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Mistérios e pirâmides dos sicáns

Posted by luxcuritiba em abril 20, 2008

29 de janeiro de 2008

Pesquisadores tentam desvendar os hábitos desse povo, que avançou pela costa do país entre 750 e 1300 d.C.

Camila Anauate – O Estado de S.Paulo

CHICLAYO – Um denso bosque a perder de vista, entrecortado aqui e ali por imensas pirâmides de adobe. Nesse cenário floresceu a civilização lambayeque, também conhecida como sicán, que dominou o povo mochica e avançou pela costa norte peruana entre os anos de 750 e 1300 d.C..

O Santuário Histórico Bosque de Pómac está a 35 quilômetros ao norte de Chiclayo e ganhou esse status por reunir biologia, ecologia, cultura e, claro, arqueologia. Entre árvores milenares e 84 espécies de aves – algumas em extinção – estão guardados os mais importantes vestígios dos lambayeques.

Muito do que se sabe sobre essa cultura é resultado de um trabalho arqueológico iniciado na década de 1970 pelo japonês Izumi Shimada. Foi ele quem encontrou as 36 pirâmides pelo bosque. Essas estruturas pré-incaicas eram utilizadas como templos religiosos e também como centros administrativos e cerimoniais. Entre as mais divulgadas está a Huaca Las Ventanas, onde as escavação seguem até hoje.

Um circuito no futuro

Segundo o arqueólogo Vicente Billet, que trabalha no complexo, faltam recursos materiais e humanos para que todas essas pirâmides sejam estudadas ao mesmo tempo. Mas a idéia é, com o passar do tempo, abrir um circuito turístico completo pelo Bosque de Pómac.

O que os visitantes vêem hoje é o local onde foram encontradas duas tumbas da elite lambayeque. Elas foram descobertas nos início dos anos 90, a 12 quilômetros de profundidade, com a ajuda de radares. Com elas foram encontrados muitos objetos de ouro, o que comprova o pleno domínio da metalurgia por parte dessa civilização.

Relíquias

As jóias encontradas no santuário histórico estão expostas no Museu Nacional Sicán, inaugurado em 2001 na pequena cidade de Ferreñafe, que fica exatamente no meio do caminho entre Chiclayo e o Bosque de Pómac. São dezenas de máscaras, braceletes e colares de ouro com detalhes de pedras preciosas e conchas.

O museu também exibe os objetos achados durante as escavações e mostra como eles eram utilizados ou até mesmo fabricados. Além disso, dá detalhes da vida doméstica desse povo e do processo de manufatura de metais e de cerâmicas.

Mas o ponto alto da visita é, definitivamente, a réplica das surpreendentes tumbas. O senhor mais velho, talvez o líder máximo dos lambayeques, teve a cabeça degolada e foi enterrado com o corpo invertido – as pernas estavam cruzadas, viradas para cima. Já o senhor mais novo foi encontrado no sarcófago sentado e também com as pernas cruzadas.

Essas disposições nunca foram vistas nas tumbas de civilizações pré-incaicas. E continuam sendo um mistério.

Bosque de Pómac: http://www.peru.info.
(com informações sobre o Bosque de Pómac)

Museo Nacional Sicán: http://sican.perucultural.org.pe.
(com vista panorâmica de 360º do Bosque de Pómac)

Fonte: http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup116770,0.htm

log_pir_47

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