
“Voltando áquela região, saímos pelas ilhas Bari. Houve uma tempestade violenta e tivemos de parar em uma das ilhas mais próximas até que passasse. Perdemos grande parte de nosso equipamento durante a tempestade, mas assim que passou, resolvemos entrar na água.
Na água, estava tudo muito turvo. Assim que chegamos sobre a nossa zona das ‘ruínas’, verificamos que a água, embora turva, revelava as formas das construções – por toda parte aonde nos dirigíamos, de barco, de um lado para outro, víamos a forma das estruturas debaixo de nós! Escolhemos um ponto, lançamos a âncora e os nossos mergulhadores – como que em pânico – estavam na água.
Éramos cinco. Fui o último a mergulhar. É boa idéia fazer par com outro mergulhador quando se está num local deserto, e de vez em quando eu via um par de pés de pato à minha frente, no meio da água turva, e procurei acompanhá-los. Nisso fiquei exausto e tive de parar. Descansei num pedaço de coral, tentando me orientar.
Eu via o sol dourado filtrando-se pela água turva, rebrilhando, e via toda essa luz saindo por trás da forma de uma pirâmide. Fiquei ali sentado olhando para ela – porque não podia estar ali – e não queria que desaparecesse. O sol estava por trás da pirâmide, a luz brilhando em todas as direções com esse efeito eluzente. Era como se alguém tivesse pintado aquele quadro fantástico. Fiquei pensando, se ao menos eu tivesse uma câmera! Se eu pudesse capturar aquele momento, seria o espetáculo mais lindo que o homem jamais viu. Era positivamente espetacular! Tinha colorido, tinha uma sensação belíssima.
De repente voltei a ‘mim” e percebi que aquilo – fosse o que fosse – era real. Tinha de ser. Portanto, em vez de ficar ali sentado olhando para aquilo, resolvi ir até lá.
Não era toda a pirâmide que estava exposta acima do solo submarino, mas apenas parte dela. Vi cerca de 27m de estrutura, e pela forma parecia ser iguais às pirâmides egípcias, se não maior.
A superfície dessa pirâmide era como um espelho. Era de pedra, mas pedras muito polidas, e o trabalho era fantástico. As pedras da superfície eram polidas e encaixadas tão justas que imaginei ser difícil introduzir uma lâmina de gilete entre elas. Não há meio de se imaginar que seres humanos pudessem juntar essas pedras que se encaixavam tão lindamente e apertadas. Havia superfícies chanfradas nas bordas das pedras; elas não se tocavam lisamente.
Nadei em volta da cumeeira. A água estava revolta e era meio perigoso, junto do topo.
Circundei a cumeeira tres vezes. Quando desci, depois da terceira volta, encontrei uma abertura. Nas minhas voltas anteriores, não havia abertura alguma – sei que estava olhando atentamente para a estrutura. Não tenho explicação alguma para o fato dessa abertura estar ali e depois não estar – estou só explicando conforme o que me lembro.
A primeira idéia que tive foi que, se havia uma abertura, devia haver uma porta. Olhei com cuidado em volta do local e não vi nada. Era apenas uma abertura. Não havia porta; nada que eu visse que pudesse ser corrido para abrir alguma coisa.
A curiosidade dominou-me e entrei. Seguindo por um vestíbulo logo depois da abertura, vi que se abria para uma sala singular. Essa sala ficaria na parte superior da pirâmide, se se olhasse para o conjunto da estrutura, fora d’água. Ficava aproximadamente na metade da área exposta.
A sala era retangular e o topo em forma de pirâmide. Do pico do aposento havia uma vara metálica, de cerca de 7cm de diâmetro, parecendo ser de ouro – mas não era.
No centro da sala havia uma prateleira, esculpida, de pedra, e sobre ela uma couraça de metal com bordas em espiral. Sobre isso havia duas mãos metálicas, de dimensões humanas. Dentro das mãos estava o cristal. Bem sobre ele estava a vara de metal do teto, apontando bem para o cristal. Na ponta da vara havia uma pedra vermelha facetada terminando numa ponta aguçada.
Em volta dessa estrutura havia sete grandes cadeiras, uma ligeiramente erguida sobre uma plataforma acima das outras. Nadei até o teto e coloquei os pés na borda e tentei soltar a vara. Eu tinha certeza de que era de ouro. Ela nem se mexeu. Vi que ia precisar de auxílio para retirar aquele tesouro.
Sabendo que os outros mergulhadores só deviam ter metade dos tanques de oxigênio e não haviam de querer tornar a mergulhar, resolvi levar de volta ao barco alguma coisa para provar-lhes que ali embaixo havia algo de valor. Peguei minha faca e raspei a vara para ter raspas para pôr dentro de minha luva. Mas em vez de conseguir alguma raspa, estraguei o fio de minha faca. A faca é de um metal dos mais duros que sabemos fabricar – aço temperado. E não fez nem um arranhão na vara!
Depois desci à zona do piso e sentei-me numa das cadeiras grandes. Tinha um formato confortável, de braços. Depois de repousar um momento, meus olhos foram atraídos de volta ao cristal, que irradiava uma espécie de brilho. Eu estava procurando alguma coisa que estivesse solta na sala para levar de volta como prova daquela experiência, pois no fundo de minha mente eu pensava: ‘Será verdade? É tão lindo, talvez isso seja tudo imaginação.’ Botei a mão entre as mãos e o cristal mexeu-se – estava solto! Estendi a mão e apanhei-o.
As mãos de metal eram cor de bronze, mas por dentro eram cor de ouro, como a vara; e por dentro também pareciam pretas, como se tivessem sido crestadas por alguma chama ou poderosa energia, e foi um pouco assustador pegar aquela pedra. Se podia queimar aquele metal, o que me faria? Apanhei-a e nada aconteceu.
Parei um instante; houve um momento de paz. E de repente houve uma voz – não que se ouvisse, mas era muito forte, e por dentro, por toda a estrutura que me cercava. Como que se irradiava, e no entanto era uma voz que me ordenava: ‘Você veio, e já tem o que procurava. Agora vá, e não volte.’
Fato interessante, ao voltar à superfície e entrar no barco, verifiquei que todos os mergulhadores tinham tido experiências semelhantes. Todos tinham sentido a mesma impressão – ou voz. Cada um dos mergulhadores tinha algum tipo de artefato. Alguns eram instrumentos estranhos, semelhantes a calculadoras de bolso com um visor mas nenhuma chave. Nunca conseguimos descobrir como funcionavam. Não sabemos o que são.
Desde aquela época, sou o único sobrevivente daquele tempo. Todos os outros mergulhadores morreram nas águas do Triângulo das Bermudas. Desde então tenho mergulhado no Triângulo, porém não naquela zona. Nem quero entrar na água naquele lugar!
Tenho esperanças, porém, de que algumas das pessoas que estão filmando estejam lá no momento propício, quando as estruturas estejam livres das areias que naquele dia se moveram para nós devido à tempestade, e que possam filmar para vocês a cidade submersa.
As construções eram um misto do tipo egípcio, algumas semelhantes às encontradas na antiga América do Sul, embora a pirâmide fosse de bordas lisas e não escalonada; e havia muitos prédios com tetos abobadados. Passei todo o meu tempo na pirâmide, só observando as outras estruturas a distância.
Na volta para casa, uma estranha sensação dominou todos os mergulhadores. Sentiamo-nos isolados uns dos outros e não tínha-mos vontade de conversar. Depois daquele dia, só nos encontramos algumas vezes. Desde aquele momento não houve nenhum laço entre nós, embora devesse haver.
Passaram-se cinco anos até que eu me sentisse com segurança suficiente para exibir ao público o cristal. E temos esse cristal, resultado daquela experiência.
Se eu na verdade morri, preparando-me para conseguir esse cristal, é coisa que não sei; vocês terão de julgar por si. Hoje sinto-me diferente; minha mente, meu pensamento é bem diferente.
O cristal em si é uma coisa fenomenal. Já o exibimos ao público cinco vezes, e ele não é exibido em outras ocasiões. Muitas pessoas contam muita coisa que acontece em volta dele. Estamos pesquisando os efeitos e fenômenos que ocorrem em volta dele.
Há quem diga que foi curado; há outros que dizem que vêem e sentem coisas. Creio que não houve mais que uma meia dúzia de pessoas que se tivessem aproximado do cristal, colocado as mãos sobre ele sem sentir o vento iônico que sopra dele.
O cristal é quartzo. Como pedra, foi avaliado em 1970 em 20.000 dólares. Hoje, como pedra preciosa, vale um pouco mais. Mas claro, não tem preço pelo que é na verdade.
É uma esfera perfeita. Natural, forçosamente foi lapidado; os cristais de quartzo não se formam esfericamente.
Há uma falha nele. No centro, de quartzo esfumaçado formado naturalmente, há uma pirâmide quase perfeita, e se olharmos para ela veremos três pirâmides, uma empilhada atrás da outra; e no estado alfa há uma quarta pirâmide que aparece atrás das três.
Olhando para ele de lado, vemos que a forma de pirâmide é formada de milhares de linhazinhas gradeadas, como grade eletrônica, no quartzo esfumaçado. Observa-se a forma de pirâmide só pela frente; pelos lados vê-se as linhas gradeadas. Há pirâmides dentro de pirâmides dentro de pirâmides, às avessas, de lado, de todo jeito, mas as principais estruturas de pirâmides são direitas e para a frente.”
Quem ouvir o Dr. Brown contar sua história espetacular de como se tornou o guardião do cristal da Atlântida tem imediatamente dúzias de perguntas a fazer. Passo a relatar as que lançam maiores luzes sobre essa bela pedra preciosa recuperada da pirâmide:
P. Onde exatamente é o local dessas ruínas?
R. Não lhe posso dar a latitude e longitude – não sei de cor. Mas posso marcar o local num mapa. Fica bem próximo ao vértice da Língua do Oceano, apontando em linha reta para as ilhas maiores das ilhas Bari, acerca de 30km da borda da plataforma, caindo na Língua. Fica bem distante de qualquer grande massa de terra; a ilha de Andros fica de um lado; o local habitado mais próximo é Bimini.
P. Até que profundidade a areia foi descoberta, para revelar a pirâmide?
R. Na base da pirâmide, cerca de 36m. Desse modo a pirâmide ficou exposta cerca de 27m. Continuava para o fundo. As superfícies de qualquer coisa deixada debaixo d’água são cobertas de algas e um limo de matéria orgânica. Na sala não havia qualquer tipo de vegetação. Tudo estava inteiramente imaculado e a superfície da pirâmide reluzente e limpa como se eu estivesse olhando para um espelho muito polido. Era uma pedra branca. Acima da água deveria ter parecido, a distância, um fragmento gigantesco de mármore branco. Deveria ser magnífico!
P. Onde ficava a abertura da pirâmide?
R. Numa linha central bem no meio. Acho que a vara descia direto da cumeeira. Esta, aliás, parecia ser de lápis-lazúli.
P. Se o vão da porta permanecesse aberto, a areia não encheria a sala?
R. Sim, se permanecesse aberta, quando a areia penetrasse ali, encheria a sala, estou certo disso. Mas seja o que for que se abriu, fechou-se em algum ponto, com certeza. Não vi nada se fechando, mas suponho que, já que dei a volta e não vi buraco nem abertura e depois encontrei um, aquilo que o fez abrir-se também o faria fechar-se.
P. Havia areia na sala?
R. Não havia indícios de areia na sala. O piso era de pedra branca. Fiquei impressionado ao ver como estava tudo claro e límpido.
P. O que aconteceu com a abertura na pirâmide quando você partiu?
R. Ao que pude observar, a abertura permaneceu aberta. Não vi qualquer tipo de porta. Olhei por dentro, calquei as bordas de pedra e não achei nada. É um mistério.
P. Acha que as paredes eram sólidas?
R. Não tenho meio de saber. Suponho que fossem. Tudo parecia ser bem pesado e feito de pedra sólida. O vestíbulo, que entrava cerca de 9m, era feito de pedra sólida, e supus que toda a pirâmide devia ser sólida.
P. Qual a fonte da luz dentro da sala da pirâmide?
R. Não sei. Não havia foco como uma lâmpada, mas estava tudo claro. Na minha empolgação, eu tinha deixado a minha lanterna de mergulho no barco.
P. Havia alguma ligação entre a vara e o cristal?
R. Não. Havia um espaço de talvez 1,20m entre o fim da pedra vermelha e o cristal em si. O cristal parecia ter sido usado como dispositivo como parte de algum cerimonial para que era usada essa pirâmide.
P. O que era a vara de metal?
R. Na verdade, não sei o que era, mas creio que era de ouro, aparentemente tratado por algum tipo de processo de endurecimento.
 Os americanos antigos tinham um processo de temperar o cobre, e sei que várias companhias metalúrgicas oferecem uma recompensa a quem revelar de que modo eles temperavam o cobre, para obter uma dureza superior à do aço cementado. Ainda não aprendemos o seu segredo.
P. Em que direção estavam voltadas as cadeiras?
R. Eu tinha uma certa orientação pela disposição de meu relógio, mas na sala não observei indicações de bússola para lhe dizer em que direção estavam viradas as cadeiras. Estavam mais ou menos em círculo em volta daquele pedestal.
P. Quais são algumas das propriedades físicas do cristal?
R. É de quartzo, embora haja alguma coisa estranha nessa pedra. Possui uma propriedade metálica especial, superior à do quartzo. Pode-se ver pela refração da luz que é de quartzo, mas tem o dobro do peso que deveria ter o quartzo. Talvez a forma metálica das linhas gradeadas nele seja metal e não quartzo.
P. Qual a sua experiência ao tocar no cristal?
R. Assim que ele é descoberto, não acontece nada de espetacular; mas depois de alguns minutos, ganha energia e dispara… se você colocar as mãos acima dele, sentirá camadas quentes e frias, tão nítidas quanto tudo o que já observou. Poderá sentir os íons saltando do cristal, e isso provoca uma formigação. Quanto mais próximo você estiver do cristal, mais fraca a energia; quanto mais longe, acima dele, mais forte ela se torna.
P. Conte algumas de suas experiências com a pedra.
R. Muita vezes, quando estou perto da pedra, volto à minha experiência fora do corpo. Passo a olhar as coisas de um modo muito consciente e alerta. As outras coisas são mais difíceis de descrever. Posso passar a ver aquilo que preciso ver para corrigir o problema em que estou trabalhando. Outras pessoas que passaram perto do cristal me escreveram dizendo terem tido experiências semelhantes na resolução de problemas.
 Já observamos que essa pedra, às vezes, produz luz sozinha. Pudemos sentir coisas. Tivemos leituras por parapsíquicos de todo o país, e todas as leituras concordam no fato de que a pedra é uma coisa fenomenal para o planeta, e que é um dispositivo que amplia o pensamento e a energia de qualquer forma muitas e muitas vezes. Dizem que pode ser perigosa e boa.
 Há pequeninos fragmentos nos computadores que fazem coisas fenomenais – são feitos de cristais. Sabemos que os cristais possuem qualidades eletrônicas. Resta saber se as linhazinhas gradeadas em volta dessa coisa são desse tipo. Há pessoas que dizem curar-se de doenças quando se aproximam do cristal.
P. Acredita na reencarnação?
R. Elizabeth Bacon, em Nova York, estava fazendo um preleção sobre o cristal; havia cerca de 500 pessoas presentes. Ela entrou em transe e as pessoas fizeram perguntas sobre o cristal e os dados que transpareceram. Disse ela: “O homem que o possui era chamado ‘Thot’.”
P. O cristal varia, quanto à forma de pensamento?
R. Sim. Por exemplo, antes eu o exibia sem uma cúpula de vidro e de vez em quando alguém o tocava. Um dia apareceu uma senhora que tinha muita dor no pâncreas. Estava toda curvada. Ela tocou na pedra e a dor passou. A senhora que tocou a pedra alguns minutos depois, adquiriu a dor, que lhe foi transferida pela impressão digital deixada sobre a pedra. Desde então eu a deixo coberta.
P. O que há sobre a meditação?
R. Meditar perto desse cristal é uma coisa inacreditável. É preciso experimentá-lo para saber.
P. É possível dirigir a energia do cristal?
R. Creio que sim. Mas mais pelo pensamento do que apontando a ponta das pirâmide. É possível chegar a olhar para o cristal e transmitir a energia para outros pontos, mensuravelmente.
P. O que acontece quando se coloca uma bússola acima do cristal?
R. O ponteiro da bússola gira – no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio se estiver perto da pedra, no sentido dos ponteiros do relógio se estiver a 5cm acima dela.
P. Observa-se alguma modificação, segundo os ciclos lunares, etc.?
R. Não. Procuramos encontrar um padrão ou programa segundo o qual a pedra age ou não, e não consegui descobrir qualquer norma para isso.
P. Já tentou fazer uma maquete de uma pirâmide com o cristal no lugar?
R. Sim, se bem que não em pirâmides grandes. Já colocamos o cristal dentro de estruturas de pirâmides e medimos a energia, e é fenomenal! Quando colocamos uma estrutura de pirâmide sobre ele e o colocamos mais ou menos na mesma posição em que estava na estrutura original, a energia mensurável é notável.
P. Por que você não ficou na zona e fez mais explorações?
R. Depois de ter tido aquela experiência, senti-me realmente nervoso para ficar naquele local. Depois do aviso que recebi, não quis mais passar tempo algum ali. Se você ouvisse uma voz que o fizesse tremer até os ossos, creio que daria ouvidos e seguiria o conselho, por amor à sua vida. Pela experiência dos outros, parece que pagaram a penalidade por não terem dado ouvidos.
P. Acredita que os quatro outros mergulhadores morreram por terem voltado ao local depois de serem advertidos para não o fazerem?
R. Suponho ter sido isso o que aconteceu. Todos morreram no mar. Um deles morreu em Bimini – um mergulhador experiente e capaz. Saltou do barco e quebrou o pescoço – bateu na areia. Outro foi no Haiti; saiu num barco muito pequeno e nunca mais voltou. O último morreu num acidente marítimo em algum lugar ao largo da Jamaica – não sei os detalhes.
P. Poderia encontrar a pirâmide de novo, se desejasse/
R. Poderia levá-lo à zona de 25km por 8km. Não sei se conseguiria levá-lo, exatamente ao topo da pirâmide, para escavar e descobri-la. Lembre-se, passamos o verão todo cavando buracos de 20m, e se tivéssemos atingido o local exato, taríamos descoberto a pirâmide, mas não o fizemos. Portanto, a um custo de um milhão e meio de dólares, não encontramos nada. Depois fomos lá num dia de tempestade, e por um golpe de sorte paramos bem em cima!. Agora, claro, aquela areia voltou a cobrir o local e essa cidade submersa. Vigiamos as configurações das tempestades e quando as tempestades atingirem aquele local, estou curioso para saber se estará na hora de voltar lá para filmar. Mas não me pilharão lá debaixo d’água.
P. Qual a localização do Mar de Sargaços com relação a esse local?
R. A leste, talvez uns 240km.
P. Onde estavam os instrumentos que os outros mergulhadores encontraram?
R. Dois foram encontrados em uma construção que parecia um tipo de biblioteca ou galeria de arte – algum prédio grande. Estavam sobre uma mesa de pedra numa posição que mostrava que, fossem o que fossem, eram tidos em alta conta. O outro instrumento, de forma bem diferente, foi encontrado no que parecia ser uma casa. Não sabemos o que é. Era um objeto quadrado, maior. Os outros eram pequenos e muito aerodinâmicos. Os cantos eram arredondados e eram de um metal fosco.
P. Alguém já tentou roubar o cristal?
R. Sim. Levei-o a uma festa dada por um amigo na Califórnia, U.S. Anderson. Um dos convidados, que tinha uma loja que vendia artigos do ocultismo, pediu para vê-lo. Alguns minutos depois, ele e o cristal tinham desaparecido. Estranhamente, na manhã seguinte o cristal estava de volta, no vestíbulo, à espera. No entanto, o homem que o levara nunca mais apareceu. Não voltou para casa nem para o seu negócio. Simplesmente desapareceu.
P. Há mais alguém que tenha um cristal esférico?
R. Há pessoas que lapidam cristais esféricos.
 O meu cristal tem uma energia estranha, uma forma de energia muito poderosa à sua volta, e carrega outros materiais colocados perto dele. Essa carga energética tende a ser tornar mais forte com o tempo, em vez de diminuir. Não tenho explicação para isso.
 A medida que o cristal é exposto, aumenta a sua energia potencial. Se o levarmos à luz do dia, ele se torna muito forte. Mas tende a fazer alguma coisa com a energia das pessoas. Sua energia é maior quando há muita gente em volta.
P. Já mandou datar o cristal pelo método do carbono?
R. Não. O curador do Smithsonian Institute diz que o equipamento necessário para lapidar essa pedra tão perfeitamente não existia antes de 1900.
P. O cristal já foi testado para verificar a radioatividade?
R. Não. Podemos mandar testá-lo na UCLA para verificar por que sai dele esse estranho vento iônico.
P. Foi mesmo direito você ter tirado essa pedra da pirâmide?
R. Parece que era o que eu tinha a fazer. Senti mesmo que era levado a isso. Para dizer a verdade, não sei qual o propósito de possuí-lo. Estou fazendo coisas com ele, sim, mas não sei mesmo.
P. Acredita que esse cristal seja da Terra?
R. Não. Mas isso é apenas minha opinião.
P. Quais os seus plano futuros para o cristal?
R. Não sei. Estamos no ar. Não é apenas um instrumento de cura, muito embora, estando na arte de cura, é a primeira coisa que devo pesquisar.
Fonte: As profecias da pirâmide, Max Toth, Editora Record, 1979, Rio de Janeiro, RJ, pp. 266 – 178.

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