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Jejum e alterações celulares (sobre “viver de luz”)

Posted by luxcuritiba em novembro 29, 2011

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Há algum tempo, acho que foi a Denise (ou seria a Deisy) falou de sua experiência de jejum forçado, devido a questões de saúde, e que apesar de ser forçado ela sentiu um bem estar, apesar da fraqueza típica de quem se alimenta pouco. Fiquei de fazer um comentário mais completo e somente agora consegui tempo para digitar com calma, então vamos lá (desculpe a demora).

Essa mesma experiência também foi vivida por Mario Sanches. Devido a problemas de saúde, teve que passar por diversos períodos de jejum antes de suas várias cirurgias. Não me lembro exatamente qual era o problema que ele tinha, mas sei que em virtude desse problema Sanches teve que retirar cirurgicamente a maior parte de seu estômago, forçando-o a fazer mudanças drásticas em sua dieta.

Porém, apesar dos desconfortos e da fome, como comenta em seu livro “Jejum Curativo”, ele começou a perceber que, quando ficava sem comer tinha uma agradável sensação de bem estar. Mais tarde, conhecendo o “viver de luz”, que lhe caiu como uma luva, dedicou-se a estudar melhor o assunto, e o resultado deste estudo é o livro que publicou, que trata de como o corpo humana se comporta em períodos de jejum. Suas descobertas são várias, o a leitura do livro (que pode ser encontrado na internet em formato pdf), é de leitura obrigatória para quem pretende aderir a prática de uma alimentação mais saudável.

Falando especificamente sobre a questão dos efeitos do jejum. Para quem não está muito acostumado a fazer jejum, os primeiros efeitos podem ser bastante desanimadores. Uma reação típica do corpo à falta de comida são dores, de cabeça ou nos músculos, fadiga generalizada, e talvez alguma irritabilidade e falta de paciência. O sono fica alterado, normalmente levanta-se durante a noite, uma ou várias vezes. Esforço físico parece algo sobre-humano e mesmo esforço mental pode tornar-se cansativo.

Tudo isso é normal e esperado, no caso de alguém que nunca praticou jejum resolva experimentar pela primeira vez. Por que tudo isso acontece? Se você perguntar isso a algum nutricionista ele te dirá que é devido a falta de nutrientes para alimentar as células do corpo e os processos metabólicos, o que deve ser resolvido, obviamente, com a ingestão de comida. De minha parte, e falando por experiência própria, e prática, e não apenas com base nas teorias dos livros, digo que não é bem assim, a coisa é um pouco mais complicada.

Embora a falta de nutrientes seja real, os sintomas observados, embora desagradáveis, não são necessariamente um mau sinal. São um sinal claro e evidente de que há sim uma forte, muito forte, dependência química do corpo com relação aquilo que se ingere diariamente. Porém, como qualquer outra forma de dependência, esta também pode ser debelada, se houver interesse e vontade forte.

Como Sanches demonstra em seu livro, no capítulo que trata do metabolismo celular, e como milhares de respiratorianos têm experimentado nos últimos anos, em todas as partes do mundo, os únicos elementos que são essenciais a existência e continuidade do corpo humano são: Ar (puro de preferência), Água (pura de preferência), e Luz Solar (inclusive ultravioleta, e sem filtro solar, mas com as devidas precauções). A partir destes três elementos o corpo gera, internamente, tudo de que precisa, através de uma espécie de alquimia interna. Desnecessário dizer que a ciência da nutrição moderna desconhece tal hipótesis, para não dizer que a considera um total absurdo e disparate. Porém, a vivência prática daqueles que resolveram seguir pelo caminho do “viver de luz”, fala por si só. Mas fala apenas para quem tem “ouvidos de ouvir”.

Agora, se nosso corpo precisa apenas de água, ar e luz para sobreviver, porque que é que, quando deixamos de comer sentimos tanto desconforto, e tanta fraqueza?

A resposta para esta pergunta está na dependência química. Desde nosso nascimento somos treinados para comer, e comer muito. Normalmente, a partir dos seis meses de idade, os bebes já são alimentados com leite de vaca. A atual ciência da nutrição considera isso algo normal e até necessário para o bom desenvolvimento da criança. Em minha opinião pessoal trata-se de um absurdo que cabe ao futuro desmascarar e neutralizar.

Leite de vaca é um produto produzido por um animal para alimentar um bezerro de cerca de 500 quilos. Um bebê humano pesa normalmente não mais do que 5 ou 6 kg. Portanto, alimentar uma criança humana com leite de vaca é fornecer-lhe uma super-hiper-ultra-alimentação. É dar ao corpo muito mais, muito mais messsssssssssmo, do que ele precisa. Como nosso corpo é uma máquina fantástica, e possui uma capacidade de adaptação ainda mais fantástica, ele dá um jeito de processar esse material estranho, dia-após-dia. E depois disso vem uma série de outros “alimentos” indicados pela ciência da nutrição, tudo com o objetivo de que a criança tenha um crescimento considerado saudável e normal, com um determinado ganho de peso regular, estabelecido em tabelas e tal. Se a criança não engorda suficientemente rápido, entende-se que há algo errado, e dá-se-lhe mais comida, mais nutrientes, mais elementos que o corpo vai ter que processar, e boa parte será, já em tenra infância, acumulada na forma de gordura. O resultado são aqueles bebês gordinhos, fofinhos, cheinhos, tão adoráveis. E também tão viciados. Começa aí nossa dependência química da comida.

Nos anos subsequentes a coisa só tende a piorar, principalmente quando é introduzido o famigerado açúcar. Recentemente (durante o ano de 2011) houve algum debate com relação a leis em Brasília que visavam proibir empresas produtoras de papinhas para bebês de incluírem açúcar nos seus produtos. Então, desde tenra idade, começa também nossa dependência do açúcar. E depois passamos para as massas (pão, biscoitos, macarrão e massas em geral, etc.). E por aí vai.

Há uma maximização absurda de uma suposta necessidade de nutrientes. Segundo as tabelas oficiais uma pessoa normal, que não trabalhe em serviço braçal pesado, deve consumir, pelo menos, 1.500 kcalorias por dia. Pergunto: de onde vem este valor de 1.500 kcalorias? Deduzo que de pesquisas sérias e muito bem fundamentadas realizadas com milhares ou milhões de pessoas, a fim de se encontrar uma média da necessidade de consumo diário de calorias por parte dos organismos dessas pessoas. Tudo estaria perfeito, se os especialistas no assunto não tivessem ignorado um pequeno detalhe: o fato de que todos os estudados sofrem, cronicamente, de uma superalimentação, e portanto seus corpos estão, invariavelmente hiper-viciados em uma determinada quantidade de nutrientes que são, ou seriam, absolutamente desnecessários para o corpo humano, se este fosse cultivado dentro de princípios mais naturais. Seria o mesmo que estudar uma população de alcóolatras, que bebem duas ou tres garrafas de álcool por dia, e daí tirar uma média de que, para pessoas “normais”, o indicado seria o consumo mínimo de 1,5 litros de álcool por dia.

Que uma pessoa “normal” necessite de 1.500 calorias por dia não quer dizer que não seja possível viver com menos. Após o auê provocado pelo “viver de luz”, tem surgido diversos estudos sobre os efeitos de restrição alimentar em animais. As conclusões são bastante positivas. Alguns animais tiveram seu tempo de vida prolongado em três vezes, e em alguns casos em até dez vezes. Outro efeito interessante observado nessas pesquisas é que os animais das experiências também apresentavam um nível de saúde além da expectativa. Até agora, que se tenha conhecimento, tais experiências foram feitas apenas com ratos e vermes. Obviamente as experiências pessoais realizadas pelas pessoas que fizeram o processo dos 21 dias e vivem, ou viveram por algum período de sua vida, com pouca ou nenhuma alimentação sólida, não conta como fato científico, infelizmente.

Resumindo então, há evidências claras de que não apenas é possível viver, de forma normal e até mais saudável do que a média, com um número menor de ingestão de alimentos. Não apenas é possível, mas há indicações de que o tempo de vida de animais que vivem em uma dieta de restrição alimentar tende a prolongar-se, em alguns casos, muito além da expectativa de vida normal.

Supondo que admitamos que é possível viver, com muito pouco, ou nada, de ingestão de alimentos, fica então a pergunta: porque, quando uma pessoa normal come menos, sente desconforto?

O desconforto em períodos de jejum é resultado da dependência química que o corpo tem daqueles elementos ingeridos. Apesar de o corpo não precisar necessariamente dos elementos ingeridos, uma vez que eles são ingeridos, o organismo terá de processá-los de alguma forma, e para isso, utilizando sua fantástica capacidade de adaptação, desenvolve processos metabólicos adequados para processar aquele material (inútil). Ao longo dos anos, portanto, todo o corpo humano é (auto)modelado de tal forma a se adequar ao número de nutrientes ingeridos. Isso, falando a nível celular. Cada célula do corpo é criada, geração após geração, para se adequar a esse sistema.

O documentário “Quem somos nós” mostra de forma bastante clara e até divertida como nosso corpo reage e desenvolve a dependência química relacionada a diversos hormônios e substâncias químicas secretadas pelas próprias glândulas do corpo, ou desencadeadas por fatores externos. Em momentos de raiva, ou excitação, certas substâncias são secretadas na corrente sanguínea, e vão influenciar milhões de células pelo corpo. Isso funciona mais ou menos assim:

Vamos supor que uma célula qualquer tenha 10 receptores para um elemento qualquer, que normalmente está presente na corrente sanguínea numa quantidade, digamos, de 8 para cada célula. Assim, esta célula hipotética terá sempre um número de elementos para processar variando em torno de 10, talvez, 9, ou 8, as vezes 11, enfim, sempre girando em torno de 10, que é o número de seus receptores para processar aquele elemento. Assim, há um equilíbrio.

Porém, se a pessoa começa a ingerir uma quantidade maior de elementos, digamos, uma quantidade tal que vá para a corrente sanguínea 20 elementos para cada célula. Assim, toda vez que aquela célula for processar esses elementos, todos os seus 10 receptores serão utilizados e estarão sempre ocupados. Diante de tal situação, como há uma abundância de elementos, quando esta célula hipotética terminar seu tempo de vida, e for substituída por outra célula nova que deverá tomar seu lugar, esta nova célula será criada já devidamente adaptada a nova realidade do sistema orgânico. Talvez, a nova célula seja criada com 12, ou 13 ou 15 receptores, para dar conta de processar todo o elemento que está presente ali. E assim de geração a geração, as células poderão ser criadas com 17 receptores, ou 20 ou 25, dependendo quantidade de elementos “nutritivos” presente e que devem ser processados.

Desta forma, ao longo dos anos, nosso corpo vai de adaptando, célula a célula, a viver e conviver com uma determinada realidade fisiológica, sempre se adequando ao estado das coisas.

Agora, o que acontece, quando uma célula projetada para processar 20 elementos, recebe apenas 10? ou 5? Ela sente falta daquele elemento, é claro, pois ela desenvolveu internamento toda uma série de processos químicos para metabolizar aqueles elementos. Isto é, a nível celular, a dependência química. O resultado disso, juntando as reações e necessidades de bilhões de células que formam nosso corpo, são aqueles sintomas que citei acima.

Assim, nós temos hoje um corpo físico biológico que tem sido adaptado, durante 20, 30, 50 anos, para funcionar de uma determinada maneira. Quando fazemos jejum, por algum tempo, forçamos nossas células a funcionar de outra maneira deferente, uma outra maneira comm a qual essas células não estão habituados, nem geneticamente adaptadas. É por isso que as pessoas passam mal quando não comem.

O importante a se perceber aqui é que, da mesma forma que nosso corpo pode ser treinado e moldado para funcionar com base num metabolismo, com hiper concentração de nutrientes, ele também pode perfeitamente ser “programado” para funcionar de outra forma, com uma quantidade de nutrientes muito, muito menor. Porém, isso não acontece da noite para o dia. Adaptar as células de nosso corpo a um metabolismo diferente pode levar meses, ou anos. A cada geração de células, as novas células são criadas já adaptadas à nova realidade fisiológica do corpo. Assim, se você insistir em manter uma dieta regular e continuada, lentamente, cada célula do seu corpo vai se adaptando para funcionar de acordo com esta dieta. E a cada nova geração de células, cada uma dessas células estará mais perfeitamente adaptada.

Quanto tempo demora esta adaptação? Depende muito dos tipos diferentes de células do corpo. Cada tipo de célula tem um determinado tempo de vida. Algumas células são substituídas em questão de horas, como as células que formam as paredes internas do estômago. Já outras, demoram anos para ser substituídas, como são as células dos ossos. De uma forma geral, em cerca de 21 anos todas as células do corpo são substituídas. Assim, aos 21 anos de idade, o seu corpo não terá nenhuma célula que fazia parte dele quando você nasceu. E aos 42 anos de idade todas as células que formam o seu corpo são células que não existiam quando você dia 21 anos.

Ao longo do tempo o corpo vai se adaptando, lentamente e progressivamente, ao estilo de vida, e ao regime alimentar que você adota. Enquanto suas células não estiverem devidamente adaptadas, e você fizer jejum, ou alguma redução de ingestão de nutrientes, o corpo deverá sentir algum estresse, pelas mudanças que isso levará a nível de metabolismo celular. Daí vem o cansaço, uma eventual dor muscular, etc. Esse processo é normal e esperado. Para que o corpo se adapte de forma equilibrada é preciso que se dose a mudança de forma moderada. O corpo suporta bem uma certa quantidade de estresse, mesmo que seja de forma continuada, desde que não seja um estresse excessivo.

Então, para fazer uma mudança metabólica e celular você pode adotar o sistema mais drástico, que é o processo dos 21 dias, em que quase tudo é feito de uma vez só, e o impacto, obviamente, é muito forte, ou você pode ir adaptando lentamente, mês a mês, ano a ano, permitindo que o corpo vá se adequando passo a passo, sem grandes choques.

Por minha experimentação própria tenho observado que uma característica típica de quem muda seu metabolismo para o regime respiratoriano, ou “viver de luz”, tende a se tornar uma pessoa bastante magra. Porém, com a passagem dos anos, a medida que o corpo vai se adaptando a esta nova realidade, célula a célula, progressivamente a aparência e fisionomia vão voltando ao normal, porque o corpo aprende a desenvolver o mesmo desempenho que tinha antes, mas com uma quantidade muito menor de nutrientes. Quanto tempo demora este processo? No meu caso demorou cerca de 5 anos.

Hoje, posso dizer que meu corpo está tão bem adaptado ao regime do “viver de luz”, que posso ficar tranquilamente sem ingerir regularmente alimentos sólidos e meu corpo aceita isso muito bem. Aliás, meu corpo está tão bem adaptado a isso, que há cerca de um ano tenho tido um problema inusitado: a intolerância sistemática de tudo que é ingerido na forma sólida. Parece que, a medida que os anos passam, meu corpo se altera de tal modo, que não aceita mais ingestão de alimentos sólidos, mesmo em pequenas quantidades. Quando ingiro algo sólido ele reage desenvolvendo espinhas no rosto. Mesmo a ingestão de frutas e verduras cruas, as vezes, leva a este sintoma. Isso acontece de forma muito mais intensa quando ingiro alguma coisa como chocolate, pão ou biscoitos, leite, ou qualquer coisa que tenha alta concentração de nutrientes, como amendoins e amêndoas.

Aparentemente, no ritmo que a coisa vai, no futuro meu corpo não suportará nada que seja diferente de sucos de frutas, água, e chás. Talvez até mesmo os sucos de frutas passem a ser rejeitados por meu metabolismo. Talvez seja necessário seguir a dieta da santa inglesa que, conta-se, alimentava-se com apenas um copo de água por dia. Segundo conta-se, o Stive, esposo da Evelyn Torrente, passou uns seis meses vivendo exclusivamente de prana, ou seja, ele não ingeria nem mesmo água. Depois resolveu passar para a ingestão de sucos de frutas. Segundo ele, conforme relata a Evelyn, porque adotando-se uma dieta desse nível (somente prana) fica bastante difícil manter-se conectado com as coisas do plano físico. Este pode ser um regime ideal para quem pretende passar a vida em meditação constante e/ou explorando os outros planos da realidade, mas não é muito adequado para quem pretendo ter uma vida mais normal dentro de uma sociedade humana como a nossa, que é cada vez mais concentrada em cidades formigueiros.

Sobre anorexia e porque as pessoas morrem de fome

A questão da anorexia passa bem ao lado daquela tradicional pergunta dos céticos de plantão: Se viver de luz é possível, por que tanta gente morre de fome na Etiópia?

Esta é uma pergunta crítica, e a resposta talvez não seja tão simples. Para entender porque as pessoas anorexas ficam tão doentias, e porque normalmente as pessoas morrem de fome quando não se alimentam o bastante, é preciso entender como exatamente funciona o metabolismo dentro de um regime respiratoriano, ou de “viver de luz”, ou ainda, como se dá exatamente o processo de adaptação do metabolismo “normal” para um metabolismo respiratoriano, ou de alimentação prânica.

O livro de Sanches dá muitas dicas que nos ajudam a entender muitas coisas do ponto de vista físico. Jasmuheen fala bastante sobre prana em seu livro “Viver de luz”, mas na verdade dá poucos detalhes sobre como a coisa funciona exatamente. Dizer que nós absorvemos, simplesmente, o prana, não explica muita coisa. Como exatamente nós absorvemos o prana? Há algum órgão específico para isso? Como se dá o processo de absorção? Como no caso dos elementos do ar, nós sabemos hoje que há todo um processo que se dá, a nível celular, nos pulmões, levando os elementos do ar, oxigênio etc., para a corrente sanguínea. Nós precisamos de um entendimento desse nível com relação ao prana, mas isso ainda está longe de acontecer. Ainda estamos engatinhando nessa área de conhecimento.

Com relação ao processo de conversão metabólica, o livro de Jasmuheen dá muitas dicas importantes. Normalmente quem já estudou ou fez o processo dos 21 dias martela bastante, e com certeza é um dos mais importantes fatores envolvidos no processo, é o fator mental, a crença positiva, e a disposição e interesse na mudança. Se você não acredita que pode “viver de luz”, então tudo que você tentar fazer não vai dar certo, porque você mesmo está de auto-sabotando, antes mesmo de começar. Acreditar que é possível, é o primeiro passo. Hoje nós sabemos que nossa mente tem um poder muito grande sobre nosso corpo. Veja o caso do presidiário condenado que participou de uma experiência e morreu achando que sua garganta tinha sido cortada, quando na verdade foi passado apenas um papel ou algo do gênero e derramada um pouco de água quente para simular o sangue (história relatada no livro de Napoleon Hill, A Lei do Triunfo). Ele acreditou que estava ferido de morte, e por isso morreu. Felizmente o contrário também é verdadeiro. Muitas doenças são curadas pelo simples fato de a pessoa ter uma disposição mental positiva. Muitos ditos milagres que acontecem em igrejas não são mais do que a autocura de pessoas que acreditaram que deus as estava curando. Acreditaram tanto, que de fato a cura aconteceu. Não descarto a possibilidade de intervenção divina, mas acredito que na grande maioria dos casos o que acontece é autocura mesmo, através da autosugestão. Então, não podemos jamais esquecer o fator mental como variável nesta equação.

No caso dos anorexos, o que me parece que acontece, é que essas pessoas não têm interesse em fazer qualquer forma de adaptação ou adequação metabólica. Elas simplesmente forçam o corpo além de seus limites, deliberadamente, às vezes até com sentimentos masoquistas. No caso do processo dos 21 dias, você está fazendo um processo de adaptação, você sabe disso, é isso que está buscando, e está, mentalmente, e energeticamente, orientando o seu corpo para isso, seja de forma consciente ou não. Os anorexos fazem algo totalmente diverso, simplesmente privam o corpo, que ainda está dentro da dependência química dos alimentos, a um regime com o qual ele não está acostumado. Não há nenhuma intenção de adaptação, ou de substituição de processos. Talvez o ponto que melhor esclareça isso seja o fato, que muitas vezes passa completamente despercebido, que quem “vive de luz”, não para de se alimentar, apenas passa a se alimentar de uma forma diferente. O anorexos não fazem isso, eles sim, param de se alimentar, e não oferecem nenhuma outra opção para seu corpo. O resultado é evidente.

Mas, por que as pessoas morrem de fome? Se é mesmo possível viver de luz, então ninguém deveria morrer de fome, não é?

A coisa não é tão simples assim. Nós desenvolvemos uma dependência química já desde tenra idade, como já falei. Desde bebes viciamos nosso corpo com produtos que não são necessariamente necessários, mas que ingerimos diariamente obrigando nosso corpo a processá-los. O resultado disso é uma dependência química realmente muito profunda.

Alguém já viu um dependente de cocaína em processo de desintoxicação química? Pessoalmente eu nunca vi, mas já ouvi alguns comentários de pessoas que atuavam em instituições para viciados. Conta-se que, em alguns casos, a dificuldade é extrema. A falta da droga deixa a pessoa literalmente louca, extremamente agressiva. Em alguns casos a pessoa tem que ser presa com camisa de força, ou amarrada numa maca, seja para não se bater e se machucar ou para não atacar ninguém para conseguir um pouco de droga. Pois é, isso é dependência química. É algo que mexe muito mesmo com o metabolismo do corpo, e com a mente.

Então, o que penso que acontece quando uma pessoa morre de fome é o seguinte: o corpo está preparado para um determinado metabolismo, existe toda uma sequência de processos químicos que acontecem internamente, célula a célula, em bilhões de células, literalmente falando. Isso acontece todo dia. Quando a pessoa não come, não coloca a disposição de suas células o material com que elas estão acostumadas a trabalhar. Suas células foram criadas, já há anos, há décadas, para funcionar com aquele metabolismo, com aqueles processos químicos. Quando faltam os elementos necessários para alimentar esses processos todo o sistema entra em colapso, o que termina no que os médicos chamam de falência geral dos órgãos, ou seja, vários órgãos do corpo (que são feitos de células) param de funcionar. O resultado é a morte.

Mas porque coisa semelhante não acontece quando uma pessoa faz o processo dos 21 dias? É que, quando a pessoa faz o processo dos 21 dias, ela não deixa simplesmente de se alimentar, como muitos pensam, mas passa a se alimentar de outra forma, e consciente. Ela sabe o que está fazendo, e está no comando. E mesmo assim, a coisa não é muito fácil. Muitos tentam fazer o processo e param em algum ponto, quase sempre já na primeira semana dos sete dias sem água. O baque no organismo é violento e alguns até costumam dizer que a pessoa de fato morre, ao longo dos sete dias da “travessia do deserto interior”, e então renasce quando começa a ingerir água, no oitavo dia. Não sei até que ponto isso é apenas figurado, ou uma confabulação mística. Entendo que é claro que a pessoa não morre fisicamente falando. Mas, talvez, passe bem perto disso.

Por isso o processo dos 21 dias não é para qualquer pessoa, nem deve ser feito sem um estudo sério do caso particular de cada um. É um processo violento e agressivo com o corpo, ou será agressivo, se a pessoa não estiver psicologicamente preparada, se não tiver plena certeza e confiança no que está fazendo. Diante disso a opção do Sun Gazing é com certeza uma opção muito mais viável, pois permite uma adaptação lenta e gradativa, sem grandes transtornos.

Abraço

Zhannko

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Lâmpadas, Luz, Sol e Saúde, e Biofótons

Posted by luxcuritiba em julho 14, 2011

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Falando sobre a questão das lâmpadas e cia. Acredito que é possível resumir o tema da seguinte forma:

1. O Sol é nossa principal fonte de luz, luz necessária para a vida e a saúde (não só luz visível aliás, uma gama de radiações).
2. O Sol emite vários tipos da radiação, e muitas dessas radiações são filtradas pela atmosfera do planeta (como os raios-X).
3. As lâmpadas emitem vários tipos de radiação, porém, não emitem o espectro solar completo, ou seja, há radiações em frequencias específicas, que o Sol emite, mas as lâmpadas de iluminação artificial não. Isso pode nos deixar com falta de algumas frequencias que podem ser necessárias para a vida e saúde de nossos corpos.
4. As lâmpadas podem emitir alguns tipos de radiação que sejam prejudiciais para nós.

Referente ao item 4, complemento que, cada tipo de lâmpada emite um tipo ou conjunto de radiações diferentes. Há lâmpadas projetadas especificamente para um tipo específico de radiação, como as lâmpadas de luz ultravioleta, a chamada luz negra, usada muitas vezes em boates e danceterias. Então, lâmpadas incandescentes emitem um certo conjunto de radiações, lâmpadas fluorescentes emitem outro conjunto de radiações, lâmpadas LEDs, néon, halógenas, idem, etc. Não tenho informação sobre o espectro de emissão de radiação de cada tipo de lâmpada mas seria interessante pesquisar isso. Será que estas lâmpadas não emitem raios-X ou alguma outra radiação prejudicial? Esses dias estava pensando, quem trabalha com solda elétrica precisa usar uma proteção de chumbo por causa dos raios-X que são emitidos pelo raio voltaico da solda, que é cancerígeno e leva a impotência sexual, no longo prazo. Mas as recém laçadas lâmpadas LED usam um princípio bastante parecido de funcionamento, ou seja, a luz do LED vem de uma pequena descarga elétrica que acontece dentro do LED, em correntes e voltagens muito menores claro, mas será que leds não emitem raios-X? E se afirmativo, qual a quantidade e se essa quantidade é realmente inofensiva. Normalmente nós pensamos nas lâmpadas apenas como emissoras de luz visível, mas na verdade elas emitem toda uma gama da radiações. Talvez seja hora de começarmos e pensar e nos preocupar com isso.

Muitos talvez não saibam, mas o Sol não emite só radiações “boas”, ele também emite radiações que, se chegassem à superfície do planeta exterminaria a vida quase instantaneamente, como os raios-X. Felizmente nós temos uma camada de atmosfera e um campo eletromagnético que filtram muitas dessas radiações e deixam passar somente aquilo de que precisamos. Porém, lâmpadas artificiais não têm atmosfera né. Então toda a radiação que elas emitem, seja boa ou não, vem diretamente até nós.

Veja alguns tipos de lâmpadas vendidas hoje no comércio: http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/tipos-de-lampadas/45

Além das radiações visíveis ou detectáveis, emitidas pelo Sol, possivelmente há ainda radiações ou emanações que a ciência atual desconhece. No livro “A vida secreta das plantas” é relatada uma experiência na qual o pesquisador descobriu que a planta dormideira, aquela que quando a gente bate nela ela fecha as folhas, é ativada e desativada pelo Sol. Ou seja, quando o Sol nasce, ela abre suas folhas, e quando o Sol se põe, ela fecha suas folhas. Curioso com o fato, resolveu colocar a planta dentro de um armário, em um quarto escuro, para ver se as folhas fechariam. Mas não fecharam. Ele ficou intrigado. Aparentemente não era a luz visível que fazia a planta ativar ou desativar. Enfim, ele conseguiu “desligar” a planta, durante o dia, somente levando o vaso para um túnel de mina, dezenas de metros abaixo da superfície. Lá a planta “desligou”, como se o Sol tivesse se posto. Mas ainda estava em pleno dia.

Conclusão 1: Há alguma espécie de radiação que o Sol emite e que as plantas captam, e talvez também os animais e inclusive nós, e esta radiação está direta ou indiretamente ligava a vida e a saúde desses organismos.
Conclusão 2: Esta radiação não é visível nem detectável por aparelhagem eletrônica.
Conclusão 3: Esta radiação só é bloqueada por espessa camada de rochas.

dr.Fritz Albert Popp

Além disso, não poderia deixar de mencionar as descobertas de Fritz Albert Popp sobre os biofótons. Esse pesquisador descobriu que toda célula viva emite fótons, literalmente falando. Nós não percebemos isso porque a quantidade de fótons emitida é tão pequena que nossas retinas não conseguem perceber. A luz emitida por uma célula seria mais ou menos correspondente à luz emitida por uma vela a 1 km de distância. Consegue imaginar isso?

Outra descoberta de Popp é que as células usam essa luz para comunicar-se entre si, de forma semelhante à maneira que nós usamos a voz para nos comunicar entre nós. E não só isso, mas também que muito dessa comunicação acontece não através de luz visível mas através de luz ultravioleta.

Daí fico pensando, se as células se comunicam através de fótons na frequencia do ultravioleta, é porque essa frequencia deve ser importante para a manutenção da vida e da saúde. Mas o que vemos na mídia é justamente o contrário. Pinta-se os raios ultravioletas como monstros provocadores de câncer, e que devemos evitá-los a todo custo, com protetores solares, regulando nossa exposição ao Sol, etc. Será?

Uma experiência interessante realizada por Popp e seus correligionários mostrou que células separadas por vidro comum, esse que usamos em nossas janelas, não conseguiam se comunicar, porque o vidro comum bloqueia a radiação ultravioleta. Mas quando as células eram separadas por um vidro especial feito a base de quartzo, elas conseguiam se comunicar. Fica a informação para reflexão da galera.

Veja, não estou dizendo que devemos tomar banho de Sol adoidado, não usar mais filtro solar, etc.. Calma lá. Sol demais, dá câncer de pele. Isso é fato. Porém, Sol de menos pode levar a outros problemas de saúde. Portanto… EQUILÍBRIO.

Mais algumas informações sobre radiação ultravioleta: Sabia que é possível usar radiação ultravioleta para eliminar germes da água? O processo é bastante simples: coloque a água dentro de garrafas, de preferência de vidro (se conseguir achar garrafas de vidro à base de quartzo, tanto melhor, mas acho isso meio impossível no momento), e coloque a garrafa em lugar que fique exposto á luz do Sol. Só isso. Deixe aí por algumas horas. A radiação ultravioleta do Sol eliminará todos os germes e bactérias presentes na água e ela estará mais adequada ao consumo humano. Quem ensina isso não é nenhum guru esotérico, é uma pesquisadora da USP se não me engano, que desenvolveu um projeto de purificação de água para comunidades carentes que não possuem água encanada e tratada.

Além disse, dê uma olhada nesta matéria:
http://comosereformaumplaneta.wordpress.com/2010/12/17/tecnologia-de-luz-elimina-superbacterias-de-hospitais/

Nesta seção você encontra uma série de notícias relevantes sobre luz e seus efeitos:
http://comosereformaumplaneta.wordpress.com/category/1-parte-primeira/2-secao-segunda/terapias-nao-agressivas/cromoterapia/

Por hora é isso. Em outro momento falo sobre a teoria de Popp a respeito do biocampo.

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Nunca será “real”?

Posted by luxcuritiba em junho 30, 2011

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Algumas pessoas acreditam em deus, e buscam, e de fato encontram, razões e explicações, algumas perfeitamente lógicas e outras nem tanto, justificar e “provar” a sua existência. E essas “provas” tornam sua crença muito real para elas.

Algumas pessoas não acreditam em deus, e, da mesma forma, encontram as razões e explicações mais diversas para alicerçar e sustentar sua crença. E isso torna essa crença algo bastante real e concreta para elas.

Algumas pessoas acreditam que o mundo vai acabar, e estudando e pesquisando, às vezes sonhando, encontram provas, indícios, sinais, e tudo o mais que necessitam para tornar sua crença algo muito real para elas, e às vezes também para outras pessoas.

Hoje existem mais de 6,5 bilhões de pessoas no planeta que nós chamamos de Terra. São 6.000.000.000 de pessoas. É muita gente. E, por incrível que pareça, cada uma das pessoas nessa imensa multidão, tem suas próprias crenças, idéias, vontades, desejos e “realidades”.

Às vezes, as realidades individuais de umas pessoas têm algo em comum com as realidades individuais de outras pessoas. Daí as pessoas que encontram elementos semelhantes se reúnem em grupos, maiores ou menores, e acabam criando o que se costuma chamar de realidade de consenso. A combinação, naturalmente, nunca é perfeita, mas costuma apresenta elementos semelhantes suficientes para que os indivíduos se identifiquem mutuamente.

Diante de uma variedade tão gigantesca e titânica de realidades, me pergunto, será que existe algo que seja verdadeiramente Real? Algo cuja tangibilidade, concreta (física material) ou sutil (não material), seja inquestionável, quiçá absoluta, e isenta de qualquer relativismo?

Outro dia assisti a um filme de fantasmas, onde apareciam alguns jogos psicológicos curiosos, de tal forma que não se sabia se o que a personagem via era realmente um fantasma ou mera alucinação. Quando fui deitar-me questionei se existia algo que fosse verdadeiramente real, se havia, em algum lugar uma verdade absoluta, e pedi ao buda que me mostrasse, mesmo que em sonho, como encontrar essa verdadeira realidade isenta de relativismos.

Infelizmente, ou felizmente, acordei sem nenhuma revelação misteriosa que me ajudasse a desvendar o mistério. Pelo contrário, depois de acordar, recusando-me ainda a sair da cama, este texto, que agora materializo, insistia em quicar em minha cabeça, e para conseguir alívio, resolvi escrevê-lo.

Pode parecer lugar comum, nesses dias de “Quem somos nós” e “O segredo”, mas segundo os especialistas modernos do ocidente, nosso cérebro não consegue diferenciar o que é “real” do que não é. Por real, entenda-se, aquilo que existe fisicamente, que pode ser pesado e medido, e que continua tendo consistência quando acordamos.

A coisa funciona mais ou menos assim: quando você morde um limão, seu estômago gera ácidos estomacais preparando o órgão para o trabalho de digestão; quando você (apenas) imagina que mordeu um limão, seu estômago também gera ácidos para digerir o limão, que neste caso é apenas imaginário. Nosso estômago, através de nosso cérebro, não consegue diferenciar um estímulo “real” de um imaginário. Isso é fato, é comprovado cientificamente. Pavlov que o diga.

Essa característica curiosa não se aplica somente ao estômago, mas a diversas outras partes do corpo, senão todas. Até mesmo movimentos involuntários podem ser controlados, se você utilizar uma técnica ou treinamento específico, ou se adotar alguma prática hipnótica, como o ritmo cardíaco, movimentos peristálticos do intestino, ou temperatura de uma parte específica do corpo, para citar apenas alguns exemplos. Há uma simbiose entre corpo e mente (cérebro) e em condições normais ou excepcionais, é possível induzir o corpo a quase qualquer coisa, através do seu controle central, o cérebro.

Assim, até que ponto aquilo que achamos ou é considerado pela grande massa como real, é de fato realidade? Para dificultar um pouco mais as coisas, mas visando um maior esclarecimento dos fatos, devemos acrescer que nossos sentidos de percepção são extremamente limitados.

Nossa audição capta sons na faixa de 60 Hz a 60.000 Hz. Pode parecer muita coisa, mas não é, se considerarmos que existe uma quantidade virtualmente infinita de outras freqüências, abaixo e acima desses valores. Alguns animais como os elefantes conseguem ouvir infra-sons, cuja freqüência fica abaixo de 60 Hz, e com isso conseguem se comunicar por quilômetros de distância, fato que fez os pesquisadores, há algum tempo, considerarem os elefantes como os únicos animais que eram telepatas. Os cães, como deve ser bem sabido, conseguem ouvir ultrasons, cujas freqüências vão bem acima dos 60.000 Hz.

No campo visual, nós humanos conseguimos captar, por meio de nossos aparelhos de sensibilidade ótica, os olhos, cores as mais diversas, em uma quantidade de tons estonteante, desde o vermelho até o violeta, passando por uma quantidade imensa de tons e cores. Parece muito, mas não é.

Na verdade existe todo um universo de “cores”, ou ondas, que passam totalmente despercebidas aos nossos órgãos dos sentidos. Há algumas espécies de peixes, que vivem em águas profundas, que conseguem enxergar na faixa do infravermelho, mais comumente conhecimento como calor. Também existem animais que conseguem “ver” ondas na faixa do ultravioleta e mesmo além.

Podem-se citar uma série de outros exemplos, como os pássaros que conseguem perceber o campo magnético terrestre e o usam como farol de direção, os tubarões que percebem campos elétricos a metros de distância, etc. A lista pode ser bem longa, se se der ao trabalho de pesquisar profundamente o assunto.

O importante a perceber aqui é o fato de que nossos aparelhos de percepção são, deveras, limitados em sua capacidade de perceber o mundo a nossa volta. E o ponto crucial é que aquilo que nós adotamos como real é baseado naquilo que nossos sentidos de percepção nos passam a respeito do que há lá fora (da nossa mente). Percebe-se, portanto, que a nossa realidade interna é bastante limitada, se comparada com aquela realidade que está lá fora, tão cheia de nuanças e variações virtualmente infinitas.

Mas ainda há mais. Para complicar mais um pouco, devo lembrar o fato de que nossa mente não é tão simples quando normalmente se pensa. Como exemplo, citemos a memória. A idéia comum é que há um depósito de memória, em algum lugar no cérebro, que guarda recordações de tudo o que nós vivemos, mas na verdade não é bem assim.

Não existe uma área específica no cérebro encarregada de registrar e guardar nossas lembranças, mas diversas áreas, cada uma dedicada a armazenar um tipo específico de estímulo. As memórias visuais são armazenadas numa área, as auditivas, em outra área, os registros do paladar são guardados em outro lugar, os do tato em outro, etc. Quando buscamos um evento em nossa memória, são puxados vários elementos de memória, em diversas áreas, e de alguma forma esses elementos são mixados, de forma coerente, para que possamos reviver aquele momento, com tanta precisão quanto nossos sentidos de percepção puderam armazenar.

Ainda não há embasamento científico para isso, mas ouso afirmar, que da mesma forma como a memória, também aquilo que comumente chamamos de inteligência, não é uma entidade única, mas formada por vários elementos, pelo menos dois ou três. Quando esses elementos estão bem combinados, nas proporções adequados, temos a inteligência, a capacidade de entender, calcular, analisar, etc. Quando esses elementos estão desequilibrados, temos um perfeito idiota.

Indo adiante, vamos falar de um elemento de fundamental importância: o ego. Memória e inteligência são apenas ferramentas, que estão ali disponíveis para serem usadas. Usadas por quem? Pelo ego, a priori. Que normalmente é tido como um elemento único. Porém, tal como tudo que constitui o homem, o ego também não um elemento único, inteiro por si mesmo. Nada na criatura humana é única, mas sempre uma união de vários elementos menores. Assim também o ego, tal como a memória, é a união de vários elementos que, eventualmente, podem ser desagregados ou desmontados.

E o que sobra? Sobra algo que o atual vocabulário humano não tem termo para designar. Na falta de palavra melhor, vou chamar esse algo de alma, espírito, ou essência fundamental. Sei que será inevitável, mas gostaria que o caro leitor não entendesse esses termos pelo seu cunho espiritual que normalmente se lhe dá.

Cabe lembrar: Seria esse espírito, ou alma, uma peça única? Não. Tal como tudo o mais, até mesmo essa essência fundamental é, nada mais nada menos, do que a união de vários outros elementos, que eventualmente podem ser desagregados ou re-agregados. Pode soar estranho, mas a essência humana, tal como tudo mais, é basicamente não individual. Tal como nosso corpo físico é formado de bilhões de pequenos seres, chamados células, cada um com sua própria existência, nascimento, vida e morte, nossa mente e nosso espírito também são formados por vários elementos, cada um com sua própria existência, mais ou menos individualizada.

Por fim, para não me alongar muito, falemos dos sonhos. É impressionante como os sonhos podem ser reais, quando estamos imersos neles, o que combina bem com o que já foi dito, que nossa mente/cérebro não sabe distinguir o que real do que é imaginário. Lado a lado com os sonhos temos o mundo dos espíritos, ou planos astrais como preferir. Cada crença tem suas próprias divisões e subdivisões desses planos em sub-planos, o que não vem ao caso.

O ponto importante é que, enquanto estamos encarnados, nossa realidade é aquela captada por nossos sentidos de percepção. Quando desencarnamos, experiência que pode ser vivenciada parcialmente nos sonhos (ou projeção astral noturna involuntária), passamos para um outro plano, com novas percepções e vivências. Lá percebemos o quanto este mundo físico é ilusório e efêmero. É o que os místicos apregoam há séculos: um mundo de maya, ou ilusão.

Mas seria o mundo astral, ou espiritual, de fato mais real do que o mundo físico, ou qualquer outro? Penso que, no final das contas, tanto o mundo físico, o mundo dos sonhos, o mundo astral, ou qualquer outro, é tão real quanto nós imaginamos que seja. Podemos extrapolar um pouco e imaginar outro universo paralelo, no qual, quer por alguma excentricidade do destino, acabemos indo parar de alguma forma ou por algum meio. Esse universo paralelo seria mais real do que qualquer outro?

Segundo alguns ensinamentos místicos, a única coisa verdadeiramente real é a essência, que talvez possa ser comparada com a essência que cito neste texto, ou não. Essa essência pode ser percebida em momentos de profunda meditação e/ou êxtase místico, quando nossa mente racional para, ao menos temporariamente, de funcionar.

No budismo essa essência aparece como o vazio. No xamanismo de Dom Juan ela aparece como o Nagual. Basicamente podemos dizer que, até onde as palavras alcançam, essa essência é algo não manifesto (ou seja, algo que não existe no plano físico, não pode ser pesado nem medido), mas que apesar disso, dá origem a tudo o que existe. Essa essência é também, às vezes, apresentada como consciência, algo que vai além do conceito de inteligência, e que nos permite vivenciar o chamado “Aqui e Agora”, muito professado por Gurdjieff, dentre outros místicos e estudiosos.

Segundo essas linhas de pensamento, essa essência, vazio, ou nagual, como preferir chamar, seria a única coisa verdadeiramente real. Tudo o mais é imaginário, é ilusão. Dessa forma, enquanto você não conseguir alcançar essa essência, você vai estar sempre pulando de uma ilusão para outra, do plano físico para o plano astral, de um universo para outro, de um sonho para outro sonho. A única forma de sair dessa roda infinita de ilusões é atingir a essência. E para isso é fundamental, senão eliminar, ao menos moderar nossa mente humana.

E aqui chegamos finalmente no ponto crucial. Muito provavelmente o caro leitor não resistirá a cunhar sobre mim a palavra “herege”, por opor-me contra conhecimentos milenares, até então tidos como certos, mas não posso deixar de expor minha idéia, mesmo sob o risco de uma saraivada de críticas. E minha idéia é a seguinte: Não existe tal essência. Isso mesmo, não existe tal fonte primeira e última, não existe nenhum vazio de onde tudo veio e para onde tudo vai.

A afirmativa pode ser forte, talvez forte demais para alguns aceitarem, mas ela é o resultado de vários anos de pesquisa e prática. Quando estudo, e eventualmente aprendo algo novo, mais me convenço de que não existe nenhuma origem única de todas as coisas. Aquilo que os místicos, mesmo os budistas, chamam de vazio, nada mais é do que o que poderíamos chamar de uma mudança de estado, a passagem de certo “nível” para outro.

Como já disse antes, tudo o que se relaciona que a existência humana, seja no plano físico ou astral, é na verdade um agregado de diversos elementos. Nossa própria mente e espírito não são mais do que agregados de elementos múltiplos. Somos intrinsecamente seres múltiplos. Nunca estamos sozinhos ou isolados. Nunca somos uma única entidade.

O que ocorre em nossa caminhada, às vezes, é que chegamos a um dado ponto, ou a um certo estado, que os elementos mesmos que nos constituem, seja corpo, mente ou espírito, se desagregam, e assim conseguimos passar para um outro nível ou estado. Quando essa desagregação acontece temos aquela famosa sensação de vazio, ou de unificação com o todo.

Apesar de desagregado, porém, não deixamos de existir, simplesmente passamos a existir de uma forma diferente. O que acontece quando uma gota d’água cai no mar? Quando isso acontece, não existe mais gota, nem mar, mas algo que poderíamos chamar de gota-mar.

E o que acontece depois? Fica a pergunta. Minha resposta é a seguinte. O que acontece depois é a existência de uma outra realidade, muito provavelmente algo tão diferente da nossa própria realidade, que nós sequer temos elementos mentais (idéias) para imaginar. Tal como uma formiga ou uma minhoca não consegue imaginar a complexidade da vida humana, com suas cidades, estradas, institutos, ensinamentos intelectuais, etc., algo que vai muito além da capacidade de compreender e aprender, de um simples inseto.

Mas, essencialmente, a vida continua (ou a existência continua, para usar uma terminologia mais apropriada). E por fim uma última pergunta: E o que existe além dessa “realidade”? A resposta: Outra “realidade”.

Então não existe uma fonte último de todas as coisas?
Não, não existe. Dizia certo sábio que nada vem do nada. Tudo vem de algum lugar, de algo que já existia antes.

E isso vai até onde?
Vai até o infinito. Vai até Sempre.

Um ponto importante que derivo de tudo isso, é o fato de que não existe evolução, existe apenas uma mudança de estado. A filosofia kardecista argumenta que o objetivo de nossa existência é evoluir para um dia atingir a perfeição. Desculpe de decepciono alguém, mas não existe tal perfeição. Existem apenas estados diferentes. Não existiu, nem nunca existirá, um ponto final. Persistir em perseguir a perfeição é persistir em perseguir o infinito, que nunca será alcançado. É perseguir uma miragem, que estará sempre um pouco mais além.

Por isso, quando um amigo me perguntou “qual a razão de existir”, minha resposta foi apenas: “Existir”. Só isso? Sim, só isso.

E por que é que deveria existir alguma razão? algum motivo? Coloquemos a coisa assim: você existe, você está aqui; e agora? o que você vai fazer? vai ficar toda sua existência de braços cruzados, esperando algo acontecer? esperando alguma revelação aparecer?

Eu decidi VIVER. Fazer coisas que julgo interessantes, e na medida do possível também úteis para outros seres. Poderia ter decidido qualquer outra coisa. Não faz muita diferença, considerando que eu sou apenas uma parte de um Universo que é, literalmente, infinito, no sentido mais direto da palavra.

E deus, existe?
Sim, e Não. As duas respostas estão certas. No meio dessa realidade infinita, que não tem começo nem fim, existe uma infinidade de seres, alguns mais novos e recentes, relativamente falando, outros que já existem a milhões ou bilhões de anos. Por seres, não me refiro apenas a humanóides como nós, com cérebros ou centros locais de consciência, seja física ou “sutil”, mas a uma diversidade de seres, alguns tão bizarros que não se enquadrariam em nossos conceitos humanos de “um ser”, como estrelas, constelações e universos inteiros, que são auto-senscientes, e seres ainda mais bizarros. Dentro desse caleidoscópio existe espaço para uma variedade infinita de existências, dos quais os elementais, anjos, demônios, santos e deuses do imaginário humano, são apenas uma pequena parte.

Se você decidir adotar um desses seres ou existências como “O Deus”, fique a vontade para isso. Mas esteja ciente de que, acima deste, deverá existir algum outro ser ou existência que o abarque, o envolva, e do qual este “Deus” é apenas uma pequena parte, como nós mesmos somos uma pequena parte de algo muito maior. E como o Universo é Infinito e não tem começo nem fim, sempre existirá algo maior, um ser maior, uma existência maior. Veja, estou dizendo algo maior, não exatamente algo ou alguém perfeito, já que perfeição, segundo o conceito humano, é algo que não existe, nem pode existir. Pelo simples fato de que são conceitos que não batem, como dizer que existe um rio no céu. Não existem, nem podem existir, rios no céu, porque rios (de água) só podem existir na terra. Se eventualmente existir um grande fluxo de água no céu, será alguma outra coisa, qualquer outra coisa, mas não um rio.

Então não existe aquele Deus bondoso, um Deus de amor? Tudo se resume a isso, um aglomerado de coisas, seres, existências?
Sim, e Não. Na diversidade infinita do Universo, ou Multiverso, existem seres de todos os tipos imagináveis e inimagináveis. Alguns são extremamente bondosos e amorosos, no mais típico estilo humano terrestre, outros são extrememente perversos, ainda sob o mesmo padrão, e ainda outros são simplesmente indiferentes.

O que você deve ter em mente é que, mesmo que exista este ser de imenso amor, que criou Este universo, e que ama seus filhos com o mais intenso amor, este Deus não é o maior ser que existe. Em algum lugar, de alguma forma, existe um ser, ou “algo”, que é ainda maior do que ele, e do qual ele faz parte, querendo ou não, sabendo ou não.

Eu acredito que este Universo em que vivemos, não é o único. Existe, além de onde nossa vista e inteligência alcança, uma espécie de campo de universos. Visualize o espaço aberto interestelar, pontilhado de uma quantidade enorme de estrelas. Imagine que cada uma dessas estrelas é um universo em si, como cada um de nós é um universo em si, com relação a nossas células e átomos. Já dizia um sábio que o número de conexões sinápticas que podem ocorrer em nossos cérebros é maior do que o número de átomos do universo.

O nosso Universo Local é apenas uma esfera (se podemos chamá-la assim), num imenso campo, com uma infinidade de outras esferas, onde cada uma é um universo completo, com bilhões e bilhões de estrelas e constelações, que têm início e eventualmente terão um fim. O que há além desse campo de universos (o que eu chamo de Multiverso), eu não sei, mas deduzo que deve haver algo além, porque sempre há algo além.

Então Deus também não é onipotente, já que existe algo maior do que ele?!
Bem, digamos que, um ser que tem conhecimento e capacidade suficiente para criar um universo inteiro, como o nosso, com bilhões, bilhões e mais bilhões de estrelas, planetas, etc. e tal, se não é onipotente, passa bem perto disso. Ao menos no que se refere à escala humana de existência.

Resumindo então: É possível sair desse mundo de ilusão, de maya, e ingressar naquilo que é verdadeiramente real?

Não, não é possível. O máximo que você pode fazer, é sair de uma realidade, existência ou estado, e passar para outra realidade, existência ou estado. Então, o melhor que você pode fazer, é relaxar e curtir o Aqui-Agora.

Mas e aquilo que eu acho que é real, nunca será real?
Tudo aquilo que Você acha que é real, É real, para Você, tanto quanto você acreditar que seja. E pode até ser real para outras pessoas que compartilham as mesmas idéias. Siga a grande regra, Viva o Aqui-Agora, esteja presente no Aqui-Agora. O resto é resto.

Zhannko Idhao Tsw
Curitiba-PR
21-11-2008

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Projeção astral e bilocação

Posted by luxcuritiba em janeiro 15, 2011

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Lobsang Rampa apresenta, em um de seus vários livros, um exercício simples para quem tem interesse em práticas projetivas. O exercício é mais ou menos assim: onde VOCÊ ESTÁ? Agora, neste momento, onde você está? Observe a sua mão. Onde você está agora? Observe o seu dedo e cada um de seus detalhes. Onde você está agora? Concentre sua atenção em seu dedão do pé. E agora, onde VOCÊ ESTÁ?

A prática pode parecer espúria à primeira vista, mas se considerarmos alguns conhecimentos apregoados por Rampa a coisa começa a fazer sentido. Lobsang Rampa dizia que nós não somos nosso corpo físico, e que além do corpo físico existe algo mais, que é nosso verdadeiro centro onde se encontra nossa consciência e nosso verdadeiro “eu”. Este centro é não-material, ou seja, feito de uma matéria diferente da matéria ordinária estudada pelos físicos, podendo inclusive através os corpos físicos e ter livre transito pelo mundo material, atravessando com facilidade portas, janelas e paredes. Este centro também pode ser deslocado com facilidade, com nossa força de vontade e intenção. Assim, “onde nós estamos” é onde nosso “foco de atenção está”.

Lobsang Rampa é uma figura polêmica e fonte de muitas críticas e debates, lá pela década de 1960. Polêmicas a parte, porém, Rampa foi uma das pessoas que desbravaram a área de estudos psíquicos, ventilando ao público em geral temas como projeção astral, telepatia, clarividência, dentro outros, que até então eram restritos a iniciados, e/ou tidos como bobagem, como magia ou esoterismo, e até como tabu. Muitos argumentavam que Rampa não passava de um charlatão. Seja como for, os livros deste autor me ajudaram muito a conhecer o universo das capacidades, ainda, vistas como paranormais. Feita a ressalva continuemos o tema.

Seguindo o princípio de projeção de Rampa, fica claro que é fácil nos deslocar-mos de um local para outro, bastando para isso concentrar nossa atenção e vontade, sendo que o verdadeiro local onde nós estamos é onde está nosso foco de atenção. Isto caracteriza o que poderíamos chamar de “bilocação projetiva”, ou seja, nosso corpo físico está em um lugar e, ao mesmo tempo, nosso “centro”, ou nosso “eu verdadeiro”, está em outro lugar. Coisa semelhante é dita por Samael Aun Weor, fundados do gnosticismo. Samael afirmava poder deslocar-se livremente, não só por projeção mas inclusive fisicamente, de um local a outro, seja nos planos físicos comumente conhecidos ou em planos astrais desconhecidos pela ciência oficial.

A bilocação projetiva é passível de ser realizada com técnicas apropriadas de relaxamento e concentração, ou práticas de meditação profunda. Sua eficácia, do ponto de vista do experimentador, é tanto maior quando for maior a concentração no objetivo alvo e ao “desligamento” das sensações provenientes dos nossos órgãos dos sentidos físicos (audição, visão, olfato, tato, paladar e sensações sinestésicas – sensações interiores como movimentos do estômago e movimentos involuntários de músculos). A priori, o simples fato de se imaginar, com concentração e vontade, em um determinado lugar, já nos coloca lá, posicionando nosso “centro” naquela posição do espaço-tempo.

Em uma situação assim, nosso corpo físico está, na verdade, sendo telecomandado, já que nosso centro de consciência está longe. As atuais técnicas de telecomando remoto de robôs nos dão uma idéia de como isso funciona, permitindo que um braço robótico no Brasil seja comandado por um experimentador localizado no Japão, através de informações transportadas pelas redes de telecomunicação. Se nos parece ainda que estamos “aqui”, “dentro” do corpo físico, isto se deve ao fato de que ainda estamos sintonizados e “conectados” com os sentidos de percepção presentes no corpo físico. Se nos desligarmos desses sentidos de percepção ocorrerá uma imersão na bilocação projetiva, onde o que vivemos no local onde está nosso foco de atenção passa a ser nossa realidade presencial, enquanto o corpo físico fica em situação de espera (standby), ou letargia. Quando nosso foco de atenção retorna ao local onde se encontra o corpo físico, ou se nos re-conectamos com as sensações dos sentidos, o corpo físico é reanimado.

Ao longo da história há relatos de pessoas que realizavam a bilocação, por vontade própria ou involuntariamente, de forma projetiva (em matéria sutil) ou mesmo fisicamente, materializando um corpo físico perfeitamente palpável ao toque. Aksakof, em seu livro “Animismo e Espiritismo”, narra o caso ocorrido em 1845, em uma escola para moças. Segundo o autor, havia lá uma professora que possuía a capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Alunas diferentes afirmaram tê-la vista, uma no jardim, e outra na biblioteca, ao mesmo tempo, o que é obviamente impossível pelas leis comuns da física. Em certo momento as alunas observaram, assustadas, em plena sala de aula, duas professoras, uma ao lado da outra, idênticas e fazendo os mesmos movimentos. Como essas situações inexplicáveis e inusitadas repetiam-se com certa regularidade a direção da escola viu-se obrigada a dispensar a professora.

Normalmente a bilocação se dá com médiuns e pessoas particularmente dotadas, voluntariamente ou não, bem como com pessoas praticantes de meditação como os iogues da índia. No seio da igreja católica, encontram-se também relatos de casos de bilocação acontecidos com alguns santos ou figuras proeminentes da igreja, como Santo Afonso Maria de Liguori (1696-1787), Antônio de Pádua (1195-1231), Francisco Xavier (1560-1663) e Maria de Jesus Agreda (1603-1665). Um dos casos mais impressionantes foi o de Francisco Xavier, ocorrido em 1571, onde o santo foi visto em dois barcos ao mesmo tempo, durante uma tempestade. Em um dos barcos, o santo encontrava-se orando pela segurança de marujos que estavam em outra embarcação menor, um bote ou canoa. No bote os marujos relataram que o próprio santo esteve com eles, manobrando ele próprio o pequeno barco para que não afundasse diante da violência da tempestade.

Caso semelhante ocorreu com Santo Antonio de Pádua, onde relata-se que esteve presente, ao mesmo tempo, na igreja da cidade de São Pedro dos Quatro Caminhos, em Limoges, onde pregava à multidão, e no convento dos frades de Montpellier, onde participava do coral. Em outro caso espantoso o santo desloca-se de sua cidade de Pádua, na Itália, até Lisboa, Portugal, a fim de testemunhar a favor de familiares em um tribunal.

Casos de bilocação projetiva são relativamente fáceis de empreender. Bastam treino e vontade concentrada para serem realizados. Já para o que poderíamos chamar de “bilocação real”, onde no local de foco a presença física da pessoa é constatada por testemunhas, como palpável e concreta, é preciso considerar alguns ensinamentos passados por Allan Kardec, fundador do espiritismo kardecista. Segundo Kardec, paralelamente ao corpo físico há um corpo constituído de matéria sutil, o perispírito. Este corpo sutil normalmente é diáfano, pode atravessar a matéria comum, e é invisível aos olhos humanos. Porém, em situações especiais e dadas certas circunstâncias, é possível que o perispírito reúna em torno de si, certa quantidade de matéria, através de um processo ainda desconhecido pela ciência, de forma a tornar-se, temporariamente sólido e palpável. Após o deslocamento do foco de atenção para o ponto de origem, o corpo físico natural, a matéria agregada é liberada e o corpo bilocado dissolve-se.

[*] Este fenômeno é conhecido pelos espíritas como materialização. Durante os anos iniciais do espiritismo kardecista, enquanto Kardec ainda compilava informações que posteriormente dariam origem ao seu famoso “Livro dos espíritos”, foram realizadas diversas seções com médiuns a fim de coletar dados sobre os efeitos físicos provocados por espíritos (seres sem corpo físico) ou por médiuns de efeito físico. Os fenômenos de materialização são um assunto polêmico até os dias atuais, pois ainda não encontrou-se um explicação plenamente aceita pelos pesquisadores do assunto, sejam espíritas ou parapsicólogos, e ainda menos pela ciência oficial.

De uma forma geral aceita-se que o fenômeno ocorre mediante a utilização de uma matéria sutil, denominada ectoplasma, que provém do médium ou de pessoas à sua volta, e é trabalhado (moldado) pelo próprio médium ou pela entidade (espírito) presente no local. Reconhece-se que, sem a presença de um médium habilitado, em um trabalho, não é possível realizar materializações ou quaisquer efeitos físicos. Também, não é qualquer médium que possui esta capacidade. Dentre o universo de médiuns e pessoas dotadas com características mediúnicas ou paranormais, encontram-se pessoas com afinidades diversas. Algumas têm tendências para clarividência (ver entidades não encarnadas). Outras têm tendências para clariaudiência (ouvir vozes). Outras têm mais desenvolvidas suas capacidades de premonição, etc.

Como são poucos os médiuns que têm características tais que lhes permitam atuar em fenômenos físicos, percebe-se que é bastante difícil o estudo do fenômeno, principalmente considerando-se que mesmo médiuns habilitados nem sempre conseguem, a qualquer tempo ou lugar, prover manifestações físicas. Há ainda fatores desconhecidos que atuam neste fenômeno. Diante da raridade de médiuns capazes de  prover manifestações físicas, portanto, não surpreende que fenômenos de bilocação real (física) sejam particularmente raras.

Direitos autorais: Este texto pode ser copiado, por quaisquer meios e para qualquer fim, desde que citada a autoria. Informação é mais do que um Direito, é um Dever.

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Pirâmide no litotal paranaense?

Posted by luxcuritiba em setembro 16, 2009

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Em 2005, eu e um amigo fomos fazer um passeio a Salto dos Macacos, no litoral do Paraná. Nosso objetivo principal era localizar uma suposta pirâmide que existia ali. Veja abaixo a foto que tiramos. Esta foto foi tirada na beira da estrada, próximo à entrada que leva à trilha de Salto dos Macacos. Esse foi o melhor ângulo que conseguimos.

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Teoricamente a pirâmide, já com alguns milhares de anos, estaria encoberta pela vegetação.

No Google Earth tentei localizar o local onde deveria estar a pirâmide, a partir do panorama da foto. Veja as imagens que consegui elaborar utilizando os recursos 3D do Google Earth.

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Observe que na base da suposta pirâmide corre um riacho, curiosamente contornando o quadrado da base. Veja a seguir uma vista mais aproximada.

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A seguir uma panorâmica, dando uma idéia de distância entre a entrada para a tilha, Salto dos macacos, e a pirâmide.

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A seguir uma vista da lateral direita. Note que atrás da pirâmide há outro morro, natural, que parece emendar no morro que se supõe ser a pirâmide. Porém, em outra vista mais adiante é possível perceber que a separação entre os dois montes é mais clara e definida. Observação: as manchas escuras, arroxeadas, são sinais de queimadas no meio da mata.

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Uma vista da leteral esquerda.

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Aqui (abaixo) uma vista do topo do monte, que aparece curiosamente em formato quadrado, quase perfeito. Seria isso apenas característica da renderização de imagens 3D do Google Earth, ou de fato o monte apresenta esse formato tão simetrico?

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Abaixo, uma vista panorâmica, direto do topo do monte, em direção à rodovia e à “Ponte Velha”.

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A seguir, uma vista do monte que fica atrás da pirâmide, visto do topo da suposta pirâmide.

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Outra vista do alto da pirâmide, em direção a Salto dos Macacos.

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Vista do alto da pirâmide, em direção à entrada da trilha.

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A pirâmide vista do morro vizinho, que fica atrás.

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Será que este morro é realmente uma pirâmide milenar soterrada embaixo de pesada vegetação? Se é, quem construiu esta obra? E para que fim?

Pelo que consgui verificar no controle de nível do Google Earth o topo da pirâmide fica a 1.256 pés acima do nível do mar. Isso equivale a 383m aproximadamente. O nível do terreno, na altura da curva do riacho, bem na quinha da pirâmide, está a aprox. 630 pés, ou 192m. Ou seja, a pirâmide, se realmente for uma pirâmide, deve ter uma altura aproximada de 191m.

Então, alguém se habilita a fazer uma expedição para tentar descobrir a verdade?

UpDATE En 17-08-2012:

Novas informações a respeito da pirâmide no litoral paranaense. Seguindo a dica de um visitante do blog, fui pesquisar no Google Earth algumas imagens a cerca da Usina Gov. Parigot de Souza, construída nas proximidades da suposta pirâmide. A central da Usina encontra-se a aproximadamente 24 km da pirâmide, juntamente com uma subestação e uma antena de rádio.

A usina é acompanhada por uma subestação e uma antena de rádio.

O Yeho, que fez o comentário citando a tal usina, estava desconfiado pela semelhança do projeto da usina GPS (Parigot de Souza) com o projeto Dharma, do seriado Lost. De fato, a disposição da usina é algo intrigante. Veja por exemplo a imagem abaixo que mostra a entrada do túnel que liga a subestação à usina:

Imagem da subestação:

Curiosamente a usina é subterrânea, conforme informações do próprio site da Copel, responsável pela construção e administração do complexo.

A Usina Hidrelétrica Governador Pedro Viriato Parigot de Souza possui a potência de 260 MW, e está situada no município de Antonina. Seu reservatório está localizado na Rodovia BR-116 (trecho Curitiba – São Paulo), no município de Campina Grande do Sul, a 50 km de Curitiba.

A Usina Parigot de Souza entrou em operação em outubro de 1970, tendo sido inaugurada oficialmente em 26 de Janeiro de 1971, quando entrou em operação comercial. Ela é a maior central subterrânea do sul do país.

A usina, inicialmente conhecida como Capivari-Cachoeira, recebeu seu nome em homenagem ao Governador Pedro Viriato Parigot de Souza, que liderou o Paraná entre 1971 e 1973, e foi, também, presidente da Copel.

Para a construção da Usina Gov. Parigot de Souza foram represadas as águas do rio Capivari, localizado no primeiro planalto, a 830 metros acima do nível do mar. Este represamento foi possível pela construção de uma barragem de terra de 58 m de altura e 370 m de comprimento. Da barragem, as águas são desviadas para o rio Cachoeira, no litoral, obtendo-se um desnível de aproximadamente 740 metros, sendo as águas conduzidas por um túnel subterrâneo de 15,4 km que atravessa a Serra do Mar.

Durante sua construção, com o aproveitamento dos rios Capivari e Cachoeira, o Paraná projetou-se no panorama da engenharia brasileira, conquistando dois recordes: maior avanço médio mensal em escavação subterrânea em obras do gênero e maior volume de concretagem mensal no interior de túneis.

No sopé da montanha, três grandes cavernas foram escavadas, compondo a Central Subterrânea: Sala de Válvulas, Sala de Máquinas e Sala dos Transformadores. Na Sala de Máquinas, quatro geradores de 62.500 kW de potência cada garantem ao Paraná uma produção anual de 900 milhões de kWh.

Estranho? Sinistro? Ou simples coincidência? Por que construir uma usina subterrânea no meio do nada? É verdade que a área é reserva de preservação ambiental, mas, o maior dano ambiental que se gera ao construir uma usina hidrelétrica é o reservatório de água, e este já está lá. Portanto, para que construir todo o resto das instalações em túneis subterrâneos? Recentemente assisti um vídeo falando sobre a construção de abrigos subterrâneos para os políticos de Brasília. Não digo que uma coisa tenha algo a ver com a outra, mas com certeza ficam perguntas no ar.

Mudando um pouco de assunto, montei um vídeo através do Google Earth para mostrar de forma mais clara os detalhes da suposta pirâmide de Salto do Macacos. Veja abaixo:

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Desmistificando as pirâmides – parte 3

Posted by luxcuritiba em agosto 31, 2009

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A pirâmide realizará meus desejos?

Apesar de muitas pesquisas, estudos e experimentações, a pirâmide e seus efeitos ainda são vistos, muitas vezes, como algo mágico. Em livros, revistas e na internet encontram-se textos e fórmulas as mais diversas, que mostram como usar a pirâmide para obter os mais diversos resultados, desde curas milagrosas até o ganho de prêmios em jogos de loteria.

Já tratei da questão das curas no tópico anterior (Desmistificando as pirâmides, parte 2 – A pirâmide cura doenças?). Neste tópico tentarei por um pouco de luz sobre a idéia de que a energia da pirâmide pode efetivamente realizar sonhos e desejos daquele que a utiliza.

De todas as práticas utilizadas com pirâmides para a realização de vontades específicas, talvez a mais comum seja aquela em que se coloca um papel dentro da pirâmide, a priori no local a câmara do rei. No papel se escreve o desenho que se quer realizado. Espera-se que, dentro de certo período, o que estiver escrito no papel se manifeste.

Já vi relatos de pessoas que fizeram esse simples exercício e conseguiram resultados positivos. Também já vi relatos de pessoas que o fizeram sem obter resultado. Então, o que há de verdade nisso? Até que ponta essa fórmula realmente funciona? E se funciona, por quê? Para tentar responder estas perguntas, não vou adentrar no mundo dos magistas, pois minha metodologia é a da experimentação e comprovação de resultados, independentes de forças supostamente mágicas.

Talvez o livro mais famoso que trate de tipo de utilização das pirâmides seja “Os segredos de trás das pirâmides”, do autor Geof Gray-Cobb. Neste livro, o autor relata uma série de fórmulas, utilizando pirâmides, sólidas ou imaginárias, para se alcançar os mais diversos fins. De forma geral a pessoa se posiciona em frente à pirâmide, concentra-se, e mentaliza, juntamente com a forma piramidal, o desejo que pretende realizar.

O exercício é bastante simples, mas, por incrível que pareça, dá resultados. Resultados, aliás, que são expostos exaustivamente pelo próprio autor no decorrer do livro? Confesso que eu mesmo já experimentei os exercícios do livro e consegui bons resultados. O que me deixou deveras curioso, pois para mim não basta saber que funciona, mas também, saber como e por que funciona.

Segundo o autor, o exercício funciona porque são postas em ação algumas forças mágicas, que conhecimento dos antigos, e que foram esquecidas no tempo. De alguma forma ele, Gray-Cobb, conseguiu resgatar esses conhecimentos, passando-os adiante através de seu livro. Como não sou muito dado a me satisfazer com soluções mágicas sem maiores explicações, tentei formular uma teoria que explicasse o fenômeno, sem a necessidade de recorrer a soluções mágicas.

Neste caso especificamente, a explicação me parece bastante óbvia. O exercício, que consiste em mentalizar a vontade desejada, dia após dia, e preferencialmente várias vezes ao dia, nada mais seria do que uma concentração de energia mental num objetivo. Hoje em dia, depois de “O segredo”, esse tipo de concentração de energia mental não deve ser novidade para muita gente.

Hoje é sabido que tudo aquilo que pensamos, torna-se tanto mais forte e evidente, e passível de realização, quanto mais concentramos nossa atenção naquilo. Isso não é mágica, é PNL (Programação Neurolinguística), para não dizer psicologia aplicada. A pirâmide, neste caso, não passaria de um artifício utilizado para concentrar a vontade num ponto específico, tal como um pêndulo é usado para hipnotizar uma pessoa. Obviamente o pêndulo, por si só, não tem poder algum, mas pode ajudar no processo.

Seguindo a metodologia de experimentação, é preciso provar que a teoria esteja certa. Assim, de acordo com esta explicação, se você apenas mentalizar a sua vontade, concentrar sua intenção, num ponto específico, dia após dia, se possível, várias vezes ao dia (qualquer semelhança com “O segredo” seria mera coincidência) fatalmente aquela vontade se manifestaria. Desde que, é claro, seja um pensamento realizável. Se você mentalizar uma montanha sendo levantada no ar como se fosse um balão, creio que dificilmente isso ocorrerá, por mais que você concentre sua vontade. No mundo da magia o pensamento pode ter poderes infinitos, mas no mundo dos fatos, há limites que devem ser observados.

Então, mentalizar e realizar, sem auxílio das pirâmides é possível? O que posso afirmar quanto a isso é que, eu já experimentei fazer esse exercício, diversas vezes, com resultados positivos. Isso não quer dizer que a fórmula passada por Cobb não funciona, pois é fato que funciona. Porém, deixa claro que o exercício passado pelo autor não é absolutamente necessário, já que é possível conseguir os mesmos resultados por outros meios.

Mas afinal, a energia da pirâmide pode ou não pode realizar desejos?

Pelos meus estudos e experimentações posso afirmar que sim, a pirâmide por ser uma ferramenta útil para a realização dos sonhos de qualquer possível. Porém, não exatamente da forma mágica e aparentemente inexplicável apregoada pelos esotéricos.

A energia da pirâmide fortalece o sistema bioenergético do seu usuário, favorecendo o bem estar físico e, dependendo do caso, auxiliando na cura de enfermidades diversas, como já mencionei no tema anterior. Uma vez que o corpo físico esteja fortalecido e equilibrado bioenergéticamente, todos os sistemas corporais tendem a funcionar de forma mais perfeita e potencializada, inclusive o componente psíquico.

Segundo os princípios da PNL, a repetição e a concentração da vontade são fatores chave para a realização da meta em vista. Praticantes de meditação sabem o quanto é difícil desenvolver o hábito da concentração. Conseguir focar o pensamento num ponto específico, sem distrações ou divagações, normalmente só se consegue com muita prática. Mas não só a prática deve ser observada. A própria alimentação pode interferir na capacidade de concentração da pessoa, bem como o estresse, nervosismo, ansiedade, etc.

Com um sistema psíquico desequilibrado e bombardeado por preocupações, é difícil concentrar-se num objetivo específico. Mas uma vez que se consiga um perfeito equilíbrio mental (que passa, invariavelmente pelo equilíbrio corporal), todo processo e mentalização tornam-se mais fácil.

Conclusão:
Como no caso anterior, a pirâmide não realiza as vontades de ninguém, por si só. Porém, pode favorecer o poder de concentração e estabilidade mental, através de um equilíbrio geral do corpo e da mente. E, através desse equilíbrio, físico e psíquico, o usuário da pirâmide terá mais condições de alcançar seus objetivos.

Zhannko Idhao Tsw

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É possível sair da Terra por projeção astral?

Posted by luxcuritiba em junho 26, 2009

Sim. É possível não só sair da Terra, mas também do Sistema Solar, e ir além, muito além. Porém, essas viagens normalmente ocorrem por afinidade. Uma pessoa que não pensa em outras coisas que não sejam aquelas do nosso círculo comum, coisas próprias da vida cotidiana, provavelmente, quando em projeção astral, não irá para outro lugar diferente daqueles próximos à vida cotidiana.

Para uma pessoa conseguir se projetar em outro planeta é preciso que ela tenha alguma afinidade com aquilo. Felizmente (ou não) existem várias pessoas, que estão encarnadas hoje na Terra, que já passaram por diversos orbes celestes. Pela afinidade essas pessoas têm livre acesso a esses lugares.

Porém, há mais uma dificuldade a ser vencida. Uma coisa é ir para lá, outra coisa é lembrar-se, conscientemente, do que viu e viveu lá. Projeção astral, via de regra, todo mundo faz, à noite, enquanto seu corpo físico dorme. Mas são pouquíssimos os que se lembram do que viveram lá do outro lado.

Parece haver uma dificuldade fisiológica em trazer as lembranças do lado de lá para o lado de cá. Algo parecido com o famoso “branco”, por que os estudantes passam nos vestibulares. Eles estudaram bastante e toda informação está ali, mas eles não conseguem acessá-la, devido ao nervosismo ou outros fatores. Quando o estudante relaxa consegue ter acesso ao material gravado em sua mente.

Trazer as informações para nosso lado consciente é dificultado também pelo fato de que, por vezes, o que vemos em outros lugares é tão absurdo, tão bizarro, tão diferente do que conhecemos em nosso cotidiano, que não conseguimos associar a informação com qualquer elemento presente em nossa mente. Isso faz com que a coisa vista seja distorcida, porque é traduzida pelo elemento, conceito ou imagem, que mais se assemelhe.

O documentário “Quem somos nós” ilustra bem essa dificuldade, quando fala do índio, que na chegada das caravelas de Colombo às Américas não conseguia ver as naus, mas somente as ondas provocadas por elas na superfície do mar. Aquela imagem era fantástica demais para ser assimilada pela sua mente. Somente depois de dias de observação (meditação?) ele conseguiu livrar-se dos grilhões do senso comum, para então ver os navios portugueses. Nem sempre o que nossa mente vê é o que nossos olhos captam.

É esse tipo de dificuldade de tradução de ideias e imagens que impedem que muitas das experiências vividas em outros planos sejam percebidas a nível consciente. Se já é difícil traduzir as lembranças de uma viagem realizada em regiões próximas aquelas de nosso círculo de coisas comuns do plano físico, imagine a dificuldade de traduzir imagens vindas de regiões totalmente distintas da nossa, sem sentido e bizarras, dentro do nosso senso comum.

Uma forma de facilitar essa transferência de conhecimento são exercícios que permitem abrir a mente e torná-la mais elástica e flexível. Acreditar que o “mágico” e o fantástico podem existir é fator importante para permitir que coisas estranhas e (aparentemente) incompreensíveis possam aflorar a nível consciente. Afrouxamos as rédeas de nossa mente cartesiana, analítica e racionalista, e abrimos passagem para o impossível. Quanto mais afrouxamos as amarras do que é lógico e racional, mais o maravilhoso que há lá fora (da nossa mente), surge diante de nossos olhos.

Mas cuidado, pois a medida que essa abertura é feita, é possível que você comece a ver e sentir coisas realmente absurdas. É preciso ter equilíbrio para não entrar em parafuso e acabar num manicômio. O “mágico” e o fantástico são reais, existem, mas o mundo físico também é real e tem suas próprias exigências (contas -e impostos- para pagar, filhotes para levar a escola, responsabilidades para cumprir). Então, vamos manter o Bom Senso e Equilíbrio.

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A melhor demonstração de universalismo

Posted by luxcuritiba em novembro 11, 2008

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No Chagdud Gonpa Dordje Ling, centro de budismo tibetano Vajrayana de Curitiba-PR, o Lama Rigdzin costuma fazer leituras de textos budistas tibetanos, com comentários e abertura para perguntas dos participantes.

Numa dessas seções, que ocorrem as quartas-feiras, o Lama, depois de ler um trecho de um livro escrito por um mestre budista, contou-nos uma história, que é um pouco da sua história, que resumidamente diz o seguinte.

Quando o Rigdzin decidiu dedicar-se ao budismo, seu pai, religioso protestante convicto, resolveu afasta-lo de seu convívio. Alguns anos depois, o Lama foi fazer uma visita ao pai, que o recebeu um tanto taciturno. O pai fez-lhe diversos questionamentos tipo “e então, ainda anda com essa maluquice de ‘vazio'”. Todos os questionamentos o Lama respondeu tranquilamente.

Por fim o pai perguntou-lhe: “Me diga uma coisa, você aceita Jesus Cristo como seu salvador pessoal?”. Ao que o Lama respondeu, “claro, porque não?”. Isso parece ter feito seu pai satisfeito. Então o pai pergunta-lhe: “Porque você adora tanto o ‘vazio’?”. E o Lama responde: “Porque o ‘vazio’ elimina em mim o medo da morte, e sem medo da morte, posso viver mais plenamente. Isso me dá paz”.

O tempo passou. Dois anos depois o Lama vai novamente visitar o pai. Para sua surpresa seu pai, ao longo da conversa, disse-lhe “Sabe, acho que você estava certo, a respeito daquele negócio de ‘vazio'”. E então o Lama conclui: “As vezes as pessoas precisam de um certo tempo para digerir as coisas e chegar a suas próprias conclusões”.

O Lama continuou contando detalhes de sua história, e eu fiquei esperando a abertura para perguntas. Estava com algumas perguntas na ponta da língua. Na primeira oportunidade disparei: “Lama, você disse que aceitava Jesus Cristo como seu salvador pessoal. Isso quer dizer que Jesus éra um buda?” A resposta do Lama foi a seguinte:

– Se Jesus Cristo éra um buda, eu não sei. Mas penso que bem poderia ser. No budismo, uma das regalias que um buda tem, é poder criar seu próprio paraíso pessoal, e convidar outras pessoas para participar dele. Obviamente, se um buda como shakiamuni cria um paraíso pessoal, então somente por meio de shakiamuni é possível entrar nesse paraíso. Da mesma forma, qualquer outro paraíso criado por qualquer outro buda, tem o seu buda criador como único meio de se entrar em seu paraíso. Então quando Jesus fala que somente através dele seria possível entrar no reino do céu, isso parece bastante lógico.

Essa foi, ao longo dos últimos anos, a melhor demonstração de universalismo que já vi. Tranquilamente o Lama Rigdzin aceita o cristianismo, não como algo contrário ao budismo, mas como algo que completa. Enquanto isso, outras religiões, seitas e ideologias, ficam disputando, ora quem é a melhor e mais correta, ora opondo-se umas as outras. Enquanto as religiões e ideologias se excluem mutuamente, o budismo abarca a todas indiscriminadamente.

OBS.: Essa é a transcrição que consegui fazer, de memória, da seção de leituras realizada naquele dia, no Chagdud Gonpa Dordje Ling, e retrata meu entendimento particular do que foi dito. Este texto não deve ser considerado como posição oficial do Lama Rigdzin quanto ao assunto abordado.

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Terabayoun e o fim do mundo

Posted by luxcuritiba em novembro 11, 2008

Um belo dia eu estou em casa e o telefone toca, trim, trim, trim.
– Alou.
– É o Zhannko?
– Sim, pois não.
– Eu tenho uma mesnagem para você.
– É? E qual é.
– Trata-se do fim do mundo do seu planeta, e de uma série de mudanças que ocorrerão aí.
– É mesmo. E quem é você?
– Eu sou Terabayoun, cheve máximo da terceira divisão de naves de salvação, da confederação intergalactica com sede em Órion.
– Huuuuuuuu, sei.
– Falo direto da nave capitânea da frota. Venho lhe informar, para que isso se torne conhecido aos terrestres, que devido às suas más ações e pensamentos, a Terra terá que passar por um período de expurgo, purificando sua aura cósmica, e preparando-se para melhores tempos. Muitas pessoas morrerão, mas aqueles que permanecerem com seus corações limpos de ódio, medo e sentimentos negativos, serão resgatados por nossas naves.
– Entendo. Realmente, é compreensível que o egoismo e os maus pensamentos da humanidade tenham causado uma série de danos, ao meio ambiente da Terra e aos próprios humanos, que já sofrem as consequencias da poluição que causaram, dentro outras coisas.
– Então você entede que essa mensagem é da máxima urgência e deve ser divulgada o mais rápido possível para o maior número de pessoas.
– Sim, eu entendo que isso é algo muito importante mas, veja bem, que provas você pode me dar de que é quem realmente diz ser?
– Como assim?
– Digo, quem me garante que você é realmente Terabayoun, chefe em comando de uma nave estelar, e que pertence a essa tal Confederação Intergalactiva. Se você quiser nós podemos marcar um encontro, em algum terreno afastado, para podermos conversar pessoalmente, o que acha.
– Receio que não tenha autorização para isso. Entenda que eu obedeço ordens, e não posso ir além daquilo que me é autorizado. Você terá que acreditar em minhas palavras. Veja que estou falando de amor, e que as pessos devem ser melhores do que têm sido até agora. Sinta em seu coração que minha vontade de ajudar é sincera.
– Sim sim, eu entendo. Mas, veja, há tantos ETs por aí hoje em dia. Como eu posso saber se posso realmente confiar em você? Sabe, não é questão de má vontade, mas é que eu já acreditei em muitas pessoas, que pareciam ser muito amigas, mas que depois me prejudicaram. Acreditei no meu coração, humano e falho, e acabei sendo enganado. É difícil saber quem é realmente amigo por aqui. Principalmente quando esse ‘amigo’ se apresenta através de um telefonema anônimo.
– Percebo. A vida em seu planeta tem se tornado caótica. Realmente é difícil saber em quem confirar.
– Então você concorda em, ao menos, num dia e hora marcados, fazer uma aparição simples, tipo, uma ‘estrela’ em movimento no céu, só para eu saber que essa mensagem está vindo de extraterrestres, e não de espíritos brincalhões aqui mesmo da Terra.
– Receio que isso não seja possível. O comando superior da confederação não autoriza esse tipo de ocorrência.
– Bem, então, sem nenhuma prova mais tangível de que você realmente é um extratereestre, e principalmente que tem realmente boas intenções, creio que não poderei passar sua mensagem adiante.
– Mas você sabe que essa mensagem de amor e fraternidade poderia fazer muito bem para muitas pessoas.
– Bem, mensagens de amor e fraternidade já temos aos montes, de Jesus, de Buda, e de uma série de outras figuras, bem terrestres, que falavam sobre espiritualidade já a milhares de anos. A sua mesnagem, portanto, não é muito original.
– Bem isso é uma pena, porque eu poderia lhe passar informações que poderiam salvar a muitos dos seus, no cataclismo planetário que breve ocorrerá.
– Sinto muito, mas não posso confiar em alguém que não conheço, e que se recusa a fazer qualquer demonstração tangível da sua realidade e intenções.
– Então até logo. Vou contactar outro terráqueo para passar a mensagem. Que a paz esteja contigo.
– Contigo também.
Tuuu, tuuu, tuuu, tuuu.

Grande abraço de Luzzzzzzzzzzzzzzzz

Zhannko Idhao Tsw

(16-10-2008)

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Desmistificando as pirâmides (Parte 2)

Posted by luxcuritiba em novembro 11, 2008

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A pirâmide cura doenças?

Diversos autores e estudiosos relatam casos de curas e melhoras, para os mais diversos problemas físicos e emocionais, quando é usada a energia das pirâmides. Num dos livros clássicos sobre pirâmides, de Ed. Pettit e Bill Schull, é relatado um caso onde um viciado em drogas abandonou o vício, depois de algumas seções de meditação dentro de uma pirâmide. Segundo o mesmo relata “não fui eu que abandonei o vício, foi ele que me abandonou”, deixando claro que parou de usar as drogas por simples desinteresse, porque não precisava mais delas.

No Brasil o pesquisador Abeilard Gonçalvez Dias relata, em livros como “Energia da pirâmide beneficia o homem”, diversos casos e métodos, em que a pirâmide é utilizada para auxiliar o processo de cura de diversas enfermidades. Em Cuba o Dr. Ulises Sosa Salinas tem utilizado a energia das pirâmides para efetuar curas de problemas os mais diversos, sem uso de nenhum antibiótico ou qualquer outro aparato tecnológico ou farmacológico. Devido ao sucesso da terapia com as pirâmides o Dr. Salinas tem incentivado o uso das mesmas inclusive nos serviços públicos de saúde, daquele país.

Em vários lugares e tempos a pirâmide tem apresentado efeitos curiosos, beneficiando o tratamento de diversos males, desde transtornos psíquicos como depressão e insegurança, passando por casos físicos de luxações e pequenos cortes, até casos mais graves, de doenças crônicas cujos relatos declaram, senão uma melhora do quadro clínico geral, ao menos uma melhora da qualidade de vida do enfermo. Mas, o que há na pirâmide, que provoca esses efeitos? Qual o mecanismo? O que exatamente acontece nesses processos de cura? A pirâmide pode curar qualquer tipo de enfermidade? A seguir tentarei esclarecer esses pontos.

De onde vem a energia?

A experiência mais comum, que demonstra a funcionalidade de uma pirâmide, é a desidratação (mumificação) de materiais orgânicos. Essa experiência básica demonstra com clareza, e por meio de evidência física, que há alguma forma energia atuando sobre o corpo de prova. Também fica claro que não se trata de efeito placebo, já que um pedaço de carne não tem cérebro. Diversos autores e estudiosos têm apresentado teorias para explicar esse fenômeno, sem muita unanimidade. De todas, a explicação que julgo mais correta é aquela que diz ter o efeito da pirâmide alguma relação com o eletromagnetismo terrestre.

Com um aparelho eletrônico de sensibilidade apurada, é possível demonstrar que a estrutura metálica de uma pirâmide é carregada com cargas de eletricidade estática. Um modelo de circuito eletrônico para a montagem de um aparelho que detecta cargas eletrostáticas pode ser encontrado em no grupo de estudos Piramidal (1), no YahooGrupos. O aparelho possui uma antena que, ao tocar a estrutura da pirâmide, aciona um indicador como um led (2), que acende para demonstrar a presença de carga elétrica na estrutura. Depois de feita uma medição, a pirâmide é descarrega e necessita de um período, em torno de 5 a 15 minutos, para recarregar.

Segundo uma lei física, todo campo elétrico está associado a um campo magnético e vice-versa. A dedução mais lógica, é que esse campo eletrostática que carrega a pirâmide tem origem no campo eletromagnético terrestre. O mesmo eletromagnetismo que faz mover as agulhas das bússolas é responsável pela geração de cargas elétricas na estrutura metálica da pirâmide. De forma análoga às antenas de rádio, a estrutura piramidal coleta as ondas do campo eletromagnético da Terra e o transforma em carga elétrica. Esta carga, uma vez que não seja descarregada, transforma a estrutura em uma espécie de Câmara de Faraday, uma câmara que mantém uma área carregada eletrostaticamente.

A eletrostática do corpo humano

Hoje é sabido que o corpo humano possui carga elétrica, e que o nível dessa carga elétrica pode auxiliar ou prejudicar a saúde do indivíduo. Essa carga é tão real que, técnicos em eletrônica ou informática, que trabalham com manutenção de componentes eletrônicos como circuitos integrados, precisam descarregar sua carga eletrostática, normalmente utilizando uma pulseira antieletrostática, para evitar que, ao tocar os componentes, a eletricidade presente em suas mãos danifique o mesmo.

Já existem técnicas de acupuntura que utilizam aparelhos eletrônicos para medir a carga eletrostática superficial da pele do paciente, usando essa medida como indicador de saúde. Utilizando-se agulhas eletrificadas, os pontos onde se detecta uma carga elétrica de nível anormal, podem ser regulados e adequados, através de pequenas descargas elétricas. Esse processo tem dado como resultado uma melhora substancial no quadro clínico da pessoa tratada.

O princípio que explica esse tratamento é o fato de que todo corpo humano possui carga eletrostática, e essa carga varia conforme a pessoa, o local do corpo, as características do ambiente, e o estado físico e emocional da pessoa, dentre fatores. No corpo humano existem também canais, chamados de meridianos, que são uma espécie de linhas de força, que se espalham por todas as partes do corpo, distribuindo e movimentando as cargas eletrostáticas. Quando o acupunturista localiza um ponto de congestionamento nessas linhas de força, aplica a agulha para regularizar o fluxo de energia naquele local.

Como a energia da pirâmide é transferida para o corpo

Ainda sob os princípios da física, sabemos que toda carga, elétrica tem a característica de induzir outra carga em um corpo que esteja próximo. Este fenômeno é conhecido como princípio da indução. E é através desse fenômeno que a energia eletrostática da pirâmide passa para o corpo que esteja imerso em seu campo. Como a pirâmide comporta-se como uma câmara de Faraday, uma pessoa que esteja dentro ou próxima a ela, vai sofrer indução eletrostática. Obviamente a energia dessa indução não é suficiente para provocar choques elétricos que sejam percebidos, mas é suficiente para influenciar o corpo a nível celular, já que toda célula, devido a seu minúsculo tamanho, é particularmente influenciável por cargas eletrostáticas reduzidas.

Quando uma pessoa fica dentro ou próxima a uma pirâmide, esse processo de indução ocorre naturalmente e sem esforço. E é por isso que algumas pessoas questionam a validade da terapia piramidal, perguntando como pode acontecer alguma coisa enquanto a pessoa fica parada, sem nada fazer, dentro da câmara. Digo esclarecer esse ponto digo que, para que nosso corpo sintetize vitamina D, basta que fiquemos expostos à luz do sol por alguns minutos, sem necessidade de maior esforço. O metabolismo do nosso corpo fará o resto. De forma semelhante, o campo eletrostática da pirâmide, atua sobre nós induzindo cargas elétricas de tal forma que regule, potencialize e equilibre nosso campo eletrostático pessoal.

Outra dúvida muito comum é se a pirâmide pode ter um efeito negativo. E essa dúvida é reforçada pelo fato de que, algumas pessoas, quando começam a usar pirâmides apresentam algumas sensações desagradáveis como vertigem, dor de cabeça e enjôo. No caso da pirâmide, porém, esses sintomas são positivos, e indicam que o fluxo de energia do corpo está sendo regularizado. Tal como a prática de atividade física pode ser particularmente cansativa e desagradável, para quem não está acostumado. Somente com a prática constante e regular, e com o condicionamento do corpo é que se vão sentir plenamente os benefícios da atividade, sem perceber o desconforto. De forma semelhante, as sensações desagradáveis que se observam no início da prática com pirâmides desaparecem depois de algum tempo, a medida que os níveis de energia corporal são restabelecidos e o fluxo desobstruído, nas diversas partes do corpo.

A pirâmide não cura a doença

A pirâmide não cura nenhuma doença específica, mas pode contribuir para a resolução de todos os problemas relacionados à saúde e ao bem estar individual. Entende-se que saúde e bem-estar são reflexos de vários fatores, como alimentação, atividade física, estresse físico e/ou mental, status emocional, conduta pessoal, dentre outros. Todos os fatores, porém, refletem no estado de energia eletrostática que pode ser detectada na pele, através de instrumentação eletrônica adequada. Quando é percebida alguma anomalia nos sinais detectados a acupuntura faz uma aplicação pontual, através das agulhas, eletrificadas ou não, com o objetivo de potencializar ou desbloquear o fluxo de energia eletrostática (comumente chamada de energia vital) no ponto com problema.

O uso da pirâmide provê um processo um pouco diferente. Como a pessoa é imersa no campo eletrostático gerado pela estrutura, seja em todo ou em parte, o campo da pirâmide induz eletricidade estática no campo pessoal do paciente, potencializando a energia nos pontos onde ele se encontra debilitado, e regularizando o fluxo nos pontos onde ele está bloqueado. Esse processo ocorre naturalmente. Não há necessidade de se meditar, visualizar, ou fazer qualquer prática específica, muito menos ter a crença ou fé, de que a energia da pirâmide irá funcionar. A energia eletrostática da pirâmide não é uma questão de fé, e tal como qualquer outra forma de energia, dará seu resultado, no tempo e no modo proporcionais à sua ação.

Dessa forma, podemos dizer que a pirâmide não cura nenhum tipo de doença. O que ela faz é potencializar o equilíbrio do corpo, liberando sua própria capacidade natural de se autocurar e autoregenerar. Isso explica como um único mecanismo, a estrutura piramidal, pode ter uma utilidade tão vasta, nas mais diversas áreas da terapêutica, física e psíquica.

Não pretendo que esta seja uma explicação definitiva do mecanismo que explica o funcionamento das pirâmides e seu efeito. Mas acredito que estas informações podem trazer um pouco de luz e compreensão sobre a temática, esclarecer aos interessados, e quiçá servir de base para novos experimentos e novas descobertas que possam abranger um universo ainda maior e um entendimento melhor sobre o assunto.

Zhannko Idhao Tsw
(06-11-2008)

(1) Grupos de estudos no WhatsApp
(2) Led: Diodo emissor de luz, uma pequena lâmpada.

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