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Archive for maio \31\+00:00 2012

Um monolito em Marte?

Posted by luxcuritiba em maio 31, 2012

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Um misterioso monumento rochoso está animando os teóricos da conspiração de todo o mundo.

O monolito foi fotografado a 265 quilômetros de distância usando uma câmera especial de alta resolução a bordo da Mars Reconnaissance Orbiter. Embora feitas em 2008, as fotos foram recentemente divulgadas pela Universidade do Arizona.

A estrutura não é imediatamente reconhecida, mas o site Lunar Explorer Italia revelou o estranho objeto retangular lançando uma longa sombra, depois de ampliar uma parte da foto. Depois da publicação no site muitos questionam se haveria vida no planeta vermelho.

Mas cientistas da Universidade do Arizona, que captaram a imagem original, presumem que poderia medir até cinco metros de diâmetro.

Yisrael Spinoza, um porta-voz do departamento HiRISE do Laboratório Lunar e Planetário da universidade disse: “Seria insensato se referir a ele como um” monolito “ou” estrutura “porque isso implica algo artificial, como se ele tivesse sido colocado ali por alguém, por exemplo.

“Na realidade é mais provavel que esta rocha tenha sido criada quando quebrou na base criando um formato retangular”.

A estrutura assemelha-se ao monolito negro que aparece durante o momento chave da evolução do homem no filme “2001: Uma Odisséia no Espaço”, de Stanley Kubrich.

O monolito de “2001: Uma Odisséia no Espaço”.

O “monolito” marciano.

Imagens originais da Universidade do Arizona.

Imagens originais da Universidade do Arizona.

A imagem original, publicada em julho passado, foi publicada outra vez esta semana no site da Universidade, na página “Spotlight”, o que renovou o interesse.

Alfred McEwen, principal pesquisador do departamento HiRISE da Universidade do Arizona, disse: “A erosão das rochas e as fraturas tectônicas criam ângulos retos, e os blocos retangulares tendem a se soltar da base”.

“É possível que existisse uma civilização antiga em Marte?” Pergunta o radialista de Montreal David Tyler em seu blog. “É possível que a NASA já saiba a resposta?” Isto poderia ser a gota d’agua para a revelação?”

A gasolina foi adicionada às chamas depois que o ex-astronauta Buzz Aldrin, se referiu a um monolito semelhante detectado em Phobos, uma das luas de Marte.

Falando em um canal a cabo na semana passada ele disse: “Nós deveríamos visitar as luas de Marte. “Há um monolito lá – uma estrutura muito incomum nesta pequena batata que passa por Marte uma vez a cada sete horas.

‘Quando as pessoas souberem, dirão, “Quem colocou isso aí? Quem colocou isso aí”? Bem o universo colocou lá, ou se preferir, deus colocou lá”.

Em 2007 a Agência Espacial canadense financiou um estudo para uma missão não tripulada para Phobos conhecida como PRIME (Phobos Reconnaissance and International Mars Exploration).

O monolito, que seria do tamanho de um edifício, é a principal razão para uma missão, mas não porque os cientistas suspeitem de atividade de OVNIS.

Eles acreditam que o objeto é uma rocha exposta em tempos relativamente recentes na área, e sem traços caracteristicos da lua-asteróide.

O principal investigador Dr. Alan Hildebrand disse que ele poderia responder a perguntas sobre a composição da lua e sua história.

“Se pudermos chegar a esse objeto, nós provavelmente não precisaremos ir a nenhum outro lugar”, disse a sua equipe de ciência.

O fato é que aquilo que parece se assemelhar a um monumento retangular, poderia ser um erro de identificação. Isto porque os humanos vêem imagens familiares em ambientes fortuitos como a famosa “Face de Marte”, que é realmente só uma área montanhosa com crateras.

http://sobrenatural.org/noticia/detalhar/8753/um_monolito_em_marte

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A Lenda dos Nove Desconhecidos

Posted by luxcuritiba em maio 25, 2012

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De Ashoka a Lost: um mito sem misticismo

Esqueça a Roza-Cruz, os Iluminatti, a Golden Dawn ou a Maçonaria. Os Nove Desconhecidos formam a mais poderosa sociedade secreta do Universo. Poucos mitos são tão profusos em especulações: da manipulação das massas às viagens no tempo, da imortalidade às civilizações perdidas. E todas estas maravilhosas paranóias sem nenhum apelo ao misticismo.

Segundo a versão principal da lenda, a ordem dos Nove foi fundada na Índia, em 246 a. C., pelo imperador Ashoka. Objetivo: tornar o conhecimento secreto; evitar que caia em mãos erradas. E toda a sabedoria seria armazenada em nove livros, constantemente atualizados e cada qual dedicado a uma ciência: psicologia, gravitação e luz são três delas.

Sobre um dos livros, Talbot Mundy escreveu: “uma única página tem segredos de propaganda o suficiente para que um ladrão possa começar, prontamente, a sua própria religião”.

Escondidos, os Nove interviriam sutilmente no mundo, de tempos em tempos, conduzindo a civilização por caminhos seguros. E muitos ocidentais, ao visitarem o Oriente, teriam entrado em contato com eles, ou com instruções de algum dos nove livros, e retornado com conhecimentos impressionantes.

Ora, e quais ligações poderia haver entre tudo isto e, por exemplo, as estranhas atividades de uma ilha perdida no pacífico? Obviamente, falo de Lost. Eles sobreviveram à queda de um avião, mas se viram presos em uma ilha cheia de eventos absurdos e, voilà, eis a trama mais indecifrável dos últimos tempos! Lost provoca o espectador com visões de mortos, sonhos proféticos e outros milagres, mas então despeja hipóteses tecnológicas, sugerindo (muitas vezes de forma direta) que nada há de realmente sobrenatural ocorrendo na ilha.

Uma fachada de mágica e misticismo para aquilo que, na verdade, é a pura ciência dissimulada, a técnica. Eis o que pode ser a ilha Lost. Eis o que é a Lenda dos Nove Desconhecidos. E parece haver outras conexões intrigantes entre estes dois universos. É fascinante ver um mito tão remoto fazer contato, e de forma tão inesperada, com um dos melhores mitos modernos.

Mas Lost seria apenas a manifestação mais recente da lenda dos Nove. Seja fornecendo a cura da cólera, guardando antigos projetos de vimanas (discos voadores) ou enviando gurus bizarros ao ocidente, os Nove dão as caras em várias ocasiões. As pistas são péssimas. E as possibilidades, incríveis.

De qualquer modo, seguiremos as pistas péssimas.

Conheceremos o sabor do materialismo (nada a ver, aqui, com desejo por “bens materiais” e ostentação), porque ele é a chave para ver o que há de especial na lenda dos Nove. Então rastrearemos a origem do mito. Passaremos pelos tais nove livros e, depois, levaremos a paranóia e o delírio às suas últimas conseqüências – espere ETs, tecnologias absurdas e conspiração mundial. Por fim, vamos forçar conexões com Lost.

Conheça, enfim, a magnífica Lenda dos Nove Desconhecidos

Materialismo e Espiritualismo

Uma esquizofrenia coletiva ilude a humanidade desde tempos imemoriais: a sensação de que existe uma “segunda realidade” para além do mundo físico. Como o diabo, este mito também é cheio de nomes: metafísica, sobrenatural, plano divino, mundo das idéias, o além, a “esfera do espírito”. Cada um o imagina de um jeito, mas uma coisa é certa: é algo “não-físico”, imaterial, intangível. É onde moram os deuses, anjos e fantasmas (e o próprio diabo), e para onde vamos quando morremos.

Os proponentes desta visão são, às vezes, chamados de espiritualistas. Eles não se contentam em cindir o Universo em dois. Precisam afirmar que o mundo físico é “profano”, “imundo”, “pecaminoso”, e que o outro mundo é “divino”, “sagrado”, “perfeito”. De fato, a insatisfação com este mundo parece ser a maior motivação para fingir que há outro.

Quem não concorda com tais delírios é dito materialista, pois considera que todo o Universo é material, isto é, físico, concreto. E materialista foi, por exemplo, Tales de Mileto, pai da filosofia e ciência. Também o foram Demócrito, Nietzsche, Darwin. Não é surpresa: são ocidentais, filhos do racionalismo grego (embora mesmo este inclua uma maioria de espiritualistas, de Platão a Kant). Mas seria estranho descobrir o materialismo entre os orientais, não? O Oriente, afinal, parece o berço do mais fantasioso misticismo.

Será?

Quem quer que tenha sido, o criador da Lenda dos Nove Desconhecidos pensa diferente: nada de fantasmas, deuses ou milagres, apenas Ciência. O misticismo prolífico das diversas tradições orientais – hinduísmo, budismo, confucionismo, etc. – seria apenas um engenhoso disfarce, elaborado pela própria influência dos Nove, para esconder tecnologia de ponta.

Enquanto as outras sociedades secretas são ditas possuidoras de saberes místicos, os Nove teriam a instigante característica de guardar um conhecimento puramente racional, científico.

Mas os Nove Desconhecidos não são Ciência, é claro. São paranóia, mito, teoria da conspiração. São, talvez, uma amostra lúdica daquilo que a Ciência pode se tornar nos próximos mil anos. E, se você possui uma mente excessivamente aberta, esta lenda pode até – quem sabe, vá lá, de repente, quiçá, porventura – se aproximar de alguma coisa real.

O importante, e a razão maior de esta matéria existir, é: seja ou não um completo disparate, esta lenda ilustra de modo simples aquilo que a Ciência não cansa de mostrar, ou seja, que fantasmas e milagres são inúteis. O Universo físico é mais fascinante do que você pensa. Além do quê, a simples idéia de um mito, situado no Oriente, que nega explicitamente as conhecidas realidades místicas orientais, é em si mesmo imperdível.

E por mais absurdo que seja (e ele é muito!), seus absurdos jamais invadem o terreno do sobrenatural. Eis o detalhe crucial. E não será isso algo espetacular? Afinal, dizem que a Ciência e seu materialismo são áridos e desencantados. Mas a Ciência também é absurda, pois o mundo é estranho. Lindamente estranho em suas revelações e possibilidades. Quando se trata de fascinar e assombrar, é realmente difícil superar os fatos. Duvido muito que a lenda dos Nove, ou qualquer outro delírio inspirado, possa conseguir tal feito.

E, no entanto, fugir do sobrenatural é um ótimo começo.

Por isso estamos aqui.

Qual será a origem deste tão improvável “mito sem misticismo”?

O Despertar dos Mágicos

Há uma exceção: os Nove Desconhecidos também são citados em um fórum. Onde? Na teoria de um fã americano de Lost… Mas, fora isso, se você digitar “nine unknown” no Google, será invariavelmente levado ao mesmo texto, repetido dezenas de vezes por toda a web. É um excerto do livro O Despertar dos Mágicos, escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacqües Bergier.

O livro é uma introdução ao “realismo fantástico”: uma visão de mundo que, em nome do entusiasmo, pretendeu buscar a verdade através de meios nada ortodoxos (leia-se: indo além do método científico), abrindo a mente para todas as possibilidades, mas tentando evitar o absurdo.

É difícil fugir do absurdo quando se atropela o método científico, mas a obra de Pauwels e Bergier está muito longe de qualquer delírio místico ou “new age”, destes que infestam as bancas e livrarias, seja na seção de esotéricos, seja na dos mais vendidos. Os “mágicos” de O Despertar dos Mágicos estão muito mais pra cientistas do que pra gurus. “Magia” é tecnologia. E, é claro, a Lenda dos Nove Desconhecidos é um exemplo perfeito, coroando um capítulo chamado “A conspiração em pleno dia”, sobre sociedades secretas.

Não é nenhum desfile de bizarrices. Sociedades secretas “comuns”, como Maçonaria e Iluminatti, são descartadas como brincadeiras ridículas. E Pauwels avança para uma tese engenhosa: quando a tecnologia se torna muito perigosa, é preciso escondê-la.

Isto esteve perto de ocorrer após a 2ª guerra mundial. De fato, houve uma mobilização geral contra a tecnologia. Quando armas de destruição em massa mostraram seu poder, autoridades cogitaram interditar a ciência pública. A idéia era entregar o avanço científico a uma comissão conscienciosa, que decidiria, sem riscos, que uso dar ao conhecimento.

E é aí que entram os Nove Desconhecidos.

Pauwels especula que, no passado distante, o avanço tecnológico teria sido alvo da mesma necessidade de segredo, porque igualmente perigoso. E vai buscar informações sobre os Nove, ao que parece, sobretudo no livro de Talbot Mundy, The Nine Unknown. Como o próprio Pauwels diz (e talvez aumentando), ele é “um misto de realidade e ficção”. Isto não ajuda a credibilidade da lenda mas, como veremos, quase chega a ser melhor que nada.

Mais adiante, falaremos sobre Mundy e seu livro.

Antes, o ponto de partida da história dos Nove: o imperador Ashoka.

O Império de Ashoka

Tecnologia perigosa: eis o que permitiu que Ashoka, por volta de 270 a. C., expandisse seu Império, exterminando cem mil calinganeses em uma violenta e arrasadora conquista na Índia. Isto faria dele apenas mais um Gêngis Khan, um Alexandre, um Hitler. Mas Ashoka é historicamente famoso pela sua mudança: abandonou a violência e, segundo Pauwels, “quis proibir para sempre aos homens que utilizassem a inteligência de uma forma prejudicial”. A tática, adivinhe, foi tornar a ciência secreta, fundando os Nove Desconhecidos.

Que tecnologia Ashoka possuía? Basicamente, apenas a tecnologia de guerra. Uma versão mais louca, no entanto, diz que o imperador deparou com destroços impressionantes de uma guerra tecnológica ocorrida 20 mil nos antes. Por hora, não importa. Em posse de conhecimentos devastadores, os Nove interviriam de modo bastante sutil no mundo, poucas vezes deixando pistas.

O nome “Ashoka” lhe é familiar?

Talvez você tenha visto, na televisão, um dos recentes comercias da Ashoka Empreendedores Sociais, uma organização mundial sem fins lucrativos, mas que financia projetos profissionais de impacto social positivo. Começou, por sinal, justamente na Índia, embora fundada por um americano. A origem do nome é esclarecida no site da Ashoka do Brasil. E a explicação é tão boa e concisa que preciso repeti-la aqui:

“Em sânscrito – língua indo-européia de registro escrito mais antigo – Ashoka significa ‘ausência de sofrimento’. Ashoka foi também o nome de um imperador que governou a Índia durante o século III a. C. e é lembrado como um dos maiores inovadores sociais do mundo. Depois de uma guerra pela unificação do país, o imperador Ashoka renunciou à violência e dedicou sua vida à promoção do bem-estar social, da justiça econômica e da tolerância. Em seu governo instituiu serviços de saúde, lançou um amplo programa de abertura de poços, construiu alojamentos para viajantes e plantou milhares de árvores para fazer sombra nas estradas quentes e de muita poeira da Índia. Seus éditos, gravados em pilares de pedra em todo o império, testemunham sua fé na ética como guia para a ação pública.”

Tecnologia e bons propósitos, afinal.

E, como que para colocar minhocas na cabeça criativa dos paranóicos, o slogan deles é: “todo mundo pode mudar o mundo”.

Mas os empreendedores sociais nada dizem sobre “nove desconhecidos”, é claro. E, antes que especulem, também não encontrei nenhum “9” escondido no site da organização! Na verdade, os Nove não são citados em nenhuma história oficial do imperador Ashoka ou da dinastia Mauryan, da qual ele fazia parte. A lenda foi obviamente incorporada depois. Mas há uma pista de onde tudo começou, e que depois nos levará a Lost: a difusão do Dharma.

É fato que Ashoka enviou monges budistas pela Ásia e além, incluindo um de seus filhos, para difundir os princípios do Dharma, isto é, o budismo. Não se distraia pelo fato de Ashoka estar difundindo uma “religião”, pois o que “dharma” significa é: “o caminho das verdades mais altas” ou “o princípio universal que rege toda a realidade”. Trata-se (bem, faça um esforço, em nome da brincadeira) de puro conhecimento racional, e o resto seria fachada.

Pois bem, os monges eram dez, mas foram enviados a nove lugares. A sugestiva lista a seguir saiu de um livro antigo chamado “Mahavamsa”. Eis nossos primeiros “nove” (de muitos suspeitos):

1. Majjhantika

2. Mahadeva

3. Rakkhita

4. Yona Dhammarakkhita

5. Mahadhammarakkhita

6. Maharakkhita

7. Majjhima

8. Sona e Uttara

9. Mahamahinda (filho de Ashoka)

Não é difícil imaginar alguém que, partindo destes “nove”, tenha criado uma versão rudimentar do que, muito depois, viria a ser a rica mitologia dos Nove Desconhecidos. Vamos a ela, afinal.

Os Nove Livros do Conhecimento

Este é, quase com certeza, o aspecto mais instigante do excerto de O Despertar dos Mágicos. E o fato é o seguinte: diz-se que cada um dos Nove Desconhecidos era responsável por um livro, que conteria informações de uma determinada ciência. Tais livros seriam constantemente atualizados.

Estes seriam os seus conteúdos:

Livro I – Psicologia: técnicas de controle e manipulação psicológica das massas, através da compreensão do funcionamento da mente.

Livro II – Fisiologia: como matar alguém com um toque, por exemplo.

Livro III – Microbiologia: cura de doenças e engenharia biológica.

Livro IV – Química: a alquimia (transmutação dos metais) seria viável.

Livro V – Comunicação: incluindo, talvez, os meios corretos de captar os sinais de inteligências extraterrestres.

Livro VI – Gravitação: seria possível controlar a gravidade.

Livro VII – Universo: “a mais vasta cosmogonia concebida pela nossa humanidade”, segundo Pauwels.

Livro VIII – Luz: viagem no tempo? Invisibilidade?

Livro IX – Sociologia: as leis que governam a evolução das sociedades.

Estes supostos nove livros se abriram a belas especulações. Ainda no excerto, diz-se que o Judô seria resultado de “vazamento” de informações do Livro II. E o Livro VI é muito citado nos círculos de ufologia, aludindo sempre à tecnologia dos “vimanas”, isto é, os supostos “discos voadores” que infestam a narrativa do sagrado livro hindu, o Mahabharata.

Além da já citada “técnica para fundar uma religião”, presumivelmente vinda do Livro I, uma fonte remota (que ainda veremos) fala na possibilidade de que, com a disciplina correta, seja possível desfazer a própria sombra: obviamente o Livro VIII vem à mente. Como veremos, também não escapou à atenção dos fãs de Lost a possível ligação entre estes nove livros e os projetos de pesquisa financiados pela misteriosa Fundação Hanso.

Voltaremos aos livros durante o texto.

Manifestações dos Nove na História

Pilar de ferro de Délhi

Mesmo para uma lenda, as “manifestações” dos Nove Desconhecidos são abusivamente raras e esparsas. Era de se esperar que, para uma coisa inventada, ou sobre a qual se pode inventar o quanto quiser, existiriam um sem número de histórias, versões e boatos. Mas só o que temos (?) é o que segue:

• 246 a. C. – Ashoka funda os Nove Desconhecidos (como já vimos)

• 370 d. C. (aproximadamente) Pilar de Ferro de Délhi

Até hoje, na capital da Índia, existe um famoso monumento. É o Pilar de Ferro de Délhi, erigido há mais de 1500 anos pelo imperador Chandragupta II Vikramaditya, da dinastia dos Guptas. Ele resistiu à corrosão por todo este tempo, o que para muitos é um mistério inexplicável mas, ao que parece, não para os especialistas. Seja como for, a obra é tida como exemplo da excelência e da habilidade dos antigos indianos no processamento de ferro.

Por ser um antigo mistério tecnológico em plena Índia, a coluna acabou sendo vagamente associada à ação dos Nove Desconhecidos. E há um segundo motivo óbvio. Tome fôlego: o imperador Chandragupta II, responsável pelo monumento, é neto de Chandragupta I, fundador da dinastia dos Guptas. Mas este adotou o nome de um imperador antigo que, 600 anos antes, unificara a Índia: era o Chandragupta da dinastia Mauryan, exatamente o avô de Ashoka.

Conclusão espalhafatosa: a Coluna de Ferro de Délhi foi construída pelo neto do imperador que copiou seu nome do avô do fundador dos Nove Desconhecidos (!). Talvez – e põe “talvez” nisso – haja alguma conexão maior entre a dinastia Mauryan e a dinastia Gupta, “explicando” esta suposta ação dos Nove na construção da coluna.

Ou é tudo coincidência e delírio.

• 999 d. C. A Cabeça de Bronze do Papa

Esta Cabeça de Bronze tem mitologia própria e apenas resvala na lenda dos Nove. Seria um aparelho capaz de responder “sim” ou “não” a qualquer pergunta. Em algumas versões, seu funcionamento é mágico. O importante é que, em outras, o funcionamento é mecânico! Entre seus supostos donos, constam nomes como Roger Bacon, Alberto Magno e Boécio. Mas O Despertar dos Mágicos fala apenas em Gerbert d’Aurillac, o Papa Silvestre II.

E não é à-toa. D’Aurillac era cientista, e teve a fama de ultrapassar sua época. É considerado o inventor do relógio mecânico. Tornou-se Papa no paranóico ano de 999. Pauwels o define como “um dos homens mais misteriosos do Ocidente”. Tudo o que se diz é que, após uma suposta viagem à Índia, ele retornou com conhecimentos impressionantes. Índia? Tecnologia? Obviamente foram os Nove Desconhecidos!

Isto, ao menos, é fato: d’Aurillac realmente fala da cabeça de bronze, na Patrologia Latina, organizada por Migne. O que é de cair o queixo é a afirmação textual do Papa de que a Cabeça de Bronze possui um funcionamento baseado em “um cálculo feito com dois números”. Mesmo em 1960 isto fez Pauwels pensar em nosso moderno código binário de “0” e “1” da informática. É a cara dos Nove, não? Pense no Livro V, da comunicação.

1875 Louis Jacolliot e o mistério das águas do Ganges

O rio Ganges é um dos sete rios sagrados da Índia e, para os hindus, a vida não está completa sem pelo menos um banho ali. Diz-se também que suas águas teriam efeitos curativos. Agora imagine a enorme população da Índia e a corrida de doentes a se banhar junto com pessoas saudáveis! O espantoso não é tanto a cura dos doentes (que decerto nem ocorre), mas o fato de que os saudáveis não são contaminados. Eis o mistério, se há algum.

O francês Louis-François Jacolliot viveu muitos anos na Índia, chegando a ser cônsul da França em Calcutá. Mas, por outro lado, escreveu muitos livros sobre os enigmas da humanidade. Em 1875 escreveu Trois mois sur le Gange et le Brahmapoutre, onde apresenta uma tese incrível: a água do Ganges é continuamente esterilizada pela radiação, o que evita que as pessoas saudáveis se contaminem com o banho dos doentes. De onde vem tal radiação? De um templo secreto dos Nove Desconhecidos, enterrado sob o leito do rio!

O que impressiona Pauwels, em O Despertar dos Mágicos, é que a idéia de “esterilização por meio de radiação” só foi levada a sério um século depois de Jacolliot escrever seu livro. Bem, para uma teoria da conspiração é melhor que nada… Em outros livros, ao que parece, Jacolliot afirmou cabalmente a existência dos Nove.

• 1890 – A. Yersin e a cura da cólera

A história de A. Yersin é rápida e óbvia. Ele foi o bacteriólogo europeu que descobriu a cura da cólera. Mas… Fez muitas viagens por toda a Ásia, inclusive morrendo em sua casa, no Vietnã. Então, é claro, a cura da cólera lhe teria sido fornecida pelos Nove Desconhecidos. Talvez tenha sido o próprio Jacolliot quem disse isto: Yersin teria viajado a Madrasta em 1890, tendo recebido instruções dos Nove sobre a peste e a cólera.

• 1923 – Talbot Mundy publica “The Nine Unknown”

O livro de Mundy não constaria da lista de “manifestações dos Nove” se Pauwels não houvesse dito que se trata de “um misto de ficção e realidade”. Ficção porque narra as aventuras de JimGrim, uma espécie de Indiana Jones com uma queda pelo Oriente. Realidade porque, supostamente, há eventos-chave da narrativa que possuem um fundo real.

Esta história é um pouco mais longa.

William Lancaster Gribbon (1879-1940), famoso como Talbot Mundy, foi um novelista inglês, conhecido por narrar aventuras que se passavam no Oriente. Afinal, Mundy trabalhou um certo tempo na polícia inglesa da Índia, se fascinando por sua cultura. Seu nome é pouco conhecido no Brasil, mas ele teve grande influência sobre Robert E. Howard, o criador de Conan.

O livro The Nine Unknown (“Os Nove Desconhecidos”, sem tradução para o português) foi publicado em 1923 e é, sem dúvida, a maior fonte de informação de O Despertar dos Mágicos. É de lá que sai a idéia dos nove livros, por exemplo. Mas antes precisamos conhecer o enigma por trás do protagonista deste livro, isto é, o personagem JimGrim.

James Schuyler Grimm (JimGrim) é o herói de várias novelas de Mundy. Em suas primeiras aventuras, era um agente da inteligência britânica – como um 007, por exemplo. Mundy afirmou que JimGrim era baseado numa pessoa real. Especulou-se, então, que o personagem seria uma versão do próprio Mundy. Aos poucos, porém, o 007 foi se tornando Indiana Jones. As aventuras de JimGrim foram se deslocando para a Índia e ganhando aura de mistério, e The Nine Unknown é uma das primeiras novelas nesta direção.

Qual a história contada em The Nine Unknown?

Existe uma enorme quantidade de ouro na Índia, mas é sabido não haver senão uma mina em todo o país. De onde viria tanto ouro? Na narrativa, JimGrim vai justamente tentar resolver este mistério – pense no Livro IV dos Nove, sobre a transmutação dos metais.

O herói descobre um certo “reverendo”, que passou 80 anos coletando livros na Índia, obtendo conhecimentos proibidos e, por fim, chegando aos responsáveis pelo ouro indiano, isto é, os Nove Desconhecidos – talvez Mundy tenha realmente conhecido uma biblioteca abandonada deste tipo.

Mas, mesmo no romance, os Nove são tão evanescentes que JimGrim jamais os encontra, dando de cara apenas com imitadores – o que, por sinal, gerou a interpretação de que Mundy estaria falando de outros Nove, voltados para propósitos malignos. O autor, indo ainda mais fundo, acrescenta que os Nove Desconhecidos podem remontar à cidade perdida de Atlântida – o que nos levará bem longe, como você vai ver.

Sobre os nove livros do conhecimento, Mundy escreve que “uma única página tem segredos de propaganda o suficiente para que um ladrão possa começar, prontamente, a sua própria religião; e um meio eficiente de resistir a uma hipnose maligna é pensar em difíceis cálculos matemáticos”.

*****

Como autor de extensa matéria sobre os Nove Desconhecidos, vou tentar incrementar a mitologia com pura especulação – que não será mais implausível do que a lenda já é. Veremos se, com os anos, minha sugestão assumidamente inventada será incorporada ao mito. É um teste. Vamos lá:

• 1963 – Auto-Imolação no Vietnã

Thích Quảng Ðức queimando.

Em protesto contra o governo de Ngô Đình Diệm, que oprimia a religião budista, o monge vietnamita Thích Quảng Ðức ateou fogo a si mesmo e queimou até a morte, sem mover um músculo. Como ele conseguiu? Diz-se (?) que ele teria tido acesso a instruções dos Nove Desconhecidos, em especial o Livro II, sobre fisiologia, com técnicas sobre a total anulação da dor.

Os Nove teriam interesse em lutar pela religião da qual seu fundador, Ashoka, era um adepto entusiasta, e promoveram um mártir exemplar: após a morte, o monge Quảng Ðức se tornou santo. É que seu corpo foi carbonizado pelo fogo, mas seu coração se manteve intacto e, até hoje, pode ser visto em público para adoração. Golpe de mestre contra Ngô Đình Diệm.

Agora vamos pirar de vez, tentando encontrar os Nove em toda parte.

Os Outros Nove

A idéia de “nove entidades” que controlam o mundo, ou que são capazes de intervir nele de forma crucial, é um tema que vai bem além da lenda de Ashoka. Há versões gregas, egípicias, satanistas, hindus e modernas para o que, em geral, se chama de “O Conselho dos Nove”. Vejamos as outras possíveis origens dos Nove Desconhecidos:

• Versão Grega – O Conselho dos Nove

Prometeu ousou dar o poder do fogo aos humanos. Isto enfureceu Zeus. Todos conhecem este mito. Prometeu foi amarrado a uma pedra e teve o seu fígado eternamente devorado por uma águia. E a humanidade também foi punida. Zeus criou o “Conselho dos Nove”:

1. Aphrodite

2. Apollo

3. Athena

4. Demeter

5. Hephaestus

6. Hera

7. Hermes

8. Poseidon

9. Zeus

Este Nove presentearam a humanidade com a famosa Caixa de Pandora, tendo acrescentado que a caixa jamais deveria ser aberta. No mito, como se sabe, é dito que a caixa acaba sendo aberta, e dela saem todas as tragédias e males da humanidade. O interessante é que, neste caso, a curiosidade é a vilã. É por causa dela que a caixa é aberta, abrindo uma era de trevas no mundo.

• Versão Hindu – Os Navnath (Nove Senhores)

Os nomes inúteis que você vê a seguir são os “nove senhores”, ou nove santos, da linhagem Nath Sampradaya, da mitologia hindu. Esta última é muito importante, e teria sido fundada por uma reencarnação do próprio deus Shiva. Já os “navnath” seria uma de tantas ramificações secundárias. Mas como são hindus e são nove, não poderiam faltar nesta matéria paranóica:

1. Machindranath

2. Gorakhnath

3. Jalandernath

4. Kanifnath

5. Charpatnath

6. Nageshnath

7. Bharatnath

8. Revannath

9. Gahininath

• Versão Satanista – O Conselho dos Nove

A Igreja de Satã alega que um “conselho dos nove” foi estabelecido em todo o mundo, seguindo ordens diretas dos Nove Desconhecidos, no objetivo de inaugurar a “Era de Fogo”, onde finalmente ocorreriam duas revoluções: a integração entre mágica e lógica (parece familiar?), e a nova religião traria os valores de auto-indulgência, prazer carnal e diversão acima de tudo.

Se você retirar o climão bizarro, isto parece ser exatamente o que vem ocorrendo, magnificamente aliás, com o alastramento da Ciência e o declínio dos “valores espirituais”, sempre baseados em realidades “não físicas”.

• Versão Egípicia – A Ennead de Heliópolis

A tradição egípcia parece ser formada por vários grupos de nove deidades, sendo o principal deles a “Ennead de Heliópolis”, encabeçada pelo que seria o criador do Universo, Atum. Este teria sido capaz da façanha de “criar a si mesmo” e, talvez mais incrível, de ter gerado os demais deuses através da sua masturbação.  Os demais deuses, agora formados, completariam a estranha cosmogonia egípcia. O corpo de Geb, por exemplo, daria forma ao céu.

1. Atum

2. Shu

3. Tefnut

4. Nut & Geb

5. Osiris

6. Isis

7. Nephtys

8. Seth

9. Horus

É de se notar, porém, que no verbete “Ennead” da Wikipedia em inglês, lemos: “o número nove foi associado a um grande poder carnal, e os povos antigos consideraram agrupamentos de nove deuses muito importantes”. O nove associado a “poder carnal”? Isto parece bem conveniente: a carne é a “versão sensual” da matéria, profana e pecaminosa por excelência. É a grande inimiga do espírito.

A Ennead aparece outra vez, na versão a seguir.

• Versão “Moderna” – Os Nove Princípios

Fundação da Távola Redonda, no “laboratório de pesquisa confidencial”, EUA, 1952. Trazido da Índia pelo médico Andrija Puharich, um certo dr. Vinod teria “canalizado” mensagens de um tal “Conselho dos Nove“. As mensagens captadas eram no seguinte estilo:

Deus nada mais é do que nós juntos, os nove princípios.”

“Eu sou o início e o fim. Sou o mensageiro. Estive originalmente no planeta Terra, mas há 34.000 de seus anos. Eu sou o contrapeso. E quando eu digo ‘Eu’, não sou eu, mas é o grupo – porque sou um mensageiro dos Nove. Nós somos nove princípios do universo, contudo junto nós somos um.”

As canalizações do Dr. Vinod não precisam ser místicas. Pense no Livro VI dos Nove Desconhecidos e todas as suas técnicas de comunicação. Seja como for, as mensagens de Vinod atraíram um círculo de homens poderosos, que acabou se reunindo para ouvir, e talvez obedecer, as instruções dos “nove princípios”. E esses homens formaram uma espécie de contraparte terrena do “Conselho dos Nove”.

A lista a seguir é uma vaga tentativa. São os possíveis membros:

1. Dr. D. G. Vinod (veio da Índia)

2. Andrija Puharich

3. Uri Geller (sim, o entortador de colheres)

4. John Whitmore

5. Phyllis Schlemmer

6. “Bobby Horne”

7. Lyall Watson

8. Ira Einhorn

9. Gene Roddenberry (criador da série Jornada nas Estrelas)

É interessante notar o último membro. A série Jornada nas Estrelas é cheia de “spin-offs” (seriados derivados). Um deles, sugestivamente, se chama Deep Space Nine. Pior: em um episódio deste spin-off há um personagem cujo nome é “Vinod”!

Em 1973 o “mensageiro” canalizado por Vinod teria se identificado como “Tom”. E em 1977 um livro intitulado Prelude to the Landing on Planet Earth (“Prelúdio para pousar na Terra”), escrito por um tal Stuart Holroyd a pedido de Puharich e Whitmore, “revelaria” que Tom seria o próprio Atum, isto é, o criador-deus da Ennead de Heliópolis!

Apesar do salto de irracionalidade que acaba de nos trazer ao mundo louco dos extraterrestres (a idéia de “pousar na Terra” diz tudo), a história novamente se revela uma fachada de misticismo onde, no fim, tudo se trata de tecnologia e ciência.

Vamos, pois, encarar os ETs:

Em 1976 a sonda Viking obteve uma imagem clássica do solo marciano: o famigerado Rosto de Marte. Não apenas um rosto, mas pirâmides pareciam evidentes por todo o terreno ao seu redor. Muita gente criativa logo imaginou: os responsáveis pelas pirâmides do egito e as marcianas são os mesmos.

Richard C. Hoagland é, até hoje, um dos maiores entusiastas da idéia de “egipcismo” marciano. Conspiração sobre conspiração, há quem diga que, neste ponto, ele teria sido diretamente influenciado pelos Nove, encabeçados por Vinod. O próprio “deus” Atum teria confirmado, através de Vinod, a relação entre as pirâmides do Egito e as supostas pirâmides marcianas.

O que tudo isto tem a ver com os Nove Desconhecidos de Ashoka?

A banda The Gak Omek parece ser a única entidade no planeta, além de mim, que “percebeu” alguma conexão. Em seu disco, Return of the All-Powerful Light Beings, deu às músicas nomes derivados da conspiração. Uma delas era Dance of the Nine Unknown Men (sim, “Dança dos Nove Homens Desconhecidos”, mas a melodia é fantástica) e outra Cidonya, a região de Marte mostrada acima.

Mas vamos ao suposto link:

Primeiro, lembre que o Dr. Vinod veio da Índia. Segundo, lembre que Talbot Mundy falara sobre uma origem muito remota dos Nove, remontando à cidade perdida de Atlântida. Pois bem: uma fonte nada confiável diz que o livro sagrado dos hindus, o Mahabharata, falaria sobre uma guerra entre Atlantes e o Império de Rama há 20 mil anos.

Já o famoso manuscrito de Lhasa, em sânscrito, sugeriria que este tal “Império de Rama” seria também uma civilização avançada, capaz de construir veículos voadores (os tais vimanas do Mahabharata), e que existiu na mesma época dos Atlantes, situada ao longo do que hoje é o Paquistão e – adivinhe – a Índia. O resto teremos que “deduzir” (leia-se: inventar).

Obviamente (!), a guerra tecnológica entre as duas civilizações, há 20 mil anos, se deu em plena Índia. Os destroços foram encontrados em 246 a. C. pelo imperador Ashoka. Havia técnicas impressionantes, e toda uma grandiosa ciência, discerníveis ali. Por exemplo, os segredos da gravitação, contidos no Livro VI, teriam vindo de destroços de vimanas.

ETs, portanto, são a peça que faltava. Estes viajantes do espaço, que já estavam na Terra há 34 mil anos segundo o indiano Vinod, e são tanto os criadores das pirâmides marcianas e egípcias quanto dos vimanas do sagrado livro hindu, estão por trás de todo o mistério dos Nove Desconhecidos.

Eis o “disparate oficial”, isto é, o resumo final da teoria:

34.000 a. C. – Vindos de Marte, após deixar pirâmides e um rosto por lá, extraterrestres liderados por Atum chegam à Terra. Talvez tenham criado a raça humana. Talvez tenha apenas propiciado o surgimento de civilizações avançadas como a Atlântida e o Império de Rama e, além disso, dado origem a mitos como o de Prometeu.

20.000 a. C. – Uma guerra tecnológica entre os Rama e os Atlantes deixa incríveis destroços na Índia.

246 a. C. – O imperador Ashoka encontra os destroços. Talvez seguindo instruções, ou talvez deliberadamente, funda os Nove Desconhecidos, com o objetivo de tornar secreto aquele perigoso conhecimento – tudo seria guardado em nove livros, constantemente atualizados.

370 d. C. em diante – Os Nove se manifestam esporadicamente. Criam a estranha Coluna de Ferro de Délhi, entregam ao Papa uma cabeça falante que diz “sim” ou “não”, ajudam Yersin a curar a cólera, ajudam Quảng Ðức a pegar fogo sem dor, entre outras coisas.

1977 – Um indiano maluco chamado Vinod, enviado ao ocidente pelos Nove Desconhecidos de Ashoka, alega receber mensagens de Atum, o alienígena responsável por toda esta história. Seria o “mensageiro dos nove princípios”. Um grupo de homens poderosos se reúne, para cumprir as instruções dos Nove.

2003 – O seriado Lost apresenta conexões interessantes com a lenda dos Nove Desconhecidos, como veremos a seguir.

Conexões com a ilha de Lost

Fãs de Lost: antes de ler o que vem a seguir, é recomendável ler pelo menos a INTRODUÇÃO desta matéria, para melhor compreender os Nove Desconhecidos. O texto a seguir é baseado, também, no universo expandido de Lost, com informações do Lost Experience, por exemplo.

Leigos em Lost: o texto a seguir entrega fatos das 3 primeiras temporadas do seriado. É imperativamente recomendado (na verdade, é ordenado!) que você não ouse estragar as surpresas da série. Se não viu as 3 primeiras temporadas de Lost, pule este capítulo.

Tanto os Nove Desconhecidos quanto Lost possuem uma fachada de misticismo para algo que, talvez, seja pura tecnologia e ciência avançada. Não é surpresa, portanto, que exista uma teoria para o mistério da ilha com base na lenda dos Nove rolando entre os fãs. E, bem… Agora há duas.

O link mais direto entre os Nove e a ilha misteriosa é o “Dharma”, isto é, “o único caminho verdadeiro” ou “caminho das verdades mais altas”. Por um lado, o objetivo do imperador Ashoka, o fundador dos Nove Desconhecidos, era a difusão dos princípios do Dharma. Por outro, a série Lost nos apresenta o ex-magnata das munições, Alvar Hanso, que fundou a Iniciativa Dharma.

Ashoka e Alvar Hanso têm algumas coisas em comum. Ambos usaram a tecnologia em nome da guerra. Depois, abandonaram a violência para, em seguida, fundar organizações secretas, destinadas a obter conhecimento científico e a usá-lo para o bem da humanidade. E ambos estão envolvidos com “o único caminho verdadeiro”, isto é, o Dharma.

Em Lost o termo “Dharma” também é uma sigla, e aliás muito instigante: o seu significado é Department of Heuristics And Research on Material Applications, isto é, Departamento de Heurística e Pesquisa em Aplicações Materiais. Dois termos se destacam: “heurística” é o ato de descobrir coisas novas; e “materiais” obviamente nos remete ao materialismo, e à idéia de que não há nenhum conhecimento místico nos planos.

No seriado, a Iniciativa Dharma foi criada com um propósito específico: alterar a chamada Equação de Valenzetti, cujos valores são os famosos “4 8 15 16 23 42”, que representam, cada um, um aspecto do planeta e da vida. Esta equação prediz o tempo que falta para o fim do mundo. Se os valores puderem ser alterados, o mundo será salvo. Coincidência ou não, veja as contas que o especial da Superinteressante sobre Lost publicou:

• Soma: 4+8+15+16+23+42 = 108 (1+0+8 = 9)

• Multiplicação: 4x8x15x16x23x42 = 7418880 (7+4+1+8+8+8+0 = 36; 3+6 = 9)

• Divisão: 4+8+15+16+23+42 divido por 6 = 18 (1+8 = 9)

Sugestivo?

Voltemos à Iniciativa Dharma. Ela financia seis entidades de pesquisa, certamente dedicadas ao objetivo maior de alterar os seis números da equação. E é interessante compará-las com os nove livros da lenda. A hipótese é que, precisando salvar o mundo, a Dharma estaria utilizando as valiosas informações dos Nove Desconhecidos para basear suas pesquisas. Vejamos:

• Iniciativa de Investigação Eletromagnética: está relacionada à anomalia eletromagnética da ilha, situada na estação O Cisne. E a anomalia é causada por um estranho efeito casimir que, em física, é o modo de abrir brechas no espaço-tempo. Os livros sobre gravitação (VI) e luz (VIII), dos Nove, podem ter ajudado na investigação.

• Iniciativa de Previsão Matemática: busca prever tendências e eventos sociais futuros, através de modelos matemáticos. A idéia de que a dinâmica social possa ser captada através de alguma equação exata é estranha, mas está no Livro IX, sobre as “leis que governam a evolução das sociedades”.

• Instituto de Avanço Genômico: parece que este seria o equivalente moderno do Livro II, que guarda os segredos da fisiologia. O objetivo de ambos seria conhecer completamente o corpo humano.

• Prog. de Desenvolvimento e Prevenção do Bem-estar Global: parece tratar da pesquisa de doenças, especificamente. Pode indicar que, em Lost, as quarentenas fossem pesquisas e os humanos, cobaias. A relação óbvia é com Livro III, sobre microbiologia.

• Apelo à Saúde Mental: o nome diz tudo, e nos leva ao Livro I, sobre a manipulação das massas “através da compreensão da mente”. Em Lost, talvez esteja relacionado ao manicômio de Hurley e Libby. A tática da Dharma seria fingir ajudar pacientes especiais, com fins de pesquisa.

• Projeto de Extensão de Vida: muito sugestivo. É possível que os Nove Desconhecidos não sejam trocados por substitutos ao longo do tempo, mas tenham obtido meios de prolongar a vida (outra vez, Livro II). E em Lost alguns personagens não estão envelhecendo.

As conexões menos absurdas são essas acima.

Bem, hora de pirar de vez: não é apenas a Iniciativa Dharma que possui vínculo com os Nove. Há uma conexão mais profunda da ilha com as civilizações perdidas que, no passado, possuíram tecnologia alienígena. E, como já vimos, os aliens seriam os responsáveis pelas pirâmides em Marte e no Egito, e pelos Nove Desconhecidos de Ashoka. Defender esta tese estapafúrdia será um tour de force da loucura. Divirtam-se!

Já começamos muito mal: até onde vimos, Lost não tem nada a ver com ETs. Em dois raros momentos do seriado, personagens brincam com explicações envolvendo alienígenas. Só que isto parece muito mais uma dica de que nunca veremos seres de outro mundo na trama.

Mas não tão rápido…

Existe um mistério que vai muito além de tudo o que vimos. Refiro-me a duas coisas que não parecem relacionadas à Dharma: a estátua do pé com quatro dedos e a fumaça negra da floresta. Já que estamos atrás de vestígios de alta tecnologia alienígena no passado da ilha, ambos caem como uma luva.

A fumaça negra é, quase certamente, nanotecnologia avançadíssima.

E o pé… ora, o pé tem quatro dedos! Não é humano.

Ambos podem estar ligados à uma civilização antiga: ela teria recebido a fumaça negra como dádiva dos “deuses” e, em devoção, construído a estátua, que representaria um alienígena. Ou este povo poderia ser formado pelos próprios ETs. Seja como for, parece que ele existiu mesmo: a pintura do hatch, segundo alguns, ilustra a tsunami que varreu o povo da ilha, destruiu a estátua e, além disso, trouxe o navio Black Rock para o meio da selva.

O povo não teria sido completamente extinto. As pessoas escutam uns sussurros estranhos na selva, porém sem entender uma palavra. Talvez estejam ouvindo alguma “conversa” de ETs no subsolo que, é claro, não seria em inglês.

Agora que providenciamos os ETs, falta ligá-los ao Egito. E, por ridículo que seja, podemos fazer isso: o contador da escotilha, que retorna ao 108 (por sinal, um múltiplo de 9) sempre que o código é digitado no computador, é nosso link. Assim que o código deixa de ser digitado, o contador passa a mostrar hieróglifos, sem mais nem menos. Sim, foi a Dharma que pôs aquilo lá. Mas eles pesquisaram a ilha antes de instalar-se. Vai saber o que descobriram.

Tenho outro “argumento”, campeão de bizarrice, para “sustentar” que a série Lost cedo ou tarde se abrirá para o mundo extraterrestre. É que durante toda a segunda temporada, vemos um quadro da ilha, pendurado na escotilha. Mas ele é sempre mostrado num certo ângulo, onde a lâmpada do teto, em forma de disco voador, paira sobre seu céu. Isto parece uma mensagem subliminar proposital. Talvez não seja o estilo de Lost, mas talvez seja! Veja, por exemplo, esta cena da primeira temporada:

Até aqui, pensávamos que os personagens Boone e Shanon eram irmãos inofensivos, mas logo vimos o affair que rolou entre os dois – e sobretudo o fato de que Boone tinha tesão pela irmã, o que não era recíproco. Dito isso, a imagem acima parece hilariamente adequada como dica. E o mesmo pode se aplicar ao meu “disco voador” no céu da ilha, no quadro:

Ok. Pode rir à vontade. Mas veja:

Por que a ilha apresenta uma anomalia eletromagnética capaz de dobrar o espaço-tempo, enviando um personagem ao passado e, talvez, causando outros distúrbios temporais? A resposta também pode estar com os ETs.

O Universo é muito grande. Não dá pra ir longe só de viajar pelo espaço. Mas, como sabem os físicos, é possível chegar em qualquer lugar sem precisar cruzar a distância até lá. E o truque é o já citado efeito casimir. Ele cria um túnel na quarta dimensão, capaz de atingir qualquer ponto do universo. Se ETs nos visitam, é assim que eles fazem.

Detalhe: o efeito casimir é obtido através da força eletromagnética. E quanto mais força, maior o túnel. Nós, míseros humanos, só conseguimos criar túneis do tamanho de átomos. Os ETs, é claro, são mais avançados. E se eles criaram um túnel apontando para a Terra, ele desembocava justamente na ilha.

Ergo: anomalia eletromagnética explicada!

*****

A teoria “Nove/Lost“, então, fica assim: os aliens que puseram pirâmides em Marte e no Egito, e forneceram tecnologia para povos antigos, chegaram à Terra através de um túnel dimensional, que saía na ilha – e deixaram todos os vestígios que há nela (fumaça negra, anomalia eletromagnética, o pé de quatro dedos, etc). Milênios depois, Ashoka encontra tecnologia de povos antigos e funda os Nove Desconhecidos. Estes, atualmente, estão ligados à Iniciativa Dharma. E agora retornam à ilha, o lugar mais propício à alteração de algum dos valores ambientais da Equação de Vallenzeti.

Pronto!

Agora é esperar a série terminar (e ver a magnitude do disparate).

Pra finalizar, deixo a frase atribuída a Alvar Hanso, que sintetiza a idéia básica que vejo por trás de Lost e da lenda dos Nove Desconhecidos:

“Desde o despertar de nossa espécie, o homem foi abençoado com a curiosidade. Nosso mais precioso presente, sem exceção, é o desejo de saber mais – olhar para o que é aceito como verdade e imaginar o que é possível.” – Discurso no Conselho de Segurança da ONU, 1967

Conclusões

Um fórum perdido, nos confins da internet, fala de antigos textos Yoga, relacionados aos Nove Desconhecidos, detalhando “práticas de disciplina do self (a mente, o Eu)” – incluindo um modo de “desativar” a própria sombra. Tudo seria feito através de técnicas corporais, físicas. Isto é muito adequado aqui: a mente, ou melhor, a consciência é um mistério para o materialismo.

Pela perplexidade que ela causa, os antigos lhe chamaram “alma” e afirmaram ser algo “não-físico”, uma substância etérea que “permeia” o cérebro. Como, afinal, nosso cérebro físico possui “experiência subjetiva”, isto é, consciência? Esta pode ser a última fronteira da Ciência moderna. Tal como é descrito, o Deus hindu bem poderia ser a própria consciência:

Armas não conseguem cortá-lo,

fogo não pode queimá-lo,

água não consegue molhá-lo,

ventos não podem secá-lo…

ele é eterno e tudo permeia,

sutil, imóvel e sempre o mesmo.

– Bhagavad Gita, II:23-24

A sugestão de que os Nove compreendem a mente e, por isso, são capazes de coisas estranhas como desativar a sombra, é muito instigante. Do que a Ciência será capaz quando compreender a consciência? Terá a mente ligação com a luz? Ou com o espaço e o tempo? Explicará ela os universos paralelos e o livre-arbítrio? E, é claro, estariam os Nove mantendo em segredo este conhecimento espetacular?

Tanta especulação desvairada sobre os Nove e, até aqui, ainda parecia faltar um sentido maior em tudo. O segredo da consciência é um coroamento perfeito para a Lenda dos Nove Desconhecidos: a fronteira final da visão materialista por ela representada, e a esperança de que, ao compreendermos nós mesmos e a nossa mente, as chaves do Universo se abram de uma vez por todas, revelando todas as suas maravilhas.

É impossível concluir este tour de force paranóico sem antes citar as palavras insubstituíveis com que, em O Despertar dos Mágicos, Louis Pauwels conclui o seu magnífico capítulo sobre sociedades secretas:

“Afastados das agitações religiosas, sociais e políticas, resoluta e perfeitamente dissimulados, os Nove Desconhecidos encarnam a imagem da ciência calma, da ciência com consciência. Senhora dos destinos da humanidade, mas abstendo-se de utilizar o seu próprio poder, essa sociedade secreta é a mais bela homenagem possível à liberdade em plena elevação. Vigilantes no âmago da sua glória escondida, esses nove homens vêem fazer-se, desfazer-se e tornar a fazer-se as civilizações, menos indiferentes que tolerantes, prontos a auxiliar, mas sempre sob essa imposição de silêncio que é a base da grandeza humana.

Mito ou realidade? Mito soberbo em todo o caso, vindo das profundezas dos séculos – e ressaca do futuro.”

*****

Dos navios aos astrolábios, da imprensa à anestesia: a tecnologia e a Ciência não cessam de melhorar nossas vidas há pelo dois mil anos. Ainda assim a chama do pensamento racional continua sendo hostilizada por inúmeras vertentes, de correntes filosóficas insanas a apologistas da fé cega. E tudo isto no momento mesmo em que os políticos parasitam um povo incapaz de reflexão e cientistas dão a dádiva da visão a pessoas sem olhos.

O pensamento racional é a nossa maior capacidade e esperança.

A Lenda dos Nove Desconhecidos é, enquanto mito, uma celebração ao mesmo tempo estranha e bem-vinda dos poderes da razão e da Ciência. Como qualquer teoria da conspiração, é um disparate do começo ao fim – mas não precisamos misturar as coisas, isto é, não precisamos acreditar na lenda. Basta apreciar o fato de que, sendo mito, é um mito sem misticismo.

Sem evocar fantasmas ou deuses, e mesmo negando explicitamente que possam existir tais coisas, a lenda se abre para possibilidades materialistas que, ao contrário do que dizem, nada têm de enfadonhas ou sem graça: alienígenas, viagens no tempo, compreensão matemática da dinâmica social, invisibilidade, controle da gravidade, etc.

É claro que a Ciência ainda não avançou tanto. Mas tampouco estamos falando de coisas absurdas: vida inteligente no Universo, além da nossa, é uma possibilidade concreta; átomos já viajam no tempo; a psicologia evolutiva vem explicando padrões sociais com sucesso inédito na última década; a tecnologia de invisibilidade foi capa da Scientific American recentemente; anéis girando diminuem o peso de objetos em seu centro (ok, talvez isto seja mentira).

Não estou dizendo que, por tudo isso, a lenda dos Nove pode ser real.

É outro o objetivo desta matéria:

Apresentar às pessoas um mito que, do mesmo modo que as brilhantes ficções científicas dos séculos XIX e XX, tem o poder de inspirar, de fascinar a mente das pessoas com possibilidades maravilhosas e, com isso, despertar-lhes o desejo de conhecer a Ciência e o poder da razão, seja para proveito próprio, seja para, quem sabe, ajudar a humanidade a concretizar sonhos.

      

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Experimentando o Zapper

Posted by luxcuritiba em maio 24, 2012

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[07-04-2012]

Estisve experimentando o Zapper que o Marco me emprestou. Segue minhas impressões:

Na primeira aplicação o que percebi foi uma ativação clara do chacra frontal, principalmente. Algum tempo depois, também percebi uma ativação do chacra da planta dos pés, e de uma maneira mais fraca e quase imperceptível, ativação dos chacras das palmas das mãos. Essa sensação de ativação dos chacras frontal e da planta dos pés é identica a sensação que tenho quando vou fazer minhas caminhadas no parque, para me reenergizar. Então, deduzo que isto seja algo positivo.

Porém, percebi já na primeira aplicação uma leve dor de cabeça. Nada que incomode muito, mas também nada que seja agradável. No começo achei que fosse apenas impressão minha, mas isso se manteve na maioria das aplicações posteriores. Entendo que isso não seja muito positivo. Talvez o aparelho coloque sobre o metabolismo do corpo um excesso de energia.

A primeira coisa que percebo ao iniciar a aplicação é um formigamento no local onde está colocado o eletrodo, no meu caso, nos pulsos. Estou usando eletrodos de eletrocardiograma (ECG) descartáveis. A saída positiva do Zapper eu ligo no braço direito, e a negativa no braço esquerdo. Esse formigamento me deixou um pouco preocupado, porque ao ler as instruções da embalagem dos eletrodos consta que, dependendo do uso (de eletrocardiograma no caso) é possível que haja queimadura por frequencia de rádio no local onde é aplicado o eletrodo.

De fato, na terceira vez que utilizei o aparelho, fazendo duas seções, uma pela manhã e outra a noite (não retirei os eletrodos, pois na embalagem consta que os mesmos devem ser substituídos apenas após 72 horas), ao retirar o eletrodo do braço esquerdo percebi que havia uma leve queimação da pele no local onde estava o eletrodo. Aparentemente é preciso tomar cuidado para não acabar com uma overdose ao se usar o Zapper.

Eletrodos ECG após aplicação do Zapper.

Também percebi que há uma diferença entre os eletrodos após a aplicação do aparelho. O eletrodo da direita (positivo) se mantem no estado original, de um tom cinza. Já o eletrodo da esquerda (negativo) fica um pouco mais claro e com uma auréola marron claro meio alaranjada, dando a impresão que oxidou. Se houve realmente alguma oxidação não há problema, pois há um gel condutor que cobre a parte metálica do eletrodo, evitando contato direto com a pele. (Veja a foto anexa)

Nos testes monitorei a frequencia cardíaca para identificar se havia alguma alteração, antes, durante ou depois da aplicação. Não percebi nenhuma alteração significativa.

Hoje resolvi monitorar também a resistência da pele em ohms, medida com um multímetro analógico, no mesmo local de aplicação dos eletrodos. O resultado foi interessante. Aparenntemente o uso do aparelho implica um carregamento de energia elétrica no corpo, que tende a diminuir a resistência da pele à passagem de corrente elétrica. Parece que o corpo é carregado eletricamente como se fosse uma bateria, e a cada aplicação do Zapper, o corpo é carregado um pouco mais. (Veja os dados abaixo)

Isso combina com o fato de que, a cada seção de 7 minutos a sensação de formigamento fica um pouco mais fraca, provavelmente por causa de uma desensibilização do  corpo à passagem da corrente elétrica fornecida pelo aparelho, decorrente da carga elétrica armazenada no corpo. Não sei até que ponto isso possa ser considerado positivo ou negativo, mas tendo a acreditar que não seja muito bom.

Conversei com o Marco sobre a informação divulgada pela net, que apezar da dr. Hulda ter criado o Zapper a fim de curar doenças, dentre elas AIDS e câncer, ela própria veio a falecer de câncer. Ou seja, o aparelho não pode curar sua própria criadora. O Marco me falou então do trabalho do Geraldo Medeiros Jr. sobre Bioenergopatia. Segundo o Marco, baseando-se nos trabalhos do Geraldo, após cada seção com o Zapper é preciso fazer um “descarrego”, colocando os pés em uma bacia com sal. Isso é necessário para eliminar o excesso de energia. Depois de fazer as leituras de hoje (sábado), com o multimetro, com certeza isso faz muito sentido.

A ação do aparelho é inconfundível, pois cada vez que o aparelho começa a funcionar eu percebo um pequeno choque nos pulsos, e na sequencia o formigamento no local. Curiosamente, ao final de cada seção de 7 min., quando a aparelho pára de passar a carga, eu percebo outro pequeno choque, um pouco mais forte até do que o inicial. Talvez isso seja característica do funcionamento interno do circuito do aparelho. Medindo a carga do aparelho com multímetro verifiquei voltagem de apenas 3 volts, o que em tese não é suficiente para dar choque algum. No corpo do aparelho está impresso de 9V a 16V, sendo 9V o padrão. Em outro momento faço a medição com um multímetro digital, talvez o multímetro analógico não esteja registrando o valor correto devido à frequencia de operação do aparelho, que tenho utilizado na faixa de 33.000 Hertz (em tese).

Enfim, seguem os dados e registros de meus testes. Por seção completa leia-se: 7 min. de aplicação do Zapper, 15 min. de descanço (o aparelho pára de emitir a frequencia, mas continua ligado), mais 7 min. de aplicação, mais 15 min. de descanço, e finalmente mais 7 min. de aplicação. O aparelho faz essa sequencia sozinho e no final desliga automaticamente.

– Sexta-feira: 3 “seções” de 7 min. seguidas
– Segunda-feira: 1 seção completa
– Quinta-feira: 2 seções completas, uma pela manhã e outra pela noite
– Sexta-feira: 1 seção completa
– Sábado: 1 seção completa

Leitura da resistência da pele em ohms, na escala de 1k (1.000 ohms), no multímetro analógico:
– Inicial: entre 200 e 1.000
– Após a primeira aplicação de 7 min.: 60 (depois de 10 min. subiu para 100)
– Após a segunda aplicação de 7 min.: 15 (depois de 10 min. subiu para 20)
– Após a terceira aplicação de 7 min.: 9 inicial e subiu rapidamente para para 15 (depois de 10 min. subiu para 19)

[Atualização em 24-05-2012]

Pulseira anti-estática.

Continuando os testes com o Zapper.

A fim de facilitar um pouco as aplicações com o Zapper, adquiri uma pulseira anti-estática para substituir os eletrodos de ECG. Além dos eletrodos serem descartáveis eles precisam ser grudados na pele e depois para desgrudá-los pode dar algum trabalho. A pulseira anti-estática é colocada em torno do braço, perfeitamente ajustável, pois é elástica e tem uma placa de aço inox para contato elétrico com pele. Além disso, a pulseira anti-estática é mais parecida com a pulseira que vem originalmente com o aparelho.

Marcas de queimadura no pulso esquerdo.

Achei que isso facilitaria o uso do Zapper e era uma idéia promissora. Na prática, porém, tive algumas dificuldades. Já havia comentado antes que era perceptível uma leve queimadura na pele, no local onde era colocado o eletrodo de ECG. Ao usar a pulseira o resultado não foi apenas uma leve marca sobre a pele mas uma verdadeira ferida, aparentemente provocada pela descarga elétrica do aparelho sobre a pele. Segue algumas fotos para observação.

Comecei usando a pulseira no pulso do braço esquerdo. Depois de perceber as queimaduras no pulso (tres pontos de queimadura que podem ser observados na foto) achei melhor não usar mais a pulseira no pulso para não agravar ainda mais a lesão. Na segunda seção coloquei a pulseira mais para cima, próximo ao cotovelo. Após uma seção com o Zapper também surgiu um ponto de queimadura no local onde havia contato elétrico com a pele.

Marca de queimadura no braço (antebraço) esquerdo.

Na terceira seção resolvi inverter os aparatos, colocando a pulseira anti-estática no braço direito, e o eletrodo ECG no braço esquerdo. Isso parece ter resolvido o problema com queimaduras. Fiz diversas seções assim e não houve mais queimaduras na pele.

Não faço idéia porque as queimaduras acontecem somente no pólo negativo ligado ao braço esquerdo. Fiquei de fazer testes invertendo a polaridade, colando o pólo negativo no braço direito, mas ainda não tive tempo para fazer isso.

Também fiz um teste ligando o Zapper num copo de água, aplicando uma seção e depois medindo o pH da água com fitas de papel. Não percebi nenhuma diferença significativa entre a água antes e após a aplicação do Zapper. Na sequencia vou fazer a mesma medição com água retirada de um dos parques da cidade. Imagino que esta água deva estar cheia de microorganismos e talvez, com a aplicação do Zapper e eventual morte desses microorganismos o pH da água mude de forma a ser percebido pelas fitas de medição.

Fitas de medição de pH. À esquerda, antes da aplicação do Zapper, à direita, após a aplicação do Zaaper.

Também estou trabalhando num software zapper. A idéia é criar um programa de computador que replique o funcionamento do Zapper. Assim, qualquer um que tenha um computador poderá fazer aplicações de Zapper, bastando para isso usar um pequeno adaptador na porta paralela (conector para impressa) ou na porta USB do computador, para dar saída para os pulsos elétricos que serão levados aos braços por meio de fios e conectores adequados para isso, talvez duas pulseiras anti-estáticas, uma em cada braço, ainda estou estudando essa possibilidade. O programa simulará as frequências do Zapper, na faixa de 30 kHz, e fará a saída dos pulsos pela porta paralela ou porta USB.

Por hora é isso gente. Fica o aviso: Zapper não é brinquedo, é preciso ser usado com certa cautela. Assim que tiver mais novidades posto aqui. Abaixa registro dos testes que fiz com o Zapper usando pulseira anti-estática.

Leitura da voltagem detectada a partir dos eletrodos sobre a pele:

[ 11-04-2012 ] quarta-feira
Com pulseira anti-estática no braço esquerdo, próximo ao cotovelo, e eletrodo ECG no pulso direito.
(escala: 20 V, multímetro digital)
– Inicial: 0,01
– Primeiro 7 min.: 0,20 | 10 min. depois: 0,05
– Segundo  7 min.: 0,45 | 10 min. depois: 0,07
– Terceiro 7 min.: 0,60 | 10 min. depois: 0,16

[ 12-04-2012 ] quinta-feira
Com pulseira anti-estática no braço direito, próximo ao cotovelo, e eletrodo ECG no braço esquerdo, próximo ao cotovelo.
(escala: 2.000 mV, multímetro digital)
– Inicial: -008 (negativo)
– 7 min. :  030 | 1min.  000 | 10 min. -012
– 7 min. :  030 | 1min. -003 | 10 min. -024
– 7 min. :  090 | 1min.  013 | 10 min. -021

[ 13-04-2012 ] sexta-feira
– Inicial: -002
– 7 min. :  030 | 1min. -003 | 10 min. -041
– 7 min. :  000 | 1min. -050 | 10 min. -076
– 7 min. : -008 | 1min. -070 | 10 min. -079

[ 14-04-2012 ] sábado
– Inicial:  000
– 7 min. :  090 | 1min.  033 | 10 min.  007
– 7 min. :  130 | 1min.  … | 10 min.  009
– 7 min. :  140 | 1min.  046 | 10 min.  010

[ 15-04-2012 ] domingo
– Inicial: -020
– 7 min. : -108 | 1min. -098 | 10 min. -084
– 7 min. : -150 | 1min.  … | 10 min. -135
– 7 min. :  060 | 1min. -028 | 10 min. -047

[ 16-04-2012 22h36 ] segunda-feira
– Inicial: -002
– 7 min. :  000 | 1min. -029 | 10 min. -040
– 7 min. :  080 | 1min. -020 | 10 min. -025
– 7 min. :  120 | 1min.  019 | 10 min. -033

[ 18-04-2012 22h08 ] quarta-feira
– Inicial: -002
– 7 min. :  070 | 1min.  007 | 10 min.  000
– 7 min. :  130 | 1min.  033 | 10 min.  000
– 7 min. :  150 | 1min.  016 | 10 min.  003

[ 19-04-2012 08h13 ] quinta-feira
– Inicial:  000
– 7 min. :  100 | 1min.  042 | 10 min.  009
– 7 min. :  150 | 1min.  074 | 10 min.  017
– 7 min. :  200 | 1min.  … | 10 min.  036

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Só ser bonzinho não resolve os problemas do mundo!

Posted by luxcuritiba em maio 23, 2012

por Bruno J. Gimenes
sintonia@luzdaserra.com.br

Não dá mais para apenas ser “bonzinho”. Isso está ultrapassado, sabia?

Pois é, o Universo está andando a todo vapor, as coisas estão acontecendo, as pessoas estão se mexendo e a zona de conforto hoje em dia é uma completa ilusão. Não estou dizendo que não é possível ter paz e uma vida tranqüila, claro que é! Refiro-me aqui a ser boa pessoa, pagar as contas direitinho e não fazer mal para ninguém: isso já não é suficiente para que a pessoa tenha evolução espiritual ou apenas não vai garantir que a missão da pessoa esteja plenamente realizada. Muito longe disso!

Estamos vivendo um momento da atualidade em que o Universo está “fechado para balanço”. O que isso significa? Que estamos em franca movimentação, que tudo está sendo questionado, as prateleiras da nossa consciência estão sendo avaliadas. O nosso estoque divino está sendo questionado. Na verdade esse balanço que o Universo está fazendo refere-se a uma verdadeira auditoria na alma de cada ser que habita essa dimensão.

Você acha mesmo que ser só bonzinho, pagar as contas, honrar as obrigações e ser do bem resolve tudo? Você acha mesmo que um planeta tão doente como o nosso, aguentaria quantos anos com pessoas apenas sendo boazinhas? Nosso momento é crítico, precisamos desenvolver a bem-aventurança e um estado de consciência baseados na vontade interior de ajudar o Todo e não apenas olhar para o próprio umbigo.

O objetivo deste texto é ajudar você a despertar a sua consciência para a espiritualidade e com isso adquirir capacidade de entender que trabalhar duro para ajudar o planeta a evoluir é muito mais que uma causa nobre, é uma necessidade emergente. Por isso ser bonzinho apenas é negligência, já que o planeta está doente. Não podemos ignorar a doença, ela deve ser tratada, a consciência deve ser promovida, estimulada.

Com isso tudo, o que eu estou tentando dizer é que se você tiver a sua consciência minimamente espiritualizada, sem que ninguém precise lembrá-lo da sua responsabilidade, sua própria consciência mais compassiva irá lhe mostrar os papéis e atitudes a serem tomadas. Quando a pessoa entende que nossos irmãos, vizinhos, amigos e inimigos fazem parte de um todo em que estamos inseridos, e que esse todo recebe como reflexo as vibrações psíquicas, emocionais dessas mesmas pessoas, compreende-se que não dá para ser feliz sozinho.

Está claro que querer ajudar o próximo é uma ação de compaixão, pois baseia-se em querer ajudar a pessoa a diminuir sua dor e sofrimento. Vejo pessoas incríveis doando amor, estimuladas por uma energia linda que vem do coração. Pessoas que ajudam incondicionalmente e realmente fico extasiado com essa compaixão. Mas vale lembrar que, na verdade, isso não deveria ser chamado de compaixão e sim de bom senso!

É importante dizer que a compaixão é e será um dos principais sentimentos e energias capazes de renovar nossas mentes e corações nesse século e nesse período evolutivo da história da humanidade. Nesse caso, o que quero dizer aqui é que essa compaixão que devemos desenvolver por nosso semelhante, é apenas uma questão de inteligência.

Quanto você é espiritualizado se você não consegue perceber isso? Qual é o nível da sua consciência espiritual se você não a desenvolve através de atos simples que tornam o seu dia-a-dia e o das pessoas ao seu lado um pouco melhor?

Recentemente a humanidade experimenta um período incrível de acesso a informações, espiritualidade, religiões, etc.. Isso possibilita que finalmente as pessoas tenham a liberdade de acessar literaturas, cursos, ensinamentos, vivências, em qualquer doutrina, religião ou filosofia, o que é um presente de Deus para seus filhos que vivem na atualidade. Perceba que em nenhum período da história as pessoas puderam estudar a Bíblia, os Sutras Budistas, Os Vedas, O Bhagavad gita, o Evangelho segundo o Espiritismo, o Tao Te Ching e outros livros sagrados, todos eles juntos, sem quaisquer problemas, nunca! E isso é possível agora!

Isso tudo facilita a imersão espiritual de qualquer pessoa. Ajuda qualquer um a encontrar seus caminhos de crescimento espiritual, o que se configura ótimo instrumento de apoio para elevarmos nossas consciências.

Mas tudo é questão de equilíbrio, já que a espiritualidade é um estado de consciência. Esse estado de consciência basicamente deve anular o determinismo, o excesso de ego, a arrogância e outras inferioridades. Então, eu pergunto: se somos arrogantes, egocêntricos, dogmáticos e deterministas, que tipo de consciência espiritual é essa? Quanto espiritualizados verdadeiramente somos?

Com base nesta reflexão estou concluindo que a espiritualidade de uma pessoa é um estado de consciência que traz a capacidade de aniquilar algumas inferioridades do ego. Pois bem, então seria correto dizer que as pessoas mais espiritualizadas do mundo estão nas igrejas, nos templos, centros espíritas/espiritualistas entre outras casas denominadas como “de Deus”.

Essa seria a verdade mais sensata e coerente, não é mesmo? O que vemos na realidade não é isso… É claro que não estou generalizando. Estou querendo dizer que se espiritualidade é um estado de consciência que deveria anular as inferioridades do ego, então por que essas casas, templos e igrejas estão inundados de pessoas cheias de dogmas, paradigmas, determinismo e arrogância? Pessoas que se enchem de “razão” e que têm a coragem de teorizar conceitos espirituais, que não podem ser explicados com palavras ou raciocínio da terceira dimensão.

As pessoas se dizem espiritualizadas, só que estão convictas que o caminho certo segue essa receita ou aquela. As pessoas se dizem evoluídas, só que falam de culpa, de castigos e punições divinas. As pessoas se dizem espiritualizadas, mas discriminam os homossexuais, aidéticos, viciados e até os de outras cores de pele. E isso a gente vê todos os dias na TV, no rádio ou nas revistas. Que espiritualidade é essa que faz tanta distinção quanto ao poder aquisitivo e aparência?

A consciência espiritual traz a qualquer pessoa a noção de que somos espíritos em evolução, que nossos corpos físicos e estruturas de vida são apenas instrumento de nossa evolução e, principalmente, são temporários, impermanentes. Que ser espiritualizado é esse que não compreende essa lógica cósmica? Quão espiritualizados somos se não respeitamos os caminhos e escolhas alheias ou o livre-arbítrio de cada um?

E é isso que nos entristece: vermos que as estruturas religiosas, em sua grande maioria, estão em crise. Estão borbulhando pessoas que não são nem um pingo espiritualizadas, porque se assim fossem, jamais se fixariam apenas em uma doutrina, enraizadas como uma figueira de quarenta anos de vida, rígidas e imóveis. Penso que a verdadeira espiritualidade é um estado que transcende a isso e que seus pilares são baseados na simplicidade e leveza que vêm do canal do coração.

José Luiz Santana

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2 histórias, 2 destinos

Posted by luxcuritiba em maio 16, 2012

Julgamos a nós mesmos pelo que nós somos capazes de fazer, enquanto os outros nos julgam pelo que já fizemos.

1ª História

Certa vez um garoto entrou na sala de emergência de um hospital depois de ter sido atropelado. O motorista que o socorreu, ao ser interpelado para efetuar o depósito necessário ao atendimento, informou que não possuía, naquele momento, dinheiro ou cheque que pudesse oferecer em garantia, mas certamente, se o hospital aceitasse, poderia efetuar o depósito na primeira oportunidade.

O atendente, na impossibilidade de liberar o atendimento, mas, com a vantagem de ter um dos diretores do hospital, que também era médico, de plantão naquele momento, resolveu consultá-lo.

Todavia, por não ter dinheiro nem garantias para o tratamento, o diretor não liberou o atendimento, fato que levou a criança atropelada a falecer.

O diretor, novamente chamado para assinar o atestado de óbito do garoto, ao chegar para o exame cadavérico, descobre que o garoto atropelado era seu filho, que poderia ter sido salvo, se tivesse recebido atendimento.

2ª História

Antônio, um pai de família, um certo dia, quando voltava do trabalho, dirigindo num trânsito bastante pesado, deparou-se com um senhor que dirigia apressadamente. Vinha cortando todo mundo e, quando se aproximou do carro de Antônio, deu-lhe uma tremenda fechada, já que precisava atravessar para a outra pista.

Naquela hora, a vontade de Antônio foi de xingá-lo e impedir sua passagem, mas logo pensou:
– Coitado! Se ele está tão nervoso e apressado assim… Vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino, pensando assim, foi diminuindo a marcha e deixou-o passar.

Chegando em casa, Antônio recebeu a notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital pela sua esposa.

Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranqüilizou dizendo:
– Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho. Ele já está fora de perigo.

Antônio, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até o médico para agradecer-lhe. Qual não foi sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele Senhor apressado para o qual ele havia dado passagem!

Duas Histórias, Dois Destinos…

– Esteja sempre alerta para ajudar o próximo, independentemente de sua aparência ou condição financeira;
– Procure ver as pessoas além das aparências;
– Imagine que por trás de uma atitude, existe uma história,  um motivo que leva a pessoa a agir de determinada forma.

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Lei da Bicicleta – Lei da Mobilidade Urbana Sustentável

Posted by luxcuritiba em maio 14, 2012

Institui a bicicleta como modal de transporte regular em Curitiba.

Você sabia que pode fazer Leis? Isto está na Constituição.

Curitiba também prevê na sua Lei Municipal Orgânica. Estabelece para isso um mínimo de 5% do eleitorado curitibano.

São 65.000 eleitores curitibanos. Só precisa do Título de Eleitor para votar. Dá para fazer pela internet.

ATENÇÃO: Por se tratar de uma lei municipal, somente poderão votar eleitores da cidade de Curitiba.

Divulgue para seus amigos curitibanos.

https://www.votolivre.org

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Tecnologia dos antigos no trabalho com pedras

Posted by luxcuritiba em maio 14, 2012

Vídeo interessante, apresenta algumas peças de pedra bruta utilizadas na construção de monumentos em Cuzco no Peru.
Os objetos  possuem sinais da utilização de uma sofisticada técnica de lapidação e perfuração de rochas, algo que atualmente só podem ser empregadas com avançados equipamentos.

No entanto os antigos construtores incas, bem como os egípcios, maias e outros povos que foram engolidos pelo mar, possuíam grande domínio no trabalho com as pedras brutas, algo que nos remete à textos exotéricos, onde podemos encontrar menção à figura de Hermes Trismégisto (Três Vezes Grande), figura imortalizada pelos cultos exotéricos, sobretudo no antigo Egito e ainda hoje venerada nos templos maçônicos. Segundo o que se conhece, independentemente de tratar-se da mesma figura em todas as civilizações que mencionam, teria ele ensinado aos homens:

“Nas inscrições egípcias e nas lendas consta que o conhecimento de Thoth era imenso e que chegou a ter a capacidade de calcular e medir os céus, e até mesmo teria sido Ele Quem o planejou. Como já mencionamos antes, creditou-se-lhe o papel de criador inventor da astronomia, da astrologia, da botânica, da geometria e agrimensura e de um avançadíssimo sistema de trabalhar a pedra o que permitiu a construção dos grandes monumentos egípcios entre os quais a Grande Pirâmide de Gisé.”
Leia mais: http://users.hotlink.com.br/egito/thot.html

O texto acima refere-se a Thoth, que segundo estudiosos era a encarnação de Hermes Trismegisto.
Nós o conhecemos como a enigmática figura de um “mago”, representada no filme Senhor dos Anéis pelo personagem “Gandalf”, essa figura aparece reiteradamente na lenda de diversos povos e com frequência é tida como aquele que traz o conhecimento, o discernimento a solução.

Crânios alongados

Segundo os historiadores o formato era conseguido através de práticas culturais, como amarrar cordas na cabeça para direcionar o crescimento do crânio. Porém, o que se observa não é apenas o formato do crânio, mas também o seu volume que é maior do o volume de um crânio normal. Como se explica isso? Se fossem apenas um ou dois crânios ainda se poderia afirmar que se tratase de uma deformação, um acidente genético, mas são vários e vários crânios asim. Inclusive no Egito encontram-se faraós com crânios alongados.

Precisão

Observe a precisão de ajustamento e união dos blocos de pedra. Não é utilizado cimento ou qualquer outra forma de argamassa, são apenas pedras brutas empilhadas umas sobre as outras. Em alguns pontos a precisão da união dos blocos  é tão grande que quase não se consegue determinar o local onde as pedras se encontram.

Furos feitos em blocos de pedras são perfeitamente regulares e retilíneos. Os historiadores dizem que isso foi feito com pedaços de pedra e corda, ou se muito com cunhas de cobre, mas na prática tal operação seria impossível, pois até mesmo hoje, com toda nossa tecnologia, é difícil fazer um furo tão perfeito em um bloco de pedra tão dura.

A mesma precisão de confecção e encaixe de pedras é encontrada nas pirâmides e templos egípcios, nos monumentos da ilha de Páscoa, e em outros lugares enigmáticos como Puma Punku, na Bolícia.

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Criatura bizarra é filmada no oceano

Posted by luxcuritiba em maio 12, 2012

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Ser bizarro é filmado em águas profundas por câmera da Petrobras. A criatura é formada basicamente por uma membrana e se contorce sobre si mesma para se movimentar na água.

Câmera de equipamento que estava em uma plataforma de exploração de petróleo no Golfo do México, nos Estados Unidos, captou no último dia 25 de abril a imagem de um ser marinho que é, no mínimo, estranho e tem chamado a atenção de internautas.

A gravação mostra a “criatura” invertebrada se locomovendo calmamente, lembrando até um lençol de cama, a 2.500 metros de profundidade.

O vídeo já recebeu mais 1,4 milhão de cliques no YouTube e foi feito no campo de Cascade, próximo ao estado norte-americano da Louisiana, onde a estatal mantém uma sonda de exploração de petróleo. É possível ver a logomarca da empresa no canto esquerdo do vídeo.

Um equipamento submarino registrou o vídeo e é do mesmo tipo utilizado em 2010 para verificar o vazamento de óleo proveniente de uma explosão da plataforma Deepwater Horizon, da BP, na mesma região. A empresa foi procurada pelo G1, mas ainda não se manifestou sobre o vídeo.

Segundo Álvaro Migotto, vice-diretor do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP), que fica em São Sebastião (SP), não se trata de algo de outro mundo, mas sim de um exemplar de medusa do gênero Deepstaria.

Segundo ele, o animal marinho vive em águas profundas e é raro de ser encontrado. “Existem duas espécies descritas desse gênero e este exemplar pode ser uma delas. Tem a medusa Deepstaria enigmatica, encontrada pela primeira vez em 1967 na costa Oeste dos Estados Unidos, e a D. reticulum, descrita em 1988. Elas são bem parecidas e é difícil distinguir”, explica.

Sites especializados afirmam que o animal é uma medusa D. enigmatica. De acordo com o Instituto Smithsonian, dos Estados Unidos, existe o registro de encontro de ao menos três espécimes desta medusa em regiões próximas da Antártica.

“Por ter sido encontrada em águas profundas, é muito provável que este invertebrado necessite viver em águas frias”, disse Migotto.

Vejam algumas imagens e logo abaixo um vídeo de 6min. onde a criatura faz evoluções diante da câmera.

Fontes: http://www.petroleoetc.com.br, http://www.youtube.com.br

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Pensamento, de Krishnamurti

Posted by luxcuritiba em maio 10, 2012

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Jiddu Krishnamurti (Madanapalle, 11 de maio de 1895Ojai, 17 de fevereiro de 1986) foi um filósofo, escritor, e educador indiano. Entre seus temas estão incluídos revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global. Constantemente ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano e enfatizou que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, política ou social. Uma revolução que só poderia ocorrer através do autoconhecimento e da prática correta da meditação ao homem liberto de toda e qualquer forma de autoridade.

Livros publicados

  • A Busca (Poemas)
  • Cartas às Escolas
  • Comentários Sobre Viver
  • O Despertar da Sensibilidade
  • Diálogos Sobre a Vida
  • Diálogos Sobre a Visão Intuitiva
  • Diário de Krishnamurti
  • Vida e Morte de Krishnamurti
  • A Educação e o Significado da Vida
  • A Eliminação do Tempo Psicológico
  • Ensinar e Aprender
  • A Essência da Maturidade
  • Fora da Violência
  • O Futuro da Humanidade
  • O Futuro é Agora
  • Libertação dos Condicionamentos
  • Liberte-se do Passado
  • O Mistério da Compreensão
  • O Mundo Somos Nós
  • Novo Acesso à Vida
  • Novo Ente Humano
  • Novos Roteiros em Educação
  • Onde Está a Bem-Aventurança
  • O Passo Decisivo
  • Palestras com Estudantes Americanos
  • A Primeira e Última Liberdade
  • A Questão do Impossível
  • A Rede do Pensamento
  • Reflexões Sobre a Vida
  • Sobre o Amor e a Solidão
  • Sobre o Aprendizado e o Conhecimento
  • Sobre o Conflito
  • Sobre Deus
  • Sobre Liberdade
  • Sobre o Medo
  • Sobre a Mente e o Pensamento
  • Sobre a Natureza e o Meio Ambiente
  • Sobre Relacionamentos
  • Sobre a Verdade
  • Sobre a Vida e a Morte
  • Sobre o Viver Correto
  • Uma Nova Maneira de Agir
  • O Verdadeiro Objetivo da Vida
  • O Vôo da Águia
  • Acampamento em Omnen,Holanda 1937/38
  • Aos pés do Mestre

http://pt.wikipedia.org/wiki/Krishnamurti

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É realmente possível ver aura das pessoas

Posted by luxcuritiba em maio 10, 2012

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07.05.2012 ]

Energias humanas

Cientistas da Universidade de Granada, na Espanha, afirmam ter comprovado cientificamente que é possível enxergar a aura das pessoas.

A aura seria um campo de radiação luminosa que circunda uma pessoa como se fosse um halo.

Embora a aura seja usada em processos de cura por místicos desde a Antiguidade, poucos cientistas se aventuraram na área justamente pelo temor de serem associados ao misticismo, por definição algo diametralmente oposto à ciência.

Contudo, à medida que os sensores e a capacidade de medir campos de energia mais tênues vão se aprimorando, as pesquisas realmente científicas na área têm avançado, sobretudo no campo do magnetismo, embora ainda devidamente enquadradas no padrão oficial da ciência acadêmica.

Aura e efeito placebo

Segundo Emilio Gómez Milán e seus colegas, algumas pessoas, geralmente conhecidos como “curandeiros”, de fato conseguem perceber um campo de energia ao redor das pessoas.

Isto, segundo a pesquisa, se deve a um fenômeno já bem conhecido dos cientistas, chamado sinestesia, um fenômeno neuropsicológico que parece mesclar os sentidos.

Segundo o grupo, isto pode explicar cientificamente a alegada prática virtuosa dos curandeiros: sua visualização geraria um “significativo efeito placebo” nas pessoas doentes, dizem os cientistas, que de fato as leva à cura.

Sinestesia

Nas pessoas sinestetas – que apresentam a sinestesia – as regiões do cérebro responsáveis pelo processamento de cada estímulo sensorial são fortemente interconectadas.

Ou seja, os sinestetas têm mais conexões sinápticas do que as pessoas “normais”.

“Essas conexões extras fazem com que elas automaticamente estabeleçam associações entre áreas do cérebro que normalmente não são conectadas,” explica o professor Gómez Milán.

Desta forma, os sinestetas podem ver ou tatear um som, sentir sabor das cores, ou formatos das palavras, entre outras inúmeras possibilidades.

O que as pessoas que conseguem visualizar auras possuem é o que os cientistas chamam de sinestesia emocional.

Qualidades de um místico curador

Os cientistas espanhóis afirmam que “nem todos os curandeiros são sinestetas, mas há uma elevada prevalência desse fenômeno entre eles. O mesmo ocorre entre pintores e artistas, por exemplo”.

Eles estudaram um médium espanhol chamado Esteban Sánchez Casas, mais conhecido como “O homem santo de Baza”.

Segundo a análise dos cientistas, a capacidade de Esteban Casas ver a aura das pessoas “é, de fato, um caso claro de sinestesia”.

Ainda segundo o artigo, o místico apresentaria quatro elementos básicos que explicariam seu “poder de cura”.

O primeiro é a sinestesia face-cor, na qual a região do cérebro responsável pelo reconhecimento facial é associada com a região de processamento de cores.

O segundo é a sinestesia toque-espelho, quando o sinesteta, ao observar uma pessoa que está sendo tocada ou que está sentido dor, consegue sentir a mesma coisa.

O terceiro é uma elevada empatia, a capacidade de sentir o que as outras pessoas estão sentindo.

Finalmente, o místico teria esquizotipia, um conceito psicológico amplo, que descreve um contínuo de características de personalidade que vão desde estados dissociativos normais e estados imaginativos, até extremos como a psicose e a esquizofrenia.

Explicações fisiológicas

“Estas habilidades fazem com que os sinestetas tenham a capacidade de fazer com que as pessoas se sintam compreendidas, o que lhes proporciona uma emotividade especial e uma capacidade de perceber a dor [dos outros],” escrevem os cientistas em seu artigo, publicado na revista Consciousness and Cognition.

À luz de suas explicações, os cientistas concluem que, “embora alguns curadores realmente tenham a capacidade para ver a aura das pessoas e sentir a dor dos outros devido à sinestesia”, seus efeitos curadores devem-se unicamente a um “significativo efeito placebo”.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br

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