A pesquisa feita com esses modelos de pirâmide mostrou que eles induziram maior relaxamento em seres humanos, promoveram uma melhor cicatrização de feridas em ratos e proporcionaram proteção contra alterações neurodegenerativas induzidas por estresse em camundongos.

O estudo, publicado em 2003, foi feito para avaliar os efeitos do alojamento de ratos Wistar dentro da pirâmide sobre o status de dano oxidativo e defesa antioxidante em seus eritrócitos e níveis de cortisol em seu plasma.

Os ratos foram divididos em tres grupos:
(controle normal) – alojados em gaiolas em condições laboratoriais padrão sendo as gaiolas deixadas ao ar livre.
(ratos experimentais pirâmide) – com gaiolas colocadas dentro de um modelo de pirâmide de madeira.
(ratos experimentais caixa) – com gaiolas colocadas dentro de uma caixa cúbica de dimensões comparáveis.

Tempo de experiência: (6 horas/dia durante 14 dias).

Os níveis de malondialdeído eritrocitário e cortisol plasmático diminuíram significativamente em ratos mantidos dentro da pirâmide em comparação com o controle normal e aqueles dentro da caixa quadrada.

Os níveis de glutationa reduzida nos eritrócitos, as atividades da glutationa peroxidase eritrocitária e da superóxido dismutase foram significativamente aumentadas nos ratos mantidos na pirâmide em comparação com os outros dois grupos.

Não houve diferença significativa em nenhum dos parâmetros entre o controle normal e os ratos mantidos na caixa quadrada. Os resultados mostraram que a exposição de ratas Wistar adultas ao ambiente piramidal reduz o estresse oxidativo e aumenta a defesa antioxidante nas mesmas.