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Archive for maio \19\+00:00 2015

O Poder das Pirâmides – Livro completo para download gratuito

Posted by luxcuritiba em maio 19, 2015

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o poder das pirâmides livro capa

      

Livro de Emilio  Salas e Román Cano, um dos principais clássicos sobre pirâmides, completo, para download gratuito. Este talvez seja o melhor livro já publicado com detalhes sobre experiências práticas realizadas com pirâmides, muitas das quais você pode replicar com facilidade na sua própria casa. Muito esclarecedor, muito informativo, leitura indispensável para quem quer conhecer melhor, e quiçá entender, o fascinante universo da energia piramidal.

O PODER DAS PIRÂMIDES – Novas e fantásticas descobertas
6ª Edição, 115 páginas, Editora Record, Rio de Janeiro, RJ.

SUMÁRIO

Prólogo
PRIMEIRA PARTE
Piramidologia Experimental
1. Das Ondas Nocivas à Energia Piramidal
2. A Fúria Piramidal
3. Mumificação e Conservação de Alimentos
4. Experiências com as Plantas
5. As Pirâmides e Saúde
6. A Água
7. O Alumínio e os Metais
8. Experiências Psíquicas
9. Radiônica, Magia Moderna
10. Outras Experiências

SECUNDA PARTE
Investigações Paralelas e Piramidologia Teórica
11. A Energia Universal
12. Em Busca da Bioenergia
13. A Bioenergia em Ação
14. O Modelo Cósmico: Pai Céu
15. O Modelo Cósmico: Mãe Terra
16. A Arquitetura Sagrada
17. A Grande Pirâmide: Templo Sagrado
Conclusões
Apêndice 1. Construção de Pirâmides
Apêndice 2. Medição da Bioenergia pela Tensão Superficial
Apêndice 3. Como Confeccionar uma Manta Orgânica
Apêndice 4. O Rotor Ripoff
Apêndice 5. Endereços

Bibliografia – Capa – Orelha e Contra-Capa

Para fazer o download gratuitamente clique no botão:

botao_download

      

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Quantos bilhões de anos a vida é capaz de durar no Universo?

Posted by luxcuritiba em maio 12, 2015

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Concepção artística da kepler-444, uma estrela com planetas rochosos duas vezes e meia mais velha que o sol (foto: tiago campante/peter devine/nasa)

Concepção artística da kepler-444, uma estrela com planetas rochosos duas vezes e meia mais velha que o sol.

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Descoberta de estrelas cada vez mais antigas abre o debate sobre a possibilidade de que elas abriguem planetas habitáveis, onde a vida poderia ser muito mais velha do que na Terra

4,6 bilhões de anos atrás. A Terra em nada se assemelhava com o agradável lar da espécie humana que conhecemos hoje – a superfície era incandescente, vulcões em erupção se espalhavam por toda parte e a atmosfera era tomada por vapores tóxicos. Apesar de todas as adversidades, cerca de um bilhão de anos mais tarde, a vida deu um jeito de prosperar e ocupar um ambiente que se tornava pouco a pouco mais propício para abrigá-la. Refletir sobre o passado do nosso planeta, inevitavelmente, traz à tona algumas questões intrigantes: se aconteceu aqui, o mesmo processo não poderia também ter ocorrido em algum outro lugar do Universo? Por que não em um mundo que orbite uma estrela consideravelmente mais velha do que a nossa, gerando formas de vida muito mais antigas do que aquelas que conhecemos?

Uma estrela dessas foi encontrada recentemente pela sonda Kepler, e um grupo de astrônomos anunciou em janeiro a descoberta de cinco pequenos planetas (provavelmente rochosos) girando em torno dela. A idade da Kepler-444 e dos corpos que ela rege atinge impressionantes 11,2 bilhões de anos, quase duas vezes e meia o tempo de vida do nosso sistema solar. No caso específico dessa estrela, é pouco provável que algum de seus planetas abrigue vida, já que o mais distante deles se encontra em uma posição cinco vezes mais próxima de seu sol do que Mercúrio está do nosso.

Mas, de qualquer forma, a coisa pode ser diferente em outros lugares parecidos – e, mais uma vez, surgem perguntas interessantes. “Se a vida inteligente se desenvolver em um sistema tão velho quanto este, continuaria ela a existir ou teriam eles levado a própria espécie à extinção?”, questiona o astrosismólogo Tiago Campante, pesquisador que liderou o estudo da Kepler-444. A equipe publicou um artigo no periódico Astrophysical Journal no qual determinam a idade precisa daquele sistema solar.

Outro aspecto ressaltado no texto foi uma deficiência de ferro na estrela, principal componente dos planetas rochosos. Em contrapartida, ela é rica nos chamados elementos alfa como silício, carbono e oxigênio, formados durante as primeiras explosões estelares do Universo. A composição inusitada sugere que os planetas rochosos possam se formar de múltiplas maneiras, tornando a ocorrência deles mais comum. Para aprofundar a busca por uma segunda Terra, a NASA lançará em 2017 o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) e a ESA colocará em órbita o PLATO (PLAnetary Transits and Oscillations of Stars) em 2024 – ambos vão procurar por exoplanetas e serão mais potentes do que o Kepler. Talvez em breve tenhamos mais respostas sobre o mistério da vida no Universo.

http://revistagalileu.globo.com

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Eletricidade na atmosfera da Terra

Posted by luxcuritiba em maio 1, 2015

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O potencial elétrico da Terra

A Terra é um grande condutor esférico eletrizado negativamente com carga avaliada em -580 kC (-580 quilocoulombs = -580.000 C) e raio de aproximadamente 6.400 km. Se a considerarmos isolada no Universo e calcularmos o seu potencial próprio V, obteremos:

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(em relação a um referencial no infinito).

No entanto, o potencial resultante na Terra sofre influência das cargas elétricas dos corpos celestes vizinhos. As cargas elétricas separadas por fatores humanos praticamente não produzem efeitos sensíveis sobre o potencial da Terra.

Para o homem, a Terra se comporta como um padrão invariável de potencial elétrico e, por isso, pode ser adotada como referencial de potencial.

Comumente, costuma se adotar o potencial da Terra igual a ZERO.

No interior de um Laboratório, quando um corpo possui potencial de +2kV em relação à Terra, equivale a dizer que ele tem 2kV acima do potencial da Terra.

Se ligarmos um corpo condutor eletrizado negativamente à Terra, haverá escoamento de elétrons deste para ela, até que a sua carga elétrica se anule.

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A explicação é simples: o corpo eletrizado negativamente tem potencial negativo em relação à Terra. Devido à ddp (diferença de potencial elétrico), elétrons fluirão pelo fio terra, no sentido do menor para o maior potencial. Quando o condutor se neutralizar, o seu potencial se igualará ao da Terra.

Por outro lado, se ligarmos à Terra um corpo eletrizado positivamente, haverá subida de elétrons desta para ele, até que se neutralize o corpo.

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As ligações à Terra são muito usadas para proteger o homem contra o perigo de um choque elétrico ou mesmo uma descarga elétrica Por exemplo: um pára-raios é sempre aterrado, assim como um chuveiro elétrico, uma torneira elétrica, uma máquina de lavar roupas. Toda vez que ligamos à Terra uma armadura metálica garantimos que o seu potencial elétrico se anula.

Eletricidade na atmosfera

Num dia comum, de atmosfera calma, a partir da superfície terrestre, nas proximidades desta e no sentido ascendente, o potencial elétrico aumenta na razão de aproximadamente 100 V por metro. Este fato nos permite concluir que existe um campo elétrico produzido pela Terra de intensidade E=100 V/m, orientado para baixo. O vetor campo elétrico voltado para a superfície terrestre significa que nesta se distribuem cargas elétricas negativas.

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A presença de uma pessoa modifica a distribuição das superfícies equipotenciais conforme mostra a figura. O corpo humano é um condutor relativamente bom de tal modo que ele e a superfície terrestre formam uma superfície equipotencial. Assim, se a altura da pessoa for 1,80 m entre seus cabelos a seus pés, não existirá uma ddp de 180 V como se poderia imaginar.

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Devido a existência de radiações de materiais radioativos, radiações ultravioleta a raios cósmicos, a atmosfera apresenta íons positivos e negativos.

O campo elétrico terrestre movimenta estes íons. Os íons positivos deslocam-se no sentido do campo a atingem a superfície terrestre, na razão aproximadamente de 1.800 C por segundo. A carga da Terra, sendo negativa a avaliada em 580 000 C, com a chegada desses 1.800 C/s (1800 A), se neutralizaria em poucos minutos. Mas existe uma outra fonte de cargas negativas que atingem a Terra, mantendo sua carga negativa: são os temporais violentos com seus raios.

Estimativas mostram que caem cerca de 100 raios por segundo no planeta, transportando aproximadamente 1.800 C/s.

Experiências realizadas com naves e balões mostram que as nuvens de tempestades (responsáveis pelos raios) apresentam, geralmente, cargas elétricas positivas na parte superior e negativas na inferior.

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Circuito Elétrico Atmosférico Global

O campo elétrico de tempo bom é consequência da existência de uma carga na superfície da Terra e da condutividade, que é imperceptível aos seres vivos. Como a carga é negativa, o campo elétrico é voltado para baixo. Nos continentes, o campo elétrico médio é de cerca de 120 V/m. Este valor corresponde a uma carga superficial de -1,2 x 10-9 C/m2. Integrada sobre a superfície da Terra, este valor resulta em uma carga total de 600 kC. Há na atmosfera uma carga positiva semelhante.

Enquanto há um aumento exponencial da condutividade com a altitude, o campo elétrico diminui exponencialmente com a altitude. Em uma altitude de 30 km, o campo elétrico é de 300 mV/m. Integrando o campo elétrico da superfície da Terra até a ionosfera, ocorre uma diferença de potencial de cerca de 200 kV.

Perto do solo o campo elétrico apresenta largas variações causadas por movimentos turbulentos de cargas em associação com as condições meteorológicas. Outro mecanismo para separar cargas próximas da superfície é denominado efeito eletrodo. Devido à carga negativa da Terra, os íons negativos na atmosfera se movem para cima. Por não serem substituídos na mesma proporção por íons negativos gerados por fontes radioativas, forma-se uma região de cargas positivas perto do solo. Em uma atmosfera sem aerossóis, esta região tem uma espessura de somente uns poucos metros, na qual o campo elétrico diminui por um fator de dois. A presença de aerossóis faz com que esta região seja maior. Sobre a água, esta camada também é maior devido à ausência de íons de fontes radioativas.

O campo elétrico de tempo bom apresenta variações diurnas e sazonais. A típica variação diurna do campo em função da hora universal foi pela primeira vez identificada pelas medidas realizadas pelo navio Carnegie na década de 20. A famosa curva de Carnegie é um resultado de valores médios horários de campo elétrico ao longo de muitos dias. A curva de Carnegie é difícil de ser reproduzida em estações continentais devido a processos locais tais como correntes de convecção e variações nas concentrações de aerossóis. Em geral, flutuações nas densidades de cargas associadas com estes processos dentro da camada planetária têm um efeito sobre o campo elétrico comparável àquele da curva de Carnegie. Se as variações locais em estações continentais são removidas através de médias, o campo elétrico mostra uma dependência com a hora universal similar àquela da curva de Carnegie.

curva de carnegie

A curva de Carnegie mede a variação média do campo elétrico em uma posição qualquer da Terra, durante um dia típico, de tempo bom. Embora tenha sido obtida com medidas feitas apenas no oceano, ela serve, extrapolando um pouco, para posições nos continentes. A abcissa indica a hora em Londres (hora de Greenwich) e a ordenada mostra o valor do campo elétrico em outro ponto qualquer do planeta. Quer dizer: em um local qualquer do globo, o campo elétrico atinge um valor máximo quando são 7 horas da noite em Londres! E é mínimo quando são 4 horas da madrugada em Londres.

Esse resultado parece muito misterioso, mas, não é tanto assim. Basta lembrar que o capacitor planetário de Kelvin é um modelo global. Variações de potencial entre as “placas” só podem ocorrer globalmente, pois a boa condutividade na ionosfera (a “placa positiva”) se encarrega de distribuir rapidamente qualquer acúmulo local de cargas. “Certo”, você pode dizer, “mas, por que logo 7 horas da noite? Por que não outra hora qualquer”? Boa pergunta. Isso ninguém sabe explicar direito. Talvez você mesmo, algum dia, possa responder essa pergunta para nós. O que sabemos até o momento é que a Curva de Carnegie de variação de intensidade do campo elétrico atmosférico ao longo do dia  tende a acompanhar o gráfico de atividades de tempestades e relâmpadas ao redor do mundo como pode ser visto no desenho abaixo:

curva de tempestades no mundo

O campo elétrico de tempo bom também mostra uma variação sazonal. Muito embora se siga o padrão de variação com a hora universal, existem pequenas variações no horário em que o campo é máximo, indicando mudanças na longitude de máxima atividade de tempestades. O campo elétrico médio também apresenta variações sazonais com valores máximos na primavera e no verão no hemisfério norte, indicando que existem mais tempestades nestas estações no hemisfério norte do que nestas mesmas estações no hemisfério sul. Isto, por sua vez, é resultado do fato de existir mais continentes do que oceanos no hemisfério norte.

Em resposta à existência de um campo elétrico vertical orientado para baixo e à presença de íons negativos e positivos, uma densidade de corrente orientada para baixo, denominada de densidade de corrente de Maxwell, está constantemente fluindo na atmosfera nas regiões de tempo bom. Acima da camada planetária, a densidade de corrente é basicamente uma densidade de corrente de condução. Ela é aproximadamente constante com a altitude e da ordem de 2 x 10-12 A/m2. Na camada planetária, entretanto, a densidade de corrente apresenta variações em associação com as condições meteorológicas, as quais produzem transporte de cargas que podem ser representados por uma densidade de corrente de convecção. Medidas de densidade de corrente na atmosfera também incluem a contribuição da densidade de corrente de deslocamento associada com variações temporais do campo elétrico. A densidade de corrente de condução em condições de tempo bom apresenta também a mesma variação diurna que o campo elétrico.

A diminuição do campo elétrico de tempo bom com a altura deve ser necessariamente acompanhada pela presença de cargas na atmosfera. Se não existem fontes de carga na atmosfera, esta variação é um efeito direto da variação da condutividade com a altura. Se a condutividade fosse uniforme, cargas não se acumulariam na atmosfera e o campo elétrico seria uniforme. Quase toda carga na atmosfera está abaixo de 30 km. Integrando a densidade de carga na atmosfera da superfície até a ionosfera (ou, em termos práticos 30 km), uma carga total de cerca de 600 kC é obtida. A carga na superfície da Terra é também de 600 kC, compensando esta carga na atmosfera.

Na atmosfera, em condições de tempo bom, uma densidade de corrente constante está sempre presente. Em consequência, se não existisse uma fonte contínua de carga, após um intervalo de tempo toda carga na atmosfera fluiria para a superfície da Terra cancelando sua carga, de modo que não existiria um campo elétrico na atmosfera. Este tempo foi calculado como sendo muito menor do que uma hora. Portanto, a existência de um campo elétrico em condições de tempo bom, ou em outras palavras, de uma densidade de corrente constante, implica que uma fonte de cargas contínua deva existir. A primeira tentativa para resolver este problema foi sugerida por C. T. R. Wilson em 1920. Wilson estabeleceu a hipótese conhecida como teoria do capacitor esférico, de que a superfície da Terra e uma superfície equipotencial em alguma altitude deveriam se comportar como placas de um capacitor esférico. A camada equipotencial foi primeiramente chamada de eletrosfera e supostamente estaria localizada entre 40 e 60 km. Mais tarde, ela foi considerada ser coincidente com a ionosfera. Este capacitor esférico é carregado até uma diferença de potencial de 200 kV.

Devido à condutividade da atmosfera, as cargas entre as placas movem-se rumo ao solo, constituindo uma corrente de fuga. Esta corrente pode ser calculada multiplicando a densidade de corrente em condições de tempo bom pela área da superfície da Terra. Isto resulta em uma corrente total de descarga do capacitor de cerca de 1000 A. Para manter o capacitor esférico carregado, a atividade de tempestades em todo o mundo foi suposta atuar como um gerador de corrente, separando cargas e causando o transporte de cargas positivas da Terra para a ionosfera na mesma razão de 1000 A. Considerando que existe algo em torno de mil tempestades sempre ocorrendo, cada tempestade geraria algo em torno de um àmpere. A similaridade entre a variação diurna da atividade global de tempestades e a curva de Carnegie, com valores máximos e mínimos aproximadamente nas mesmas horas universais, foi usada para atribuir a variação diurna do campo elétrico à atividade global de tempestades, sendo o mais forte argumento em favor da teoria do capacitor esférico. As amplitudes de ambas as variações diurnas, entretanto, são diferentes. A amplitude da variação da atividade de tempestades é cerca de duas vezes maior que a variação diurna do campo elétrico. Esta diferença em amplitudes parece ser devido à contribuição ao circuito da corrente gerada por outras nuvens eletrificadas que não as tempestades. A teoria do capacitor esférico pode ser vista como um grande circuito elétrico incluindo a superfície da Terra, a ionosfera e a atmosfera junto com as tempestades. Este circuito é geralmente conhecido como circuito elétrico atmosférico global. O campo elétrico atmosférico deve ser considerado como um campo estacionário, resultante do equilíbrio entre o processo de geração de cargas pelas tempestades e o processo de aniquilação de cargas nas regiões em condições de tempo bom.

A teoria do capacitor esférico para o circuito global, entretanto, tem várias limitações. Embora a condutividade da ionosfera seja bastante alta, ela aumenta sistematicamente com a altitude, de modo que não exista uma camada equipotencial. Uma versão mais completa do circuito global tem sido proposta sem considerar a existência de uma camada equipotencial superior. Tal fato torna possível a influência dos campos elétricos ionosféricos e magnetosféricos sobre a atmosfera inferior perto das regiões polares. Variações temporais no circuito global são, entretanto, predominantemente associadas com variações na atmosfera inferior, principalmente na região tropical. Em torno das tempestades, outras fontes de corrente existem tais como descargas pontuais, precipitação e relâmpagos na parte inferior, e fenômenos transientes óticos como sprites, na parte superior. A importância relativa de tais fontes, como geradoras para o circuito global, ainda não é conhecida.

fontes:
http://www.fisica.net
http://www.inpe.br
http://www.seara.ufc.br
http://www.storm-t.iag.usp.br (Introdução à Estrutura Atmosférica – Ionosfera e Circuito Eletrico Global)

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Um médico tibetano sabe do que um paciente sofre a 10 metros de distância

Posted by luxcuritiba em maio 1, 2015

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Um médico tibetano sabe do que um paciente sofre a 10 metros de distância

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Entrevista com um médico tibetano: Lama Tulku Lobsang Rinpoche

“Sou uma pessoa normal, penso o tempo todo. Mas tenho a mente treinada. Isso quer dizer que não sigo meus pensamentos. Eles vêm, mas não afetam nem minha mente, nem meu coração.”

Quando um paciente chega para consulta, como o senhor sabe qual o problema?
R – Olhando como ele se move, sua postura, seu olhar. Não é necessário que fale nem explique o que se passa. Um doutor de medicina tibetana experiente sabe do que sofre o paciente a 10 m de distância.

Mas o senhor também verifica seus pulsos.
R – Assim obtenho a informação que necessito sobre a saúde do paciente. Com a leitura do ritmo dos pulsos é possível diagnosticar cerca de 95% das enfermidades, inclusive psicológicas. A informação dada por eles é precisa como um computador. Para lê-los, é necessária muita experiência.

E depois, como realiza a cura?
R – Com as mãos, o olhar e preparados de plantas e minerais.

Segundo a medicina tibetana, qual é a origem das doenças?
R – Nossa ignorância.

Então, perdoe a minha, mas o que entender por ignorância?
R – Não saber que não sabe. Não ver com clareza. Quando vemos com clareza, não temos que pensar. Quando não vemos claramente, colocamos o pensamento para funcionar. E, quanto mais pensamos, mais ignorantes somos, mais confusão criamos.

Como posso ser menos ignorante?
R – Vou ensinar um método muito simples: praticando a compaixão. É a maneira mais fácil de reduzir os pensamentos. E o amor. Se amamos alguém de verdade, se não o queremos só para nós, aumentamos a compaixão.

Que problemas percebe no Ocidente?
R – O medo. O medo é o assassino do coração humano.

Por quê?
R – Porque, com medo, é impossível ser feliz e fazer felizes os outros.

Como enfrentar o medo?
R – Com aceitação. O medo é resistência ao desconhecido.

Como médico, em que parte do corpo vê mais problemas?
R – Na coluna, na parte baixa da coluna: as pessoas permanecem sentadas tempo demais na mesma posição. Com isso, se tornam rígidas demais.

Temos muitos problemas.
R: Acreditamos ter muitos problemas, mas, na realidade, nosso problema é que não os temos.

O que isso quer dizer?
R – Que nos acostumamos a ter nossas necessidades básicas satisfeitas, de modo que qualquer pequena contrariedade nos parece um problema. Então, ativamos a mente e começamos a dar voltas e mais voltas sem conseguir solucioná-la.

Alguma recomendação?
R – Se o problema tem solução, já não é um problema. Se não tem, também não.

E para o estresse?
R – Para evitá-lo, é melhor estar louco.

???
R – É uma piada. Mas não tão piada assim. Eu me refiro a ser ou parecer normal por fora e, por dentro, estar louco: é a melhor maneira de viver.

Que relação o senhor tem com sua mente?
R – Sou uma pessoa normal, penso o tempo todo. Mas tenho a mente treinada. Isso quer dizer que não sigo meus pensamentos. Eles vêm, mas não afetam nem minha mente, nem meu coração.

O senhor ri muito?
R – Quando alguém ri nos abre seu coração. Se você não abre seu coração, é impossível entender o humor. Quando rimos, tudo fica claro. Essa é a linguagem mais poderosa que nos conecta uns aos outros diretamente.

O senhor acaba de lançar um CD de mantras com base eletrônica, para o público ocidental.
R – A música, os mantras e a energia do corpo são a mesma coisa. Como o riso, a música é um grande canal para nos conectar com o outro. Por meio dela, podemos nos abrir e nos transformar: assim, usamos a música em nossa tradição.

O que gostaria de ser quando ficar mais velho?
R: Gostaria de estar preparado para a morte.

E mais nada?
R – O resto não importa. A morte é o mais importante da vida. Creio que já estou preparado. Mas, antes da morte, devemos nos ocupar da vida. Cada momento é único. Se damos sentido à nossa vida, chegamos à morte com paz interior.

Aqui vivemos de costas para a morte.
R: Vocês mantêm a morte em segredo. Até que chegará um dia em sua vida em que já não será um segredo: não será possível escondê-la.

E qual o sentido da vida?
R – A vida tem sentido e não tem. Depende de quem você é. Se você realmente vive sua vida, então a vida tem sentido. Todos têm vida, mas nem todos a vivem. Todos temos direito a sermos felizes, mas temos que exercer esse direito. Do contrário, a vida não tem sentido.

http://www.contioutra.com

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Meditação ganha aval científico

Posted by luxcuritiba em maio 1, 2015

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Estudos sérios estão afastando as dúvidas que costumavam pairar sobre a prática e mostram que ela é extremamente eficaz no tratamento do stress e da insônia, pode diminuir o risco de sofrer ataque cardíaco e até melhorar a reação do organismo aos tratamentos contra o câncer

A receita para lidar com dezenas de problemas de saúde é fechar os olhos, parar de pensar em si e se concentrar exclusivamente no presente. A ciência está descobrindo que os benefícios da meditação são muitos, e vão além do simples relaxamento. “As grandes religiões orientais já sabem disso há 2.500 anos. Mas só recentemente a medicina ocidental começou a se dedicar a entender o impacto que meditar provoca em todo o organismo. E os resultados são impressionantes”, afirma Judson A. Brewer, professor de psiquiatria da Universidade Yale.

Iniciada na Índia e difundida em toda a Ásia, a prática começou a se popularizar no ocidente com o guru Maharishi Mahesh Yogi, que nos anos 1960 convenceu os Beatles a atravessar o planeta para aprender a meditar. Até a década passada, não contava com respaldo médico. Nos últimos anos, os pesquisadores ocidentais começaram a entender por que, afinal, meditar funciona tão bem, e para tantos problemas de saúde diferentes. “Com a ressonância magnética e a tomografia, percebemos que a meditação muda o funcionamento de algumas áreas do cérebro, e isso influencia o equilíbrio do organismo como um todo”, diz o psicólogo Michael Posner, da Universidade de Oregon.

A meditação não se resume a apenas uma técnica: são várias, diferindo na duração e no método (em silêncio, entoando mantras etc.). Essas variações, no entanto, não influenciam no resultado final, pois o efeito produzido no cérebro é parecido. Na prática, aumenta a atividade do córtex cingulado anterior (área ligada à atenção e à concentração), do córtex pré-frontal (ligado à coordenação motora) e do hipocampo (que armazena a memória). Também estimula a amígdala, que regula as emoções e, quando acionada, acelera o funcionamento do hipotálamo, responsável pela sensação de relaxamento.

Não se trata de encarar a meditação como uma panaceia universal, os estudos mostram também que ela tem aplicações bem específicas. Mas, ao contrário de outras terapias alternativas que carecem de comprovação científica, a meditação ganha cada vez mais respaldo de pesquisas realizadas por grandes instituições.

Hoje, os estudos sobre os benefícios da meditação estão concentrados em seis áreas.

Os benefícios da meditação

1. Redução do stress

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Meditar é mais repousante do que dormir. Uma pessoa em estado de meditação consome seis vezes menos oxigênio do que quando está dormindo. Mas os efeitos para o cérebro vão mais longe: pessoas que meditam todos os dias há mais de dez anos têm uma diminuição na produção de adrenalina e cortisol, hormônios associados a distúrbios como ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade e stress. E experimentam um aumento na produção de endorfinas, ligadas à sensação de felicidade. A mudança na produção de hormônios foi observada por pesquisadores do Davis Center for Mind and Brain da Universidade da Califórnia. Eles analisaram o nível de adrenalina, cortisol e endorfinas antes e depois de um grupo de voluntários meditar. E comprovaram que, quanto mais profundo o estado de relaxamento, menor a produção de hormônios do stress. Este efeito positivo não dura apenas enquanto a pessoa está meditando. Um estudo conduzido pelo Wake Forest Baptist Medical Center, na Carolina do Norte, colocou 15 voluntários para aprender a meditar em quatro aulas de 20 minutos cada. A atividade cerebral foi examinada antes e depois das sessões. Em todos os pesquisados, foi observada uma redução na atividade da amígdala, região do cérebro responsável por regular as emoções. E os níveis de ansiedade caíram 39%. Para quem já está estressado, a meditação funciona como um remédio. Foi o que os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos descobriram ao analisar 28 enfermeiras do hospital da Universidade do Novo México, 22 delas com sintomas de stress pós-traumático. A metade que realizou duas sessões por semana de alongamento e meditação viram os níveis de cortisol baixar 67%. A outra metade continuou com os mesmos níveis. Resultados parecidos foram observados entre refugiados do Congo, que tiveram que deixar suas terras para escapar da guerra. O grupo que meditou ao longo de um mês viu os sintomas de stress pós-traumático reduzir três vezes mais do que as pessoas que não meditaram – índices parecidos aos já observados entre veteranos norte-americanos das guerras do Vietnã e do Iraque.

2. Melhoria do sistema cardiovascular

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A Universidade de Ciências da Saúde da Geórgia conseguiu melhorar a sobrecarga cardíaca de 31 adolescentes norte-americanos hipertensos. Os jovens apenas acrescentaram um hábito a suas rotinas: meditar duas vezes por dia, durante 15 minutos, ao longo de quatro meses. Outros 31 receberam orientações médicas, mas não meditaram. A primeira metade terminou o período de testes com a massa do ventrículo esquerdo menor – sinal de redução dos riscos de desenvolver doenças cardíacas e vasculares. Outro levantamento, este da Universidade da Califórnia em Los Angeles, mediu o acúmulo de gordura nas artérias de 30 pessoas com pressão alta. Depois de meditar 20 minutos, duas vezes por dia, ao longo de sete meses, a quantidade estava menor, enquanto que ela não havia sido alterada no grupo de controle. Meditar também é útil para reduzir em 47% as chances de ataque cardíaco e infarto em adultos. Foi o que concluiu a Associação Norte-Americana do Coração, depois de acompanhar um grupo de pacientes de 59 anos de idade, em média, ao longo de nove anos, de 2000 a 2009. Todos continuaram recebendo a medicação necessária, mas metade foi convidada a participar de sessões de meditação sem regularidade definida. Neste grupo, a pressão arterial caiu significativamente. “Foi como se a meditação funcionasse como um medicamento totalmente novo e muito eficiente para prevenir doenças cardíacas”, afirma o fisiologista americano Robert Schneider, diretor do Center for Natural Medicine and Prevention e responsável pelo estudo.

3. Insônia e distúrbios mentais

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Técnicas de relaxamento profundo, colocadas em prática durante o dia, podem melhorar a quantidade e a qualidade do sono. É o que aponta um estudo de 2008, do Northwestern Memorial Hospital, de Illinois. Cinco pessoas, com 25 a 45 anos e sofrendo de insônia crônica, foram submetidas a meditação durante dois meses. Passaram a dormir duas horas a mais por dia e alcançaram níveis de sono REM mais próximos do considerado saudável. Em muitos casos, a insônia é sintoma de depressão. A meditação também funciona para atacar a causa. A Universidade da Califórnia conseguiu reduzir os casos de depressão entre 20 idosos com um simples programa de oito semanas de relaxamento, meia hora por dia. “No limite, meditar atrasar o aparecimento de sintomas do Alzheimer. A depressão na terceira idade é um fator de risco para o desenvolvimento desta doença”, afirma o psiquiatra Michael Irwin, professor do Semel Institute for Neuroscience and Human Behavior da universidade. O psicólogo Michael Posner e o neurocientista e professor da Universidade de Tecnologia do Texas Yi-Yuan Tang mediram a densidade dos axônios de pessoas que começaram a meditar. Quanto mais densos, maior a capacidade de realizar conexões cerebrais e menores os riscos de sofrer distúrbios mentais, de depressão a esquizofrenia. “A quantidade de conexões cerebrais está diretamente relacionada à saúde mental. Neste sentido, podemos dizer que a meditação é um exercício para a mente, excelente para deixá-la mais ‘musculosa’ e prevenir doenças”, afirma o professor Posner.

4. Alívio da dor

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Quem tem a meditação como hábito sente menos dor. O pesquisador Joshua Grant, do Departamento de Fisiologia da Universidade de Montreal comprovou esta hipótese encostando placas aquecidas nas nucas de 26 pessoas, 13 delas sem contato com a técnica e outras 13 com mais de 1000 horas de experiência em meditação. A placa era aquecida a 46 graus, depois 47, e assim sucessivamente, até 56. Todos os meditadores suportaram temperaturas acima dos 52 graus. Nenhuma das pessoas inexperientes aguentou mais do que 50 graus. Na medida, o grupo que medita respirou 12 vezes por minuto. O outro respirou 15 vezes, um indício de stress maior. “As pessoas que meditam precisam menos de analgésicos. Elas sofrem menos pela antecipação da dor”, diz Grant, que, no cruzamento de dados, concluiu que o hábito de meditar provocou uma resistência à dor 18% maior. De acordo com um grupo de neurocientistas do Center for Investigating Healthy Minds da Universidade de Wisconsin-Madison, a resistência de quem medita é maior em situações em que o stress influencia diretamente no nível de dor – caso de artrite e inflamações intestinais.

5. Reforço do sistema imunológico

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O sistema imunológico também é favorecido. “O aumento da atividade cerebral relacionada a pensamentos positivos tem influência direta na maior produção de anticorpos. A meditação também intensifica a ação da enzima telomerase”, diz Judson A. Brewer, de Yale. As implicações desta descoberta são fundamentais para o tratamento de tumores malignos. A Associação Norte-Americana de Urologia já declarou que a meditação é recomendada para ajudar a conter o câncer de próstata. Também ajuda a lidar com o câncer de mama. Um grupo de 130 mulheres com a doença, todas com mais de 55 anos, aceitaram participar de um teste que reforça esta teoria. Ao longo de dois anos, elas foram divididas em dois grupos, um deles fazendo meditação. A situação foi monitorada pelos médicos do Saint Joseph Hospital, em Chicago. A metade que meditou teve maior resistência para lidar com as dores provocadas pela quimioterapia e experimentou uma reação física melhor à doença.

6. Melhoria na concentração

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Na escola estadual Bernardo Valadares de Vasconsellos, em Sete Lagoas (MG), os 1.400 alunos fazem, todos os dias, o Tempo de Silêncio. Quem desejar pode aproveitar os 15 minutos para meditar. Quem não quiser, pode apenas descansar. A iniciativa foi inspirada pela Fundação David Lynch, que já orientou a criação de programas de meditação na escola estadual Presidente Roosevelt, em São Paulo, e na escola estadual Helio Pelegrino, no Rio de Janeiro. “Estimamos que 20% dos estudantes continuam meditando por conta própria”, diz Joan Roura, diretor da fundação no Brasil. “Alunos que meditam são mais tranquilos, mais focados e têm maior capacidade de apreender informações.” A prática rende melhores notas: entre 235 crianças de colégios de Connecticut que começaram a meditar, representou um aumento de 15% nas provas e avaliações. As áreas do cérebro responsáveis pela memória e pela atenção chegam a ficar mais densas quando se medita. Foi a conclusão a que chegaram pesquisadores de Harvard, Yale e MIT, municiados por scanners de cérebro. Pessoas que mediram com frequência ao longo de vários anos também demoram mais para sofrer a redução destas áreas, em especial o córtex frontal. “Um estudante que medita pode ter melhores notas, uma vida mais saudável e boas condições de lutar por melhores postos no mercado de trabalho, com menor tendência para sofrer doenças cardiovasculares, stress ou distúrbios mentais”, diz Judson A. Brewer. Em resumo: “Meditar é uma boa forma de alcançar uma vida mais feliz, saudável e produtiva”.

http://veja.abril.com.br

      

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