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Espíritos existem? E reencarnação? Para alguns cientistas, sim!

Posted by luxcuritiba em outubro 22, 2015

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Ciência espírita

Espíritos existem? E reencarnação? Para alguns cientistas, sim. São pesquisadores sérios, do mundo todo, Brasil incluído, que buscam provas sobre a existência da alma. E eles já conseguiram resultados surpreendentes

Por Carol Castro, Pablo Nogueira

Você sabe como é estar morto?

Bastante gente sabe: as milhares de pessoas que passaram por uma parada cardíaca e foram ressuscitadas logo depois. O intrigante é que boa parte volta com alguma história para contar: enquanto o coração estava parado, elas se enxergaram fora do corpo. Observaram tranquilamente a sala de cirurgia, enquanto os médicos tentavam trazê-las de volta à vida.

Para alguns cientistas, isso é uma evidência séria de que a mente, consciência, é uma entidade que não depende do corpo, do cérebro, para existir. Em português claro: que aquilo que as religiões chamam de “alma” é mais do que uma questão de fé, mas uma realidade científica. Há vários brasileiros entre esses pesquisadores. Inclusive na USP, a maior universidade do país. Vamos conhecer o trabalho deles.

Abadiânia, interior de Goiás. As cenas insólitas se sucediam: João de Deus, um autodenominado “médium de cura”, inseria uma pinça do tamanho de uma tesoura grande por dentro do canal do nariz de um homem, fazia uma incisão com bisturi na barriga de outro e passava objetos cortantes sobre os olhos de duas pessoas. Tudo sem anestesia.

Isso não é novidade nem para você nem para ninguém. O mais surpreendente ali era um texto afixado na parede. Era um artigo científico, intitulado “Cirurgia espiritual: uma investigação”. Entre seus autores estavam membros das faculdades de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora e da USP. Eles haviam acompanhado algumas cirurgias espirituais e avaliado os pacientes. Os acadêmicos concluíram que as intervenções e cortes não eram truques de ilusionismo. O que chamava mesmo a atenção era a proposta dos pesquisadores. Eles defendiam a necessidade de mais investigações sobre o “mundo espiritual”. Eram médicos e psicólogos usando a ciência para estudar algo que sempre fora classificado sob a rubrica “Acredita quem quiser”.

Peter Fenwick, neurologista do King's College, em Londres, pioneiro nas pesquisas de vida após a morte.

Peter Fenwick, neurologista do King’s College, em Londres, pioneiro nas pesquisas de vida após a morte.

Boa parte dessa vertente científica surgiu no Departamento de Psiquiatria da USP. Lá foi fundado em 1999 o Programa de Saúde, Espiritualidade e Religiosidade (ProSER), que se dedica justamente a examinar os efeitos da religião na saúde das pessoas, como no caso das cirurgias mediú­nicas. O chefe do Departamento de Psiquiatria da USP, Eurípedes Miguel, explica o trabalho: “A medicina está se movendo de um eixo (que tinha como meta combater a doen­ça) para outro (que privilegia a promoção da saúde)”, diz. “Estamos interessados em qualquer método que possa ajudar as pessoas, mesmo que fuja aos nossos padrões.”

Dr. Fenwick era cético até conhecer um paciente traumatizado por ter visto o que acontece após a morte.

A coisa, porém, vai muito além disso. Uma das pesquisas do ProSER foi a de Frederico Leão. Ele buscou mensurar os efeitos das sessões mediúnicas sobre os internos de uma instituição espírita onde trabalhava como psiquiatra. O lugar abrigava pessoas com retardo mental e semanalmente voluntários espíritas realizavam sessões mediúnicas. Nelas, os médiuns diziam incorporar a consciência dos pacientes (embora estes continuassem vivos e abrigados em outras dependências).

“Encarnada” no médium a “alma” do paciente falaria pela boca dele, externando seus problemas emocionais. E a coisa funcionaria como uma espécie de terapia. Para a maioria dos cientistas, uma coisa dessas soaria como um espetáculo circense, uma farsa. Mas não para Leão. Ele quis saber se aquilo dava resultados. Então submeteu os internos a uma avaliação de seu estado geral. Leão observou 58 supostas comunicações durante as sessões mediúnicas por 6 meses. E chegou a uma conclusão nada convencionalcolocara: 55% dos pacientes que tinham passado pela terapia espírita apresentaram alguma melhora em seu estado mental depois do tratamento, contra 15% dos que não tinham passado.

Trata-se, é claro, de uma avaliação subjetiva, que leva em conta as deduções do pesquisador, que não podem ser medidas por aparelhos. Outro médico poderia ter outra opinião. Mas tratava-se de uma pesquisa científica de fato, tanto que ela foi publicada na própria revista do Instituto de Psiquiatria da USP, a mais conceituada do gênero no país. Desde 2008 Leão é médico no Instituto de Psiquiatria da USP e o atual coordenador do ProSER.

Para os críticos, no entanto, o fato de pesquisas como essas serem aceitas por uma revista científica da universidade não atestam nada. “Mesmo as melhores publicações deixam passar estudos de qualidade duvidosa”, diz o matemático e psicólogo André Luzardo, presidente da Sociedade Racionalista da USP, uma organização que defende o cetismo.

Outro nome forte na ciência da espiritualidade é o do psiquiatra Alexander Almeida. Ele foi um dos autores daquele estudo sobre as cirurgias de João de Deus e hoje trabalha na Universidade Federal de Juiz de Fora coordenando o Nupes (Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde), onde segue desenvolvendo suas pesquisas. Uma delas, inclusive, em conjunto com uma estrela internacional da ciência do além, o inglês Sam Parnia, que estuda as chamadas “experiências de quase morte” – EQMs, no jargão dos pesquisadores.

Vida após a morte

Quando o coração para, o fluxo sanguíneo e os níveis de oxigênio no cérebro caem para quase zero em instantes. Nos próximos 10 ou 20 segundos as máquinas de eletroencefalograma não mostram nada além de uma linha reta. O cérebro não funciona. Fim.

Mas a morte tem volta. Graças aos desfibriladores, médicos podem ressuscitar pacientes que tiveram uma parada cardíaca no leito do hospital. E não falta quem volte desse estado com memórias vívidas.

O roteiro é sempre parecido. E bem conhecido. Depois de ressuscitado, o paciente diz que observou o próprio corpo do lado de fora, como se estivesse no teto do quarto do hospital, enquanto os médicos aplicavam as descargas elétricas do desfibrilador. Então eles se sentem “puxados” lá para baixo.

E voltam à vida.

Frederico Leão, psiquiatra da Universidade de São Paulo (USP), pesquisa a eficácia de terapias mediúnicas.

Frederico Leão, psiquiatra da Universidade de São Paulo (USP), pesquisa a eficácia de terapias mediúnicas.

Intrigado com essas histórias, Parnia bolou um projeto para testar a veracidade delas. Em 1997, conseguiu a autorização do Hospital Geral de Southampton, onde trabalha como cardiologista, para emplacar a pesquisa. A ideia era conversar com todos os sobreviventes de paradas cardíacas do hospital, durante um ano, para saber se haviam passado por algum momento lúcido durante a morte clínica. E o principal: o médico instalou 150 placas pelo hospital, com sinais, textos e desenhos virados para cima, posicionadas de tal maneira que apenas alguém localizado no teto poderia ler. Assim, caso um paciente contasse o que havia na placa, a experiência fora do corpo estaria comprovada.

Parnia contou com a ajuda do mais célebre entre todos os que estudam o além, o neurologista Peter Fenwick. O inglês é o homem que tornou as EQMs assunto de mesa de almoço de domingo pelo mundo.

Fenwick era cético até 1985, quando, durante seu trabalho no hospital Maudsley, em Londres, teve que atender um paciente que demonstrava ansiedade extrema. O homem contou que durante uma cirurgia de cateterismo sofreu uma parada cardíaca. Enquanto os médicos tentavam ressuscitá-lo, sentiu-se puxado para fora do corpo e, do teto do quarto, pôde observar a movimentação. De repente, percebeu que estava de volta à cama do hospital. A experiência fora tão marcante que desencadeou a crise de ansiedade. “Até ter essa conversa, achava que essas coisas só aconteciam na Califórnia”, brincou o médico (o estado americano sempre foi a capital mundial do consumo de alucinógenos).

Mesmo não acreditando em experiências de quase morte, Fenwick começou a buscar mais relatos. Conseguiu algumas dezenas, como o do inglês Derrick Scull. Major aposentado do exército, pai de dois filhos e funcionário de uma respeitada empresa de advocacia, tinha todas as credenciais de uma pessoa centrada e nada mística quando passou por uma experiência que mudou suas crenças. Em 1978 ele sofreu um enfarte e, após ter recebido os primeiros socorros, foi deixado numa cama de UTI. Durante a parada cardíaca, sentiu-se sair do corpo. Do canto esquerdo do teto, pôs-se a observar o próprio corpo, e reparou que estava vestido com um robe e uma máscara contra contaminação. Ao mesmo tempo, foi capaz de enxergar a esposa falando com a enfermeira, e percebeu que ela estava vestida com um tailleur vermelho. Depois, encontrou-se de novo deitado na cama. Percebeu que a esposa havia entrado na UTI e que ela estava vestindo a mesma roupa que ele havia visto “de cima”. Fenwick apresentou esses relatos num documentário da BBC em 1988. E a partir dali os elementos mais comuns das EQMs, como a sensação de sair do corpo, entraram para o folclore moderno.

Parnia também colecionou histórias que pacientes lhe contavam, como a de uma mulher que, enquanto estava na forma de fantasma no teto da sala de cirurgia, viu o médico esbarrar num carrinho com instrumentos cirúrgicos, fazendo-o deslizar pela sala e se chocar contra uma parede. No dia seguinte, quando contou a ele sobre os incidentes com o carrinho, ele achou que alguma das enfermeiras tinha contado a história à paciente. Segundo ela, não tinha.

Naquela mesma época, outros médicos tocavam projetos parecidos com os de Parnia. Na Holanda, o cardiologista Pim van Lommel também estudava histórias assim. Lommel conheceu a de um homem que, em estado de coma profundo e com uma parada cardíaca no meio do processo, viu de fora do corpo a enfermeira retirar a dentadura dele e colocá-la em um carrinho especial. Uma semana depois, em fase de recuperação, ele voltou ao hospital e reconheceu uma das enfermeiras. Lembrou-se de que fora ela quem tinha retirado seus dentes e os colocado em um carrinho, com garrafas em cima e uma gaveta embaixo. Para a surpresa da enfermeira, apesar do coma, o paciente descreveu com detalhes a sala e as pessoas que participaram da operação.

Seja como for, isso são só relatos. Acredita quem quer. Justamente por isso, Parnia e Fenwick resolveram dar um passo adiante da simples coleta de casos e partiram para a experiência com placas.

Mas os resultados não foram animadores. A dupla registrou 63 ressuscitações, mas nenhum desses pacientes disse ter viajado para fora do corpo. Então as placas ficaram à toa, sem leitores em potencial.

Outro lado

Para os céticos, o resultado não poderia ser outro, mesmo que houvesse uma EQM. A maior parte dos pesquisadores entende que elas não passam de uma confusão cerebral. No momento de uma parada cardíaca, a perda de oxigênio faz com que a massa cinzenta deixe de distinguir realidade e fantasia. Ela entra em pane. Balançada pela desordem, recorre à memória de curto prazo para compreender a situa­ção. Então se depara com cenas que acabou de registrar, como a própria sala de cirurgia. A partir daí, tenta reconstruir o que está supostamente acontecendo naquele momento. Imagina o atendimento médico, a sala de operação. Então a memória nos prega uma peça. Todas as nossas lembranças registram uma visão panorâmica, como uma imagem de filme, em terceira pessoa, criando a sensação de estarmos fora do próprio corpo – quando você se lembra de um momento do passado, não visualiza exatamente o que os seus olhos registraram; enxerga o seu corpo na cena. Do lado de fora. Você se vê de costas, de lado, de frente… O cérebro é um diretor de cinema. E o seu corpo, o protagonista.

Portanto, em meio à confusão de uma parada cardíaca, a mente enxerga todas as recordações (e recriações) recentes como imagens do presente. Atribui a elas o rótulo de “realidade”. É por isso que os pacientes relatariam as cenas de ressuscitação como se estivessem no teto do hospital. A experiência fora do corpo seria apenas um modelo de memória do cérebro – só que tomado como real.

Alguns pacientes contam detalhes específicos, como o caso da mulher que viu o médico se atrapalhar com o carrinho cirúrgico. Susan, porém, acredita que nesses casos a audição estaria ainda em funcionamento – já que é o último dos sentidos a ser perdido -, e a mente seria capaz de criar aquela imagem visual.

Os pesquisadores que defendem a “distinção entre mente e cérebro”, no entanto, não veem grande coerência nessas teorias. Alegam que, naqueles instantes de morte, os aparelhos de eletroencefalograma não deixam dúvida: não há atividade cerebral. No entanto, outros três estudos feitos no século 21 questionam a ideia de total “desligamento” do cérebro. Sugerem que as máquinas monitoram, principalmente, a atividade na superfície do órgão. O monitor mostra a linha reta, mas outras partes mais internas podem estar em atividade. É o caso do lobo temporal, o “núcleo” do cérebro.

Um experimento em especial parece sugestivo. Os voluntários receberam estímulos elétricos na região do cérebro conhecida como giro angular direito, que é parte do lobo temporal. Com uma certa intensidade de estimulação, os voluntários disseram se sentir “como se estivessem afundando na cama”. Estímulos mais fortes produziram relatos como “estou acima do meu corpo e o vejo estendido” – é que essa parte do cérebro é a responsável por delimitar a percepção sobre onde termina e corpo e onde começa o mundo exterior. Nos primeiros instantes de parada cardía­ca, então, essa região continua ligada, só que em parafuso. Daí para ela agir como nos experimentos em que está sob uma descarga forte de impulsos elétricos é um pulo.

Mas Sam Parnia, apesar de não ser brasileiro, não desiste nunca. Ele preparou uma experiência bem maior para caçar seus fantasmas. O inglês agora trabalha para recrutar hospitais pelo mundo todo que topem instalar placas pelo prédio ou apenas permitir entrevistas com os sobreviventes de paradas cardíacas.

Sam Parnia, cardiologista da Universidade de Southampton, Inglaterra, coordena a maior pesquisa da história sobre a existência de espíritos.

Sam Parnia, cardiologista da Universidade de Southampton, Inglaterra, coordena a maior pesquisa da história sobre a existência de espíritos.

Essa é a pesquisa que Alexander Moreira-Almeida está fazendo com ele. O brasileiro é o braço direito de Parnia por aqui. Três hospitais aceitaram a parceria (Santa Casa, Hospital Universitário e Monte Sinai, todos de Juiz de Fora, a cidade de Alexander).

Fenwick também está nessa: acertou parcerias com hospitais do Reino Unido, da França e da Austrália. “Esperamos conseguir compilar 1 500 relatos de EQMs. Se alguns pacientes conseguirem relatar o texto das placas, poderemos demonstrar que a mente e o cérebro são coisas distintas”, diz. Por “distinção entre mente e cérebro” entenda uma consciência que existe independentemente do corpo. Mas é só um jargão. Na rua as pessoas chamam isso de “espírito”, “alma”, “fantasma.”

O jargão também serviu para batizar o primeiro evento brasileiro dedicado às pesquisas sobre o além, o “I Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente e Cérebro”, em (de novo) Juiz de Fora. Foi um ciclo de palestras em 2010 que reuniu 9 cientistas da área, entre eles Fenwick e Alexander. Na pauta, relatos de experiências transcendentais, como as que você viu aqui, filosofia e surrealidades da física quântica (que até tem seu lado”espírita”: partículas aparecem e desaparecem do nada no mundo subatômico, por exemplo, mas isso é ciência tradicional mesmo).

Bem mais fora do comum, porém, é outro assunto que estava na pauta do seminário: as pesquisas com reencarnação. Como vocês, um dos maiores especialistas nessa área, que também esteve no simpósio: Erlendur Haraldsson, do Departamento de Psicologia da Universidade da Islândia.

Dr. Parnia quer colocar placas com mensagens para espíritos em hospitais do mundo todo. Objetivo: provar que a alma existe.

Reencarnação

Haraldsson passou duas décadas investigando reencarnação. Seu objeto de pesquisa são crianças que alegam terem recordações de uma vida passada. É o caso de Wael Kiman, um menino do Líbano.

A partir dos 4 anos, ele começou a dizer aos pais que seu nome, na verdade, era Rabin, que tinha sido adulto e que seus pais viviam na capital do país. Com o tempo, passou a acrescentar detalhes. Os pais da outra vida moravam numa casa perto do mar, que tinha uma varanda baixa, de onde ele costumava pular direto para a rua. Ele também tinha uma segunda casa. Mas para essa ele só podia ir de avião. Delírio? Parecia. Tempos depois, porém, os pais de Wael identificaram uma família da capital que havia perdido um filho adulto e que se chamava Rabin; então levaram o pequeno Wael para visitá-los. Durante a visita, ele apontou para uma foto do morto e disse que era sua. A casa ficava perto do porto, e tinha uma varanda baixinha. Para completar, o rapaz vivia nos EUA na época em que morreu. Ou seja: ia para sua segunda casa de… avião.

No simpósio, Haraldsson também contou a história de Tsushita Silva, uma menina do Sri Lanka que afirmava que numa outra vida tinha morado numa cidade próxima, estava grávida e havia morrido ao cair de uma ponte. O pesquisador, então, visitou a tal cidade e localizou a família de uma certa Chandra Nanayakkara, que morrera ao cair de uma ponte nos anos 70. Chandra estava grávida de 7 meses.

Outro caso é o da garota Purnima Ekanawake, do Sri Lanka. Quando ela e a mãe presenciaram um acidente no trânsito, Purnima tentou tranquilizá-la: “Não se preocupe com isso. Eu vim para você depois de um acidente também”. Na vida passada, segundo ela, um ônibus a atropelara. Também disse que a antiga família fabricava incensos. Ela lembrava até da marca: Ambiga.

Os pais começaram a investigar e encontraram o dono dessa fábrica de incensos. Ele disse que seu cunhado Jinadasa tinha morrido atropelado por um ônibus. Quando levaram Purnima à casa do sujeito, ela, então com 6 anos, reconheceu o dono da fábrica como seu “cunhado”. Purnima seria a reencarnação de Jinadasa. A menina também mostrou uma marca de nascença. Disse que era onde os pneus do ônibus tinham passado.

Haraldsson conheceu a garota em 1996, quando ela tinha 9 anos. Como de costume, ele entrevistou, separadamente, a garota, os familiares e os vizinhos para saber quando e como as lembranças apareceram. Investigou também se havia a possibilidade de a garota ter tido acesso àquelas informações por meios normais. Mas não existia qualquer ligação entre as famílias, e elas moravam em lugares distantes.

Alexander Moreira-Almeida

Alexander Moreira-Almeida, psiquiatra da Universidade Federal de Juiz de Fora, pesquisa experiências de quase morte e curandeiros mediúnicos.

As evidências lhe pareceram fortes, sem armações. Haraldsson, então, investigou o acidente que matou Jinadasa. Com a permissão de um tribunal local, teve acesso ao obituário completo do rapaz. As principais fraturas foram localizadas no lado esquerdo do peito, com várias costelas quebradas, que penetraram os pulmões. A marca de nascença de Purnima fica no lado esquerdo do peito. O psicólogo islandês não tem uma teoria sobre as marcas de nascença. Mas outro pesquisador de reencarnações, o psiquiatra americano Jim Tucker, da Universidade da Virgínia, arrisca: “Sabemos, por meio de trabalhos de outras áreas, que imagens mentais podem, por vezes, produzir efeitos muito específicos no corpo. Meu pensamento é que, se a consciência sobrevive, ela carrega as imagens dos ferimentos fatais, afetando o desenvolvimento do feto”, diz. De acordo com Tucker, na Índia, um terço dos casos investigados de reencarnação inclui marcas de nascença – em 18% deles, registros médicos amparam as semelhanças.

Desnecessário dizer que as pesquisas com reencarnação são severamente criticadas pela academia. Não parece ser coincidência que a esmagadora maioria dos casos estudados ocorra em países onde a crença em reencarnação é largamente disseminada, caso do Sri Lanka. Haraldsson, por exemplo, teve facilidade em encontrar casos por causa do apoio da mídia. Nos veículos de comunicação de lá, histórias de reencarnação ganham espaço de destaque. E a visita de pesquisadores como Haraldsson também. Quem tiver uma história bem contada, então, tem chance de ficar famoso – daí para surgirem fraudes elaboradas é um pulo.

Também é comum que os pesquisadores só tenham acesso a histórias assim quando os pais da criança já “encontraram” a família da outra vida dela, como no caso de Purnima. Isso complica o processo de checagem das informações. É difícil identificar quais eram as afirmações originais do suposto reencarnado e o que ele aprendeu sobre a pessoa falecida a partir do momento em que entrou em contato com a família dela.

Mais: por um lado, os informantes tendem a “esquecer” as afirmações da criança que não coincidem com a vida da pessoa que acreditam que ela foi. Por outro, colocam na boca dela informações que só foram obtidas depois, quando as duas famílias já estavam em contato.

Com tantas evidências contra, é difícil não acreditar que os pesquisadores de reencarnações, EQMs e afins se movam mais pela fé do que pela curiosidade científica. Mesmo assim, continua sendo uma forma de ciência, já que a busca é por resultados concretos. Se um dia eles vão chegar a esses resultados?

Quem viver verá. E quem morrer também.

Para saber mais

Evidence of the Afterlife
Jeffrey Long, Harper One, 2011
What Happens When You Die
Sam Parnia, Hay House, 2007

http://super.abril.com.br

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A Sociedade dos ratos

Posted by luxcuritiba em outubro 22, 2015

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Era uma vez…
em um local hipotético, num tempo hipotético. Havia uma cidade habitada por ratos. A cidade era formada por vários túneis, corredores, câmaras, salões, enfim, tudo que os ratos precisaram para viver e conviver.

No centro da cidade havia um grande depósito de queijo. Havia muito queijo, toneladas e toneladas de queijo. O suficiente para alimentar todos os ratos por muuuito tempo.

A vida corria tranquila, com os ratos brincando, dormindo, comendo, construindo tocas, fazendo o que os ratos fazem. Até que um dia, alguns ratos começaram a perceber que outros ratos estavam comendo demais. Enquanto a maioria dos ratos passava boa parte do dia passeando, ou brincando, ou fazendo qualquer outra coisa, alguns ratos passavam praticamente o dia inteiro no depósito de queijo, comendo, comendo e comendo.

Os ratos começaram a ficar preocupados, porque não achavam justo que alguns poucos ratos ficassem praticamente o dia inteiro só comendo queijo, o queijo que era deles também! Começaram a discutir sobre isso, formaram um comitê, buscaram formas de solucionar o problema.

A única maneira que encontraram de resolver o problema foi definir um grupo de guardiões, formado por ratos escolhidos a dedo. Este grupo ficaria responsável por guardar e administrar o depósito de queijo, garantindo que cada rato tivesse acesso a mesma cota diária de queijo. Assim o alimento seria distribuído de forma igualitária para todos, e ninguém poderia cometer nenhum abuso, comendo mais queijo do que era permitido.

Definida a estratégia e selecionados os ratos guardiões, o depósito passou a ser controlado dia e noite, cada rato que entrava ou saia era registrado, e havia um monitoramento constante, para evitar abusos.

Durante algum tempo tudo funcionou muito bem. A vida corria tranquila. Os ratos entravam, comiam sua cota, saiam. Estavam todos satisfeitos. Bom, não todos é claro, os ratos mais comilões não estavam muito satisfeitos pois tiveram que aprender a controlar seu apetite. Mas enfim, era para o bem comum.

Mas… a natureza dos ratos nem sempre instiga as melhores ações e pensamentos. Então os ratos guardiões começaram, lentamente, a perceber o quanto de poder tinham em suas mãos (ou patas). E começaram a perceber, também, que eles podiam, afinal, usufruir do queijo do depósito, podiam comer o quanto quisessem, sem que ninguém soubesse disso. E começaram a pensar que isso não seria injusto, afinal, eles estavam fazendo um trabalho muito importante, que era garantir a subsistência de toda a cidade dos ratos, algo muito especial, e portanto deveriam ter direito a certos privilégios. E afinal, como o número de ratos guardiões era relativamente pequeno, isso não faria muita diferença no consumo do queijo do depósito.

E assim, os ratos guardiões começaram a definir horários em que ratos em geral podiam ir ao depósito para se alimentar com queijo, e em certos horários nenhum rato poderia ir ao depósito, sob alegação de que estava em limpeza, ou manutenção, ou qualquer coisa do gênero. Nesses horários o depósito ficava reservado apenas e exclusivamente aos ratos guardiões, que podiam comer o quanto quisessem, até se esbaldar, tudo escondido dos demais ratos da cidade.

Passando mais um pouco de tempo, os ratos guardiões começaram a pensar que, talvez, os ratos da cidade não precisassem afinal comer tanto queijo, e decidiram reduzir a cota de queijo que seria direito de cada cidadão. Para justificar tal decisão, alegaram que, segundo suas medições, estatísticas e projeções feitas a partir de cálculos extremamente complexos, que a grande maioria dos simples ratos cidadãos não entenderia, eles chegaram a conclusão de que, se continuassem comendo queijo no ritmo que estavam, o queijo acabaria muito em breve. Então, para evitar que toda a cidade ficasse sem queijo e que todos os ratos acabassem morrendo de fome, eles reduziram a cota de queijo de cada rato pela metade. Até porque, segundo estudos recentes feitos por ratos pesquisadores renomados, estava demonstrado que uma quantia de queijo menor seria benéfica para a saúde dos ratos em geral, reduziria os índices de obesidade e evitaria alguns problemas de saúde. E assim foi feito.

Enquanto isso, alguns ratos cidadãos começaram a suspeitar de que, talvez, os ratos guardiões tivessem se corrompido, e estivessem abusando de seu poder e querendo apenas guardar o queijo apenas para eles próprios. Boatos começaram a surgir, e depois de conversarem com outros ratos sobre isso, a grande maioria achou que eles estavam exagerando, que os ratos guardiões eram muito sérios e honestos (por isso foram escolhidos como guardiões), que eles estavam fazendo um papel muito importante na sua cidade, que era vergonhoso duvidar da bondade e honestidade dos guardiões e que os ratos que falavam mal dos guardiões faziam isso porque tinham inveja deles.

A fim de evitar maiores problemas, os ratos que estavam de acordo, que achavam que havia alguma coisa errada, se juntaram em um grupo que denominaram “Ratos Ocultus”, e passaram a elaborar um plano para tomar providências, verificar o que realmente estava acontecendo, e se necessário tomar as ações cabíveis.

Os RO – Ratos Ocultus – decidiram cavar um túnel, em segredo, que levasse diretamente ao depósito de queijo. O trabalho foi árduo, durou meses e meses, cavando, roendo, ultrapassando barreiras, até que, finalmente, conseguiram chegar ao depósito. E qual não foi sua surpresa, ao lá chegarem, e ver os ratos guardiões se esbaldando, comendo queijo muito além da cota estipulada para os cidadãos, e que o depósito de queijo estava farto, muito longe de o queijo acabar, como havia sido dito a toda a cidade.

Ficaram surpresos, horrorizados, e depois com raiva. Eles tinham que contar isso para os outros ratos, todos os cidadãos tinham que saber, os ratos guardiões tinham que ser punidos, isso não podia ficar assim. Os Ratos Ocultus entraram em conselho para decidir o que iam fazer, e como fazer.

Depois de muito debaterem sobre o assunto, chegaram a conclusão de que seria arriscado contar aos outros ratos o que eles sabiam, até porque, como eles explicariam o fato de terem construído um túnel, as escondidas, para ter acesso ao depósito de queijo? Quem garante que não eram eles que estavam abusando do acesso ao queijo? Infelizmente, para os ROs, os ratos guardiões gozavam de muito prestígio e respeito perante os outros ratos cidadãos. Seria a palavra deles contra a palavra dos guardiões. Em quem o povo acreditaria? E se o povo encolhesse ficar do lado dos ratos guardiões? o que aconteceria com eles?

Enfim, os ratos ocultus decidiram que era melhor ficarem quietos. Aproveitariam a existência do túnel, que estava muito bem escondido, para, também eles, terem acesso ao depósito de queijo e poderem de alimentar de maneira adequada. Enquanto isso, os demais ratos da cidade ficavam cada vez mais fracos, subnutridos, pois a cota de ração individual para cada cidadão ia diminuindo cada vez mais.

Com o tempo começaram a surgir boatos, de que haviam ratos extraordinárias, escondidos entre eles, ratos que possuíam poderes paranormais, que podiam se teletransportar, atravessar paredes, ou se desmaterializar, entre outras capacidades. Esses supostos ratos paranormais eram admirados e também temidos por todos, porém, sua existência nunca foi comprovada. Dizia-se que eles tinham uma sabedoria e conhecimentos sem igual, que eram capazes de construções fantásticas, e que eles se reuniam periodicamente em locais subterrâneos, aos quais só se podia ter acesso através de passagens mágicas.

Os ratos guardiões nunca tomaram conhecimento da existência dos ratos ocultus, e sempre desmentiam os comentários populares a respeito deles, afirmando que isso era mera lenda urbana, e que os ratos cidadãos deviam se ocupar com coisas mais produtivas e reais.

A medida que as gerações de ratos na cidade se sucediam, cada vez mais se fortalecia o poder dos guardiões, que passavam o cargo de pai para filho, mantendo-se sempre as mesmas famílias no poder.

Do outro lado, os ratos ocultus também mantinham seu grupo fechado, passando os membros de pai para filho, sempre dentro das mesmas famílias, pois se alguém de fora soubesse de sua existência, e do que eles vinham fazendo, eles poderiam ser banidos da cidade, ou coisa pior.

E os demais ratos da cidade definhavam cada vez mais, cada vez mais fracos, com menos alimentos, e mais ignorantes, coisa que era incentivada pelos guardiões porque eles descobriram que cidadãos fracos e mal informados eram mais fáceis de se controlar.

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Descobertas arqueológicas apontam civilizações pré-históricas com tecnologia de ponta como a nossa

Posted by luxcuritiba em outubro 20, 2015

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annunakis

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Incríveis descobertas arqueológicas indicariam que há milhares, ou até milhões de anos, existiram em nosso planeta civilizações com uma tecnologia tão avançada quanto a nossa, ou até mais avançada do que a nossa. Será que as invenções da sociedade moderna foram, na verdade, reinvenções?

bateria de bagda

Em 1938, nos arredores de Bagdá, no Iraque, o arqueólogo Wilhelm Konig encontrou barras de ferro datadas de 2 mil anos e capazes de gerar energia elétrica. A potência dessas “baterias” antigas era de mais de um volt, mesmo valor proporcionado por uma pilha alcalina moderna.

sismograph

Mais de 1.700 anos antes da invenção do sismógrafo, na China, um instrumento criado pelo cientista Zhang Heng conseguiu captar um terremoto ocorrido a 480 km de distância. Essa invenção, conhecida como sismoscópio, surpreende por sua precisão e também por sua beleza (trata-se de um belo vaso com animais esculpidos em bronze). Mas seu modo de funcionamento permanece, até os dias de hoje, um enigma.

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No Gabão, na África, mais exatamente na região de Oklo, há um grande reator nuclear de 1,8 milhão de anos de idade. Embora se acredite que ele tenha sido formado naturalmente, muitos cientistas afirmam que isso é impossível, pois as condições para o funcionamento de uma instalação desse tipo são muito precisas para terem sido obra da natureza. Veja mais detalhes no link Antigo reator nuclear de 2 bilhões de anos é encontrado na África.

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Como era a Antártida antes de estar coberta de gelo? A resposta parece estar em um mapa de 1513, feito pelo cartógrafo Piri Reis, com base em mapas antigos. Nele, é possível ver uma porção de terra ligada à América do Sul, que corresponde, provavelmente, ao litoral da Antártida em períodos pré-históricos.

As-estranhas-esferas-de-3-bilhões-de-anos

Nas minas de Ottosdal, na África do Sul, foram encontradas misteriosas esferas de um material muito resistente, com riscos na superfície. Os especialistas acreditam se tratar de formações naturais, porém não entendem como elas chegaram a ter essa configuração particular. Isso sugere que, na verdade, foram feitas por seres “inteligentes”, que teriam habitado a Terra há 2,8 milhões de anos. Veja mais detalhes no link Objetos estranhos encontrados em rochas sólidas.

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Documentos comprovam eficácia da terapia piramidal

Posted by luxcuritiba em outubro 19, 2015

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Documento comprova eficácia da terapia piramidal, reportando resultados positivos inclusive proporcionando economia com redução de uso de medicamentos e recomendando utilização no Sistema de Assistência Médica Primária. Transcrição abaixo:

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MINISTERIO DE SALUD PUBLICA
VICEDIRECCION ASISTENCIA MEDICA
MUNICIPIO CAMAGUEY

HAGO CONSTAR:

Que conocemos de los trabajos investigativos que han realizado en diversas Policlinicas del Municipio Camaguay en relación con la terapêutica con pirámides, orientados y dirigidos por el Professor Ulises Sosa Salinas del ISCM “Carlos J. Findlay”. Los resultados son muy-alentadores y repercuten en gran beneficio para los pacientes y al Sistema de Salud, por su eficacia, economia y rápida respuesta positiva. Se há logrado un ostensible ahorro en medicamtnos gracias a esta terapia que recomendamos se generalise a toda la Assistencia Pirmaria.

Y para que conste, firmo la presente en Camaguey, e los 30 dias del mes de Mayo del 2005.

Dra. Elvira
Vice directors de Asistencia Médica

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Doenças que se Curam com a Terapia Piramidal

Posted by luxcuritiba em outubro 15, 2015

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Resultados Surpreendentes desde a Primeira Sessão!

● Quadros do SOMA – Sistema Osteomioarticular – Esta é a área da saúde onde existem os resultados mais surpreendentes pelo curto tempo de recuperação Total:

– Doenças Reumáticas de diversas etimologias
– Bursites
– Doenças Articulares
– Degenerativas
– Epicondilite lateral e medial
– Espondilite
– Fibromialgia
– Lombalgias
– Miopatias
– Osteoartrite
– Osteomielites
– Osteoporose
– Sindrome do Tunel Carpiano
– Cotovelo de Tenista
– Tendinites

● Tratamento da Dor – O seu Poder Analgésico alivia a dor crônica em cerca de 15 minutos. É rápido, duradouro e natural.

● Ansiedade, Stress e Insônias – a Energia Piramidal é um Relaxante Natural que induz com facilidade o sono. Os índices de Stress e Ansiedade baixam assim que o Paciente é sujeito à energia Piramidal.

● Sistema Respiratório: Asma, Bronquite, Sinusite, Rinites, entre outras …

● Diabetes Mellitus

● Gota

● Hipertireoidismo

● Hipotireoidismo

● Regula a Tensão Arterial

● Rins – Combate uma Cólica Renal em 15 minutos. Destrói de forma suave as Pedras Renais e recupera casos de Insuficiência Renal Grave.

● Problemas da Próstata

Está provado que a terapia piramidal cura definitivamente mais de 50% das doenças conhecidas.

fonte: Terapia Piramidal Lisboa

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A ciência tenta explicar o bizarro fenômeno da combustão humana espontânea

Posted by luxcuritiba em outubro 13, 2015

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A ciência tenta explicar o bizarro fenômeno da combustão humana

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Surreais e tenebrosos demais para serem verdade, os relatos de pessoas que pegaram fogo sem causa aparente são numerosos o suficiente para chamarem a atenção de médicos e cientistas ao passar dos séculos

O que pode ser mais arrepiante do que morrer assistindo ao próprio corpo queimar em chamas? E se essas chamas surgirem aparentemente do nada, com todos os indícios dando a entender que o fogo começou…dentro de você? Essa cena é tão sinistra quanto recorrente no imaginário humano. Veja o que a ciência tem a dizer sobre o fenômeno da combustão humana espontânea.

O primeiro registro de um caso do tipo foi feito em 1641 pelo médico dinamarquês Thomas Bartholin. Na compilação de episódios médicos não convencionais Historiarum Anatomicarum Rariorum, Thomas escreve sobre um cavaleiro italiano chamado Polonus Vorstius que em 1470 estava tomando vinho quando começou a vomitar labaredas até ter seu corpo totalmente consumido pelo fogo.

“Totalmente” não é a palavra certa, na realidade. Apesar de cercada de mistérios, a combustão espontânea em humanos costuma seguir um padrão: enquanto o tronco e a cabeça ficam completamente desfigurados pelo fogo, os pés e as mãos em geral permanecem intactos. Essa peculiaridade pode ser uma pista importante para descobrir o que causa o fenômeno.

Se em 1673 a literatura científica ganhou uma publicação inteiramente dedicada ao tema – foi nesse ano que o autor francês Jonas Dupont escreveu o livro De Incendiis Corporis Humani Spontaneis, uma coletânea de relatos sobre a combustão humana espontânea, em 1725 ocorreu um dos casos mais emblemáticos e sombrios. O dono de uma pousada de Paris acordou com cheiro de fumaça e quando olhou para o lado sua esposa, madame Millet, jazia carbonizada.

Primeiramente o homem foi considerado culpado pela morte de sua esposa, mas a Justiça acabou aceitando o argumento de combustão espontânea após o depoimento de um cirurgião que estava na pousada no momento do ocorrido. O fato do resto do quarto – incluindo mobília de madeira e o material altamente inflamável dos lençóis – estarem sem nenhum indício de fogo é outro fator comum aos relatos de combustão espontânea, mas essa característica intrigante permanece sem explicação. O legista responsável pelo esclarecimento da morte de madame Millet concluiu que a morte aconteceu em deccorência de “uma visita de Deus”.

Até a primeira metade do século XX, a ciência acreditava que pessoas alcoólatras tinham mais propensão à combustão humana espontânea. Hoje a explicação mais aceita busca nas velas uma analogia para explicar o fenômeno. Uma vela é composta por um pavio coberto de cera. Agora imagine que a sua gordura corporal é a cera e suas roupas o pavio. Uma fonte de fogo qualquer – um cigarro que sumiu no meio das cinzas e passou desapercebido pelos legistas, por exemplo – pode começar a queimar uma camiseta, fazendo com que o fogo chegue até a pele e a rompa, esparramando uma gordura que pode muito bem ser absorvida pelo algodão da camiseta, alimentando o fogo, que vai queimar aonde houver tecido. Como dito anteriormente, essa teoria explica o motivo dos pés e mãos das vítimas saírem ilesos, mas só aumenta o mistério sobre os objetos do entorno também não serem consumidos.

http://revistagalileu.globo.com

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Como funciona a “medicina” da doença

Posted by luxcuritiba em outubro 11, 2015

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Brilhante texto do médico, Dr. Carlos Bayma, tocando em um assunto muito sério. Como a saúde é tratada e manipulada por alguns médicos, também manipulados, por grandes laboratórios farmacêuticos que passa desapercebido pela maioria das pessoas que precisam de cuidados médicos e acabam sendo usados, através da “Medicina da Doença”, financiadores dos grandes laboratórios nacionais e internacionais.

Veja também:

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Primeira newsletter de 2015

Posted by luxcuritiba em outubro 10, 2015

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Você não é um indivíduo com bactérias: vocês “são” em conjunto

Posted by luxcuritiba em outubro 4, 2015

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vocês são em conjunto

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Você é uma rede biomolecular

Parece que os gurus de todas as épocas tinham razão: nós estamos mesmo intimamente ligados a todos os seres vivos que nos cercam – inclusive biologicamente falando.

Pesquisas recentes no campo da microbiologia mostraram que pensar em plantas e animais, incluindo os seres humanos, como indivíduos autônomos é um erro grave de simplificação excessiva.

Esses novos estudos estão demonstrando que o que sempre se definiu como “um indivíduo” é, na verdade, uma “rede biomolecular” formada por um hospedeiro visível mais milhões de micróbios invisíveis.

Há muito tempo se sabe que somos mais um condomínio de seres vivos do que um ser único, mas esses novos estudos mostraram que os micróbios têm um efeito significativo sobre a forma como o hospedeiro se desenvolve, as doenças que ele pega, como ele se comporta e, possivelmente, até mesmo sobre suas interações sociais.

Holobionte e hologenoma

“É um caso no qual o todo é maior do que a soma de suas partes,” disse Seth Bordenstein, professor na Universidade Vanderbilt (EUA), que contribuiu com esse novo corpo de conhecimentos mostrando que os micróbios simbióticos desempenham um papel fundamental em praticamente todos os aspectos da biologia vegetal e animal, incluindo a origem de novas espécies.

Neste caso, os “indivíduos” são o hospedeiro e o seu genoma, mais os milhares de diferentes espécies de bactérias que vivem dentro ou sobre o hospedeiro, juntamente com todos os seus genomas, coletivamente conhecidos como microbioma.

O hospedeiro é algo como a ponta do iceberg, enquanto as bactérias são a parte do iceberg que está debaixo d’água: Nove em cada 10 células nos organismos vegetais e nos animais são células bacterianas. Mas as células bacterianas são muito menores do que as células hospedeiras, de forma que elas passaram despercebidas por muito tempo.

Os microbiologistas cunharam novos termos para estas entidades coletivas – holobiontes; e para seus genomas, hologenoma. “Estes termos são necessários para definir o conjunto de organismos que constitui os chamados indivíduos,” disse Bordenstein.

Evolução compartilhada

No artigo publicado na revista de acesso aberto PLoS Biology, Bordenstein e seu colega Kevin Theis, da Universidade de Michigan, tomam os conceitos gerais envolvidos neste novo paradigma e os dividem em princípios subjacentes que se aplicam a todo o campo da biologia.

Eles fazem previsões específicas refutáveis com base nesses princípios e conclamam outros biólogos a testá-las teórica e experimentalmente.

“Uma das expectativas básicas deste quadro conceitual é que os experimentos com animais e vegetais que não levam em conta o que está acontecendo no nível microbiológico serão incompletos e, em alguns casos, até mesmo enganosos,” disse Bordenstein.

Outra conclusão é que as forças evolutivas, como a seleção natural e a deriva genética, podem atuar sobre o hologenoma, e não apenas sobre o genoma. Assim, mutações no microbioma que afetam a adequação de um holobionte são tão importantes quanto as mutações no genoma do hospedeiro.

Apesar deste novo quadro teórico não alterar as regras básicas da evolução, os holobiontes têm uma forma de responder aos desafios ambientais que não está disponível para os organismos individuais: eles podem alterar a composição de suas comunidades bacterianas.

“Em vez de sermos tão ‘germofóbicos’, temos de aceitar o fato de que vivemos em um mundo microbiano e nos beneficiamos dele. Nós tanto somos um ambiente para micróbios, quanto os micróbios o são para nós,” disse Bordenstein.

http://www.diariodasaude.com.br

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Os antigos egípcios tinham eletricidade? Curiosa representação parece indicar que sim!

Posted by luxcuritiba em outubro 4, 2015

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Particularmente, não vejo nenhum problema em que os antigos egípcios tenham utilizado lamparinas a óleo para iluminar os corredores e câmaras de seus tempos, já que nós da civilização moderna também já utilizamos este método por muitos anos, antes das lâmpadas a óleo serem substituídas por lâmpadas e gás e posteriormente por lâmpadas elétricas, e o fato de não haver sinais de fuligem ou tetos queimados não significa nada, já que lamparinas a óleo bem elaboradas e construídas não emitem quantidade significativa de fuligem, como os nossos avós ou bisavós podem muito bem confirmar. De qualquer forma, isso não invalida a possibilidade de os antigos terem, também, utilizado a eletricidade e inclusive lâmpadas elétricas. Feita esta ressalva vamos ao texto… – Zhannko Idhao Tsw.

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Benjamin Franklin e Thomas Edison são os respectivos senhores que todos acreditam serem os primeiros inventores ou, pelo menos, essa é a resposta que tem sido aceita como um fato.

Como seria possível os antigos egípcios alcançarem sua perfeição artística e técnica na escuridão total dos corredores subterrâneos que são encontrados em inúmeros monumentos antigos? Apenas como eles conseguiram essas fatos incríveis sem uma fonte de luz constante?

Essa é uma pergunta que foi parcialmente respondida por arqueólogos e historiadores, mas essas teorias não foram aceitas por todos. Uma hipótese impressionante tem estado presente quando se trata de Egito Antigo, um número crescente de pesquisadores argumentam que não devemos mais aceitar a versão popular de quem realmente inventou a eletricidade. Eles argumentam que a eletricidade foi originalmente descoberta no mundo antigo. Teóricos alternativos apontam para uma série de relevos que cobrem as paredes em um canto escuro de uma cripta no templo de Hathor em Dendera. Um desses relevos chamou a atenção de um visitante, engenheiro aNorwegian que não tinha dúvidas de que o que ele realmente viu, representado na parede do templo de Dandera era, na verdade, uma antiga lâmpada. Esta fantástica revelação se espalhou rapidamente e chamou a atenção de engenheiros e pesquisadores da mesma forma, e depois de estudar eles concordaram que as representações nas paredes do templo de Hathor em Dendera certamente parecia representar uma lâmpada elétrica.

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Como pesquisadores, compararam e estudaram as representações comparando os diferentes tipos de lâmpadas, eles chegaram a uma conclusão: os antigos egípcios tinham trabalhado em lâmpadas alcançadas por aquilo que é chamado de “tubos de Crookes”. Oficialmente, um tubo de Crookes é um tubo de descarga elétrica experimental no início, com vácuo parcial, inventada pelo físico Inglês William Crookes e outros em torno de 1869-1875, em que os raios catódicos, fluxos de elétrons, foram descobertos. “Quando o tubo [Crookes] está em funcionamento, o feixe é criado em que o cabo de alimentação entra no tubo de cátodo no extremo oposto. Na imagem do templo, o feixe de elétrons é representado como uma serpente estendida.

A cauda da serpente começa onde um cabo da caixa de energia entra no tubo, e a cabeça da serpente toca a extremidade oposta, e na arte egípcia, a serpente era o símbolo da energia divina…

Para entender por que os engenheiros elétricos e outros pesquisadores ficaram empolgados com a descoberta da figura, é porque eles acreditam que os antigos egípcios tinham tubos de Crookes, observamos as seguintes imagens, que de acordo com os teóricos do antigo astronauta é uma evidência que suporta suas teorias. Segundo os pesquisadores as semelhanças são imensas.

Os defensores da hipótese argumentam que existem ao longo dos antigos templos do Egito e criptas, que têm projetos muito intricados de esculturas, relevos e murais onde não há luz disponível. Foi proposta a possibilidade do uso de lanternas e lâmpadas ao longo dos anos, mas os pesquisadores não conseguiram encontrar vestígios de fuligem. Os espelhos egípcios poderiam ter sido uma possibilidade, mas uma forma muito ineficaz, já que os espelhos egípcios eram feitos de cobre polido e não teriam sido capazes de refletir a luz com intensidade suficiente para refletir em sete ou oito espelhos para fornecer luz suficiente para as câmaras subterrâneas. O espelho em si também não era o problema principal, dado o fato de que o sol realmente se move através do céu, os antigos egípcios teriam necessidade de ajustar constantemente a posição dos espelhos para refletir com precisão a luz, tornando esta teoria falha.

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