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Archive for fevereiro \28\+00:00 2012

Uma Pirâmide na França

Posted by luxcuritiba em fevereiro 28, 2012

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Uma pequena pirâmide em Falicon, arredores de Nice, é pouco conhecida fora da França. As autoridades francesas agora a tornaram um monumento histórico, após longas discussões se a pirâmide realmente é tão antiga quanto se pensa. Algumas pessoas dizem que é apenas uma construção para proteger uma cavidade embaixo, outros a consideram como uma das pirâmides mais antigas da Europa.

A estranha pirâmide está localizado na encosta norte de Nice e noroeste de Falicon. A pirâmide é bem pequena e atualmente mostra  sinais da idade (o topo foi truncado em cerca de 3 m), mas a parte inferior está em boas condições. Foi descoberta em 1804, e segundo cálculos dos pesquisadores deveria ter tido 9 m de altura.

A pirâmide de pedra foi construída sobre a entrada da Gruta (Aven) da Ratapignata, no flanco oriental da cordilheira. A gruta sob a pirâmide é uma caverna cárstica, chamada Bauma des Ratapignata em occitano, ou “Caverna dos Morcegos”.

Esta é uma das raras pirâmides que se encontram na Europa, e até agora nenhuma explicação clara foi dada para a sua existência. Entre as várias teorias sobre sua origem, o neto do famoso arqueólogo John Ward-Perkins acha que poderia ter marcado o túmulo de um chefe antigo, possivelmente um egípcio exilado.

A história que ouvimos em Falicon há cerca de dez anos atrás (1996) foi que a pirâmide foi construída por legionários romanos, e a gruta de 50 metros de profundidade era um templo ao deus persa Mitra.

A enciclopédia on-line en.wikipedia.org amplia esta idéia, sugerindo: “O número de escadas que levam para a caverna abaixo da pirâmide supostamente corresponde ao ritual de iniciação de sétimo nível do culto de Mitra – uma religião oriental que era popular entre os membros do exército romano durante o final do Império”. Conhecemos um homem que estava fazendo um filme sobre a pirâmide, e disse que tinha conexões com os Cavaleiros Templários. Ele também disse que é apenas uma das duas pirâmides na França, a outra está no Maciço Central.

Um livro com informações sobre a pirâmide é Locais Sagrados dos Cavaleiros Templários, de John K. Young.

Monumento Histórico

A pirâmide e a gruta foram descobertas (pelo menos para a nossa era moderna) em 1803, por Domenico Rossetti. A Gruta Ratapignata foi listada em todos os guias turísticos regionais a partir do século 19. No início, os moradores locais alugavam escadas para os visitantes que tinham interesse  em descer até o interior da gruta. Agora, em outubro de 2007, pouco mais de dois séculos depois, a Gruta Ratapignata foi classificada como um Monumento Histórico oficial.

Mais informações (em inglês): http://www.beyond.fr/sites/pyramidratap.html

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Fritz Popp, Rife, biofótons e ondas de rádio

Posted by luxcuritiba em fevereiro 27, 2012

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biofotonsParece-me que o trabalho de Hulda (www.drclark.net) é baseado no trabalho de Rife principalmente e também no trabalho de outros pesquisadores, dentre eles também Lakhovsky.

Rife descobriu que todos os organismos emitem radiação, cada organismo numa frequência determinada. Cada vírus, cada bactéria, tem sua própria frequência de operação. Partindo disso Rife imaginou, muito corretamente, que se os organismos emitem radiação, então eles também devem ser afetados pela radiação, se esta estiver modulada numa frequência correta. Daí Rife fez um trabalho de Hércules, determinou a frequência específica de cada micro-organismo patogênico responsável pelas doenças mais comuns. Ao usar tais frequências os micro-organismos são literalmente torrados ou explodidos por um efeito de ressonância. Aquela frequência afeta apenas aquele micro-organismo, deixando todos os outros intactos.

O trabalho de Fritz Popp, mais recente, também vai mais ou menos por este caminho. Ele descobriu e demonstrou cabalmente que as células vivas emitem luz. Mas não só isso, elas também emitem radiação da faixa do ultravioleta (UV), a famigerada causadora de câncer de pele. Isso combina com as pesquisas de Rife. Da mesma forma que Rife descobriu que frequências específicas podem matar vírus e bactérias nocivas, Popp descobriu que se jogamos luz ou radiação UV sobre determinadas células elas respondem de acordo.

Baseado nisso Popp desenvolveu toda uma teoria sobre a composição e manutenção da vida através dos campos de energia e emissões de radiações das células vivas. Segundo ele, toda célula viva usa essa troca de radiações entre si para se comunicar com outras células e também com todo o meio circundante. Como nós humanos usamos a voz para nos comunicar com o mundo a nossa volta, as células vivas usam emissões de radiação em diversas faixas de frequência para se comunicar com o mundo a sua volta. Popp foi até a faixa da luz visível e do UV em suas experiências, mas é bem possível que haja toda uma outra gama de frequências que estão relacionadas com a comunicação celular, que até o momento é ainda desconhecida.

Pela teoria de Popp o organismo saudável é basicamente aquele possui um campo de vibrações eletromagnéticas coerente, ou seja, todas as células que compõem este corpo estão emanando e recebendo vibrações, cada uma nas suas próprias e determinadas frequências, de uma forma regular, dentro de padrões específicos. Quando essa comunicação começa a ficar bagunçada, ou seja, deixa de ser coerente, quando uma célula absorve mais radiação do que emite, ou emite mais radiação do que deveria, observa-se um desequilíbrio geral no organismo, e a conseqüência disso é a doença.

Indo adiante, Popp desenvolveu a base de uma terapia baseada na radiação de luz sobre os organismos doentes (muito parecida com a Cromoterapia) a fim de restabelecer a coerência de seus campos eletromagnéticos, por um processo de indução, e assim restabelecer a saúde do organismo, seja a nível celular ou a nível do corpo inteiro. Este princípio é baseado em experiências realizadas em que foi observado que células doentes colocadas num frasco, faziam com que outras células saudáveis, colocadas num frasco ao lado, ficassem também doentes. Como não havia nenhum contato físico entre os dois conjuntos de células, a doença passou de um grupo para outro através dos biofótons emitidos do grupo doente para o grupo sadio, e fez com que o grupo sadio se comportasse também como se estivesse doente. Popp supôs acertadamente que se células doentes podem se comunicar com células sadias e prejudica-las apenas através da comunicação por biofótons, então seria possível fazer também o contrário, ou seja, irradiando luz coerente sobre as células doentes, estas ficariam sadias.

É interessante lembrar que em seus experimentos Popp descobriu que há um nível específico que é ideal para um efeito positivo nesta terapia. Quer dizer, não é porque irradiar luz ou UV sobre um microorganismo faz-lhe bem, que quanto mais jogarmos luz sobre ele melhor será. De fato, Popp descobriu que uma pequena quantidade de luz UV irradiada sobre as células doentes as traz de volta à saúde, porém uma quantidade maior de UV irradiada sobre a mesma ou outra célula saudável a mata. Além disso Popp observou que células cancerígenas são caracterizadas por emitirem mais radiação do que normalmente faz uma célula sadia. Esse excesso de radiação vem a provocar uma confusão no local onde essas células se encontram, fazendo com que as células não consigam se comunicar corretamente, daí dando origem a uma série de problemas.

Voltando a Rife, este não trabalhou com luz mas com frequências de rádio ou cargas elétricas. Não é exatamente a mesma coisa que o trabalho de Popp mas se considerarmos que luz é uma onda eletromagnética e que onda de rádio também é, percebemos que o trabalho dos dois não são de fato muito semelhantes. Se é possível influenciar, positiva ou negativamente, uma célula, usando luz, como Popp demonstrou, seria também possível um efeito semelhante usando ondas de rádio, como Rife demonstrou.

Tudo isso que disse está transcrito num doc que postei na semana passada “Comunicação entre DNAs pela luz”: http://forum.intonses.com.br/ciencia-f14/comunicacao-entre-dna-atravez-luz-t6788.html
Quem tiver interesse em se aprofundar nesses estudos recomendo fortemente a leitura. A tradução foi feita pelo Google traductor então tá meio capenga, mas dá para entender a maior parte do conteúdo do texto.

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Evidências de vida em Marte?

Posted by luxcuritiba em fevereiro 20, 2012

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Imagens apresentadas no 20º Encontro Diálogo com o Universo, realizado em Curitiba de 18 a 21 de Fevereiro de 2012, mostrando supostas evidências de vida em Marte.

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Usinagem do núcleo de granito por ultra-som

Posted by luxcuritiba em fevereiro 19, 2012

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Diz Dunn:

O detalhe mais significativo dos furos e núcleos estudados por Petrie é que a ranhura vai mais fundo no quartzo do que no feldspato. Cristais de quartzo são empregados na produção de ultra-sons e respondem à vibração nas ga­mas ultra-sônicas, podendo ser induzidos a vibrar em alta frequência. Na usinagem de granito com ultra-sons, o material mais duro (quartzo) não oferece necessariamente mais resistência, tal como ocorre ao se empregar métodos de usinagem convencionais. Uma ferramenta de vibração ultra-sônica encontraria muitos parceiros simpáticos ao cortar granito, mesmo estando dentro do próprio! Em vez de resistir à ação de corte, o quartzo é induzido a responder e a vibrar em simpatia com as ondas de alta frequên­cia, amplificando a ação abrasiva da ferramenta.

O fato de haver uma ranhura pode ser explicado de diversas formas: um fluxo de energia desigual pode ter feito com que a ferramenta oscilasse mais de um lado do que do outro; a ferramenta pode ter sido mal montada; um acúmulo de abrasivo de um lado da ferramenta pode ter criado a ranhura quando a ponta penetrou o granito.

Os lados afilados do furo e do núcleo são perfeitamente normais quando levamos em conta os requisitos básicos para todos os tipos de ferramenta de corte: que haja uma folga entre as superfícies não-funcionais da máquina e a peça sendo trabalhada. Em vez de termos um tubo retilíneo, teríamos, portanto, um tubo com a espessura de parede cada vez mais fina ao longo de sua extensão. O diâmetro externo vai ficando cada vez menor, criando folga entre a ferramenta e o furo; e o diâmetro interno vai ficando maior, criando folga entre a ferramenta e o núcleo central. Isso permite que um fluxo livre de abrasivo atinja a área de corte.

Uma broca tubular nessas condições também explica o afilamento das late­rais do furo e do núcleo. Usando uma broca tubular feita de material mais mole do que o abrasivo, a superfície cortante iria ficar cada vez menor. Por­ tanto, as dimensões do furo corresponderiam às dimensões da ferramenta na extremidade cortante. Com o desgaste da ferramenta, o furo e o núcleo refletiriam isso na forma do afilamento.”5

Dunn afirma que com a usinagem ultra-sônica, a ferramenta pode pe­netrar reto na peça sendo trabalhada. Ela também pode ser aparafusada na peça. A ranhura espiral pode ser explicada caso levemos em conta um dos métodos que se costuma usar para avançar componentes de máquinas de maneira uniforme. A velocidade de rotação da broca não está implicada nesse método de corte, sendo apenas um meio de fazer com que o instrumento penetre a peça. Usando o método da porca e do parafuso, a broca tubular pode avançar com eficiência para dentro da peça, girando no sentido horá­rio. O parafuso iria rosquear-se gradativamente pela porca, forçando a bro­ca oscilante para dentro do granito. Seria o movimento da broca induzido pelo ultra-som que faria o corte, e não a rotação. Esta só seria necessária para manter a ação de corte na superfície de trabalho. Por definição, o pro­cesso não é uma perfuração convencional, mas um processo de moagem no qual são usados abrasivos para impactar o material de tal forma que se con­segue remover uma porção controlada de material.

Diz Dunn

Outro método pelo qual as ranhuras poderiam ter surgido é o emprego de uma ferramenta rotatória de trepanação, montada de maneira excêntrica em relação ao seu eixo de rotação. Clyde Treadwell, da empresa Sonic Mill Inc., em Albuquerque, Novo México, explicou-me que quando uma broca excêntrica gira dentro do granito, ela vai sendo lentamente forçada a se ali­nhar com o eixo de rotação do eixo da máquina. As ranhuras, segundo ele, poderiam ter sido criadas quando a broca foi retirada rapidamente do furo. Se a teoria de Treadwell estiver correta, ainda irá exigir nível tecnológico bem mais desenvolvido e sofisticado do que se costuma atribuir aos antigos cons­trutores de pirâmides. Esse método pode ser uma alternativa válida para a teoria da usinagem ultra-sônica, embora o ultra-som resolva todas as per­guntas não respondidas das outras teorias. Podem ter sido propostos méto­dos que abrangem determinado aspecto das marcas de máquina, mas não chega ao método descrito aqui. Quando procuramos um único método que dê respostas para todos os dados é que nos afastamos da usinagem primitiva, ou até da convencional, e somos forçados considerar métodos um tanto anômalos para esse período da história.16

Fonte: A Incrível Tecnologia dos Antigos, David Hatcher Childress, editora Aleph, 2005, pp. 277-279.

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Dentro da Câmara do Rei

Posted by luxcuritiba em fevereiro 19, 2012

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Dunn diz que as marcas de ferramentas no interior do sarcófago de granito da Câmara do Rei indicam que quando o granito foi escavado, fo­ram feitos cortes preliminares, mais grosseiros, fazendo-se furos no ma­terial ao redor da área a ser removida. Segundo Petrie, esses furos de broca foram feitos com uma broca tubular, deixando um núcleo central que deve ser retirado após a execução do furo. Depois que todos os furos foram fei­tos e que todos os núcleos foram removidos, Petrie deduz que o sarcófago foi trabalhado manualmente até se chegar à dimensão desejada. Mais uma vez, os operários que trabalharam nesse bloco específico de granito dei­xaram que as ferramentas os ludibriassem, e os erros resultantes ainda podem ser encontrados no interior do sarcófago da Câmara do Rei:

No interior, a leste, vê-se o resto de um furo feito com broca tubular, pois a broca foi inclinada para o lado, e não utilizada verticalmente. Eles se esfor­çaram para polir aquela parte, e tiraram dela 2,5 milímetros; mas ainda deixaram a lateral do furo com 2,5 milímetros de profundidade, 75 milímetros de comprimento e 33 milímetros de largura; o fundo localiza-se a uns 21,5 centímetros abaixo do topo original do sarcófago. Eles cometeram um erro similar no interior ao norte, mas de consequências menos graves. Há vestí­gios de linhas horizontais de desbaste no interior oeste.

Diz Dunn:

Os erros observados por Petrie não são incomuns em oficinas modernas, e devo confessar que eu mesmo os cometi algumas vezes. Diversos fatores podem estar envolvidos na criação dessa condição, embora eu não consiga visualizar nenhum deles como fruto de operação manual. Mais uma vez, enquanto aplicavam a broca ao granito, os operários cometeram um erro antes de conseguir detectá-lo.

Vamos, por um momento, imaginar que a broca estava sendo aplicada ma­nualmente. Até que profundidade eles conseguiriam perfurar o granito antes da broca ter de ser removida para que pudessem limpar o furo? Seriam capa­zes de perfurar 21,5 centímetros de granito antes de remover a broca? Para mim, é inconcebível atingir tal profundidade com uma broca manual sem a retirada frequente dessa ferramenta para limpar o furo, ou sem se conseguir remover os detritos durante a operação da broca. Portanto, é possível que a retirada frequente da broca revelasse o erro, e que eles percebessem a direção seguida pela broca antes de avançar 5 milímetros sobre a lateral do sarcófago, e antes do furo ter uns 21 centímetros. Dá para perceber que a mesma situa­ção ocorreu com a broca e com a serra? Temos duas operações em alta veloci­dade, com erros cometidos antes que os operários tivessem tempo de evitá-los. Embora se negue que os antigos egípcios conheciam a roda, as evidências provam não só que eles a possuíam como também tinham uso mais sofisti­cado para ela. A evidência do trabalho com torno é nitidamente visível em alguns artefatos catalogados no Museu do Cairo, bem como nas peças estu­dadas por Petrie. Duas peças de diorito da coleção de Petrie foram identifi­cadas por ele como fruto de trabalho em um torno.”

Dunn observa que Petrie não disse como inspecionou os trabalhos, se usando instrumentos de metrologia, microscópio ou a olho nu. Ele tam­bém menciona que nem todos os egiptólogos aceitam as conclusões de Petrie. Em Ancient Egyptian materials and indiustries, o autor, Lucas, levanta objecoes à conclusão de Petrie sobre as ranhuras que teriam sido fruto de pontas fixas com pedras engastadas. Diz ele:

Em minha opinião, admitir o conhecimento do corte de pedras preciosas para se confeccionar dentes, engastando-os em metal para que suportem a pressão do uso intenso – tudo isso em um período antigo da história -, seria mais difícil do que aceitar sua presença pela suposição de seu uso. Mas será que havia mesmo dentes nesses trabalhos, como propõe Petrie? As evidên­cias a favor de sua presença são as seguintes:

(a)  um núcleo cilíndrico de granito sulcado por uma ponta de gravação, com ranhuras contínuas e formando espirais, vendo-se, em uma parte, uma única ranhura com cinco rotações ao redor do núcleo;

(b)  parte de um furo de broca em diorito com dezessete ranhuras equidis­tantes devidas à rotação sucessiva da mesma ponta de corte;

(c)  outra peça em diorito com uma série de ranhuras, feitas a uma profun­didade de 0,25 milímetro em um único corte.

(d)  outras peças em diorito mostrando os sulcos regulares e equidistantes de uma serra;

(e)  dois pedaços de vasilha em diorito com hieróglifos entalhados nela por uma ponta de corte livre, sem aparas ou deslizes.

Mas se um pó abrasivo tiver sido usado com serras e brocas de cobre mole, é bem provável que pedaços de abrasivo tenham penetrado o metal, no qual podem ter ficado por algum tempo; e que tal dente acidental e temporário tenha produzido o mesmo efeito que dentes intencionais e permanentes.13

Lucas especula que a retirada da broca tubular para remover detritos e inserir mais abrasivo no furo tenha criado os sulcos. Essa teoria tem seus problemas. Dunn afirma ser duvidoso que uma simples ferramenta acionada manualmente permaneça em rotação enquanto os operários a retiram do furo. Do mesmo modo, tornar a colocar a ferramenta em um furo limpo com mais abrasivo não exige que a ferramenta gire até chegar à superfície de trabalho. Há ainda a questão do afilamento, tanto do furo como do núcleo. Ambos permitiriam espaço suficiente entre a ferramenta e o granito, criando assim o contato necessário para criar as ranhuras que, de outro modo, seriam impossíveis nessas condições.

Diz Dunn.

O método que proponho explica como os furos e núcleos encontrados em Gize teriam sido feitos. Ele pode criar todos os detalhes que intrigaram Petrie e a mim. Infelizmente para Petrie, o método era desconhecido na época em que ele fez seus estudos, e por isso não deve surpreender que ele não tenha conseguido respostas satisfatórias.

A aplicação de usinagem por ultra-som é o único método que satisfaz plena­mente a lógica, do ponto de vista técnico, e explica todos os fenómenos ob­servados. Usinagem ultra-sônica é o movimento oscilatório de uma ferramenta que desbasta o material, como uma britadeira quebrando o con­creto da calçada, só que mais depressa e de forma não muito visível. A ferra­menta ultra-sônica, vibrando em frequência de 19 a 25 mil ciclos por segundo (Hertz), tem aplicação singular na usinagem precisa de furos de formato diferente em materiais duros e quebradiços, como aço endurecido, carburetos, cerâmicas e semicondutores. Uma pasta abrasiva é usada para acelerar a ação de corte.14

Fonte: A Incrível Tecnologia dos Antigos, David Hatcher Childress, editora Aleph, 2005, pp. 274-277.

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A usina de força de Gize. Parte 1

Posted by luxcuritiba em fevereiro 19, 2012

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A ideia de que as pirâmides eram aparelhos para o aproveitamento da energia do Cinturão de Van Allen (com o corpo da pirâmide servindo de anteparo, como o isolante que envolve fios elétricos) é a sugestão mais incrível de todas. Essa teoria está sendo defendida pelo engenheiro inglês Christopher Dunn. Em 1998, Dunn escreveu The Giza power plant: technologies of ancient Egypt,8 no qual apresenta suas teorias e oferece provas de que o antigo Egito abrigou maquinários e conhecimentos de engenharia avançados.

Dunn afirma que a Terra pode ser uma gigantesca usina de força, e que pirâmides, obeliscos e megálitos podem fazer parte desse grande “sis­tema de energia”. Ele diz que a Grande Pirâmide foi uma imensa usina de força e que ressonadores harmónicos foram alojados em ranhuras sobre a Câmara do Rei. Ele também sugeriu a ocorrência de uma explosão de hi­drogénio dentro da Câmara do Rei, que teria encerrado as operações da usina de força.

Em agosto de 1984, a revista Analog publicou um artigo de Dunn intitulado “Maquinário avançado no antigo Egito?”. Foi um estudo do li­vro Pyramids and temples of Gizeh, escrito por sir William Flinders Petrie. Dunn está convencido de que os egípcios usaram máquinas avançadas, em certos casos:

Desde a publicação do artigo, visitei o Egito duas vezes, e após cada visita voltei respeitando mais e mais os antigos construtores de pirâmides. Em minha visita de 1986, fui ao Museu do Cairo e dei uma cópia de meu artigo, juntamente com meu cartão de visitas, ao diretor do museu. Ele me agrade­ceu gentilmente, jogou o artigo em uma gaveta juntando-o a outros mate riais variados e saiu da sala. Outro egiptólogo levou-me à “sala de ferramentas” para instruir-me sobre os métodos dos antigos pedreiros e mostrar-me algumas caixas com primitivas ferramentas de cobre. Pergun­tei ao meu anfitrião o que ele sabia sobre o corte de granito, pois era esse o foco de meu artigo. Ele explicou que os antigos egípcios faziam uma ranhura no granito, inseriam nela cunhas de madeira e depois ensopavam a madeira com água. A madeira inchava e criava pressão sobre a fenda, partindo a pe­dra. Partir uma pedra é bem diferente de usiná-la, e ele não soube explicar como implementos de cobre podiam cortar granito, mas estava tão empol­gado com sua própria explicação que não o interrompi. Para provar seu ar­gumento, ele foi comigo até uma agência de turismo próxima do museu e me incentivou a comprar uma passagem aérea até Assuã, onde, segundo disse, a evidência era clara. Eu devia ver as marcas da extração lá, insistiu, bem como o obelisco inacabado.

Obediente, comprei as passagens e cheguei em Assuã no dia seguinte. Após aprender alguns costumes egípcios, fiquei com a impressão de que essa não era a primeira vez que meu amigo egiptólogo se dirigia à agência de turismo para sugerir viagens a Assuã. Observando as marcas da extração, os métodos descritos, que seriam o único meio pelo qual os construtores de pirâmides extrairiam blocos das rochas de Assuã, não me satisfizeram. Encontra-se lá um grande furo circular, feito na lateral do leito rochoso, que tem uns 37 cen­ tímetros de diâmetro e um metro de profundidade, localizado no canal que percorre a extensão do obelisco – cujo peso estimado é de 3 mil toneladas. O furo foi feito em ângulo, com a parte superior invadindo o espaço do canal. Os antigos podem ter usado brocas para remover material do perímetro do obelisco, extraído esse material entre os furos e depois removido as pontas.9

Exemplos de usinagem apresentados por Dunn

Exemplos de usinagem apresentados por Dunn

Dunn diz que a arqueologia é basicamente o estudo dos fabricantes de ferramentas através da história, e os arqueólogos identificam o grau de desenvolvimento de uma sociedade a partir de suas ferramentas e arte­fatos. O martelo deve ter sido a primeira ferramenta inventada, e com martelos foram feitos elegantes e belos artefatos. Desde o momento em que o homem descobriu que podia efetuar profundas mudanças em seu ambiente aplicando força com razoável grau de precisão, o desenvolvi­mento de ferramentas tem sido um contínuo e fascinante aspecto da atividade humana. Dunn diz que a Grande Pirâmide lidera uma longa relação de artefatos que foram mal compreendidos e mal interpretados pêlos ar­queólogos, que desenvolveram teorias e métodos baseados em uma coleção de ferramentas com as quais eles se esforçam em replicar os aspectos mais simples das obras antigas. Diz Dunn:

Em sua maioria, as ferramentas primitivas descobertas são consideradas contemporâneas dos artefatos. Contudo, nesse período da história egípcia, foram produzidos artefatos em quantidade, mas sem ferramentas que ex­plicassem sua criação. Os antigos egípcios criavam artefatos que não po­dem ser explicados em termos simples. Essas ferramentas não representam plenamente o “estado da arte” que os artefatos evidenciam. Há alguns objetos intrigantes que sobreviveram a essa civilização, e apesar de seus monu­mentos mais visíveis e impressionantes, temos apenas uma pálida compreensão da abrangência de sua tecnologia. As ferramentas que os egiptólogos exibem como instrumentos de criação de muitos desses incrí­veis artefatos são fisicamente incapazes de reproduzi-los. Após nos extasiarmos diante dessas maravilhas da engenharia, vemos a pobre coleção de instrumentos de cobre na caixa de ferramentas do Museu do Cairo e ficamos intrigados e frustrados.

Dunn afirma que o egiptólogo inglês, sir William Flinders Petrie, também reconheceu que essas ferramentas eram insuficientes. Ele ex­plorou a fundo essa anomalia em Pyramids and temples of Gizeh, e fi­cou espantado com os métodos usados pêlos egípcios para cortar rochas ígneas. Ele atribuiu aos egípcios métodos que “[…] só agora estamos co­meçando a compreender”.

Diz Dunn:

Não sou egiptólogo, sou um tecnólogo. Não tenho muito interesse em quem morreu, quando, se levou alguém consigo e para onde foram. Não quero des­respeitar o imenso trabalho ou milhões de horas de estudo dedicadas a esse tema por estudiosos inteligentes (profissionais e amadores), mas meu interesse, e portanto meu foco, está dirigido para outro lugar. Quando analiso um artefato para investigar como ele foi produzido, não me preocupo com sua história ou cronologia. Tendo dedicado boa parte de minha carreira a lidar com máquinas que efetivamente criam artefatos modernos, como com­ponentes de turbinas a jato, sou capaz de analisar e determinar a maneira pela qual foi fabricado um artefato. Também tenho experiência em métodos de manufatura não-convencionais, como processamento a laser e máqui­nas de descarga elétrica. Dito isso, devo dizer que, ao contrário do que se costuma especular, não vi evidências do uso do laser no corte das pedras egípcias. Contudo, há evidências de que foram usados outros métodos de acabamento não-convencionais, além de técnicas mais sofisticadas e con­vencionais como serrar, tornear e usinar. Sem dúvida, alguns dos artefatos que Petrie estava estudando foram produzidos com o uso de tornos. Há ain­da evidências nítidas de sinais de torneamento em algumas tampas de “sar­cófagos”. O Museu do Cairo contém evidências suficientes para provar que os antigos egípcios usavam métodos de fabricação altamente sofisticados, caso sejam analisados adequadamente.

Há vários artefatos que, de maneira quase inegável, indicam o uso de má­quinas pêlos construtores das pirâmides. Esses artefatos, analisados por William Flinders Petrie, são fragmentos de rocha ígnea extremamente dura. Esses pedaços de granito e de diorito exibem sinais idênticos aos deixados quando se cortam rochas ígneas duras com máquinas modernas. É chocan­te perceber que o estudo feito por Petrie sobre esses fragmentos não tenha atraído a atenção, pois há evidências inequívocas de métodos mecânicos de usinagem. Provavelmente, deve surpreender muita gente saber que há um século são aceitas evidências provando que os antigos egípcios usavam fer­ramentas como serrotes, serras circulares e até tornos. O torno é o pai de todas as máquinas-ferramenta, e Petrie apresenta evidências de que os an­tigos egípcios não apenas usavam tornos, mas também realizavam proezas que, pêlos padrões atuais, seriam consideradas impossíveis sem ferramen­tas altamente especializadas, como o corte de raios esféricos côncavos e convexos sem causar rachaduras no material.

Exemplos de usinagem apresentados por Petrie.

Enquanto escavam as ruínas de antigas civilizações, será que os arqueólogos identificam imediatamente o trabalho de máquinas a partir das marcas dei­xadas no material ou da configuração da peça que estão contemplando? Feliz­mente, um arqueólogo teve percepção e conhecimento para identificar essas marcas, e, embora na época em que as descobertas de Petrie foram publicdas a indústria de máquinas estivesse na sua infância, a expansão dessa in­dústria desde então recomenda uma nova análise de suas descobertas.

E prossegue:

Tendo trabalhado com o cobre em diversas ocasiões, e tendo endurecido o metal da maneira sugerida anteriormente, essa frase me pareceu simples­mente ridícula. É claro que você pode endurecer o cobre malhando-o repeti­das vezes ou mesmo entortando-o. Contudo, depois que se atingiu determinada rigidez, o cobre começa a rachar e a quebrar. É por isso que, ao se trabalhar longamente com o cobre, é preciso temperá-lo novamente, ou amolecê-lo, caso se queira manter a peça íntegra. Mesmo endurecido, o co­bre não é capaz de cortar granito. A mais dura liga de cobre que existe é feita de cobre e berílio. Não há evidências a sugerir que os antigos egípcios possuíam essa liga, mas, mesmo que possuíssem, a liga ainda não seria dura o suficiente para cortar granito. O cobre tem sido descrito como o único metal disponível na época da construção da Grande Pirâmide. Por isso, de-duz-se que todo trabalho com ferramentas deve ter sido baseado nesse ele­mento básico. Entretanto, podemos estar completamente enganados até em acreditar que o cobre era o único metal conhecido dos antigos egípcios, pois outro fato pouco conhecido sobre os construtores das pirâmides é que eles também produziam ferro.

Sem voltar no tempo e entrevistando os operários que trabalharam nas pi­râmides, talvez nunca venhamos a ter certeza sobre os materiais usados em suas ferramentas. Qualquer discussão sobre o tema seria vã, pois en­quanto não se tem uma prova à mão não se pode tirar qualquer conclusão satisfatória. No entanto, a maneira pela qual os pedreiros usavam suas fer­ramentas pode ser discutida, e, se compararmos os métodos empregados atualmente para cortar granito com o produto acabado (como cofres de gra­nito, por exemplo), teremos alguma base para traçar um paralelo. Os atuais métodos para cortar o granito incluem o uso de serra de fio e de um abrasivo, geralmente carbonato de silício, que tem uma dureza compa­rável à do diamante e que, portanto, é duro o suficiente para cortar o cristal de quartzo contido no granito. O fio é um aro contínuo, mantido em rotação por duas rodas, uma das quais é motora. Entre as rodas – cuja distância pode variar, dependendo do tamanho da máquina – corta-se o granito em­purrando-o contra o fio ou segurando-o firmemente e permitindo que o fipasse por ele. O fio não corta o granito, mas é o veículo pelo qual os grãos de
carbonato de silício realizam o corte em si.

Analisando a forma dos cortes feitos nos itens de basalto 3b e 5b, é possível imaginar que foi utilizada uma serra de fio, que deixou sua marca na pedra. O raio pleno na base do corte tem exatamente a forma que seria deixada por uma dessas serras.

O senhor John Barta, da John Barta Company, informou-me que as serras de fio usadas hoje em pedreiras cortam o granito com grande rapidez, e que as serras de fio com carbonato de silício cortam o granito como se fosse man­teiga. Por curiosidade, perguntei ao senhor Barta o que ele achava da teoria do cinzel de cobre e com seu excelente senso de humor, ele fez alguns co­mentários jocosos ao considerar o aspecto prático dessa ideia.

“Se os antigos egípcios usavam serra de fio para cortar pedras duras, elas eram acionadas à mão ou motorizadas? Com minha experiência em ofici­nas, e levando em consideração o número de vezes em que tive de usar uma serra (tanto manual como a motor), parece haver fortes evidências de que em alguns casos, pelo menos, o segundo método foi o usado […]”.10

As observações de sir William Petrie sustentam o que disse Dunn. Estas são as suas anotações sobre o sarcófago na Câmara do Rei da Grande Pirâmide:

Do lado norte (do sarcófago) há um lugar, próximo da face oeste, em que a serra penetrou fundo demais no granito, o que foi corrigido pêlos pedrei­ros; mas essa correção também foi excessivamente profunda, e 5 centímetros depois eles fizeram nova correção, pois tinham cortado 2,5 milímetros
a mais do que pretendiam […]

A seguir, seu comentário sobre o sarcófago da segunda pirâmide:

O sarcófago foi bem polido, não só por dentro como por fora, embora tenha sido praticamente incrustado no piso, com os blocos grudados nele. Aparte do fundo foi deixada rugosa, e vê-se que foi primeiro cortada e depois traba­lhada até se atingir a altura certa; contudo, ao serrar, a ferramenta foi fun­do demais antes de recuar; o fundo não ficou totalmente trabalhado e o erro mais grosseiro totalizou 5 milímetros a mais do que a parte trabalhada. Foi a única falha de execução em todo o sarcófago, que foi polido em todas as faces, por dentro e por fora, sem deixar visíveis as linhas de passagem da serra, como no sarcófago da Grande Pirâmide.

Petrie estimou que teria sido necessária a pressão de 1 a 2 toneladas sobre serras de bronze com arestas diamantadas para cortar o granito extremamente duro. Se concordarmos com essas estimativas, bem como com os métodos propostos pêlos egiptólogos com relação à construção das pirâmides, então é possível perceber uma séria desigualdade entre ambos.

Diz Dunn:

Até agora, os egiptólogos não deram crédito a nenhuma especulação que sugere que os construtores das pirâmides possam ter usado máquinas, e não força humana, nesse imenso projeto de construção. Na verdade, eles não atribuíram aos construtores de pirâmides sequer a inteligência necessá­ria para a criação e uso da roda. É notável que uma cultura com capacidade técnica suficiente para criar um torno e, a partir daí, desenvolver uma téc­nica que permitisse usinar raios em diorito duro, não tivesse inventado a roda antes disso tudo.

Petrie presume, de maneira lógica, que os sarcófagos de granito encontra­dos nas pirâmides de Gize foram marcados antes de serem cortados. Os ope­rários receberam parâmetros de trabalho. A precisão exibida nas dimensões dos sarcófagos confirma isso, além do fato de que teriam sido necessários parâmetros para alertar os pedreiros de seu erro.

Embora ninguém possa dizer ao certo como foram cortados os sarcófagos de granito, as marcas de serra sobre a pedra têm certas características que sugerem não terem sido resultado de trabalho manual. Não fosse o fato de haver evidências em contrário, eu até poderia concordar que a fabricação dos sarcófagos de granito da Grande Pirâmide e da segunda pirâmide pode­ria ter empregado somente mão-de-obra – e levado um tempo enorme.

É extremamente improvável que uma equipe de pedreiros, manejando uma serra manual de 3,2 metros, cortasse o granito a uma velocidade tal que ul­trapassasse a linha de referência antes de notar o erro. Retomar a serra e repetir o mesmo erro, tal como fizeram na Câmara do Rei, não ajuda a con­firmar que o objeto foi fruto de trabalho manual.

Quando li o que Petrie escreveu com relação a esses desvios, veio à minha mente uma série de recordações de minhas próprias experiências com serras, tanto motorizadas como manuais. A julgar por essas experiências, além daquilo que observei por aí, parece-me inconcebível que a força humana te­nha sido o elemento de movimentação das serras que cortaram os sarcófa­gos de granito. Não se obtém grande velocidade ao se cortar aço com serra manual sobre um objeto com superfície de trabalho extensa, sobretudo um com as dimensões dos sarcófagos, e a direção seguida pela serra pode ser corrigida bem antes de se cometer um erro sério; naturalmente, quanto menor a peça, mais rápido a lâmina a corta.

Por outro lado, se a serra é mecanizada e corta a peça com rapidez, desvia do curso pretendido e cruza a linha de referência com velocidade tal que o erro é cometido antes que se possa corrigir o problema. Isso não é incomum. Isso não significa que uma serra manual não possa desviar, mas que a velo­cidade da operação determina a eficiência da correção de um erro causado pelo desvio.

[…] Além de indícios externos, outros indicadores do emprego de máquinas de alta velocidade podem ser encontrados no interior do sarcófago de granito da Câmara do Rei. Os métodos evidentemente usados pêlos construtores de pirâmides para escavar o interior dos sarcófagos de granito são similares aos métodos usados hoje para usinar o interior de componentes.”

Fonte: A Incrível Tecnologia dos Antigos, David Hatcher Childress, editora Aleph, 2005, pp. 267-274.

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Qual era a função das pirâmides?

Posted by luxcuritiba em fevereiro 19, 2012

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Embora muitos digam que as pirâmides eram tumbas para os faraós, as evidências contradizem essa teoria. Por mais espantoso que possa parecer, nunca foram encontradas múmias dentro de alguma pirâmide. Mui­tas múmias foram encontradas no Egito, porém não em pirâmides, mas em túneis e esconderijos, como aqueles do Vale dos Reis, onde Tutankamon foi encontrado.

Como diz o arqueólogo Kurt Mendelssohn, normalmente tradiciona­lista, em seu livro The riddle of the pyramids:6

Embora a função funerária das pirâmides não possa ser questionada, é bem mais difícil provar que algum faraó chegou a ser enterrado em uma delas […]

Excetuando-se a pirâmide de degraus de Djoser, com suas singulares câma­ras mortuárias, as outras nove pirâmides não contêm mais do que três sar­cófagos autênticos. Eles estão distribuídos por não menos do que catorze câmaras tumulares. Petrie mostrou que os sarcófagos sem tampa da pirâ­mide de Khufu (Quéops) foram colocados na Câmara do Rei antes que esta recebesse cobertura, pois eram grandes demais para ser levados pela pas­sagem de entrada […] Gostaria de saber o que aconteceu com os sarcófagos desaparecidos. Os saqueadores podem ter quebrado as tampas, mas nunca se dariam ao trabalho de levar um sarcófago espatifado. Apesar de buscas cuidadosas, nunca foram encontrados pedaços de sarcófagos quebrados em passagens ou câmaras. Ademais, devemos lembrar que da pirâmide de Meidun em diante, a entrada se situava bem acima do nível do chão. Na pi­râmide “torta”, até o corredor inferior situa-se 12 metros acima da base, e para levar um sarcófago pesado para dentro ou para fora seria preciso con­tar com uma rampa considerável […]

O fato de terem sido encontrados sarcófagos vazios nas pirâmides de Quéops 3 e de Quéfren é facilmente explicado como obra de intrusos, mas os sarcófa­gos vazios das pirâmides de Sekhemket e da rainha Hetepheres, e um ter­ceiro em um corredor sob a pirâmide de degraus, são outra história. Todos eles ficaram incólumes desde a Antiguidade. Como foram sepultamentos sem cadáver, somos quase forçados a concluir que outra coisa que não um corpo humano deve ter sido enterrada em forma de ritual. Já mencionamos o fato de que Snefru parece ter tido duas, ou mesmo três, pirâ­mides de porte, e obviamente ele não pode ter sido enterrado em todas elas […] Embora poucas pessoas discutam o fato de que as pirâmides tenham alguma conexão com o pós-vida do faraó, a afirmação genérica que os faraós foram nelas enterrados não é de forma alguma incontestável […]. É bem possível que cada pirâmide tenha abrigado o corpo de algum faraó, mas há um nú­mero desagradavelmente grande de fatores que contrariam isso. É na base dessas complexidades e contradições que os egiptólogos tinham de tentar encontrar uma solução para o mais difícil de todos esses problemas: por que essas imensas pirâmides foram construídas, afinal?”7

Se as pirâmides não eram tumbas, então o que eram?

Há uma teoria que diz que eram observatórios astronómicos. Outra ideia é que as pirâmides, especialmente a Grande Pirâmide, eram marcos geodésicos e “cápsulas do tempo”, considerando que um conhecimento su­perior, como geometria e matemática sofisticadas, teria sido incorporado às estruturas. Outros afirmam que as pirâmides eram centros de iniciação. Naturalmente, há os defensores da “energia das pirâmides”. A palavra “pi­râmide”, na verdade, é grega e significa “fogo no centro”.

Fonte: A Incrível Tecnologia dos Antigos, David Hatcher Childress, editora Aleph, 2005, pp. 265-267.

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Caixas de granito em túneis de pedra

Posted by luxcuritiba em fevereiro 19, 2012

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Em fevereiro de 1995, Dunn reuniu-se com Graham Hancock e Robert Bauval no Cairo para participar de um documentário. Enquanto estava lá, ele mediu alguns artefatos produzidos pêlos antigos construtores de pi­râmides, que provam, sem sombra de dúvida, que métodos e instrumen­tos altamente avançados e sofisticados foram empregados por essa antiga civilização. O grupo estava examinando artefatos encontrados nos túneis de pedra no Templo do Serapeum, em Sakara, local da pirâmide em degraus e da tumba de Djoser. Diz Dunn:

Estávamos na sufocante atmosfera dos túneis, onde a poeira levantada pela passagem de turistas flutua no ar parado. Esses túneis contêm 21 imensas caixas de granito. Cada caixa pesa umas 65 toneladas, e, com a imensa tampa aplicada sobre ela, o conjunto pesa cerca de 100 toneladas. Logo na entrada dos túneis há uma tampa que não foi acabada e, atrás dessa tampa, mal se contendo nos limites de um dos túneis, há uma caixa de granito que tampouco foi acabada.

As caixas de granito têm aproximadamente 4,2 metros de comprimento, 2,5 metros de largura e 3,6 metros de altura. Estão instaladas em “criptas” que foram cortadas em intervalos escalonados do leito de calcário nos túneis. Os pisos das criptas ficam a mais ou menos 1,3 metro abaixo do piso dos túneis, e as caixas estão postas em um recesso, no centro. Bauval estava estudando os aspectos técnicos da instalação de caixas tão grandes em um espaço confinado, no qual a última cripta se situava perto do final do túnel. Sem espaço para que centenas de escravos puxassem as caixas com cordas para posicioná-las, como é que elas foram postas em seus lugares?

Diagrama de caixa de granito usinada (clique para ampliar)

Enquanto Hancock e Bauval filmavam, desci em uma cripta e coloquei meu esquadro contra a superfície externa da caixa. Estava perfeitamente plana. Acendi a lanterna e vi que não havia desvio na superfície plana. Subi e olhei para o interior de outra daquelas caixas imensas e, mais uma vez, fiquei espantado com a regularidade da superfície. Procurei erros e não encontrei nenhum. Naquele momento, desejei ter o equipamento adequado para pers­crutar a superfície toda e avaliar a obra em sua totalidade. Contudo, fiquei satisfeito por estar com minha lanterna e meu esquadro e poder me espan­tar diante desse artefato incrivelmente preciso e grande. Conferindo a tampa e a superfície sobre a qual ela se assentava, vi que ambas eram perfeitamente planas. Lembrei então que isso dava aos fabricantes dessa peça o crédito de uma vedação perfeita. Duas superfícies perfeitamente planas, impecavel­mente sobrepostas, com o peso de uma delas expulsando o ar existente en­tre as duas superfícies. As dificuldades técnicas para se fazer o acabamento no interior de tal peça faziam com que o sarcófago na pirâmide de Quéfren parecesse simples. O pesquisador canadense Robert McKenty estava me acompanhando nesse local, percebeu a importância da descoberta e come­çou a filmar com sua câmera. Nesse instante, soube como Howard Cárter deve ter se sentido quando descobriu a tumba de Tutankamon.

A atmosfera repleta de poeira dos túneis tornava a respiração desconfor­tável. Imaginei como me sentiria se estivesse polindo uma peça de grani­to, qualquer que fosse o método utilizado, e como o local ficaria insalubre. Com certeza, teria sido melhor fazer o acabamento da peça ao ar livre. Fiquei tão atónito com a descoberta que só me ocorreu mais tarde que os construtores dessas relíquias, por algum motivo insondável, queriam que elas fossem ultraprecisas. Eles se deram ao trabalho de levar para o túnel o produto inacabado, dando-lhe acabamento no local por um bom motivo! E isso seria lógico, caso se desejasse um elevado grau de precisão na peça em que se está trabalhando. Se você der acabamento preciso em um local com atmosfera e temperatura diferentes – como a céu aberto e sob um sol escaldante – e depois levar a peça para seu local de instalação – frio e semelhante a uma caverna -, vai perder a precisão. O granito altera a forma sob condições de expansão e contração térmica. A solução, tanto naquela época como hoje em dia, seria preparar a superfície de precisão no local de sua instalação final.

Essa descoberta, e a percepção de sua importância crítica para os artífices que a construíram, foi muito além de meus sonhos mais loucos de desco­bertas que se poderiam fazer no Egito. Para um homem com o meu perfil, isso era melhor do que a tumba do rei Tutankamon. Em relação à precisão, as intenções dos egípcios eram perfeitamente claras. Mas com que finalida­de? Outros estudos feitos sobre esses artefatos deveriam incluir um pro­fundo mapeamento e inspeção com as seguintes ferramentas: interferômetro a laser com capacidade de avaliar superfícies planas; paquímetro por ultra-som para conferir a espessura das paredes e determi­nar se é realmente uniforme; plano óptico com fonte de luz monocromática. Será que as superfícies receberam um acabamento de precisão óptica?”17

Dunn entrou em contato com quatro fabricantes de granito de preci­são nos Estados Unidos e não encontrou um só que pudesse realizar tra­balhos desse tipo. Ele recebeu uma carta de Eric Leither, da Tru-Stone Corp., falando da viabilidade técnica de se criar diversos artefatos egípcios, in­clusive as gigantescas caixas de granito encontradas em túneis escava­dos na rocha no templo do Serapeum, em Sakara. A carta dizia o seguinte:

“Caro Christopher,

Primeiro, gostaria de lhe agradecer por me proporcionar todas essas fasci­nantes informações. A maioria das pessoas nunca tem a chance de partici­par de algo assim. Você mencionou que a caixa foi feita a partir de um bloco sólido de granito. Um pedaço de granito desse porte deveria pesar uns 90.000 quilos se fosse granito Sierra White, que pesa uns 8o quilos por pé cúbico. Se encontrássemos um pedaço desse tamanho, o custo seria enor­me. Só a pedra custaria por volta de US$ 115.000. O preço não inclui o corte no tamanho bruto desejado, nem despesas de frete. O próximo problema óbvio seria o transporte. Teríamos de conseguir licenças especiais com o Departamento de Trânsito, o que iria custar milhares de dólares. Segundo a informação que encontrei em seu fax, os egípcios deslocaram esse pedaço de granito por quase 800 quilómetros. É um feito incrível para uma socie­dade que existiu há milhares de anos”.

Diz Dunn:

Eric disse, ainda, que sua empresa não teria equipamento ou capacidade para produzir as caixas dessa maneira, que faria as caixas em cinco peda­ços, as enviaria ao cliente e as montaria no local.

Outro artefato que inspecionei foi um pedaço de granito com o qual eu topei, literalmente, enquanto caminhava pelo platô de Gize naquela tarde. Concluí, após uma análise preliminar dessa peça, que os antigos construtores de pirâ­mides tiveram de usar uma máquina com três eixos de movimento (x-Y-z) para guiar a ferramenta no espaço tridimensional e criar a peça. Quando falamos em superfícies incrivelmente precisas e planas, como se trata de simples geo­metria, é possível explicá-las por métodos simples. Mas essa peça nos leva para além da simples questão “que ferramentas foram usadas para cortá-la?”, conduzindo-nos a outra muito mais abrangente: “o que orientou a ferramen­ta de corte?” Para respondermos a esta pergunta e ficarmos à vontade com a resposta, é útil conhecer um pouco de usinagem de contorno.

Muitos dos artefatos criados pela civilização moderna não poderiam ser feitos simplesmente à mão. Estamos rodeados de artefatos que são fruto do emprego da mente humana, que cria ferramentas para superar as limi­tações físicas. Desenvolvemos máquinas operatrizes para criar os moldes que produzem os contornos estéticos dos carros que guiamos, dos rádios que ouvimos e dos aparelhos que utilizamos. Para criar os moldes que pro­duzem esses itens, é preciso que a ferramenta de corte siga com precisão um caminho tridimensional predeterminado. Em algumas aplicações, ela se move em três direções, usando simultaneamente três eixos de movi­mento ou mais. O artefato que eu estava observando teria exigido, no mí­nimo, três eixos de movimento para ser usinado. Quando a indústria de máquinas operatrizes ainda estava no início, eram empregadas técnicas nas quais a forma final era dada manualmente, usando gabaritos-guia. Hoje, com o uso de máquinas de precisão computadorizadas, não há mui­ta necessidade de trabalho manual. Um pouco de polimento para remover eventuais marcas indesejadas de ferramenta seria o único acabamento manual necessário. Para afirmar que um artefato foi produzido dessa maneira, portanto, supõe-se uma superfície precisa com a indicação de marcas que mostram o caminho percorrido pela ferramenta. Foi isso que encontrei no platô de Gize, na parte sul da Grande Pirâmide e a uns 90 metros a leste da segunda pirâmide.

Há tantas rochas de todos os tamanhos e formas espalhadas por essa área que, para olhos não treinados, esse artefato em particular passaria facil­mente despercebido. Para olhos treinados, pode chamar um pouco a aten­ção e despertar uma breve curiosidade. Tive a sorte dele ter chamado a minha atenção e de ter à mão as ferramentas para inspecioná-lo. Havia duas peças próximas uma da outra, sendo uma delas maior. Ambas formavam uma úni­ca peça, que se quebrou. Descobri que seriam necessárias todas as ferra­mentas que eu portava para inspecioná-lo adequadamente. Eu estava muito interessado na precisão e na simetria de seu contorno.

Tinha em mãos um objeto que, em termos tridimensionais, poderia ser com­parado a um pequeno sofá. A almofada é um contorno que se confunde com as laterais dos braços e com as costas. Avaliei o contorno usando um gaba­rito de perfil ao longo de três eixos de sua extensão, começando pelo raio perto das costas e terminando perto do ponto de tangência, que se mesclava suavemente no ponto em que o raio de contorno chega à frente. O gabarito de raio por fio não era o melhor modo de determinar a precisão dessa peça. Ao ajustar os fios em uma posição do bloco e passar para outra posição, o gabarito podia tornar a se acomodar no perfil, suscitando dúvidas sobre a possibilidade do artífice que o posicionara ter compensado alguma impre­cisão do contorno. Entretanto, colocando o esquadro em diversos pontos ao longo e em torno dos eixos de contorno, percebi que a superfície era extre­mamente precisa. Em uma junta perto de uma fissura na peça, podia-se ver a luz do Sol, mas o resto da peça mal deixava entrevê-lo.

Nesse momento, eu já tinha atraído uma boa plateia. É difícil atravessar o platô de Gize no horário de maior movimento sem chamar a atenção dos condutores de camelos, dos jóqueis de burricos e dos vendedores de quin­quilharias. Após ter retirado minhas ferramentas da mochila, arrumei dois ajudantes prestimosos, Mohammed e Mustafá, que não estavam nem um pouco interessados em uma gratificação. Pêlo menos foi o que me disse­ram, mas posso dizer honestamente que perdi minha camisa nessa aventura. Eu tinha removido areia e sujeira de um dos cantos do bloco maior, lavando-o com água. Eu estava usando uma camiseta branca que levava em minha mochila para limpar coisas, a fim de poder obter uma impressão da peça com cera de modelar. Mustafá me convenceu a dar-lhe a camiseta antes de nos despedirmos. Mustafá segurou a ferramenta de fios em diversos pontos do contorno enquanto eu tirava fotos dela. Depois, peguei a cera de modelar e a aqueci com um fósforo, gentilmente fornecido pelo hotel Movenpick, e apertei-a contra o raio do canto. Raspei a parte borrifada e posicionei-a em diversos pontos. Mohammed segurava a cera enquanto eu tirava fotos. Nesse momento, havia um velho condutor de camelos e um policial a cavalo observando a cena.

O que descobri com a cera foi um raio uniforme, tangencial ao contorno, ao verso e à parede lateral. Quando voltei para os Estados Unidos, medi a cera usando um gabarito de raios e descobri que o raio era real, medindo 11,1 milímetros. O raio lateral (braço) de mescla tem uma característica de projeto que é prática corriqueira na engenharia moderna. Cortando-se um relevo no canto, uma parte complementar que deve se encaixar ou se ajustar contra a superfície com o raio de mescla maior pode ter um raio menor. Essa característica possibilita uma operação de usinagem mais eficiente porque permite o uso de uma ferramenta de corte de diâmetro maior, ou seja, de raio maior. Com mais firmeza na ferramenta, maior quantidade de material pode ser removida ao se fazer um corte. Acredito que há muito, muito mais coisas que podem ser inferidas usando-se esses métodos de estudo. Acredito que o Museu do Cairo contém muitos artefatos que, analisados adequadamente, levarão às mesmas conclusões a que eu cheguei estudando essa peça.

Fonte: A Incrível Tecnologia dos Antigos, David Hatcher Childress, editora Aleph, 2005, pp.279-284.

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Corpo de menino de 11 anos atrai metais como se fosse ímã

Posted by luxcuritiba em fevereiro 6, 2012

Um mistério está intrigando moradores de Mossoró (RN). O corpo de um menino de 11 anos atrai metais como se fosse um ímã. Foi de uma hora para a outra que Paulo David Amorim descobriu que seu corpo atrai metais de diferentes tamanhos.

Tudo começou quando o pai do menino tomou conhecimento de que um garoto atraía metais na Croácia. Ele, então, decidiu fazer um teste com o próprio filho.
(saiba mais: ‘Menino ímã’ vira atração em cidade croata, ‘Menino ímã’ é capaz de transportar até 25 kg de metais presos ao corpo, Etibar Elchiyev magnetiza no corpo 50 colheres.)

“Eu pedi para ele pegar um talher, ele trouxe um garfo e uma faca. Eu coloquei na barriga dele e no peito, e para a minha surpresa, aderiu. Eu não esperava que acontecesse, eu queria colocar por curiosidade, mas eu fiquei impressionado”, disse o economista Júnior Amorim.

O pai fez uma demonstração e aos poucos a barriga do garoto de 11 anos ficou cheio de metais. O inusitado poder de atrair metais já rendeu até um apelido na cidade de Mossoró (RN), onde ele mora: o menino ímã. “Na escola todo mundo fica pedindo para eu botar as coisas no corpo, perguntando qual é o truque. Não tem truque”, disse o estudante Paulo David Amorim.

Depois de testar objetos pequenos, uma panela de inox foi colocada no peito do garoto, que também ficou grudada. Essa semana, a família descobriu que as costas do menino também atraem metais. “É como se tivesse puxando pra dentro. Nas costas não é diferente, eu sinto cócegas”, disse o garoto.

O médico Dix-Sept Rosado Sobrinho, que tem mais de 30 anos de profissão, disse que nunca viu algo parecido. “A gente pode explicar e dizer que não há na medicina muitos relatos. É uma adesividade, sim, mas a gente vê como uma coisa normal.

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Observações sobre as práticas do Dr. Salinas com pirâmides

Posted by luxcuritiba em fevereiro 6, 2012

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pirámides Ulises

Estive revisando o material sobre os trabalhos com pirâmides que estão sendo feitos em Cuba, pelo dr. Ulises Sosa Salinas e outros, e gostaria de fazer algumas pontuações que considero de maior relevância aos interessados em energias das pirâmides.

1- As pirâmides utilizadas nos tratamentos médicos são orientadas pelo norte magnético, não pelo norte verdadeiro ou norte geográfico, como indicam os radiestesistas em geral.

2- Corticoides anulam os efeitos das pirâmides, como anulam também os efeitos de magnetoterapias e de quaisquer outras terapias alternativas: acupuntura, florais, do-in, etc.

3- Salinas utiliza pirâmides nas proporções da pirâmide de Quéops, e também pirâmides formadas com triangulos equiláteros, ou seja, a medida da base é igual as medidas das arestas (fora das proporções de Quéops portanto). Com ambas ele obtém resultados positivos de cura.

4- As pirâmides são feitas de alumínio (arestas) ou de acrílico (fechadas?). Normalmente com cerca de 30cm de altura ou de base, para aplicações locais, ou grandes o suficiente para a pessoa ficar inteira dentro da pirâmide.

5- Segundo Salinas, ficar dentro da pirâmide é ideal para ter uma harmonização geral da bioenegia da pessoa. Pirâmides pequenas são usadas de forma efetiva em problemas locais (contusões em partes específicas do corpo, por exemplo, mãos, pés, etc.).

6- O tratamento é feito em 10 seções de aprox. 15, 20 ou 30 min. Normalmente já na primeira seção há sinais positivos de diminuição de dor, inchaço, etc., e até a décima seção o problema está completamente resolvido. O núm. de seções varia conforme o estado do problema. Problemas não resolvidos até a décima seção são resolvidos utilizando magnetoterapia.

7- Segundo Salinas, a pirâmide apresenta o mesmo efeito observado em tratamentos com magnetoterapia. Infelizmente não encontrei maiores detalhes de como exatamente é feita esta magnetoterapia.

8- Os efeitos observados são: Relaxamento, efeitos Analgésicos (diminuem a dor), Anti-inflamatórios e Anti-bacterianos. Também há indícios de que a pirâmide, bem como a magnetoterapia, auxilia na concentração de cálcio no corpo, mas não há mais detalhes a este respeito.

9- NÃO HÁ PROBLEMA DE EXCESSO DE ENERGIA. Ao contrário do que muitos afirmam, não há nenhum risco de problemas devido a excesso ou abuso de energia da pirâmide. O tempo normal das seções, de 20 ou 30 min., é estipulado por questões de praticidade e funcionalidade. Mas se a pessoa quiser ela pode ficar o tempo que desejar sob a influência da energia da pirâmide. Ele cita o caso de um arquiteto que construiu uma casa em forma de pirâmide e vive com sua família dentro dela, sem reportar nada de negativo, muito pelo contrário, ele relata uma harmonia geral na convivência familiar dentro de sua casa-pirâmide. Temos também o caso do Gabriel Silva, da Espanha, que desenvolve o trabalha com pirâmides para a pessoa dormir dentro, onde a pirâmide é montada sobre a cama.

10- A pirâmide apresenta um efeito potencializador e equilibrador da bioenergia do corpo. Ou seja, onde há falta de bioenergia, ela fornece energia, onde há excesso de energia, ela reequilibra com ralação aos outros pontos do corpo.

11- A terapia com pirâmide nunca apresenta efeito colateral negativo.

12- As medidas das pirâmides, para manter as proporções com a pirâmide de Quéops, podem ser calculadas utilizando a seguinte fórmula: Aresta = Base x 0,951.

13- Não foram encontradas até o momento evidências de que a energia da pirâmide afete marcapassos, mas pelo princípio de precaução recomenda-se que pessoas com marcapasso ou aparelhos assemelhados não utilizem pirâmides.

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