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Archive for outubro \18\+00:00 2013

Satélites artificiais não caem devido a imperfeições da Terra

Posted by luxcuritiba em outubro 18, 2013

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17.10.2013 ]

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Gravitacionalmente falando, o mapa da Terra está longe de se parecer com uma esfera. [Imagem: ESA/HPF/DLR]

Nosso planeta está cercado por mais de 1.000 satélites artificiais em pleno funcionamento e por uma Estação Espacial enorme, além de milhares de toneladas de lixo espacial.

Felizmente, em geral a maior parte deles fica lá em cima bem tranquila.

Mas, surpreendentemente, parece que só agora estamos realmente entendendo por que os satélites giram estavelmente ao redor da Terra.

Por que os satélites não caem?

Em condições ideais, um pequeno satélite em órbita de um planeta que fosse perfeitamente esférico permaneceria lá para sempre, assumindo que nada o perturbasse diretamente.

Mas a Terra não é uma esfera perfeita, e há um monte de outros objetos que podem perturbar os satélites artificiais na órbita baixa.

Entre esses objetos está, em primeiro lugar, e de forma mais significativa, a Lua.

De acordo com as leis do movimento, a influência da Lua por si só deveria fazer os satélites caírem de volta na atmosfera da Terra, onde iriam se queimar – basta se lembrar sobre a influência da Lua sobre as marés.

Acontece que as imperfeições da Terra são a graça salvadora de um satélite.

Por causa de sua rotação, a Terra é ligeiramente achatada nos pólos, com gordurinhas na cintura, ao redor do Equador.

E é a atração gravitacional da protuberância equatorial que desloca as órbitas dos satélites ao longo do tempo.

Esta é a conclusão de simulações de computador e análises feitas por Scott Tremaine (Instituto de Estudos Avançados de Princeton) e Tomer Yavetz (Universidade de Princeton), ambos nos Estados Unidos.

Detalhes desconcertantes

De acordo com as novas conclusões, as imperfeições no campo gravitacional da Terra evitam que puxões da Lua e de outras fontes arrastem os satélites artificiais longe demais em uma direção ou outra – para o espaço ou para sua queima fatal na atmosfera.

Se a Terra fosse um pouco mais parecida com uma esfera perfeita, muitos satélites cairiam na atmosfera em uma questão de meses ou anos, garantem os dois pesquisadores.

“É interessante que haja muitas coisas que poderiam desestabilizar as órbitas baixas da Terra, mas que as coisas parecem se combinar de tal maneira que temos um ambiente adequado para os satélites.

“Isso faz você parar para pensar um pouco – quando você olha em detalhe como as coisas funcionam, você pode encontrar surpresas,” comentou Gregory Laughlin, físico da Universidade da Califórnia, que não estava envolvido com a pesquisa, mas que gostou dos resultados.

http://www.inovacaotecnologica.com.br

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Arqueólogos revelam segredos das pirâmides da ilha do Pico

Posted by luxcuritiba em outubro 10, 2013

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27 de agosto de 2013 ]

Os resultados das primeiras sondagens arqueológicas das estruturas que terão sido construídas antes da chegada dos portugueses aos Açores são apresentados hoje.

Arqueólogos revelam segredos das pirâmides da ilha do Pico 1

Uma das 140 pirâmides estudadas pelos arqueólogos na Madalena do Pico. Foram todas construídas em pedras basálticas de origem vulcânica conhecidas por biscoitos. Algumas chegam a ter 13 metros de altura (o equivalente a um prédio de habitação de quatro andares) e câmaras no seu interior.
fonte: Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA).

Virgílio Azevedo

Anzóis, pontas de metal, ossos, conchas, pesos de redes de pesca, utensílios feitos de basalto, carvões e fragmentos de peças de cerâmica, foram descobertos nas primeiras sondagens arqueológicas autorizadas pelo Governo Regional dos Açores (Direção Regional da Cultura) às misteriosas estruturas piramidais da Ilha do Pico.

As pirâmides estão quase todas concentradas numa área de 6 km2 no concelho da Madalena, junto à costa oeste da ilha dominada pela montanha mais alta de Portugal (2351 metros) e a divulgação pública das descobertas é feita hoje às 21h00 numa conferência na Câmara da Madalena.

As sondagens foram feitas por Nuno Ribeiro e Anabela Joaquinito, que estão entusiasmados com os depósitos de artefactos antigos que encontraram, e que tudo indica serem muito anteriores à data da descoberta dos Açores pelos portugueses (1427).

Mas os dois arqueólogos da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), que estão a ser apoiados pela Câmara Municipal da Madalena, têm um vasto trabalho de prospeção pela frente: há dezenas de pirâmides no local, que chegam a atingir 13 metros de altura, o equivalente a um prédio de habitação de quatro andares. Mas para já estudaram 140, algumas destruídas ou parcialmente derrubadas por sismos ou pela ação humana.

A tradição baseada na memória popular e os poucos estudos etnográficos existentes indicam que “estas estruturas, conhecidas por maroiços, datam dos séculos XVII a XIX, justificando-se a sua construção pela necessidade da limpeza dos solos para a agricultura”, explica Nuno Ribeiro. De facto, a palavra maroiço significa monte de pedras associado à limpeza de terrenos agrícolas.

Estruturas semelhantes no Mediterrâneo

Mas esta explicação não convence o presidente da APIA, porque “existem várias edificações com mais de dez metros de altura, seguindo a mesma orientação geográfica”. E porque no território português “não encontramos esta opção arquitetónica em mais nenhum local”. Em contrapartida, “há paralelos arquitetónicos com regiões do Mediterrâneo – na ilha da Sicília junto ao Monte Etna, por exemplo”.

Anabela Joaquinito conta que quando foram mostradas à população da Madalena fotos das construções da Sicília, “disseram que eram iguais aos maroiços”. A arqueóloga que estudou a indústria lítica (tecnologia de trabalho da pedra) e é diretora do Departamento de Pré-história da APIA, sublinha que há outros indícios arquitetónicos da origem pré-portuguesa das pirâmides do Pico, como “a existência de degraus e a decoração com pináculos no topo”. No topo de uma das construções estudadas foi também encontrado um piso circular que parece ser a base de uma habitação.

Uma das estruturas é um complexo arquitetónico que inclui edifícios piramidais organizados de forma a criar uma grande praça. “Esta organização do espaço não pode ser explicada apenas através da limpeza dos terrenos, pois terá envolvido um grande planeamento e um trabalho coletivo que demorou alguns anos a construir, seguindo sempre o mesmo projeto arquitetónico”, argumenta Nuno Ribeiro.

“Mais espantoso é o facto de estas estruturas obedecerem às mesmas orientações das outras pirâmides, com aparentes motivações astronómicas e sugerindo rituais funerários”, acrescenta o arqueólogo.

“Sinto-me no México”

Arqueólogos revelam segredos das pirâmides da ilha do Pico 2

Complexo de pirâmides com praça cerimonial.

“Sinto-me no México”, garantiu Romeo Hristov, arqueólogo da Universidade do Texas em Austin (EUA), quando visitou os maroiços do Pico em abril passado. Hristov pertence à corrente académica que defende a existência de contactos regulares entre as antigas civilizações do Mediterrâneo e da América.

“As estruturas do Pico são muito perfeitas, implicam uma enorme quantidade de trabalho que não se justifica apenas pelas necessidades da atividade agrícola”, considera o arqueólogo. Por outro lado, “há uma orientação astronómica rigorosa, rampas de acesso e escadas associadas ao conceito de estrutura sagrada”.

E no complexo “que liga vários edifícios piramidais encontram-se elementos comuns a pirâmides em todo o mundo, como uma praça ampla para cerimónias”. Mas uma conclusão definitiva sobre a origem das estruturas “vai depender das escavações arqueológicas, que são fundamentais”.

E também “das datações dos materiais encontrados que forem feitas em laboratório”, esclarece Anabela Joaquinito. A arqueóloga explica ainda que algumas destas pirâmides têm câmaras no seu interior e uma delas foi objeto de sondagens arqueológicas. “A câmara é pequena e o corredor de acesso demasiado estreito e longo, não seria prática para quaisquer usos agrícolas”.

Regularidade na orientação das pirâmides

“O que mais me impressionou foi a regularidade da orientação das pirâmides do Pico, embora acredite que nem todas foram construídas na mesma época. Esta regularidade é evidente no mapa com a sua localização feito pela Câmara da Madalena”, afirma por sua vez Fernando Pimenta.

O diretor do Departamento de Arqueoastronomia da APIA usou ferramentas de informação geográfica nesta primeira investigação e concluiu que a maioria das pirâmides está orientada no sentido sudeste/noroeste.

Sudeste é a direção do vulcão da ilha do Pico e noroeste corresponde ao ocaso do sol no solstício de verão, que acontece sobre a ilha do Faial, muito próxima do Pico. Quanto às restantes pirâmides, têm uma orientação perpendicular às primeiras.

Fernando Pimenta admite que “parece ser intencional – e não apenas uma coincidência – a orientação geográfica das construções e a escolha do local para a sua implantação”.

Uma concentração tão grande de pirâmides num intervalo tão pequeno de azimutes (o azimute é a medida regular do horizonte contada a partir do norte geográfico) e com esta regularidade, significa que há intencionalidade, “mas claro que esta conclusão não é tão definitiva, do ponto de vista estatístico, como seria se as estruturas estivessem espalhadas por toda a ilha e não apenas concentradas numa pequena área do concelho da Madalena”.

O arqueoastrónomo adianta também que as regras de orientação “parecem obedecer a princípios que incorporavam algum ritual relacionado com o solstício de verão”.

“Defesa da verdade histórica”

Entretanto, o presidente da Câmara da Madalena salienta que “o envolvimento do município neste processo é norteado pelo forte empenho na defesa da verdade histórica e na necessidade de conhecer e preservar as raízes do nosso povo”, o que “é do interesse de todas as instituições, sejam elas científicas, políticas ou outras, incluindo o Governo Regional dos Açores”.

Mas a prova definitiva da origem pré-portuguesa das pirâmides “terá de ser obtida através de uma datação clara e inequívoca dos materiais encontrados”, insiste José António Soares, reconhecendo que a comprovação de todos estes achados permitirá novas oportunidades de desenvolvimento turístico.

“Não queremos apagar a história açoriana mas sim acrescentar algo à história já conhecida e, se possível, enriquecê-la com os novos dados disponíveis”, acrescenta o autarca.

http://expresso.sapo.pt

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Documentário: Dr. Wilhelm Reich (TV Cultura)

Posted by luxcuritiba em outubro 9, 2013

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Documentário da TV Cultura de 17.08.2012, sobre o Dr. Wilhelm Reich, pesquisador da Energia Orgônica. Reich criou, nos Estados Unidos, um instituto para o estudo do “orgônio”, passando a fazer muitas pesquisas, inclusive para tratamento do câncer, pesquisas essas publicadas em seu livro “A Biopatia do Câncer”.

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Estudo sugere que a vida é mais antiga do que a própria Terra

Posted by luxcuritiba em outubro 9, 2013

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18.04.2013 ]

No filme de ficção científica Prometheus (2012), os blocos de construção da vida foram fornecidos por uma espécie de proto-humanos a partir de outro planeta

No filme de ficção científica Prometheus (2012), os blocos de construção da vida foram fornecidos por uma espécie de proto-humanos a partir de outro planeta.

Aplicando a ciência da computação à biologia, pesquisadores levantaram a intrigante possibilidade de que a vida surgiu antes da própria Terra, tendo se originado fora do nosso sistema solar.

A Lei de Moore é a teoria de que os computadores aumentam exponencialmente sua complexidade, dobrando sua capacidade de processamento a cada dois anos. Se aplicarmos a Lei de Moore para calcular a complexidade computacional dos últimos anos, vamos voltar para a década de 1960, quando o primeiro microchip foi inventado.

Agora, dois geneticistas aplicaram a Lei de Moore para a taxa na qual a vida na Terra cresce em complexidade – e os resultados sugerem que a vida orgânica surgiu muito antes do que a própria Terra. Nosso planeta se originou há 4,5 bilhões de anos, enquanto a tese afirma que a vida surgiu há pelo menos 10 bilhões de anos, quando o universo ainda era jovem.

Assim, mesmo que se matematicamente é possível que a vida tenha existido muito antes do que nosso planeta, fisicamente é possível? Os cientistas Alexei Sharov e Richard Gordon, autores do estudo, afirmam que sim. Quando o nosso sistema solar estava se formando, formas simples de vida podem ter sido trazidas (não somente para a Terra) em um processo denominado panspermia.

Os cálculos dos cientistas não são prova científica de que a vida antecede a Terra – não há nenhuma maneira de saber com certeza que a complexidade orgânica aumentou à uma taxa constante em qualquer ponto da história do universo.

“Há muitos elementos hipotéticos para nosso argumento… mas para fazer uma visão mais ampla, você precisa de alguns elementos hipotéticos”, disse Sharov.

Ainda assim, a ideia levanta outras intrigantes possibilidades. Se a complexidade genética avança em um ritmo constante, então o desenvolvimento social e científico de qualquer outra forma de vida alienígena na galáxia seria mais ou menos equivalente à dos seres humanos. Em outras palavras, pode existir algumas civilizações alienígenas inteligentes na Via Láctea.

O estudo de Sharov e Gordon traça um paralelo teórico e prático entre a origem da vida e a relação entre a vida e conhecimento. A evolução humana não aconteceu apenas no genoma, mas também dentro da mente, como a memória, linguagem, cultura, entre outros fatores.

Ao aplicar a Lei de Moore – uma teoria originalmente concebida para explicar o desenvolvimento tecnológico – à vida, os geneticistas não estão simplificando a evolução, mas sim reconhecendo a sua extraordinária complexidade.

Embora muitos pesquisadores sejam céticos quando ao ponto de vista de Sharov e Gordon, eles sabem que hipótese mais provável da origem da vida na Terra é que ela de fato tenha vindo do espaço, através de colisões de cometas e asteroides.

http://misteriosdomundo.com/vida-mais-antiga-terra

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Civilizações antigas não tinham câncer

Posted by luxcuritiba em outubro 3, 2013

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15.out.2010 ]

O câncer é puramente fabricado pelo homem, dizem cientistas

sarcofagoEsta é a conclusão a que chegaram os pesquisadores após estudar centenas de múmias egípcias e encontrar apenas uma única evidência de presença da doença. Os cientístas também verificaram milhares de fósseis neandertais encontrando apenas poucas dezenas de possíveis casos, e ainda assim discutíveis.

Michael Zimmerman, professor na Universidade de Manchester, afirma: “Em uma sociedade antiga sem intervenção cirúrgica, a evidência de câncer deve permanecer em todos os casos. A virtual ausência de doenças malignas em múmias, deve ser interpretada como uma indicação de sua raridade na antiguidade, mostrando que os fatores causadores de câncer são limitados a sociedades afetadas pela industrialização moderna.”

O professor David, que apresentou os resultados a oncologistas do Reino Unido em uma conferência realizada em 2010 disse:

“Em sociedades industrializadas, o câncer só perde para as doenças cardiovasculares como causa de morte. Mas nos tempos antigos, era extremamente raro.”

“Não há nada no ambiente natural que possa causar câncer. Então ele tem que ser uma doença causada pelo homem, incluindo a poluição e as alterações à nossa dieta e estilo de vida”, afirma.

“A coisa mais importante sobre o nosso estudo é que ele dá uma perspectiva histórica a esta doença. Nós podemos fazer declarações muito claras sobre as taxas de câncer em sociedades antigas, porque temos uma visão completa. Nós olhamos milênios, não apenas séculos, e temos grandes massas de dados.”

“Por meio de extensos dados antigos egípcios, juntamente com outros dados, através dos milênios, a sociedade moderna tem dado uma mensagem clara – o câncer é fabricado pelo homem e algo que podemos e devemos abordar”, disse o pesquisador.

Segundo a Dra. Rachel Thompson, do World Cancer Research Fund, esta pesquisa faz uma leitura muito interessante, pois cerca de uma em cada três pessoas no Reino Unido vai ter câncer, portanto é bastante comum no mundo moderno.

http://www.dailymail.co.uk

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Cientista russo fotografa a alma no momento da morte

Posted by luxcuritiba em outubro 3, 2013

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Com uma câmera bioeletrográfica, o cientista russo Konstantin Korotkov afirma ter conseguido fotografar o exato momento em que a alma saiu do corpo de uma pessoa.

Depois de ver a imagem abaixo, que em tese seria evidência da alma deixando o corpo, e depois de já ter visto certos absurdos, exageros e equívocos nos últimos anos de estudos, e considerando meus parcos conhecimento de termografia, não pude deixar de encarar a notícia com dúvida. Até onde meu conhecimento alcança, esta imagem nada mais é do que uma imagem termográfica, feita com equipamentos especiais, chamados sensores ou câmeras termográficas. Estes são equipamentos que captam as ondas no limite do infravermelho (ou seja, calor), invisíveis aos olhos humanos. O equipamento recebe o calor emitido pelos corpos através de ondas e transforma isso em imagens visíveis.

termografia

Desejei fazer comentários antes, mas como estava sem tempo para pesquisar melhor o assunto e não desejava correr o risco de falar asneiras, achei melhor esperar. Porém, depois de ver um post no e-farsas.com sobre o assunto não pude deixar de dar meus pitacos.

De cara, fiquei sismado com a imagem por uma razão muito simples, não é uma imagem da aura, ou kirliangrafia (ou bioeletrografia), que é normalmente usada para fazer essas vias de ligação entre corpo e espírito. A imagem é claramente uma imagem termográfica. E como toda imagem termográfica, os tons e cores demonstram a temperatura específica no local, onde vermelho é mais quente, e azul é mais frio. Nomeadamente, as temperaturas variam em cores, conforme imagem abaixo, indo do vermelho, laranja, amarelo, verde, azul claro, e azul escuro, proporcionalmente a medida que a temperatura diminui.

termografia

É conhecimento comum que as partes mais afastadas do tronco, como pernas e braços, são as mais afetadas pela perda de calor corporal. Portanto, a foto apresentada inicialmente, bate perfeitamente com a representação termográfica de uma pessoa em processo de desencarne. A medida que o corpo vai desativando suas funções, vai esfriando, e obviamente os membros mais afastados esfriam primeiro, ficando na região do tórax a concentração de maior calor.

É uma imagem interessante sem dúvida, mas não tem nada a ver com alma, espírito ou energia vital. É apenas uma demonstração cabal do fluxo de calor do corpo, agora morto, para o ambiente.

Mais informações interessantes podem ser lidas no site do e-farsas.com: http://www.e-farsas.com/cientista-russo-fotografa-alma-momento-morte.html. Desnecessário dizer que o site é basicamente de direção cética. Porém, um pouco de ceticismo as vezes é bom, como neste caso, para evitar erros de interpretação dos fatos.

Abaixo, mais algumas imagens termográficas. A termografia é utilizada na indústria, para avaliação e localização de falhas (rachaduras) em materiais e outras funções. Recentemente tem despontado também na área médica, servido como ferramenta de diagnóstico não invasivo e sem efeitos colaterais, localizando diversos tipos de enfermidades, inclusive câncer, como sugerido no site http://www.sounatura.com (vide imagem abaixo). Segundo o site, a termografia diagnóstica é aprovada pela FDA dos EUA (correlata a ANVISA no Brasil – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – www.anvisa.gov.br).

A Anvisa, para quem não sabe, é responsável pelo registro de medicamentos, pela autorização de funcionamento dos laboratórios farmacêuticos e demais empresas da cadeia farmacêutica, e pela regulação de ensaios clínicos e de preços, por meio da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Está encarregada, ainda, de analisar pedidos de patentes relacionados a produtos e processos farmacêuticos, em atribuição conjunta com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e com a finalidade de incorporar aspectos da saúde pública ao processo.

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Abaixo, alguns modelos de equipamentos termográficos:

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O caminho de volta

Posted by luxcuritiba em outubro 1, 2013

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casa com rio

Já estou voltando. Só tenho 37 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo. Indo morar no apartamento mais alto do prédio mais alto do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda.

Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras. Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!

Mas, com quase quarenta, eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder, eu imaginei que quando chegasse lá ia ter uma placa com a palavra “fim”. Antes dela, avistei a placa de “retorno” e nela mesmo dei meia volta.

Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo). É longe que só a gota serena. Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe.

Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo. E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos), agora vêm pra cá todo fim de semana? E meu filho anda de bicicleta, eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou).

Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo) abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz “a internet voltou!” já é tarde demais porque o livro já está melhor que o Facebook, o Twitter e o Orkut juntos.

Aqui se chama “aldeia” e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. No São João, assamos milho na fogueira. Aos domingos, converso com os vizinhos. Nas segundas, vou trabalhar, contando as horas para voltar.

Aí eu me lembro da placa “retorno” e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: “retorno – última chance de você salvar sua vida!” Você provavelmente ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: “Compre um e leve dois”. Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta.

Téta Barbosa é jornalista, publicitária e mora no Recife.

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Em “ponto máximo” de ciclo de 11 anos, Sol surpreende cientistas por inatividade

Posted by luxcuritiba em outubro 1, 2013

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28.09.2013 ]

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Uma das preocupações é que um golpe direto na Terra de uma tempestade solar desligue satélites e sobrecarregue fileiras de redes elétricas

Estamos no ponto máximo do ciclo solar de 11 anos, chamado de máxima solar. A face do Sol deveria estar esburacada de manchas solares, e explosões cataclísmicas de raios X e partículas deveriam sibilar para todos os lados.

Em vez disso, o Sol está tranquilo, quase sem manchas.

Uma semana atrás, uma mancha solar solitária desfigurava um disco amarelo imaculado. Nos dias seguintes, surgiram mais alguns pontos, mas até mesmo uma explosão pequena ou ejeção de massa coronal, na quinta-feira passada, pareciam a tentativa indiferente de uma estrela preguiçosa.

– Na verdade, pouca coisa está acontecendo – afirmou Joseph M. Kunches, cientista espacial do Centro de Previsão Climática Espacial. – Realmente um fiasco. Você dá uma olhada no Sol hoje e fica sem entender nada.

Para quem depende do trabalho de Kunches, como operadores de satélite e empresas de energia, essa é uma notícia boa. Uma das preocupações em nossa civilização altamente tecnológica do século 21 é que um golpe direto na Terra de uma tempestade solar colossal desligue satélites e sobrecarregue fileiras de redes elétricas. Um Sol tranquilo torna tudo isso muito menos provável. Para os cientistas tentando compreender a dinâmica no interior do Sol, esta tem sido uma experiência humilde lhes esclarecendo o quanto desconhecem.

– Se teve alguém que entendeu isso, eu não fiquei sabendo, com certeza – afirmou Douglas Biesecker, físico do Centro de Previsão Climática Espacial e chefe de um grupo de especialistas que publicou previsões sobre o ciclo solar.

Eles têm uma compreensão básica do processo. Dentro do Sol, fluxos de elétrons e prótons geram campos magnéticos que ondulam em uma agenda de aproximadamente 11 anos. A agitação desses campos criam regiões mais frias e escuras – as manchas solares. Os campos magnéticos serpenteantes dentro das manchas solares estalam periodicamente, liberando quantidades enormes de energia em explosões solares e ejeções de massa coronal.

Contudo, alguns ciclos solares são ferozes enquanto outros permanecem calmos. Por que o ciclo é de 11 anos também continua sendo um mistério.

Este ciclo, o 24º desde que os cientistas começaram a fazer registros, tem sido desconcertante desde o começo. Alguns esperavam um ciclo ativo, semelhante aos do passado recente. Outros previam que seria mais tranquilo do que o habitual; tais previsões pareciam prescientes enquanto a calmaria da mínima solar se alongava por mais tempo e de forma mais profunda do que o esperado. Em 2008, o Sol não apresentou manchas durante 266 dias – o mais imaculado em meio século. No ano seguinte, quando a propagação das manchas solares deveria ter recomeçado, o Sol ficou em branco durante 260 dias.

A atividade solar foi retomada em 2010 e, principalmente, em 2011. A seguir, o número de manchas começou a cair novamente. O que não foi necessariamente uma surpresa. Em alguns ciclos anteriores o hemisfério norte do astro se tornou ativo antes, e os cientistas esperavam um segundo pico de manchas enquanto o hemisfério sul entrasse no período ativo.

O hemisfério sul realmente começou a recuperar a energia, mas depois se nivelou e ficou assim durante o último ano, gerando mais perplexidade.

– Com toda a sinceridade, dá a impressão de que o Sol não consegue se decidir – afirmou Biesecker. – É apenas essa coisa plana, sem qualquer movimento.

Caso não exista um segundo pico, e a máxima solar aconteceu na verdade há dois anos, o Ciclo Solar 24 seria extremamente estranho – começando tarde e terminando cedo.

– O que me surpreenderia é se não retomasse no próximo ano – disse W. Dean Pesnell, cientista do projeto do Observatório da Dinâmica Solar, da Nasa.

O Ciclo 14, do começo do século 20, foi igualmente tranquilo. Desta vez, os cientistas solares vêm observando o sol com satélites que fornecem resmas de dados a serem analisados. Segundo Pesnell, já ficou aparente que os padrões de fluxo dentro do Sol são mais complicados do que se supunha.

Apesar das manchas solares mínimas, o Sol ainda está passando pelo resto do ciclo como sempre. Seu campo magnético está prestes a ser invertido, como esperado. Na máxima solar, os campos magnéticos dos polos – em essência – desaparecem por um breve período e, quando reaparecem, apontam na direção oposta. Uma bússola no polo norte do Sol que apontasse para o norte antes da máxima solar, apontaria na direção sul depois da máxima. (Na verdade, a bússola seria vaporizada.) O polo norte já se inverteu; o polo sul está atrasado, mas no mês passado os cientistas do Observatório Solar Wilcox, da Universidade de Stanford, disseram esperar que a transição fosse completada em breve.

– Estamos vendo indicações de que a máxima solar está para acontecer – afirmou Pesnell.

http://zerohora.clicrbs.com.br

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