Jejum e alterações celulares (sobre “viver de luz”)
Posted by luxcuritiba em novembro 29, 2011
Há algum tempo, acho que foi a Denise (ou seria a Deisy) falou de sua experiência de jejum forçado, devido a questões de saúde, e que apesar de ser forçado ela sentiu um bem estar, apesar da fraqueza típica de quem se alimenta pouco. Fiquei de fazer um comentário mais completo e somente agora consegui tempo para digitar com calma, então vamos lá (desculpe a demora).
Essa mesma experiência também foi vivida por Mario Sanches. Devido a problemas de saúde, teve que passar por diversos períodos de jejum antes de suas várias cirurgias. Não me lembro exatamente qual era o problema que ele tinha, mas sei que em virtude desse problema Sanches teve que retirar cirurgicamente a maior parte de seu estômago, forçando-o a fazer mudanças drásticas em sua dieta.
Porém, apesar dos desconfortos e da fome, como comenta em seu livro “Jejum Curativo”, ele começou a perceber que, quando ficava sem comer tinha uma agradável sensação de bem estar. Mais tarde, conhecendo o “viver de luz”, que lhe caiu como uma luva, dedicou-se a estudar melhor o assunto, e o resultado deste estudo é o livro que publicou, que trata de como o corpo humana se comporta em períodos de jejum. Suas descobertas são várias, o a leitura do livro (que pode ser encontrado na internet em formato pdf), é de leitura obrigatória para quem pretende aderir a prática de uma alimentação mais saudável.
Falando especificamente sobre a questão dos efeitos do jejum. Para quem não está muito acostumado a fazer jejum, os primeiros efeitos podem ser bastante desanimadores. Uma reação típica do corpo à falta de comida são dores, de cabeça ou nos músculos, fadiga generalizada, e talvez alguma irritabilidade e falta de paciência. O sono fica alterado, normalmente levanta-se durante a noite, uma ou várias vezes. Esforço físico parece algo sobre-humano e mesmo esforço mental pode tornar-se cansativo.
Tudo isso é normal e esperado, no caso de alguém que nunca praticou jejum resolva experimentar pela primeira vez. Por que tudo isso acontece? Se você perguntar isso a algum nutricionista ele te dirá que é devido a falta de nutrientes para alimentar as células do corpo e os processos metabólicos, o que deve ser resolvido, obviamente, com a ingestão de comida. De minha parte, e falando por experiência própria, e prática, e não apenas com base nas teorias dos livros, digo que não é bem assim, a coisa é um pouco mais complicada.
Embora a falta de nutrientes seja real, os sintomas observados, embora desagradáveis, não são necessariamente um mau sinal. São um sinal claro e evidente de que há sim uma forte, muito forte, dependência química do corpo com relação aquilo que se ingere diariamente. Porém, como qualquer outra forma de dependência, esta também pode ser debelada, se houver interesse e vontade forte.
Como Sanches demonstra em seu livro, no capítulo que trata do metabolismo celular, e como milhares de respiratorianos têm experimentado nos últimos anos, em todas as partes do mundo, os únicos elementos que são essenciais a existência e continuidade do corpo humano são: Ar (puro de preferência), Água (pura de preferência), e Luz Solar (inclusive ultravioleta, e sem filtro solar, mas com as devidas precauções). A partir destes três elementos o corpo gera, internamente, tudo de que precisa, através de uma espécie de alquimia interna. Desnecessário dizer que a ciência da nutrição moderna desconhece tal hipótesis, para não dizer que a considera um total absurdo e disparate. Porém, a vivência prática daqueles que resolveram seguir pelo caminho do “viver de luz”, fala por si só. Mas fala apenas para quem tem “ouvidos de ouvir”.
Agora, se nosso corpo precisa apenas de água, ar e luz para sobreviver, porque que é que, quando deixamos de comer sentimos tanto desconforto, e tanta fraqueza?
A resposta para esta pergunta está na dependência química. Desde nosso nascimento somos treinados para comer, e comer muito. Normalmente, a partir dos seis meses de idade, os bebes já são alimentados com leite de vaca. A atual ciência da nutrição considera isso algo normal e até necessário para o bom desenvolvimento da criança. Em minha opinião pessoal trata-se de um absurdo que cabe ao futuro desmascarar e neutralizar.
Leite de vaca é um produto produzido por um animal para alimentar um bezerro de cerca de 500 quilos. Um bebê humano pesa normalmente não mais do que 5 ou 6 kg. Portanto, alimentar uma criança humana com leite de vaca é fornecer-lhe uma super-hiper-ultra-alimentação. É dar ao corpo muito mais, muito mais messsssssssssmo, do que ele precisa. Como nosso corpo é uma máquina fantástica, e possui uma capacidade de adaptação ainda mais fantástica, ele dá um jeito de processar esse material estranho, dia-após-dia. E depois disso vem uma série de outros “alimentos” indicados pela ciência da nutrição, tudo com o objetivo de que a criança tenha um crescimento considerado saudável e normal, com um determinado ganho de peso regular, estabelecido em tabelas e tal. Se a criança não engorda suficientemente rápido, entende-se que há algo errado, e dá-se-lhe mais comida, mais nutrientes, mais elementos que o corpo vai ter que processar, e boa parte será, já em tenra infância, acumulada na forma de gordura. O resultado são aqueles bebês gordinhos, fofinhos, cheinhos, tão adoráveis. E também tão viciados. Começa aí nossa dependência química da comida.
Nos anos subsequentes a coisa só tende a piorar, principalmente quando é introduzido o famigerado açúcar. Recentemente (durante o ano de 2011) houve algum debate com relação a leis em Brasília que visavam proibir empresas produtoras de papinhas para bebês de incluírem açúcar nos seus produtos. Então, desde tenra idade, começa também nossa dependência do açúcar. E depois passamos para as massas (pão, biscoitos, macarrão e massas em geral, etc.). E por aí vai.
Há uma maximização absurda de uma suposta necessidade de nutrientes. Segundo as tabelas oficiais uma pessoa normal, que não trabalhe em serviço braçal pesado, deve consumir, pelo menos, 1.500 kcalorias por dia. Pergunto: de onde vem este valor de 1.500 kcalorias? Deduzo que de pesquisas sérias e muito bem fundamentadas realizadas com milhares ou milhões de pessoas, a fim de se encontrar uma média da necessidade de consumo diário de calorias por parte dos organismos dessas pessoas. Tudo estaria perfeito, se os especialistas no assunto não tivessem ignorado um pequeno detalhe: o fato de que todos os estudados sofrem, cronicamente, de uma superalimentação, e portanto seus corpos estão, invariavelmente hiper-viciados em uma determinada quantidade de nutrientes que são, ou seriam, absolutamente desnecessários para o corpo humano, se este fosse cultivado dentro de princípios mais naturais. Seria o mesmo que estudar uma população de alcóolatras, que bebem duas ou tres garrafas de álcool por dia, e daí tirar uma média de que, para pessoas “normais”, o indicado seria o consumo mínimo de 1,5 litros de álcool por dia.
Que uma pessoa “normal” necessite de 1.500 calorias por dia não quer dizer que não seja possível viver com menos. Após o auê provocado pelo “viver de luz”, tem surgido diversos estudos sobre os efeitos de restrição alimentar em animais. As conclusões são bastante positivas. Alguns animais tiveram seu tempo de vida prolongado em três vezes, e em alguns casos em até dez vezes. Outro efeito interessante observado nessas pesquisas é que os animais das experiências também apresentavam um nível de saúde além da expectativa. Até agora, que se tenha conhecimento, tais experiências foram feitas apenas com ratos e vermes. Obviamente as experiências pessoais realizadas pelas pessoas que fizeram o processo dos 21 dias e vivem, ou viveram por algum período de sua vida, com pouca ou nenhuma alimentação sólida, não conta como fato científico, infelizmente.
Resumindo então, há evidências claras de que não apenas é possível viver, de forma normal e até mais saudável do que a média, com um número menor de ingestão de alimentos. Não apenas é possível, mas há indicações de que o tempo de vida de animais que vivem em uma dieta de restrição alimentar tende a prolongar-se, em alguns casos, muito além da expectativa de vida normal.
Supondo que admitamos que é possível viver, com muito pouco, ou nada, de ingestão de alimentos, fica então a pergunta: porque, quando uma pessoa normal come menos, sente desconforto?
O desconforto em períodos de jejum é resultado da dependência química que o corpo tem daqueles elementos ingeridos. Apesar de o corpo não precisar necessariamente dos elementos ingeridos, uma vez que eles são ingeridos, o organismo terá de processá-los de alguma forma, e para isso, utilizando sua fantástica capacidade de adaptação, desenvolve processos metabólicos adequados para processar aquele material (inútil). Ao longo dos anos, portanto, todo o corpo humano é (auto)modelado de tal forma a se adequar ao número de nutrientes ingeridos. Isso, falando a nível celular. Cada célula do corpo é criada, geração após geração, para se adequar a esse sistema.
O documentário “Quem somos nós” mostra de forma bastante clara e até divertida como nosso corpo reage e desenvolve a dependência química relacionada a diversos hormônios e substâncias químicas secretadas pelas próprias glândulas do corpo, ou desencadeadas por fatores externos. Em momentos de raiva, ou excitação, certas substâncias são secretadas na corrente sanguínea, e vão influenciar milhões de células pelo corpo. Isso funciona mais ou menos assim:
Vamos supor que uma célula qualquer tenha 10 receptores para um elemento qualquer, que normalmente está presente na corrente sanguínea numa quantidade, digamos, de 8 para cada célula. Assim, esta célula hipotética terá sempre um número de elementos para processar variando em torno de 10, talvez, 9, ou 8, as vezes 11, enfim, sempre girando em torno de 10, que é o número de seus receptores para processar aquele elemento. Assim, há um equilíbrio.
Porém, se a pessoa começa a ingerir uma quantidade maior de elementos, digamos, uma quantidade tal que vá para a corrente sanguínea 20 elementos para cada célula. Assim, toda vez que aquela célula for processar esses elementos, todos os seus 10 receptores serão utilizados e estarão sempre ocupados. Diante de tal situação, como há uma abundância de elementos, quando esta célula hipotética terminar seu tempo de vida, e for substituída por outra célula nova que deverá tomar seu lugar, esta nova célula será criada já devidamente adaptada a nova realidade do sistema orgânico. Talvez, a nova célula seja criada com 12, ou 13 ou 15 receptores, para dar conta de processar todo o elemento que está presente ali. E assim de geração a geração, as células poderão ser criadas com 17 receptores, ou 20 ou 25, dependendo quantidade de elementos “nutritivos” presente e que devem ser processados.
Desta forma, ao longo dos anos, nosso corpo vai de adaptando, célula a célula, a viver e conviver com uma determinada realidade fisiológica, sempre se adequando ao estado das coisas.
Agora, o que acontece, quando uma célula projetada para processar 20 elementos, recebe apenas 10? ou 5? Ela sente falta daquele elemento, é claro, pois ela desenvolveu internamento toda uma série de processos químicos para metabolizar aqueles elementos. Isto é, a nível celular, a dependência química. O resultado disso, juntando as reações e necessidades de bilhões de células que formam nosso corpo, são aqueles sintomas que citei acima.
Assim, nós temos hoje um corpo físico biológico que tem sido adaptado, durante 20, 30, 50 anos, para funcionar de uma determinada maneira. Quando fazemos jejum, por algum tempo, forçamos nossas células a funcionar de outra maneira deferente, uma outra maneira comm a qual essas células não estão habituados, nem geneticamente adaptadas. É por isso que as pessoas passam mal quando não comem.
O importante a se perceber aqui é que, da mesma forma que nosso corpo pode ser treinado e moldado para funcionar com base num metabolismo, com hiper concentração de nutrientes, ele também pode perfeitamente ser “programado” para funcionar de outra forma, com uma quantidade de nutrientes muito, muito menor. Porém, isso não acontece da noite para o dia. Adaptar as células de nosso corpo a um metabolismo diferente pode levar meses, ou anos. A cada geração de células, as novas células são criadas já adaptadas à nova realidade fisiológica do corpo. Assim, se você insistir em manter uma dieta regular e continuada, lentamente, cada célula do seu corpo vai se adaptando para funcionar de acordo com esta dieta. E a cada nova geração de células, cada uma dessas células estará mais perfeitamente adaptada.
Quanto tempo demora esta adaptação? Depende muito dos tipos diferentes de células do corpo. Cada tipo de célula tem um determinado tempo de vida. Algumas células são substituídas em questão de horas, como as células que formam as paredes internas do estômago. Já outras, demoram anos para ser substituídas, como são as células dos ossos. De uma forma geral, em cerca de 21 anos todas as células do corpo são substituídas. Assim, aos 21 anos de idade, o seu corpo não terá nenhuma célula que fazia parte dele quando você nasceu. E aos 42 anos de idade todas as células que formam o seu corpo são células que não existiam quando você dia 21 anos.
Ao longo do tempo o corpo vai se adaptando, lentamente e progressivamente, ao estilo de vida, e ao regime alimentar que você adota. Enquanto suas células não estiverem devidamente adaptadas, e você fizer jejum, ou alguma redução de ingestão de nutrientes, o corpo deverá sentir algum estresse, pelas mudanças que isso levará a nível de metabolismo celular. Daí vem o cansaço, uma eventual dor muscular, etc. Esse processo é normal e esperado. Para que o corpo se adapte de forma equilibrada é preciso que se dose a mudança de forma moderada. O corpo suporta bem uma certa quantidade de estresse, mesmo que seja de forma continuada, desde que não seja um estresse excessivo.
Então, para fazer uma mudança metabólica e celular você pode adotar o sistema mais drástico, que é o processo dos 21 dias, em que quase tudo é feito de uma vez só, e o impacto, obviamente, é muito forte, ou você pode ir adaptando lentamente, mês a mês, ano a ano, permitindo que o corpo vá se adequando passo a passo, sem grandes choques.
Por minha experimentação própria tenho observado que uma característica típica de quem muda seu metabolismo para o regime respiratoriano, ou “viver de luz”, tende a se tornar uma pessoa bastante magra. Porém, com a passagem dos anos, a medida que o corpo vai se adaptando a esta nova realidade, célula a célula, progressivamente a aparência e fisionomia vão voltando ao normal, porque o corpo aprende a desenvolver o mesmo desempenho que tinha antes, mas com uma quantidade muito menor de nutrientes. Quanto tempo demora este processo? No meu caso demorou cerca de 5 anos.
Hoje, posso dizer que meu corpo está tão bem adaptado ao regime do “viver de luz”, que posso ficar tranquilamente sem ingerir regularmente alimentos sólidos e meu corpo aceita isso muito bem. Aliás, meu corpo está tão bem adaptado a isso, que há cerca de um ano tenho tido um problema inusitado: a intolerância sistemática de tudo que é ingerido na forma sólida. Parece que, a medida que os anos passam, meu corpo se altera de tal modo, que não aceita mais ingestão de alimentos sólidos, mesmo em pequenas quantidades. Quando ingiro algo sólido ele reage desenvolvendo espinhas no rosto. Mesmo a ingestão de frutas e verduras cruas, as vezes, leva a este sintoma. Isso acontece de forma muito mais intensa quando ingiro alguma coisa como chocolate, pão ou biscoitos, leite, ou qualquer coisa que tenha alta concentração de nutrientes, como amendoins e amêndoas.
Aparentemente, no ritmo que a coisa vai, no futuro meu corpo não suportará nada que seja diferente de sucos de frutas, água, e chás. Talvez até mesmo os sucos de frutas passem a ser rejeitados por meu metabolismo. Talvez seja necessário seguir a dieta da santa inglesa que, conta-se, alimentava-se com apenas um copo de água por dia. Segundo conta-se, o Stive, esposo da Evelyn Torrente, passou uns seis meses vivendo exclusivamente de prana, ou seja, ele não ingeria nem mesmo água. Depois resolveu passar para a ingestão de sucos de frutas. Segundo ele, conforme relata a Evelyn, porque adotando-se uma dieta desse nível (somente prana) fica bastante difícil manter-se conectado com as coisas do plano físico. Este pode ser um regime ideal para quem pretende passar a vida em meditação constante e/ou explorando os outros planos da realidade, mas não é muito adequado para quem pretendo ter uma vida mais normal dentro de uma sociedade humana como a nossa, que é cada vez mais concentrada em cidades formigueiros.
Sobre anorexia e porque as pessoas morrem de fome
A questão da anorexia passa bem ao lado daquela tradicional pergunta dos céticos de plantão: Se viver de luz é possível, por que tanta gente morre de fome na Etiópia?
Esta é uma pergunta crítica, e a resposta talvez não seja tão simples. Para entender porque as pessoas anorexas ficam tão doentias, e porque normalmente as pessoas morrem de fome quando não se alimentam o bastante, é preciso entender como exatamente funciona o metabolismo dentro de um regime respiratoriano, ou de “viver de luz”, ou ainda, como se dá exatamente o processo de adaptação do metabolismo “normal” para um metabolismo respiratoriano, ou de alimentação prânica.
O livro de Sanches dá muitas dicas que nos ajudam a entender muitas coisas do ponto de vista físico. Jasmuheen fala bastante sobre prana em seu livro “Viver de luz”, mas na verdade dá poucos detalhes sobre como a coisa funciona exatamente. Dizer que nós absorvemos, simplesmente, o prana, não explica muita coisa. Como exatamente nós absorvemos o prana? Há algum órgão específico para isso? Como se dá o processo de absorção? Como no caso dos elementos do ar, nós sabemos hoje que há todo um processo que se dá, a nível celular, nos pulmões, levando os elementos do ar, oxigênio etc., para a corrente sanguínea. Nós precisamos de um entendimento desse nível com relação ao prana, mas isso ainda está longe de acontecer. Ainda estamos engatinhando nessa área de conhecimento.
Com relação ao processo de conversão metabólica, o livro de Jasmuheen dá muitas dicas importantes. Normalmente quem já estudou ou fez o processo dos 21 dias martela bastante, e com certeza é um dos mais importantes fatores envolvidos no processo, é o fator mental, a crença positiva, e a disposição e interesse na mudança. Se você não acredita que pode “viver de luz”, então tudo que você tentar fazer não vai dar certo, porque você mesmo está de auto-sabotando, antes mesmo de começar. Acreditar que é possível, é o primeiro passo. Hoje nós sabemos que nossa mente tem um poder muito grande sobre nosso corpo. Veja o caso do presidiário condenado que participou de uma experiência e morreu achando que sua garganta tinha sido cortada, quando na verdade foi passado apenas um papel ou algo do gênero e derramada um pouco de água quente para simular o sangue (história relatada no livro de Napoleon Hill, A Lei do Triunfo). Ele acreditou que estava ferido de morte, e por isso morreu. Felizmente o contrário também é verdadeiro. Muitas doenças são curadas pelo simples fato de a pessoa ter uma disposição mental positiva. Muitos ditos milagres que acontecem em igrejas não são mais do que a autocura de pessoas que acreditaram que deus as estava curando. Acreditaram tanto, que de fato a cura aconteceu. Não descarto a possibilidade de intervenção divina, mas acredito que na grande maioria dos casos o que acontece é autocura mesmo, através da autosugestão. Então, não podemos jamais esquecer o fator mental como variável nesta equação.
No caso dos anorexos, o que me parece que acontece, é que essas pessoas não têm interesse em fazer qualquer forma de adaptação ou adequação metabólica. Elas simplesmente forçam o corpo além de seus limites, deliberadamente, às vezes até com sentimentos masoquistas. No caso do processo dos 21 dias, você está fazendo um processo de adaptação, você sabe disso, é isso que está buscando, e está, mentalmente, e energeticamente, orientando o seu corpo para isso, seja de forma consciente ou não. Os anorexos fazem algo totalmente diverso, simplesmente privam o corpo, que ainda está dentro da dependência química dos alimentos, a um regime com o qual ele não está acostumado. Não há nenhuma intenção de adaptação, ou de substituição de processos. Talvez o ponto que melhor esclareça isso seja o fato, que muitas vezes passa completamente despercebido, que quem “vive de luz”, não para de se alimentar, apenas passa a se alimentar de uma forma diferente. O anorexos não fazem isso, eles sim, param de se alimentar, e não oferecem nenhuma outra opção para seu corpo. O resultado é evidente.
Mas, por que as pessoas morrem de fome? Se é mesmo possível viver de luz, então ninguém deveria morrer de fome, não é?
A coisa não é tão simples assim. Nós desenvolvemos uma dependência química já desde tenra idade, como já falei. Desde bebes viciamos nosso corpo com produtos que não são necessariamente necessários, mas que ingerimos diariamente obrigando nosso corpo a processá-los. O resultado disso é uma dependência química realmente muito profunda.
Alguém já viu um dependente de cocaína em processo de desintoxicação química? Pessoalmente eu nunca vi, mas já ouvi alguns comentários de pessoas que atuavam em instituições para viciados. Conta-se que, em alguns casos, a dificuldade é extrema. A falta da droga deixa a pessoa literalmente louca, extremamente agressiva. Em alguns casos a pessoa tem que ser presa com camisa de força, ou amarrada numa maca, seja para não se bater e se machucar ou para não atacar ninguém para conseguir um pouco de droga. Pois é, isso é dependência química. É algo que mexe muito mesmo com o metabolismo do corpo, e com a mente.
Então, o que penso que acontece quando uma pessoa morre de fome é o seguinte: o corpo está preparado para um determinado metabolismo, existe toda uma sequência de processos químicos que acontecem internamente, célula a célula, em bilhões de células, literalmente falando. Isso acontece todo dia. Quando a pessoa não come, não coloca a disposição de suas células o material com que elas estão acostumadas a trabalhar. Suas células foram criadas, já há anos, há décadas, para funcionar com aquele metabolismo, com aqueles processos químicos. Quando faltam os elementos necessários para alimentar esses processos todo o sistema entra em colapso, o que termina no que os médicos chamam de falência geral dos órgãos, ou seja, vários órgãos do corpo (que são feitos de células) param de funcionar. O resultado é a morte.
Mas porque coisa semelhante não acontece quando uma pessoa faz o processo dos 21 dias? É que, quando a pessoa faz o processo dos 21 dias, ela não deixa simplesmente de se alimentar, como muitos pensam, mas passa a se alimentar de outra forma, e consciente. Ela sabe o que está fazendo, e está no comando. E mesmo assim, a coisa não é muito fácil. Muitos tentam fazer o processo e param em algum ponto, quase sempre já na primeira semana dos sete dias sem água. O baque no organismo é violento e alguns até costumam dizer que a pessoa de fato morre, ao longo dos sete dias da “travessia do deserto interior”, e então renasce quando começa a ingerir água, no oitavo dia. Não sei até que ponto isso é apenas figurado, ou uma confabulação mística. Entendo que é claro que a pessoa não morre fisicamente falando. Mas, talvez, passe bem perto disso.
Por isso o processo dos 21 dias não é para qualquer pessoa, nem deve ser feito sem um estudo sério do caso particular de cada um. É um processo violento e agressivo com o corpo, ou será agressivo, se a pessoa não estiver psicologicamente preparada, se não tiver plena certeza e confiança no que está fazendo. Diante disso a opção do Sun Gazing é com certeza uma opção muito mais viável, pois permite uma adaptação lenta e gradativa, sem grandes transtornos.
Abraço
Zhannko
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Viver de Luz & Jejum e alterações celulares… – Novo Código de Consciência, Saúde Plena… said
[…] Zhannko […]
Thiago Sato said
Olá Zhannko, ótimo texto e respostas aos comentários!
Tenho algumas dúvidas, se puder responder, agradeço!
1) Já que não é necessária a ingestão de nutrientes, não seria melhor que a água ingerida fosse destilada para evitar o cloro e flúor?
2) Pelo que conheço de saúde/nutrição, a maior parte da nossa imunidade se consiste na colônia de bactérias presentes no nosso intestino, elas não irão morrer quando pararmos de nos alimentar e consequentemente perderemos a imunidade? (para os casos de pessoas que estão a muito tempo vivendo só de água e prana)
3) Outra coisa que me parece estranha, pelo que aprendi, a nossa gordura corporal retém as toxinas que ingerimos, pela lógica, ao viver de prana perderemos essa “proteção” (camada de gordura), então não estaríamos vulneráveis a toxinas se tentássemos comer algo socialmente? (pelo que sei, caso não tenhamos gordura corporal as toxinas irão parar no cérebro)
4) Pelo que vi, a maioria absorve o Prana através da luz do sol (pelo Sun Gazing), como fica se chover por 1 semana direto e não tiver sol para absorver o prana? Vai passar “fome”?
5) Quem pratica o respiracionismo poderia doar sangue normalmente? (o sangue irá ser produzido na mesma velocidade que em um organismo não-respiracionista?)
6) Pelo que pesquisei o processo dos 21 dias não deveria ser feito por um pessoa sem um certo grau de espiritualidade, você sabe dizer o que acontecerá com uma pessoa não preparada espiritualmente que tentar passar pelo processo?
Grato,
Thiago Sato
Eveline said
Boa noite,
Fiz um pequeno jejum e me senti muito bem, não passei mal, apenas um pequeno enjoo que nem durou segundos. Vou iniciar outro amanhã, mas desta vez vou continuar fazendo minhas atividades normais de atividades física intensas. Quantos dias são indicados para fazer a prática sozinha?
Resposta:
Bom dia
Sugiro a leitura do livro de Mário Sanches, “Jejum Curativo”. Há importantes e valiosas informações neste livro, que pode ser encontrado gratuitamente na internet em formato pdf.
Abs
Z
Rodrigo Pádua (@rodrigoclp) said
Zhannko, muito bom todas essas informações.
Algumas dúvidas que tenho e se você puder esclarecer, ficarei muito grato:
a) se uma pessoa passa pelo processo dos 21 dias e tudo corre dentro do esperado, posteriormente essa pessoa pode se tornar um liquidariano sem a perda de peso?
b) quanto tempo depois do processo de 21 dias, as energias físicas (disposição para atividades físicas) da pessoa voltam ao normal? 30 dias? 2, 3 meses?
Muito obrigado.
Resposta:
Boa tarde Rodrigo
1- O que você define como “sem perda de peso”? Atualmente é largamente reconhecido que a grande maioria da população no mundo (em torno de 60% pelo menos, provavelmente mais) está acima do peso considerado normal pela OMS.
2- Fiz meu processo pela primeira vez há mais de 10 anos. Desculpe, mas não lembro mais dos detalhes.
Abs
Zhannko
Rodrigo said
Ola comecei o processo mas apareceu tipo uma mancha nos olhos ela não é visível mas não consigo focar em letras pequenas isso é normal? Vai passar, é por causa do sol?
Resposta:
Oi Rodrigo
Essa “mancha” é normal, é provocada pela luz que incide sobre a retina. Ao focar os olhos numa luz intensa o olho se “adapta” à luminosidade, depois de ficar alguns minutos no escuro ele volta ao normal. Porém, é importante não abusar para não danificar a retina permanentemente, olhando para o Sol somente no início da manhã ou final da tarde, quando a intensidade da luz solar é mais fraca.
No mais, boas experiências!
Abs
Z
Larissa Pasolini said
Zhannko muitíssimo obrigada por esclarecer minhas maiores dúvidas! Já faz um mês que estou pesquisando sobre o assunto, e lendo tudo que está disponível na internet. É realmente difícil encontrar algum respiratoriano, seria bom conversar e adquirir mais informações, provavelmente pelo que você disse ao Henrique sobre eles serem mais reservados, até pelo fato da incompreensão das pessoas e evitar certas situações. Estou me preparando para realizar o processo dos 21 dias, reduzindo minha alimentação aos poucos, como você disse, as células estão acostumadas a processar a grande quantidade de nutrientes que recebe, diminuir essa quantidade foi realmente difícil mas acreditando que meu corpo já está se habituando pois não sinto mais dor de cabeça ou desconfortos. Acredito que diminuído assim eu consiga ter mais determinação e força para concluir o processo, uma vez que já estou determinada a faze-lo, mas claro, assim que concluir meus estudos, e como trabalho 6×1 estou esperando para começar nas minhas férias em junho, assim estarei mais tranquila. Seria difícil começar e manter a minha rotina.
Enfim, minha maior duvida ainda é esta: Trabalho 8h por dia, e estudo. Assim que terminar o processo ainda terei mais 9 dias em casa até voltar a minha rotina antiga. Você disse que tem mais energia e disposição agora, então ainda terei disposição para realizar minhas tarefas, digo, ter um vida corrida? Vivo na cidade com poucos espaços de natureza (sei que é fundamental estar em contato com ela) mas ainda assim terei alguma dificuldade a voltar a minha rotina?
Resposta:
Bom dia Larissa
Existe uma forma alternativa ao processo dos 21 dias, que é a redução progressiva da ingestão de alimentos, lentamente, ao longo de vários meses, até se chegar a alimentação apenas de sucos/líquidos.
É importante lembrar que o corpo renova suas células em períodos específicos. Pesquise no Google sobre renovação celular. Cada tecido do corpo tem uma taxa específica de novação, onde células antigas morrem e são substituídas por células novas. Entendo que esta renovação celular é fundamental para se chegar a uma alimentação prânica perfeita. O nível de renovação celular varia muito em cada órgão e tecido, mas de uma forma geral todas as células doo corpo são substituídos ao longo de 21 anos. Isso é importante ter em mente porque a cada nova geração de células criadas, elas já nascem progressivamente mais adaptadas a alimentação prânica, e assim você precisa, cada vez menos de nutrientes externos convencionais.
Depois do processo dos 21 dias, e passada a fase de adaptação, o comum é você ter muito mais energia disponível para as atividades normais do dia. Porém, é importante lembrar que você também fica muitos mais vulnerável as energias sutis dos ambientes e pessoas, e como as pessoas e ambientes normalmente estão carentes de (bio)energias, você pode eventualmente se sentir drenada ao ter contato com certas pessoas e/ou lugares.
Contato com a natureza é fundamental, fundamental mesmo. Penso que é impossível viver num regime prânico sem isso. O que você pode fazer é tornar rotina, todos os finais de semana, passar em meio a natureza para recarregar de bioenergia para os dias de semana. E sempre que possível ir numa praça ou parque. O contato com a terra é de vital importância, pisar sobre terra, grama, chão de verdade, sem asfalto ou cimento. O contato com a luz solar, sem filtros, e sem vidros na frente, luz solar direta sobre e pele. Claro, tomando os cuidados com a intensidade e exposição, ou seja, antes das 10h e depois das 16h de preferência.
Ar de qualidade, e água de qualidade.
O mais você vai aprendendo :)
Abs
Zhannko
Arnaldo de Carvalho Jr. said
Prezado Zhannko:
Foi a procura de algumas respostas que acabei chegando ao Piramidal.
Acabei de ler todos os comentários, suas respostas precisas às indagações dos interessados em “Viver de Luz” e estão de parabéns todos que estão super motivados em realizar o processo. Tal qual nossa amiga Helen, eu também moro nos arredores de Brasília, em uma chácara com muito verde, pássaros cantando o dia inteiro, ar muito puro, aqui venta bastante… eu estou no meu penultimo dia dos “21” , conforme todos relatam, realmente, a primeira semana é terrível, dores no estomago, nas costas e na cabeça, como v. mesmo mencionou em suas respostas… é uma agressão muito violenta ao organismo, ao seu corpo e para ele aceitar esta mudança brusca de uma vez leva um tempo para ele digerir tudo isso… estou fazendo sozinho, sem acompanhante, mas convivendo com a família, que às vezes perturba um pouco, mas sempre demonstrando preocupação com a saúde, etc o que é normal… aconteceu o seguinte, no terceiro dia, inventei de tomar um banho de banheira (água quente, jatos) e quando terminei, e lógico a pressão baixou, fui tomar uma ducha no chuveiro e não deu outra… desmaiei… foi aquele alvoroço, família desesperada, ligando pra todo muito… no fim deu tudo certo, (conselho aos iniciantes… banho em banheira na “travessia do deserto” nem pensar!) … mas a família queria que interrompesse… deixa prá v. fazer nas férias, numa fazenda onde tem gente experiente que cuida disso etc, etc mas não desisti, só que, os 7 dias eu resolvi fazer em 5, uma vez que sou vegetariano há 40 anos (por isso senti que a limpeza do organismo foi mais rápida e tranquila), então no 6º dia passei a tomar água de côco (natural direto na fruta) e na 2ª semana, sucos diluídos em água conforme recomendado etc etc. Então a minha dúvida é: como será depois que concluir o processo dos 21 dias? Bom, para saber se o processo da mudança deu resultado eu devo passar pelo menos uma semana sem comer nada (somente prana e sungazing) ou devo tomar algum suco de vez em quando… sei também que devo enfrentar os mesmos problemas na sociedade… temos que comer ou beber alguma coisa nos eventos, reuniões em família, etc e que depois dessa… nossa alimentação nunca mais será a mesma (nada de industrializados, farinha branca, leite e derivados etc) somente alguma coisa light, alguma fruta saborosa só para satisfazer o prazer de sentir o gosto, o sabor de alguns alimentos.. tá certo esse raciocínio? Temos que comer alguma coisa sólida (pouca quantidade) para o organismo não sentir muito, não estranhar muito a falta do alimento para digerir…etc…etc
Your comments please.
Arnaldo de Carvalho Jr.
luxcuritiba said
Oi Arnaldo
Para quem lê o livro da Jasmuhen, “viver de luz”, tem a impressão de que está tudo explicado, que não há nada mais para descobrir. Na verdade, na prática, a coisa é muito diferente. De fato, hoje, cerca de 10 anos depois de realizar meu primeiro processo dos 21 dias (já refiz o processo umas duas ou tres vezes, a título de desintoxicação) o que posso dizer é que o livro da Jasmuhen não fala quase nada, e, pior, algumas coisas que ela escreve são, na verdade, equivocadas.
Pode parecer pretensão de minha parte, e talvez seja mesmo. Não pretendo desmerecer o mérito dela, afinal, foi ela quem trouce este conhecimento até nós. Porém, hoje percebo que a abordagem dela é extremamente superficial, e de fato algumas coisas não condizem muito com a realidade. Algo em que ela peca muito é o fato de simplesmente não mencionar absolutamente nada sobre as dificuldades posteriores ao processo dos 21 dias. Apesar das dificuldades do processo, hoje entendo que na verdade a parte mais difícil vem depois, a saber, principalmente sob dois fatores: 1- a convivência social (pelo fato de não comer) e 2- a questão das trocas energéticas (pois depois do processo ficamos hiper sensíveis as energias e em função disto a convivência com outras pessoas pode tornar-se um verdadeiro inferno em vida. Viver de luz não é exatamente um caminho só de rosas.
No mais, é algo muito pessoal e não existe exatamente uma “receita de bolo”. Embora a Jasmuhen tenha tentado fazer algo bem didático no seu livro, na prática a coisa varia muito de pessoa para pessoa. O que posso te dizer é: siga seu coração, e mantenha-se sempre conectado com seu corpo, não apenas obrigando-o a fazer o que Você quer, porque muitos tentaram fazer isso e acabaram chegando a lugar nenhum. É preciso trata o corpo com carinho, conhecê-lo, trabalhar junto com ele de forma harmoniosa. Seu corpo é seu principal aliado (ou assim deveria ser), não algo a ser apenas controlado. Se você entender e praticar isso, sua caminhada será mais fácil.
Abs e boa sorte na sua caminhada :)
Zhannko
Helen Semper Simon said
Zhannko, valeu mesmo pelo artigo e comentários. Estou me preparando há um ano para o processo e realmente é algo muito individual. Hoje não consumo nada derivado de animais e a frequencia subiu tanto que até os animais se aproximam de forma diferente. Coisa linda de se ver e sentir… Vivo em um lugar muito zen, com área verde e um pequeno bosque com uma represa a menos de 500metros e espero fazer o processo aqui em casa mesmo, em poucos meses, pois ainda gosto de desfrutar de uns cozidos de legumes, folhas e cogumelos, etc, mas falta pouco, até então o que foi mais difícil até agora ficar sem os queijos, mas esta batalha eu já venci e sempre sigo minha intuiçâo. Estou nessa trilha para Viver de Luz por querer me sintonizar com energias mais puras e divinas, algo que venho buscando com práticas espirituais e vêem de encontro com muito estudo. Entre eles me deparei com os mantras e os mudras, estes últimos são poderosas posições das mãos que absorvem energia e purificam diretamente orgão e forma- pensamentos, ajudando no equilíbrio do corpo e da mente, e fazendo a manutenção do organismo. A editora Pensaento lançou um livro chamado MUDRAS QUE CURAM de Sabrina Mesko, eu indico por ser de formato simples e é bem completo. Não posso deixar de citar tb um livro que virou filme, mas que contém muita sabedoria e explica como ficamos com pouca energia devido aos vampirismos no dia a dia e como melhor se compartr caso vc se depare com situações conflitantes. Veja e o filme, mas o livro é 1000! Ah, existem muitas pessoas famosas que jávivem de Luz, não posso deixar de citar Paramahansa Yogananda e a doce Mata Amritanandamayi…inspiradores os dois!
Viver de Prana tem haver com minha busca interna e espiritual. Esta parte está resolvida, mas fisicamente ainda falho um pouco, embora caminhe diariamente 2-3 km acho ainda pouco.Mas fico indagando se não seria melhor ter acompanhamento de pessoas que já fizeram o processo. Acha necessário? Tem alguma recomendação? E sabe, estou um pouco acima do peso, acha prejudicial iniciar o processo assim?
PS. concordo inteiramente com sua opinião sobre evitar que as pessoas saibam de sua opção, é algo muito pessoal mesmo. Alto astral!!!! Abraços, HS
Resposta:
Oi Helen
Você está no caminho certo. Que inveja de você ter um espaço tão maravilhoso. A vida de alguém que se dedique a um regime prânico, vivendo em uma metrópole como Curitiba, é mais complicada.
Não é absolutamente essencial ter acompanhamento de alguém mais experiente. Mas, claro, se for possível, ter ao seu lado alguém, que seja de confiança, isso pode tornar as coisas consideravelmente mais fáceis. Nem que seja só psicologicamente, mas como o processo dos 21 já é bastante difícil por natureza, qualquer apoio psicológico já ajuda bastante.
Estar acima do peso pode tornar o período de desintoxicação química um tanto mais difícil, tanto mais quanto seja a “sobra” de material que você tenha no corpo em forma de gordura. A priori, todo este material terá que sair, ser desintegrado, enfim, você perderá bastante peso, sua fisionomia mudará bastante, e isso pode ser um pouco assustador. Além disso você pode passar por mal estares, até que o corpo se livre de toda carga desnecessária. Mas tudo isso faz parte do processo.
Recomendo a você práticas de pranaiama, ou então alguma atividade física que mexa bastante com a capacidade pulmonar. Tenho uma teoria, segundo a qual quanto menos energia você ingerir na forma de alimentos, mais energia deve ingerir na forma de ar/oxigênio. Então, capacidade pulmonar é fundamental. Senão pranaiama então natação, corrida, ou outra atividade que implique expansão da capacidade pulmonar. Uma capacidade pulmonar maior, previamente, pode tornar, creio, o próprio processo mais fácil.
Mais algumas dicas de vídeos que podem ser úteis para você:
– Coma, Jejue e Viva Mais (Eat, Fast and Live Longer) – 2012
http://milenar.org/2012/10/24/coma-jejue-e-viva-mais-eat-fast-and-live-longer-2012/
– Vivendo de Luz – Documentário (2010 – com Legenda em Portugues)
http://milenar.org/2012/01/22/vivendo-de-luz-documentario-2010/
(o link deste está quebrado, mas você pode encontrá-lo procurando na internet)
Abraço
Zhannko
Érica said
Zhannko, uma vez para poder me preparar melhor para realizar o processo de 21 dias, procurei fazer jejum por 3 dias, senti muitas coisas que vc dscreve aqui, depois resolvi fazer de novo, por 5 dias, consegui novamente, e senti de novo as mesmas coisas ruins, um verdadeiro processo de limpeza mesmo no corpo, hoje fiz de novo, porem algo esta bem diferente das ultimas vezes quer fiz! Não sinto dor, Não sinto fome, e nem sede! Não to sentindo nada que senti de ruim que senti nas outras vezes, isso é normal? Ao contrario das vezes passadas eu to me sentindo muuito bem! =) Quero muito saber sua opiniao sobre isso.Abraços
Resposta:
Oi Érica
O que está acontecendo com você é um bom sinal. É sinal de que seu organismo está se acostumando com a situação de ter menos ingestão de sólidos. Isso é bom. Quanto mais seu corpo estiver acostumado, menor será o impacto quando você resolver fazer o processo dos 21 dias, caso deseje fazer o processo. Apesar de que, atualmente, recomendo mais utilizar a técnica do SunGazing, que é uma opção muito mais suave para se fazer a conversão do metabolismo para o regime respiratoriano.
Mas não se empolgue muito ok. Nosso corpo tem um mecanismo que funciona em períodos de restrição alimentar, ou melhor, depois dele. Quando você volta a comer, come mais do que deveria. Lembrando do período de falta recente o corpo se vê obrigado a prover reservas para uma eventual falta futura. É essa característica que causa o chamado efeito sanfona, em pessoas que fazem regimes para emagrecer.
Então, o fato de que seu corpo não sofre tanto em períodos de jejum não quer dizer exatamente que você está a um passo do respiratorianismo. Porém, está claro que a tolerância do seu corpo à redução dos alimentos está clara, e isso é bom. Você está no caminho certo.
Boa sorte na sua caminhada.
Abraço
Zhannko
Henrique said
Zhannko, é o Henrique novamente. Acho que vou ficar em primeiro lugar em comentários deste post… hehehehehe
Primeiramente, se for possível, eu gostaria que você me desse o seu e-mail pessoal para que eu possa lhe enviar algo que é só para você. Basta enviar um “oi, é o Zhannko” para o meu e-mail.
Bom, se você puder fazer a gentileza de responder a mais umas perguntas de um aspirante a respiratoriano eu fico grato, mesmo que você responda apenas uma delas ou se a resposta for apenas umas poucas palavras.
Zhannko: Oi Henrique. Vou respondendo “costurando” ok.
1) Você por acaso fez um diário dos seus 21 dias? Eu gosto muito de ler estes diários… ajudam bastante.
Resposta: Sim, tenho um diário dos 21 dias. Vou procurar em meus arquivos para ver se o encontro. Depois te mando por e-mail ou coloco aqui no site.
2) No caso de você não ter um diário pronto, pode me dizer o que mais lhe marcou no processo de 21 dias, isto é, aquilo que requer maior preparação física, mental, emocional e espiritual?
Resposta: Em matéria de processo dos 21 dias, é difícil definir o que é mais importante, se é que algo é mais importante. O que posso te dizer é que, em hipótese alguma, tente fazer o processo dos 21 dias simplesmente para emagrecer, como já vi algumas pessoas (mulheres) falando. A saúde físico é importante. Também já ouvi muita gente pensando em fazer o processo dos 21 dias para se curarem de alguma doença. É verdade que, após o processo, tudo no corpo funciona melhor do que antes, e é possível sim curar-se de muitos males. No meu caso, eu curei-me de uma gastrite que me incomodada a uns 10 anos. Porém, nunca foi minha intenção, ao fazer o processo dos 21 dias, curar-me de qualquer coisa. O processo é violento, é drástico, então é importante que você esteja com um estado físico bom, do contrário, o seu corpo pode não suportar bem o impacto. Creio que seria muito interessante, um, dois ou tres meses antes de fazer o processo, desenvolver uma atividade físico regular como correr, jogar bola, nadar. De preferência algo de impacto, só caminhada ajuda, mas corrida é melhor. Também, como eu fiz, intuitivamente, alguns meses antes já ir tirando de sua dieta alguns elementos como carne, massas, e doces. Assim, quando você começar o processo de fato, o impacto no corpo será menos violento.
3) Quais foram as preparações que você teve que fazer em termos físico, mental, emocional e espiritual?
Resposta: Em termos físicos, já descrevi acima. Em termos mentais, depois de passar cerca de tres meses estudando o assunto, lendo livros e tudo que encontrada na internet, convenci-me que era possível. Apesar de minha total descrença inicial, cheguei a conclusão de que poderia ser algo real. Então, para ter certeza, resolvi fazer o processo para ver, em mim mesmo, se tudo aquilo que via nos relatos que encontrei pela internet eram reais. Talvez esta tenha sido minha maior motivação ao fazer o processo dos 21 dias: eu queria saber se era mesmo verdade. Emocionalmente falando, estava em um período tranquilo, sem grandes estresses, tudo ia normal. Espiritualmente falando, se queres que eu seja bem franco, quando ouvi falar de “viver de luz” eu estava numa fase da minha vida onde o ceticismo predominava, era, na verdade, quase ateu. Então, minha mitivação “espiritual” naquele momento, creio, era virtualmente zero.
4) Você passou para vegetarianismo, depois para veganismo, depois para frutarianismo e por último liquidarianismo antes do processo de 21 dias? Na sua opinião isto é algo realmente necessário?
Resposta: Não fiz isso. Termos como veganismo eu só fui conhecer depois, quando passei a me interessar mais por assuntos como dieta saudável, estilo de vida saudável e tais. Até então, tudo isso simplesmente estava fora de minhas áreas de interesse. Durante os tres meses de preparação eu retirei a carne (no primeiro mes), depois retirei as massas, como macarrão, lazanha, e em geral (no segundo mes), e no terceiro mes retirei tudo que julgava mais pesado na comida, como batatas e feijão, alimentando-me, basicamante, com saladas. Enquanto ia fazendo isso, ia lendo material da internet, relatos dos outros que já tinham feito o processo, etc. Talvez não seja algo realmente necessário fazer essa mudança gradativa, mas como te disse, quando mais “leve” você estiver ao iniciar o processo, menor será o impacto no seu organismo. Seria interessante também você considerar a possibilidade de estabelecer uma rotina de jejum. Uma ou duas vezes por semana, passar o dia ingerindo somente líquidos, ou só na parte da manhã, enfim, do jeito que você achar melhor. Assim, quando você cortar completamente a ingestão de alimentos o seu organismo não vai ficar tão assustado, porque ele já está mais ou menos acostumado com a ausência de alimentos.
5) Qual foi o tempo máximo que você já ficou sem absolutamente nada a não ser água?
Pergunto isto, pois esta é uma “prova” para a pessoa que passou pelo processo de que o que a alimenta é mesmo o prana. Não para provar aos outros, mas para provar a si mesmo.
Resposta: Que me lembre, 7 dias, durante o processo. Após o processo eu sempre tomei sucos de frutas, ou água de côco, ou chá. Passei seis meses assim, e durante esses seis meses também mantive uma rotina de correr cerca de 20km a 40km, duas vezes por semana, além de fazer exercícios físicos puxados toda manhã (80 abdominais, barras, etc.). Nunca tive a inteção de viver só de água, minha intenção era verificar se era mesmo possível viver sem ingerir alimentos sólidos. Nuna tive interesse em averiguar quantas calorias eu ingeria neste período, mas, dada a atividade física que mantinha, me parece óbvio que não eram somente os sucos de fruta e chás que estavam me alimentando. Provei para mim mesmo tudo o que precisava provar. Você acha que é possível uma pessoa viver de forma normal, mesmo não fazendo exercícios físicos forçados todos os dias, alimentando-se apenas com sucos de frutas? Já experimentou passar uma semana apenas ingerindo sucos? Aliás, talvez esta seja uma prática interessante para você, assim você já pode ter uma prévia do que lhe espera na primeira semana do processo dos 21 dias, a “travessia do deserto interior”, quando fica sete dias sem água, e também já prepara seu corpo para um impacto menor.
6) Você perdeu muito peso durante os 21 dias? E o seu peso demorou muito para se estabilizar?
Resposta: Sim, perdi muito peso. Não lembro exatamente quanto, isso agora é história, mas foi bastante. Normalmente quem faz o processo dos 21 dias fica com uma feição cadavérica, com os ossos do rosto aparecendo nitidamente. Isso faz parte. Depois de algum tempo recupera-se um pouco do peso, quando você ingere sucos de frutas. A Jasmuheen fala que com o tempo o corpo se estabiliza e ganha um pouco mais de peso. Comigo isso não aconteceu bem assim. Mas talvez no meu caso, tenha sido por causa das atividades físicas que eu mantinha. Hoje, cerca de sete anos depois, é que considero que meu corpo tenha realmente estabilizado e ficado com uma aparência mais agradável para os padrões estéticos tradicionais. Essa é, inclusive, uma das partes chatas do “viver de luz”. Quem te conhecia antes do processo, e te vê depois, fica achando que você está doente e vai morrer a qualquer momento. No meu local de trabalho, lembro-me, tinha gente achando que eu estava com AIDS. Isso com certeza não ajuda muito. Lembremos que pensamento é energia. O simples fato de as pessoas pensarem isso a seu respeito, te prejudica. Lembremos também que depois do processo ficamos mais sensíveis a todo tipo de energia, então o dano pela energia mental negativo é em dobro. Esse tipo de pensamento/energía é apenas mais uma coisa com que temos lidar após o processo.
7) Eu não tenho nenhum problema a nível social (pais, irmaos, namorada, amigos) e a nível mental já estou preparado. Excluindo a parte social e mental, você tem alguma(s) recomendação(ões) importante(s) para alguém que queira “viver de luz”?
Resposta: Como está o seu físico? Seria interessante fazer um exame completo antes de iniciar o processo. Você pode ter algum problema de saúde que ainda não sabe, e isso pode atrapalhar na hora de atravessar o “deserto”.
Tudo o que você souber de livros, textos, audios e videos relacionados ao assunto me interessa. Eu também posso lhe enviar todos os arquivos de texto que eu tenho sobre o assunto, mas acho que a maioria está em inglês. Podem ser úteis a pessoas que você conheça e que se interessem em “viver de luz”.
Resposta: Fico grato por sua prestimosidade. Não tenho muito material aqui sobre esse tema. O que tinha para estudar eu já estudei antes, e a maior parte peguei na internet. O site da Evelyn tem muita coisa útil. Atualmente também há pela internet muito material sobre Hira Ratan Manek, que pode ser útil para você. Pessoalmente falando, não tenho interesse em iniciar ninguém nesse processo. Pelo que vivi e experimentei até aqui, ficou claro para mim que “viver de luz” é para poucos, muito poucos. Não que todos não sejam capazes, pois acredito que todos os que querem de verdade, podem chegar lá, mas porque são poucos os que estão dispostos a tilhar um caminho tão difícil. E como se não bastase a dificuldade do processo dos 21 dias, ainda há a questão dos apegos. Você não vai sentir falta das gostosuas da comida? do sabor do chocolate? de um sorvete? de uma cerveginha gelada? Enfim. Viver só com água, ou mesmo ingerindo somente sucos de frutas, pode tornar-se um tanto tedioso para muitas pessoas. Não pretendo te desanimar com isso, apesar te prevenir ok. O fato, é que as pessoas GOSTAM de comer, independente de elas precisarem disso para viver ou não, as pessoas QUEREM comer. São poucos os que estão prontos para abrir mão dos prazeres da comida. Só estou te passando essas informações porque você aparenta estar realmente interessado no tema, porque minha postura atual é simplesmente não falar sobre isso com ninguém, inclusive, não deixar ninguém saber que “vivo de luz”. Cansei de ser visto como um marciano, ou como um lunático, ou como um mentiroso. As vezes, é melhor o silêncio. A vida, nestes últimos sete anos, me mostrou que é melhor assim: no que se refere a viver de luz, ser anônimo.
Há um site muito bom sobre o assunto, mas também é em inglês.
Lá tem até 3 seminários de download gratuito sobre viver de luz.
Link:
http://breatharian.info/
Forum:
http://forum.breatharian.info/
Post com muito material sobre o assunto:
http://forum.breatharian.info/viewtopic.php?p=2175&highlight=#2175
Resposta: Grato pelos links, mas meu ingles é capenga.
Você conhece o site Supreme Master Television?
Tem um monte de videos sobre respiratorianos.
Os videos estão em várias linguas, mas todos tem legendas em português. Só o do Oberom está mesmo com audio em português.
Link:
http://suprememastertv.com/pt/breatharians/
Resposta: Grato. Com legendas é melhor. Vou dar uma olhada assim que tiver um tempinho.
Agradeço desde já o tempo dispendido para responder às minhas perguntas.
Obrigado
Henrique
Resposta: Dinada. É sempre bom ajudar aqueles que estão verdadeiramente interessados. Antes de terminar, gostaria de te perguntar, você já viu o material do Hatan sobre o SunGazing? Parece-me que Hatan desenvolveu uma técnica muito mais fácil do que o processo dos 21 dias, para fazer a conversão do metabolismo para o regime respiratoriano. Você não acha melhor usar as técnicas do Hatan do que o processo da Jasmuheen? Como eu já fiz o processo ha tantos anos, sou suspeito para avaliar a técnica do SunGazing. Mas em teoria me parece uma maneira muito mais fácil de se chegar ao mesmo resultado.
Por hora é isso.
Abraço
Zhannko
Henrique said
Zhannko, novamente muito obrigado pelas respostas. Agora sinto que muitos vázios e dúvidas e curiosidades que eu tinha foram preenchidas. Com certeza que mais questões surgirão, mas não agora. :<)
Quanto ao Hira Ratan Manek, tenho um livro dele impresso, mas nunca li. Pelo que eu sei a técnica é basicamente olhar para o sol IMEDIATAMENTE QUANDO ELE ACABOU DE NASCER, por 30 segundos por dia e ir aumentando mais 30 segundos a cada dia, pés descalsos, sem pensar em nada. Ao final de 9 meses a pessoa já olha para o Sol por 45 minutos. Repito, imediatamente ao nascer do Sol. Repito apenas para o caso de alguém tentar fazer isto em outras outras do dia, o que faria a pessoa ficar cega devido à intensidade da luz.
Esta luz vai alimentando a pessoa e ela vai perdendo o apetite.
É um processo muito mais simples, fácil, gradual e harmonioso, mas eu gosto muito do processo de 21 dias e portanto foi o que eu escolhi. Prefiro me preparar bastante e fazer tudo em 21 dias mesmo. De qualquer forma a própria Jasmuheen já não recomenda que se faça este processo por ser muito radical e porque 3 pessoas morreram fazendo-o. Mas é o processo que eu escolhi e eu tenho certeza absoluta de que da próxima vez terei sucesso total.
Abraço
Henrique
Resposta:
Oi Henrique
Se você tem mesmo essa certeza, então vai fundo. Desejo toda sorte para você. O caminho não será fácil, normalmente não é, mas não é impossível. E se você conseguir chegar no final, e muitos já conseguiram, tenho certeza que não se arrependerá. Se não conseguir, não se acanhe, não há nada de errado nisso. Você pode tentar novamente em outro momento, quando seu corpo estiver mais adaptado a uma dieta mais sutil (vegetariana, crudívora, etc.), lembre do texto que escrevi, sobre a adaptação celular do corpo. Não pense a coisa no sentido de tudo ou nada ok. Muitos falharam no caminho do “viver de luz” por causa disso. Apenas deixe fluir, SINTA seu corpo, mantenha-se conectado com ele, isso é muito importante. O seu corpo te dirá se você está no caminho certo, ou quando deve começar ou parar qualquer prática. Aprenda a ouvir seu corpo e ele será o teu mestre. Seu corpo é parte importante de você, então trate-o com carinho, respeito e consideração; trate-o como um parceiro, não apenas como algo a ser usado. As vezes nosso corpo é arredio, meio selvagem, então precisa ser domado, adestrado. Nestas horas é preciso pulso firme. Mas as vezes suas reivindicações são reais e necessárias, e se você as ignora sofrerá as consequencias. Como diferenciar uma situação da outra, só a prática é que pode te ensinar. Observe as reações do seu corpo sempre. Não se deixe induzir por suas vontades sempre, mas sempre ouça o que ele tem a dizer, e então tente chegar a algum acordo com ele. Se conseguir isso, tenho certeza que você será bem sucedido nessa empreitada.
E no que eu puder ajudar estarei a disposição.
Abraço
Zhannko
Henrique said
Muito obrigado pelas dicas, são mesmo muito úteis. É bom ter estas coisas em mente, pois às vezes nos esquecemos de coisas bem básicas, pequenos detalhes que fazem toda a diferença. Depois de falar com você, nestes últimos dias, senti-me mais energizado e com mais vontade de ir em frente. É incrível, mas mesmo depois de tanto tempo dentro do assunto, existe alguma parte de mim que não acredita que seja possível. Acho que é uma coisa física. Acho que meu corpo não acredita, ou é influência do inconsciente coletivo. A única forma de provar para esta minha parte “sempre cética”, é fazendo.
Minha principal motivação para ser um respiratoriano é o nível de liberdade que se alcança e ter acesso a estados de consciência que neste momento não tenho devido ao excesso de poluição física. Não comer é um preço baixíssimo que tenho que pagar em relação ao que eu recebo em troca.
Estes dias, em um fórum de respiratorianismo, apareceu um cara desesperado, pedindo conselhos sobre o que fazer. Derrepente ele deixou de ter fome e já não conseguia comer. Ele é uma pessoa normal, que nunca se interessou por respiratorianismo, mas derrepente ele já não sentia fome e nem vontade de comer nada… achei muito estranho…
Você já ouviu falar no Ahaki e na sua esposa Camilla ?
Ela está (ou estava) grávida. Ambos são respiratorianos e portanto, como é óbvio, o bebê deles já nascerá vivendo de luz. Imagina o que é ter um bebê que nunca fica doente, não come, não bebe nada, não faz xixi e nem cocô, com energia infinita e que nunca dorme… hehehehehehe
Não sei se ele será um bebê que nunca dorme, mas suponho que isto seja possível. Enfim, é um bebê com suas vantagens (nada de cocô e nem xixi), mas com desvantagens (não dormir e energia infinita)…
E já que estou falando sobre isto, você já ouviu falar do Wiley Brooks?
É um respiratoriano americano muito antigo. Ele recomenda que se coma cheeseburger do McDonalds e Coca Colo Light… Ele diz que carne de vaca é de 5ª dimensão. Que loucura… hehehehehehe
Um Grande Abraço
Rick
Resposta:
Bom dia Henrique
Eu também tinha essa dúvida sua. Depois de fazer meus estudos, convenci-me de que poderia ser possível viver sem ingerir alimentos sólidos. Mas… sempre fica aquela dúvida. Será mesmo? Foi por isso que resolvi fazer o processo, para ter certeza.
Eu também tinha interesse na liberdade e nos estados alterados de consciência que viver sem alimentos sólidos proporciona. Porém, não se empolgue muito, porque no que se refere a EAC, mesmo “vivendo de luz”, você vai ter que treinar, praticar e estudar para se desenvolver. Uma dieta leve ajuda, mas não faz tudo sozinha.
Já vi muitos casos de pessoas, e até mesmo crianças, que não têm fome, e nem querem comer, mas os pais as obrigam, porque pensam que se elas não comerem vão ficar doentes. A preocupação dos pais é sincera e louvável, mas se os pais fossem respiratorianos com certeza a coisa seria diferente, porque então eles saberiam que não ter fome não é exatamente sinal de problemas de saúde, muito pelo contrário, do ponto de vista respiratoriano é um excelente sinal. Portanto, se a criança não tem fome, e aparenta estar bem, brincando normalmente, o desempenho escolar está normal, o que os pais deveriam fazer é incentivar, ou pelo menos permitir que a criança coma somente quando realmente quiser, não forçada, em nome de alguma suposta “saúde”. Mas somos produto de nosso tempo. Talvez no futuro as coisas mudem, a medida que mais pessoas passam a adotar o estilo de vida respiratoriano.
Nunca ouvi falar de Ahaki. Ouvi falar de casos de casais respiratorianos que tiveram filhos, e que estes já nasceram se alimentando de prana. Entendo que isso tem um lado muito bom, e também um lado ruim. Bom porque esta criança já nasce 100% adaptada ao regime respiratoriano, portanto ela terá vantagens de desempenho, digamos assim, no que se refere a absorver prana. Ruim porque uma pessoa que adota o estilo de vida prânico torna-se muito mais sensível as energias das pessoas e dos ambientes. Imagino que uma criança que nasce respiratoriana terá esta sensibilidade ainda mais ampliada. E isso pode gerar um grande problema.
Nós sabemos que os ambientes em que vivemos normalmente não tem energias muito salutares. Quem sensibilidade para perceber isso, sabe muito bem do que estou falando. Quando de vive de prana essa sensibilidade fica muito mais intensa, e agente tem que aprender a conviver com isso. Acredito que para uma criança que nasce prânica, será particularmente difícil, talvez impossível, conseguir se adaptar a convivência com pessoas normais, num centro urbano como uma metrópole (São Paulo, Rio, Curitiba, Recife, por exemplo). Ademais, é sabido que respiratorianos só conseguem de fato viver bem de prana, sem ingerir nada mais, quando estão em local bem “ventilado” em termos de bioenergias, ou seja, lugares com plantas, água corrente se possível, com ar puro para respirar, água pura para beber. No ambiente de uma metrópole, um respiratoriano sobre, seja pelas energias sutis densas do local, seja pela poluição ambiente. Será que uma criança respiratoriana conseguiria viver numa ambiente assim? Talvez essas crianças prânicas estejam condenadas a viver longe das grandes cidades, habitando somente centros naturistas ou comunidades alternativas.
Wiley Brooks? um respiratoriano que recomenda comer carne de vaca? porque esta é da 5a.dimensão? Hum, sei não. Fica experto…
Veja, tem essa questão de, as vezes, a gente precisar, ou desejar, ingerir alguma coisa, para nos densificar um pouco, do contrário ficamos muito aéreos, desconectados da realidade das pessoas comuns. Neste ponto pode-se pensar sim em usar café, chocolate, pão, frutas, ou até mesmo carne. Mas neste caso, esse uso é feito de forma plenamente consciente, você sabe o que está fazendo, sabe que isso vai baixar sua frequencia de energia pessoal. E, claro, isso deve ser feito com cautela, com controle. Nada de sair comendo comendo comendo só para satisfazer a vontade do paladar. Não podemos esquecer que, vivendo de luz ou não, tudo o que você come terá consequencias metabólicas no seu corpo.
Agora, dizer que carne é da quinta dimensão? Acho que esse cara não tem muita noção do que está falando.
Abraço
Zhannko
Henrique said
Zhannko, você tem que fazer algum tipo de sintonização diária para absorver o prana como sungazing ou meditação ou visualização ou o prana flui naturalmente para você por você esperar que seja assim (como diz a Jasmuheen) ?
Você já viu um documentário chamado “In the beginning there was light” ?
É um documentário austríaco sobre respiratorianos. A versão original é em alemão.
Nunca encontrei este documentário em inglês. O melhor que encontrei foi em espanhol.
Se você não tiver visto e se lhe interessa, pode ver o trailer aqui:
E pode ser comprado (espanhol) aqui:
http://www.karmafilms.es/ficha_tienda.php?ID=294
Há também um documentário sobre sungazing chamado “Eat the sun”.
Este é em inglês. Não sei se tem legendas. Este eu não vi.
Bom, por enquanto é só.
Resposta:
Oi Henrique
Grato pelas dicas de vídeo. Vou dar uma olhada assim que possível.
No meu caso, atualmente, não há necessidade de fazer nenhuma prática específica de meditação ou algo assim. Porém, é preciso manter algumas rotinas. Contato com a natureza, na forma de caminhadas em parques ou praças, piqueniques, etc. Banhos de sol, que podem ser feitos juntamente com as caminhadas. Meditação ajuda a manter o equilíbrio e sobriedade, mas não tem a ver necessariamente com “absorver energia”. A energia a gente absorve da natureza, o tempo todo. Eu não preciso “esperar que ela flua” ou mentalizar isso, ela simplesmente flui, é automático.
Abraço
Z
Willian said
O “in the beginning was light” ou “Am Anfang war das Licht” tem legendas no opensubtitles.org em português mesmo.
Já o “Eat the sun” baixei aqui : http://www.subtitlesbox.com/cinema/meusfilmes/62423-tveat-the-sun.html, mas ainda não achei legendas. Tenho um inglês ‘meia-boca’ mas não sei se consigo traduzir.
Resposta:
Oi Willian
Grato pelas dicas.
Abraço
Zhannko
Henrique said
Olá Zhannko,
Eu estou super interessado pessoalmente em viver de luz. Mas é muito raro encontrar alguém com quem falar sobre este assunto…
Vou lhe fazer algumas perguntas, que como é óbvio, responda se quiser…
Eu não tenho a intenção de bisbilhotar a sua vida. Só quero ter mais informações sobre o assunto, pois desejo ser um respiratorianista dentro de pouco tempo.
Qual foi o processo que você adotou para viver de luz ?
Foi o processo de conversão gradual ou o processo de 21 dias ou sungazing ?
Quais foram as principais diferenças que você notou ?
A Evelyn uma vez disse que a pessoa fica com “energia infinita”, pois a energia está sempre entrando, e portanto a pessoa nunca se cansa. É verdade ?
Ela também disse que a pessoa não sua.
Como é o seu ciclo de sono ? É possível ficar semanas sem dormir e ficar bem ?
E em relação à sensibilidade energética ? Você se sente mais sensível aos campos energéticos das pessoas ?
Relativamente a projeção astral, você notou alguma diferença ?
Você ainda tem, de vez em quando vontade de comer alguma coisa por motivos emocionais ?
Você tem alguma explicação do porque a grande maioria das pessoas acaba voltando a comer ? (ouvi dizer que a Evelyn e o Steve voltaram)
Bom, estas são algumas curiosidades que tenho. Se você puder responder aqui ou para o meu e-mail eu agradeço, pois estou mesmo muito interessado.
Resposta:
Bom dia Henrique
Vamos lá:
1. Qual foi o processo que você adotou para viver de luz? Foi o processo de conversão gradual ou o processo de 21 dias ou sungazing?
R: Eu utilizei o processo dos 21 dias como ensinado pela Jasmuheen no livro “Viver de luz”. Isso foi em, se não me falha a memória, 2004. Naquele tempo ainda não existia o SunGazing. Já fazem cerca de sete anos portanto. De lá pra cá, muita coisa foi vivida. E te digo uma coisa, a parte mais difícil não é o processo dos 21 dias, mas sim o depois. “Viver de luz” não é exatamente um mar de rasas. Muitas coisas que aprendi nesses sete anos, nem Jasmuheen nem ninguém falou, nem escreveu, tive que aprender por conta própria, experimentando, e as vezes errando (e pagando pelos erros). Aliás, prefiro não usar o termo “viver de luz”, porque não me considero como alguém que “vive de luz”. Considero-me alguém que tem uma dieta diferenciada, mas que não é em nada mística, ou esotérica, muito menos “santa”. Trata-se de uma capacidade que o corpo humano tem, e que pode ser ativada.
2. Quais foram as principais diferenças que você notou?
A Evelyn uma vez disse que a pessoa fica com “energia infinita”, pois a energia está sempre entrando, e portanto a pessoa nunca se cansa. É verdade?
Ela também disse que a pessoa não sua.
R: Talvez a principal diferença seja justamente a disposição física e mental. Você passa o dia inteiro com boa disposição. Há energia de sobra, para tudo. Porém, a energia não é “infinita”, e ela não está “entrando” sempre. Como falei na outra resposta, são necessários alguns cuidados, como contato constante com a natureza, pois é dela que retiramos energia para alimentar nosso corpo. Se você se afasta, passando muito tempo sem esse contato, sem estar entre arvores, rios, céu aberto, logo você começa a ficar sem energia, fraco, sem disposição, e se isso se prolongar você pode até ficar doente. “Viver de luz” não é panacéia, não é mágica, como alguns parecem acreditar. Há certos princípios que precisam ser seguidos para a coisa funcionar.
Não sei quanto a experiência da Evelyn, mas eu suo, e suo bastante quando faço exercícios físicos forçados. Porém, o suor não tem um cheiro forte e desagradável como muitas pessoas têm. Acredito que isso seja derivado da desintoxicação do corpo. Talvez a Evelyn tenha dito isto, por praticar atividade física apenas leve. No caso de uma alimentação prânica o corpo passa a ter um desempenho bastante superior à média, portanto, é natural que em atividades leves o corpo trabalhe bem sem transpirar. Mas isso é uma questão de esforço. Se você forçar o corpo o suficiente, ele vai transpirar. Torno a repetir, “Viver de luz” não é mágica.
Outra diferença fundamental é na sua saúde. Você não pega gripe, nunca, mesmo em contato com pessoas gripadas. Acredito que isso vale para qualquer doença que seja contagiosa. O seu sistema imunológico funciona tão bem, que você fica virtualmente imune a qualquer doença. Azar para a indústria dos remédios, hospitais, farmácias, etc. Como você também não ingere um monte de porcarias, quero dizer, de alimentos vendidos em mercado e tal, você também não se preocupa com muitas doenças que estão diretamente ligadas ao estilo de vida e consumo de produtos prejudiciais ao corpo. Assim, a perspectiva é de uma vida longa e saudável. E não precisa pagar plano de saúde, a não se em casos de acidente. Obviamente, mesmo vivendo de luz, você não está imune a acidentes, embora, no caso de damos físicos, contusões, etc., muito provavelmente seu corpo irá se regenerar muito mais rápido do que nas pessoas normais.
3. Como é o seu ciclo de sono? É possível ficar semanas sem dormir e ficar bem?
R: Meu ciclo de sono varia entre 4h, 6h e 8h. Depende bastante da rotina diária, e principalmente, creio, do contato com a terra (natureza). Se você estiver em um ambiente bem energizado, ou seja, próximo a natureza, seu corpo sentirá menos necessidade de sono, mas se estiver na cidade, com calçadas de concreto e estradas de asfalto, ou seja, com pouco contato com a terra, seu corpo ficará mais cansado e você sentirá mais necessidade de sono.
Nunca experimentei ficar uma semana sem dormir. Já fiquei mais de 24 horas sem dormir, quando estava entretido com algum trabalho, e o corpo suportou bem. Mas isso não é sempre. Normalmente eu respeito os “fusos horários” e biorritmo do corpo, dormindo todas as noites. A vantagem da alimentação prânica é que o corpo suporta bem esforços maiores do que o normal, e mesmo quando fica cansado, se recupera também com maior rapidez. Isso também é observado em pessoas que são vegetarianas.
4. E em relação à sensibilidade energética? Você se sente mais sensível aos campos energéticos das pessoas?
R: Com CERTEZA. Talvez esse seja o ponto mais marcante do regime prânico. Você fica hiper-sensível as energias das pessoas, coisas e lugares. E atenção, isso nem sempre é algo positivo. Da mesma forma que você percebe com mais facilidade as energias, você também pode ser influenciado muito mais facilmente por elas. Então é preciso estar sempre atento. Felizmente, como seu corpo está muito mais “limpo” e desintoxicado, no caso de algum dano energético, o corpo também se recupera de forma muito mais fácil e rápida.
5. Relativamente a projeção astral, você notou alguma diferença?
R: Sim, bastante. Um corpo mais “leve”, com certeza facilita muito a projeção astral. Não só isso, mas tudo que envolve o psiquismo. Mas “viver de luz” não faz milagre, ajuda, mas não faz tudo sozinho. É preciso praticar, exercitar, estudar, se quiser realmente desenvolver capacidades como viagem astral.
6. Você ainda tem, de vez em quando vontade de comer alguma coisa por motivos emocionais?
R: Sim, eventualmente. Não gosto de dizer que “vivo de luz”, porque não vivo exclusivamente só de ar, luz e água, que é o que entendo por “viver de luz”. Eu como frutas as vezes, sucos de frutas, chás, e eventualmente até balas e chocolates. Tudo o que faço, porém, é por puro e deliberado prazer, nunca me preocupo com a questão de nutrientes. Minha maior preocupação quando como ou bebo alguma coisa é: isso vai prejudicar meu corpo?
7. Você tem alguma explicação do porque a grande maioria das pessoas acaba voltando a comer? (ouvi dizer que a Evelyn e o Steve voltaram).
R: Pelo que sei, a Evelyn começou a alimentar-se com frutas cruas. Sim, tenho uma ótima explicação: PRESSÃO SOCIAL. Talvez você nunca tenha percebido (na verdade, acho que eu mesmo só percebi isso depois que comecei a “viver de luz”), mas é virtualmente impossível você conviver de forma normal, com pessoas “normais”, se você não come. O tempo todo, em encontros sociais, reuniões, vida familiar, as pessoas comem. Ninguém fica muito tempo sem, pelo menos, parar para fazer um lanche ou lambiscar alguma coisa. Agora, se você não come, então logo isso fica patente. E o pior disso é que, de uma forma geral, as pessoas não sabem, ou não querem, lidar bem com isso. Algumas pessoas ficam chocadas, outras negam sistematicamente, afirmando que você está mentindo e tal, outras ficam questionando e se assim e se assado e tal. De uma forma geral, não comer, causa constrangimento, para outros e para você. Então, muitas vezes, você acaba lambiscando alguma coisa, só para não gerar uma situação chata, ou para não ficarem as pessoas no seu pé perguntando e tal, ou pior, desfiando a natural ladainha “mas isso é impossível, isso não pode ser, você vai ficar doente desse jeito, você vai morrer assim rapaz, todo mundo precisa comer alguma coisa”, etc. etc. etc.
Por isso, meu caro, é que eu disse lá encima, que a parte mais difícil do “viver de luz”, vem depois do processo dos 21 dias.
8. Bom, estas são algumas curiosidades que tenho. Se você puder responder aqui ou para o meu e-mail eu agradeço, pois estou mesmo muito interessado.
R: Espero ter esclarecido algumas das suas dúvidas Henrique. Se você ainda não leu, eu recomendo a leitura de: “Viver de luz”, de Jasmuheen, e “Jejum curativo”, de Mário Sanches.
E lembre-se, viver de luz não é só maravilhas não. Como qualquer regime alimentar, tem seus pontos positivos, e também alguns pontos negativos. A hipersensibilidade que você desenvolve, pode tornar-se algo bastante complicado se você trabalha com contato constante com grande público, como no caso de ser professor, atendente de balcão, de loja, ou qualquer outra atividade parecida. A questão do não comer também complica bastante o lado social. Pizza com os amigos? Não rola. Festa de aniversário? Vai ficar sem comer bolo? Casamento também. Churrasquinho final de semana com os amigos? Você vai? E não vai comer nada? Acha que as pessoas não vão comentar? não vão estranhar? Workshop? Seminário? E a paradinha para o cafezinho? Passeio final de semana? Parada na lanchonete para fazer um lanche. Todos comem, menos você! E por aí vai.
Viver de luz traz muitas coisas boas, muitas mesmo. Mas também traz alguma complicação. É preciso estar ciente disso, e ter jogo de cintura para lidar com isso.
Por hora é isso Henrique. Qualquer dúvida, vai mandando seus posts que na medida do possível eu vou respondendo no que puder te ajudar ok.
Abraço
Z
Henrique said
Zhannko, muito obrigado mesmo pelas respostas. Foram muito esclarecedoras e interessantes. Fiquei muito satisfeito em conhecer a sua experiência pessoal. Isto é tão raro. Viver de Luz é o objetivo principal da minha vida neste momento. Vou comprar o livro “Jejum Curativo”, que é o único livro que eu conheço (graças a você) que fala sobre este assunto e que eu ainda não tenho. Tenho vários livros da Jasmuheen em português e em inglês também. Tenho muito material mesmo sobre este assunto, mas o que me faz mais falta é ter contato com algum respiratoriano (ou será respiratorianista ?). Há um termo que eu inventei que é “breathariano”… hehehehe
Foi fantástico da sua parte responder as minhas perguntas, estou muito feliz. Vou lê-las muitas vezes, pois elas tornam mais real para mim o “viver de luz”.
Resposta:
Oi Henrique
O livro “Jejum Curativo” você encontra para download na internet. É só pesquisar no Google. Se preferir impresso busque em http://www.estantevirtual.com.br.
É difícil encontrar essas pessoas por aí, que “vivem de luz”. Talvez porque, como eu aprendi, a duras penas, acaba não sendo algo muito positivo as outras pessoas, de uma forma geral, saberem que você vive de luz. Isso acaba gerando uma série de inconvenientes, porque as pessoas “normais” tem muita dificuldade em aceitar essa possibilidade. Daí os respiratorianos de uma forma geral prezarem pelo silêncio e invisibilidade.
Vamos mantendo contato. Na medida que me seja possível será um prazer ajudá-lo a entender melhor essas coisas sobre alimentação prânica.
Abraço
Zhannko
Henrique said
Adorei este artigo. Muito esclarecedor e muito interessante. Estou completamente fascinado pelo tema Viver de Luz. Eu gostaria muito de entrar em contato por e-mail com alguém que seja um respiratorianista (breatharian) como o Zhannko. Será que é possível eu ter o contato dele ?
Quem inseriu este artigo aqui ?
Foi a Denise ?
À quem postou este artigo, pode, por favor me fornecer o e-mail do Zhannko ou enviar o meu endereço de e-mail para ele para que possamos conversar sobre este assunto ? Ou me dar um site em que ele esteja presente e que eu possa falar com ele através de posts… qualquer coisa. Obrigado desde já.
Meu e-mail:
RICKLFF3@gmail.com
Rick
Resposta:
Bom dia Henrique
É o Zhannko quem voz fala, o mesmo que redigiu e publicou este texto, como resposta à uma participante do grupo de estudos Piramidal. Se quizer conversar sobre o assunto mande e-mail para piramidalctba@gmail.com, ou aqui mesmo pelo blog. Não te garanto resposta imediata, mas na medida do possível vamos mantendo contato ok.
Abraço
Z
carlaa oliveira said
Obrigada Denise ou Deisy, que despelotaram este artigo-maravilha.
Obrigada Zhannko!! Muito esclarecedor. A propósito, o guru Hira Ratan Manek, vive de água e chá. Alimentava-se de sol e divulgou pelo mundo o SunGazing.
Tudo de bom,
carLa