnica aplicada no centro com testes realizados em diversos países que comprovaram que pessoas no interior da réplica da pirâmide de Quéops tiveram suas ondas cerebrais aumentadas. Ou seja, a energia contida dentro dessa estrutura é capaz de alterar o ritmo cerebral normal de uma pessoa.
Regina Thereza e Glaci, fundadoras do Ipenva ao lado de Eloá Feix e Heloísa Seibt, esclarecem que o Ipenva é uma instituto sem fins lucrativos e sem nenhuma ligação com religiões, crenças ou política.
“Quando fundamos o centro, éramos vistas com preconceito pela comunidade, pois nos acusavam de trabalhar com bruxaria e misticismo. As pessoas tentavam não passar perto ou desviavam do lugar onde estávamos instaladas. Pensavam que fundaríamos uma nova religião”, relembra Regina, que continua: “O centro não tem proprietário, é regido por um estatuto e administrado por uma diretoria formada por voluntários.”
Além das réplicas da pirâmide do Egito Antigo, o Ipenva oferece ao público uma série de atividades terapêuticas. Para algumas são cobradas taxas de participação, que ajudam na manutenção da sede. Os atendimentos são feitos de segunda a sexta-feira, na Rua Barão do Triunfo, 1.770, no Centro.
A descoberta da energia piramidal
Os estudos que levaram à fundação do Instituto de Pesquisas Energéticas de Venâncio Aires (Ipenva) iniciaram em 1978, quando três estudantes, montaram um projeto para uma Feira de Ciências sobre a conservação de alimentos por meio da energia canalizada pelas pirâmides. Eles colocaram feijões, soja e outros alimentos para secar sob pirâmides de diferentes tamanhos e em diversas posições em relação aos pontos cardeais. No entanto, apenas aquelas pirâmides que eram réplicas da de Quéops – uma das pirâmides do Egito – é que obtiveram o resultado almejado.
“Temos estes feijões guardados até hoje no Ipenva; eles estão em perfeito estado, sem odores e sem apodrecimento”, narra a atual presidente do Ipenva, Glaci Lima. Depois desta experiência, os professores chegaram à conclusão que a energia que fazia bem para as plantas faria bem também para os seres humanos. Juntamente com os conhecimentos adquiridos nos cursos de Dinâmica Energética Mental, a energia piramidal seria a base de atividades do Ipenva, que posteriormente incluiria também outras técnicas, como reiki e acupuntura.
Como tudo começou
O Instituto de Pesquisas Energéticas de Venâncio Aires, o Ipenva, nasceu da amizade de quatro professoras, Regina Tereza Naue, Glaci Lima, Heloísa Seibt e Eloá Feix. Em 1976 um filho de Regina nasceu com um problema grave de saúde e foi encaminhado para especialistas na capital do Estado. Com o tratamento o menino se recuperou, mas ficou com sequelas: à medida que crescia, foram constados problemas auditivos. Ao ser encaminhado novamente para especialistas da capital detectou-se a ausência da audição.
O garoto também ficou com um grande trauma hospitalar, nervoso e irrequieto, ficando cada vez mais difícil o contato com os médicos. Foi quando o grupo de amigas tomou consciência da existência de um paranormal, Piraju Nicola. “Consultei este sensitivo com receio, pois não conhecia o seu trabalho. Mas para surpresa minha, ele sabia mais dos problemas do meu filho do que eu. Nunca tinha visto, nem falado com este senhor, e ele deu o mais correto diagnóstico possível”, explica Regina. Com a continuação do tratamento médico tradicional, também continuaram com o acompanhamento do parapsicólogo.
Durante o tratamento, Piraju Nicola aconselhou Regina a fazer um curso de “controle mental” para ajudar-se emocionalmente e ao seu filho. Assim, indicou os padres salesianos, Ervin José Gonzatti e Dorival Altini. As quatro amigas contataram com os sacerdotes, que aceitaram vir a Venâncio Aires e assim promover o primeiro curso de Controle Mental nos dias 28, 29 e 30 de novembro de 1980. Depois disso, foi a vez de Glaci Lima, que, ao visitar um filho em Curitiba, conheceu, por meio de um curso, a energia das pirâmides. Trouxe então da cidade o curso de Pirâmide e Aura Humana.
Atualmente, o Instituto possui uma sede própria e tem registrado em seus arquivos a passagem de mais de 130 mil pessoas. Reune oito profissionais, que trabalham nas mais diversas áreas: acupuntura, quiropraxia, reiki, massoterapia, hipnose médica, entre outros. Além disso, o Ipenva também foi decretado como um bem de utilidade pública para o município de Venâncio Aires.
Dores agudas
Em fevereiro de 2008, o aposentado Dyonísio Affonso Weschenfelder foi hospitalizado para submeter-se a uma cirurgia que o livraria de um aneurisma alojado junto a veia aorta. “Era um procedimento de altíssimo risco. Depois da cirurgia, eu, inconsciente, tinha fortes dores no local dos cortes. Minha esposa então colocava a pirâmide em cima da parte dolorida e a dor ia amenizando”, conta.
Histórico do Instituto
O Instituto de Pesquisas Energéticas de Venâncio Aires que foi criado em 14 de Junho de 1982, completa este ano Bodas de Prata. Suas atividades eram vistas com certo misticismo e foi alvo de muitas críticas, mas superou os preconceitos e hoje é considerado o mais antigo do país nesta área.
Os estudos que resultaram na fundação do Ipenva, tiveram início em 1978, após os resultados obtidos na Feira de Ciências, do Colégio Estadual Cônego Albino Juchem, sobre a energia das pirâmides. Em busca de novas alternativas, foi contatado os parapsicólogos Piraju Nicola de Caçapava do Sul e os Padres Dorival Altini e Ervin Conzatti, de Porto Alegre e Bagé, respectivamente, que foram motivadores e incentivadores da criação do Instituto que hoje oferece ao público, além de terapia com pirâmides, outras opções, como: Bioenergoterapia (cirurgia energética), Homeopatia, Yogaterapia, Massagem, Drenagem Linfática, Acupuntura-Medicina Chinesa, Reiki, Radiestesia, Iridologia, Numerologia Cabalística e Pitagórica, Hipnose Médica, e Fotos Eletromagnéticas.
Também , a curiosidade e a união das professoras Glaci dos Santos Lima, Regina Theresa Naue, Eloá Feix e Heloísa Seibt, despertou o interesse de aprofundar e aperfeiçoar os estudos da energia em benefício das pessoas, e então foi iniciado o atendimento ao público numa sala cedida pela voluntária Edi da Silva.
As observações e análises foram sendo aprofundadas por um grupo cada vez maior de interessados no assunto. Então, a primeira diretoria ficou assim constituída: Presidente: Heloísa Helena Seibt; Vice-Presidente: Dr. João Moacir Ferreira; 1° Secretário: Glacy Teixeira Mergener; 2° Secretário: Eloá Therezinha Feix; 1° Tesoureiro: Paulo Humberto Rezende de Castro; 2° Tesoureiro: Dr. Valter Santos; Conselho Fiscal: Regina Thereza Naue, Hedi Maria Fischer, Maria Helena Seibt; Suplentes: Edi da Silva, Zelair Friederich, Antônia Weschenfelder; Coordenadores: Willibaldo Lenz, Glaci dos Santos Lima.
As sedes da entidade, que continua ainda hoje sem fins lucrativos e sem qualquer vínculo político ou religioso, foram se transferindo de acordo com as possibilidades e a cedência de espaço de voluntários e usuários do Ipenva. Mas, foi em 11 de fevereiro de 2000, depois de muito trabalho, doações e de perseverança que o Ipenva inaugurou sua sede própria, na rua Barão do Triunfo, 1770.
Um dos aspectos da história da entidade e que é ressaltado pelas organizadoras foi a participação no processo de desenvolvimento das pesquisas e na instalação do Ipenva pelo diácono da igreja católica, Wilibaldo Lenz. Ele foi o segundo presidente do Ipenva entre 1983 e 1986.
Durante 25 anos, o Ipenva organizou muitos eventos e diversas palestras direcionadas à comunidade. Todas elas envolvendo aspectos do homem holístico que busca tratá-lo em sua integralidade como homem físico, mental, espiritual e energético.
fontes:
http://ipenva.blogspot.com.br
http://www.grupogaz.com.br
http://hipermidia.unisc.br/excecao

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