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Algumas Observações sobre a Energia da Pirâmide

Posted by luxcuritiba em maio 19, 2009

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Até agora tratamos do aspecto material, quer dizer, das pedras, das formas e do aspecto mental; omitimos porém a alma, o aspecto etérico-astral.

Mas, tal como o homem, também a pirâmide consiste de matéria, alma e mente. Isto é lógico, pois a pirâmide é, em todos os seus aspectos, um reflexo da humanidade e do homem.

Essas três dimensões podem ser encontradas em todas as coisas da natureza ou nas formas perceptíveis do homem.

Tomemos como exemplo o movimento de um braço; ambos os braços sobem da altura dos quadris para a altura dos ombros.

Primeira dimensão: o movimento material, expresso em centímetros e em velocidade.

Segunda dimensão: a energia, os impulsos nervosos e energia das miofibrinas, para contrair o músculo. Essa energia é mensurável, mas não dá para vê-la, apenas suas consequências e o movimento.

Terceira dimensão: o objetivo, o espírito e sentido do movimento, a mensagem, é querer bater ou, talvez, acariciar alguém.

Todos os três aspectos formam um todo, nenhum existe sem os outros. Para mim a terceira dimensão é a mais importante, pois afinal foi ela que motivou o movimento.

O mesmo aplica-se ao homem, também a sua origem é espiritual.

Isso também vale para a pirâmide; o espírito, a mensagem, é o mais importante, as outras dimensões são meios para expressar o espiritual.

O que é o aspecto etérico, ou astral, da pirâmide, senão uma energia?

Pelo que sei, essa estranha forma de energia foi percebida pela primeira fez durante a guerra. Durante um vôo rasante de aviões Messerschmidt sobre as pirâmide, os seus instrumentos ficaram desregulados.

Hoje os aviões regulares não podem mais sobrevoar as pirâmides por motivos culturais e por medo de danos (!). Mas não tenho conhecimento de qualquer tentativa de uma investigação sobre aquele fenômeno. Parece que todos estavam ocupados demais com a guerra.

Foi preciso esperar pelo francês Antoine Bovis. É ele o homem que se deteve com o fenômeno pelo qual dezenas de milhares de pessoas simplesmente passaram.

Ele encontrou na câmara mortuária real ratos, camundongos e outros bichos mortos, mas não apodrecidos. E isso apesar da umidade e escuridão na câmara real, onde a temperatura de aproximadamente 20ºC proporciona uma base ideal para a decomposição. Antoine Bovis, na realidade um radiestesista, começou a meditar sobre isso. Ele sentiu intuitivamente que este fenômeno devia ter alguma ralação com a própria forma da pirâmide. Voltando das férias para casa, ele construiu um modelo exatamente nas proporções da pirâmide de Quéops. Alinhou a pirâmide, num dos lados da sua base, precisamente na direção norte-sul e colocou um gato morto dentro dela na posição de um terço da altura total.

Seu esforço foi premiado. O gato não demonstrou qualquer indício de decomposição, não exalou mau cheiro e manteve-se perfeitamente íntegro como se tivesse sido mumificado. Podemos imaginar o entusiasmo do homem.

Este mesmo entusiasmo pode ser alcançado por qualquer pessoa que fizer uma primeira e bem-sucedida tentativa com a energia das pirâmides.

Motivados pelo entusiasmo de Antoine, muitos outros começaram a experimentar, com o mesmo resultado. Antoine Bovis publicou os seus resultados numa revista para operadores de pêndulos e radiestesistas, e isso deu o impulso que faltava. Karl Derbal, engenheiro radiotécnico, pioneiro no campo do rádio e da televisão, que se especializara em ondas de rádio, recebeu por acaso uma destas publicações, que o levou a iniciar uma pesquisa sobre as características da pirâmide.

Ele desenvolveu uma teoria, segundo a qual deve ocorrer na pirâmide uma concentração de energias cósmicas, e partiu do pressuposto de que isso deveria afetar até o fio de uma gilete.

Tentemos imaginar o seu raciocínio: inicialmente ele pensou – e queria provar – que uma gilete perderia o corte sob a influência desses raios.

Uma teoria precisa ser confirmada na prática. Para isso ele construiu um modelo reduzido nas proporções exatas. Colocou uma lâmina nova de barbear nela, na altura que corresponde a um terço da distância entre a base e a ponta, onde foi constatado o campo de força mais intensivo.

Vinde e quatro horas depois, ele retirou a lâmina e tentou fazer a barba. Para sua total decepção a lâmina continuou cortante. Mas ele não desanimou e recolocou a lâmina na pirâmide. E ela continuou cortante. Dia após dia sua surpresa aumentou, porque ele continuou podendo fazer a barba com ela.

Depois de sessenta dias fazendo a barba com esta lâmina diariamente, finalmente ela ficou cega.

Então ele fez outra tentativa, e conseguiu cem a duzentas barbas. Naquele tempo, em 1948, as giletes estavam em falta no seu país, e os amigos insistiam em que ele registrasse este inusitado modelo e fenômeno como patente.

Quase por brincadeira ela requereu a patente, mas demorou até 1959 para ela ser registrada com o número 91.304.

Mas por que demorou tanto tempo?

De acordo com a legislação vigente na Tchecoslováquia, não basta que uma coisa funcione, é indispensável apresentar também uma explicação técnica de como funciona.

Não houve dificuldade em provar ao serviço de patentes que a idéia funcionava. Inclusive pelo fato de que vários membros da comissão deliberativa, entre eles o próprio presidente, conseguiram passar um ano com apenas duas ou três lâminas. Finalmente Karl Derbal conseguiu apresentar uma hipótese aceitável.

Pelo seu trabalho no Instituto para Técnicas de Alta Frequência ele tinha acesso a toda a literatura científica sobre microondas, raios cósmicos e raios terrestres.

Um aço de boa qualidade tem certa elasticidade que serve para neutralizar deformações passageiras e restabelecer o estado original. Por exemplo: deixando uma lâmina depois de uma única utilização de um a dois meses sem uso, ela recupera o fio inicial. O vão da pirâmide, cavidade de ressonância para as mais variadas irradiações, acelera o processo para 24 horas.

A energia presente na pirâmide tem também a capacidade de retirar as moléculas de água presentes no metal, aumentando a sua rotação própria. Neste processo a água é eliminada mesmo nos menores vãos. A energia necessária para isso é pequena, apenas 1,6 x 10-19 watts por segundo. O espaço de uma pirâmide pode gerar muito mais energia. Por outro lado, a energia das pirâmides está sujeita a interferências de um campo magnético, gerado por equipamentos elétricos, como por exemplo uma TV. Também grandes massas de ferro podem causar interferência.

Podemos observar, entre outras mais, duas forças:

1. que acelera a desidratação,
2. que age sobre a microestrutura dos organismos.

A esterilização ou exterminação de microorganismo e a regeneração do aço são dois exemplos.

Pirâmides com outros ângulos ou outra estrutura também geram energia. Acontece que o modelo da pirâmide de Quéops parece ter o maior efeito. Através da rápida desidratação seria possível até matar pequenos animais.

Esse efeito só se consegue com a concentração de energias cósmicas, atraídas pelo magnetismo da Terra. A pirâmide tem que estar alinhada exatamente no eixo norte-sul, pois os campos magnéticos têm o mesmo alinhamento.

Derbal coloca as suas lâminas com o corte na direção norte-sul. Eu mesmo as coloquei na direção leste-oeste, mas da próxima vez pretendo colocá-las também na direção norte-sul, a fim de observar a diferença. No momento da redação deste capítulo eu já tinha feito a barba 210 vezes com a mesma lâmina, submetida ao tratamento na pirâmide. Utilizo aqui uma pirâmide em forma de cone, que tem a vantagem de não precisar ser alinhada, pois tem um número infinito de faces laterais.

Experiências na Própria Pirâmide

O homem, como sempre, é um caçador materialista de tesouros e sempre acreditará que aqui ou acolá deve existir escondido um enorme tesouro. Numa época em que o conforto tem importância excepcional, a caça ao tesouro foi simplificada e pode ser comparada a uma loteria. E ainda tem gente que acredita que nas pirâmides do Egito devam existir cômodos secretos e ainda desconhecidos. Para esclarecer definitivamente esse aspecto, em 1968 o dr. Louis Alvarez iniciou um grande projeto.

Ele criou um medidor capaz de captar raios cósmicos. Sua teoria baseou-se na premissa de que os raios cósmicos, ao passar por um material, seja qual for a espessura deste, perdem energia. Pretendia colocar o medidor dentro da pirâmide e medir a potência desses raios. Casos existisse um cômodo escondido em algum lugar, ele poderia determinar a sua localização através da intensidade medida da irradiação.

Sempre que se tratar de tesouros escondidos, parece que o dinheiro aparece, pois em meados de 1968 esse caríssimo projeto pôde ser iniciado.

Uma equipe de cientistas, membros de doze diferentes instituições nos Estados Unidos e nos Emirados Árabes, começou a trabalhar. Milhões de feixes de raios cósmicos foram medidos, indicando nitidamente todas as formas e pontos da pirâmide. A pirâmide de Quéfren tinha sido escolhida como primeiro objeto das pesquisas.

Sob a direção do dr. Amr. Goneid, do Cairo, foram analisadas as fitas num computador IBM 1130. Não foi descoberta uma única câmara secreta, mas surgiu um outro fenômeno: cada vez que as fitas eram analisadas na Universidade Ein-Sham do Cairo, apresentou-se um padrão de dados diferente, cuja variação já deveria ter sido constatada por ocasião de análises anteriores.

Para ter certeza absoluta, mandaram as fitas para Berkeley, na Califórnia, onde as colocaram num computador ainda mais altamente especializado. O dr. Goneid observou que o processo não tinha explicação científica e parecia absolutamente impossível. Constatou que na pirâmide deviam existir forças que estariam se divertindo com aquilo que até então vinha sendo considerado conhecimento científico seguro.

Mas a equipe não continuou os trabalhos na pirâmide de Quéops, abandonando o projeto de vez. Temos aqui mais uma prova indiscutível de que a sociedade contemporânea ainda não se conscientizou de que o maior tesouro da pirâmide, ou de qualquer outro lugar, deve ser de natureza espiritual. Esta sabedoria já nos foi ensinada nos velhos contos de fadas, como por exemplo neste que vou contar rapidamente:

“A pobre e trabalhadora filha adotiva cai num poço e chega num prado. Lá ela se emprega com a Frau Holle e executa com altruísmo e amor muitos trabalhos. Passados sete anos, ela deseja voltar e recebe, como agradecimento, uma chuva de ouro. Evidentemente, a madrasta ávida pelo ouro a recebe muito bem. Acha que agora pode mandar a própria filha em busca de mais ouro. Esta cai no poço, mas é preguiçosa demais para mexer um dedo, e na hora da volta é coberta com piche, para desgosto da sua mãe.”

Neste conto de fadas o amor é premiado com ouro mental. A avareza do ouro material é punida com um fracasso.

Também na história da pirâmide encontramos este tema.

Além do dr. Louis Alvarez, mais um outro pesquisador foi até a pirâmide. Mas não com o intuito de localizar a misteriosa câmara do tesouro, e sim para explorar o sentido espiritual, a mensagem da pirâmide.

Por acaso recebi em casa a visita de alguém que tinha passado um dia com Paul Brunton. Sr. Francis Younghusband descreve Paul Brunton como uma pessoa espiritualmente muito evoluída, com profundo conhecimento da sabedoria oriental e da evolução cósmica. Considera-o um  dos líderes da filosofia de ioga no Ocidente, que se dedicara durante anos ao estudo dos antigos exercícios místicos e do conhecimento filosófico, a fim de poder transmiti-los a nós numa forma moderada e compreensível.

Paul Brunton partiu em busca do “porquê” da pirâmide, e o resultado é aquilo que ele descreve num dos seus livros com o título Egito secreto.

A fim de poder realmente saber o que a pirâmide escondia nas suas entranhas, ele deixou-se encerrar durante uma noite na câmara real, assumindo todos os riscos.

Conta ele que precisou deixar sua mente totalmente vazia, para conseguir absorver todas as impressões com a máxima precisão. Nisso, o treinamento da ioga lhe foi muito útil. No começo, o silêncio foi muito deprimente, enquanto ele ficou sentado junto do sarcófago aberto, aguardando os acontecimentos daquela noite.

Concentrou-se totalmente no próprio interior e sentiu aos poucos uma espécie de felicidade aproximando-se. Naquela câmara escura, sem o mínimo traço de luz, sombras começaram a mexer-se violentamente. Imagens de rostos mal-intencionados debruçaram-se sobre ele. Sentiu-se cercado por figuras hostis, que com certeza queriam expulsá-lo da câmara mortuária real. E ele chegou bem perto do momento da fuga, tão grande tornou-se a revolta contra aquilo que o rodeava. Mas de repente ocorreu uma mudança no ambiente e a hostilidade cessou como viera.

Passado algum tempo, começou a sentir uma nova presença, desta vez com uma irradiação benéfica. Uma segunda figura aproximou-se. Reconheceu-as como sacerdotes com roupas brancas, cuja irradiação de luz iluminava a câmara real. Umas das figuras dirigiu-se a ele e perguntou por que queria invocar as forças espirituais.

Tudo isso ele sentiu como algo indescritível; apesar de não perceber as vozes acusticamente, escutou e compreendeu tudo no seu íntimo.

A voz aconselhou-o a ir embora. Já na antiguidade outros teriam voltado enlouquecidos da câmara mortuária real. Brunton respondeu que pretendia continuar lá.

Explicaram-lhe então que seria conduzido para o lugar onde o Saber era anunciado. Que fizesse o favor de deitar-se sobre a pedra. Ele descreve a sensação que sentiu, de morrer lentamente, e de repente estava livre do corpo.

Supondo que se trate daquilo que chamam a saída da matéria.

Um médico escreveu um livro sobre este assunto, depois de conversar com centenas de pacientes que tinham sofrido a morte clínica e em seguida tinha ressuscitado.

Brunton continua contando que viu a si mesmo deitado e em seguida sentiu-se flutuar dali. Tinha consciência de que o corpo estava sem alma e a alma livre. Em seguida recebeu mensagens de um dos sacerdotes.

“O homem que possui um corpo mortal e uma alma imortal, nunca será esquecido.”

Quando Brunton perguntou sobre o segredo da pirâmide, recebeu a seguinte resposta: “Não importa se você descobre o segredo da pirâmide ou não. Procure o caminho secreto na sua mente, que o levará ao segredo na sua alma e lá encontrará o maior segredo. O segredo da pirâmide é o segredo do seu próprio ser. A mensagem da pirâmide é que os homens devem descobrir nas suas almas o maior poder da mente.

A verdade oferecida a Paul Brunton lembra-me do livro já mencionado de Baird Spalding. Die Meister des Fernen Ostens, um livro que vale a pena ler. Um grupo de arqueólogos assiste a uma demonstração de como todo homem tem em si o poder para dominar a matéria. Em cada home está presente o poder do Cristo, e podemos utilizá-lo da mesma maneira como Cristo o utilizou. Mas será preciso que nos abramos ao espiritual. Também nesse caso é válida a analogia com a pirâmide.

Esta precisa ter a forma exata, as proporções certas e o alinhamento para o norte para que a energia possa ser eficaz.

O mesmo aplica-se ao homem. O homem precisa limpar o seu corpo, alimentar-se com alimentos saudáveis, respirar corretamente e concentrar-se no espiritual, na mensagem de Cristo. Se fizer isso, a energia mental lhe chegará sozinha e ele, por sua vez, poderá irradiá-la também.

Já depois da entrega do manuscrito deste livro ao editor, este me presenteou com um livro de Benjamin Creme: Die Wiederkehr Christi und die Meister der Weisheit. Neste livro consta algo muito estranho sobre a grande pirâmide, e apressei-me a incluí-lo. Creme fora incumbido da construção de um instrumento que pudesse irradiar formas de energia estereométrica. Esse instrumento serviria, entre outras coisas, também para curar pessoas.

Falando da forma estereométrica da Grande Pirâmide de Quéops, ressalta ele que a mesma deriva sua potência da sua forma e que ela é capaz de atrair energias das regiões etéricas e astrais. Essas energias deveriam ser transmitidas aos habitantes de uma grande cidade, que hoje estaria escondida debaixo da área junto da pirâmide e da Esfinge.

No livro ele fala ainda dos grandes mestres, com cuja orientação aquela cidade terá que ser reencontrada. Isso seria mais uma prova dos conhecimentos extraordinários de que os mestres dispunham.

Em seguida ele estabelece um paralelo interessante entre o homem e a Terra, da mesma forma como fiz num capítulo precedente deste livro. Creme conta que o homem que segura excessivas energias em determinados pontos do corpo, e não as deixa circular no resto do corpo, faz-se adoecer ele próprio.

Na acupuntura identificam-se esses bloqueios, tratando de restabelecer o fluxo normal.

O mesmo fenômeno pode ser observado atualmente, em escala muito maior, na organização do nosso mundo. O Ocidente está bloqueando tanta energia e alimentos que muitos países em desenvolvimento estão enfrentando grave escassez. Por causa disso o mundo inteiro está cheio de tensões, morte e doenças. A única solução seria uma distribuição mais equitativa da energia e dos alimentos no mundo inteiro. Essa redistribuição estaria sendo preparada, na opinião dele, pelos grandes mestres em escala universal.

Paul Liekens, Os segredos da energia das pirâmides, editora Record, Rio de Janeiro-RJ, pp. 79-88.

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