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Archive for setembro \06\+00:00 2013

Pesquisador controla movimento de colega através do pensamento

Publicado por: luxcuritiba em setembro 6, 2013

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29.08.2013 ]

telemovimento-1

Usando uma interface neural, Rajesh Rao enviou um sinal cerebral que fez com que o dedo de Andrea Stocco se movesse sozinho.

Os dois são pesquisadores da Universidade de Washington (EUA), onde foi realizado o experimento pioneiro e histórico.

Eles estavam em laboratórios diferentes, e o sinal neural foi enviado por meio de uma conexão da internet.

Telepatia artificial

Este é o primeiro experimento demonstrando a viabilidade daquilo que os pesquisadores chamam de “telepatia artificial”, a comunicação mente a mente usando a tecnologia como meio de transmissão.

Há alguns meses, a equipe do brasileiro Miguel Nicolelis fez história ao usar uma interface neural para interligar o cérebro de animais.

Agora, o mesmo foi feito com sucesso entre dois seres humanos.

“A internet foi uma maneira de conectar computadores e, agora, ela pode se tornar uma maneira de conectar cérebros,” disse Stocco. “Queremos pegar o conhecimento de um cérebro e transmiti-lo diretamente de cérebro a cérebro.”

Na verdade, essa pretensão de transmitir conhecimento está longe de se tornar realidade – o que os pesquisadores fizeram foi transmitir registros motores, intenções de movimento, e não ideias ou memórias.

Conexão cérebro a cérebro

telemovimento-2

No experimento, um dos pesquisadores (Rao) usou um capacete com sensores ligados a um equipamento de eletroencefalografia, que lê a atividade elétrica do cérebro.

O outro pesquisador (Stocco), localizado em outro laboratório na mesma universidade, usava um capacete de natação onde estavam marcados os pontos equivalentes à posição dos sensores no capacete de Rao.

Esses pontos eram alvos para uma bobina de estimulação magnética transcraniana, que ativa áreas específicas do cérebro – neste caso, o córtex motor, que controla o movimento das mãos.

A equipe usou uma conexão Skype para coordenar as ações entre os dois laboratórios, embora nem Rao e nem Stocco pudessem ver as telas dos computadores – o que poderia fazê-los imitar os movimentos um do outro.

Rao olhou para a tela do computador e jogou mentalmente um jogo simples. Quando ele deveria disparar um canhão em um alvo, ele imaginou mover a mão direita para clicar no botão de disparo, tomando cuidado para não mover realmente sua mão.

Quase instantaneamente, Stocco, que usava fones de ouvido com cancelamento de ruído e não olhava para a tela de computador, involuntariamente moveu seu dedo indicador direito para empurrar a barra de espaço no teclado à sua frente dele, como se estivesse disparando o canhão.

Stocco comparou a sensação de mover seu dedo involuntariamente com a de um tique nervoso.

Emocionante e assustador

“Foi ao mesmo tempo emocionante e assustador ver uma ação imaginária do meu cérebro ser traduzida em uma ação efetiva por um outro cérebro,” disse Rao.

“Este foi basicamente um fluxo unidirecional de informações do meu cérebro para o dele. O próximo passo é ter uma conversação mais equitativa, nos dois sentidos, diretamente entre os dois cérebros,” completou.

Mas o pesquisador alerta esta tecnologia só lê certos tipos simples de sinais cerebrais, não os pensamentos de uma pessoa. E não dá a ninguém a capacidade de controlar suas ações contra a sua vontade.

http://www.diariodasaude.com.br

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Artefato de alumínio de 300 milhões de anos é encontrado na Rússia

Publicado por: luxcuritiba em setembro 6, 2013

23.08.2013 ]

Artefato de alumínio de 300 milhões de anosUm pedaço de alumínio trabalhado de 300 milhões de anos foi encontrado em Vladivostok, de acordo com notícia divulgada pelo “Voice of Russia”. Especialistas dizem que o artefato parece ser manufaturado, sem ter passado por processos naturais. O material, com formato de trilho de metal dentado, foi encontrado por um morador de Vladisvostok, que o achou incrustado em um dos pedaços de carvão. A peça chamou a atenção e foi levada para uma análise, conduzida por pesquisadores da região de Primorye. Exames teriam indicado que o metal trabalhado, supostamente, tinha 300 milhões. Como os depósitos de carvão desta região também datam de 300 milhões de anos, os peritos russos cogitam que o metal encontrado nestes depósitos deve ter a mesma idade do carvão. Este é o primeiro achado em carvão na Rússia, de acordo com a pesquisadora e bióloga Valery Brier. Uma análise de difração de raio-X indicou que se trata de alumínio puro com somente 2 a 4% de magnésio. Uma hipótese levantada é de que a liga de alumínio poderia ter origem terrestre, vinda de algum meteorito, por conta da presença de 2% de magnésio na liga. O artefato também poderia indicar a existência de alguma civilização desconhecida na Terra. Contudo, teste e mais testes serão necessários para comprovar esta ideia.

Artigo origial:
http://voiceofrussia.com/2013_01_19/300-million-year-old-UFO-tooth-wheel-found-in-Russian-city-of-Vladivostok/

http://noticias.seuhistory.com

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Os intrigantes “círculos de fadas” do sul da África

Publicado por: luxcuritiba em setembro 6, 2013

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30.08.2013 ]

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Milhares de círculos vêm intrigando moradores dos campos de planície ao sul da África e também cientistas ao longo de décadas. Conhecidos como “círculos de fadas”, estes anéis sobre a terra variam de dois metros a 15 metros de diâmetro e podem ser encontrados na Namíbia, Angola e na África do Sul. Os relatos sobre estes círculos tiveram início a partir de 1971, mas até o momento não há uma explicação conclusiva sobre eles. Estas marcas estão em um lugar inóspito do nosso planeta, em que a vila mais próxima fica a cem quilômetros. Alguns moradores atribuem sua existência a lendas de dragões, que viveriam sob a terra e cujo hálito escaldante estaria formando estes círculos quase perfeitos. Contudo, outras hipóteses mais terrenas sugerem que as formações seriam obra de formigas, cupins, solo radioativo ou toxinas de uma planta endêmica venenosa, chamada Damara euphorbia.

Entretanto, o pesquisador e professor de biologia alemão Norbert Juergens, da Universidade de Hamburgo, sugeriu que o fenômeno intrigante seria resultado de uma engenharia sofisticada do cupim Psammotermes allocerus. Eles foram encontrados em 80% a 100% dos círculos. O estudo foi publicado na Science.

De acordo com o pesquisador, os cupins fazem os círculos para se alimentarem da vegetação ao redor. Primeiro, eles cavam o solo para criar o anel. A partir daí, surge uma área estéril, que permite que a água se infiltre no solo arenoso. Isso cria condições para que a grama cresça ao redor do círculo por causa da água subterrânea armazenada. À medida que o cupim se alimenta, vai aumentando o tamanho do círculo.

A hipótese, contudo, foi questionada por outro pesquisador, o biólogo Walter R. Tschinkel, da Universidade da Estadual da Flórida. Ele disse que houve um erro científico do seu colega alemão ao estabelecer uma relação entre efeito e causa por meio da atividade dos cupins. Tschinkel alegou que não encontrou os cupins no local. A discussão continuou com Juergens respondendo que Tschinkel havia procurado “os cupins errados”, pois os cupins de areia são diferentes de cupins comuns e vivem nas profundezas do círculo. Enquanto a discussão científica segue, o fato é que ainda não há uma certeza sobre o que realmente estaria provocando este curioso fenômeno ao longo das décadas.

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O HAARP e o brasileiro Dr. Fran De Aquino – O homem mais perigoso do mundo atual?

Publicado por: luxcuritiba em setembro 6, 2013

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Um físico brilhante publicou um livro revolucionário citando 30 outros trabalhos científicos que revelam que HAARP tem incríveis poderes muito além do que suspeita a maioria dos investigadores da tecnologia de energia de alta freqüência. Dr. Fran De Aquino afirma que uma rede totalmente funcional do HAARP, ativada globalmente, pode não só afetar o clima e eventos geofísicos, mas influir no espaço e gravidade… Inclusive o próprio tempo!

Dr. Fran De Aquino

Agora, a rede está quase completa com a ativação das mais recentes instalações do HAARP na parte inferior do mundo: a desolada e alienígena Antártida. Os mestres do HAARP tornar-se-ão os mestres do tempo também?

Facções de três dos maiores governos do mundo — os Estados Unidos da América, a Federação da Rússia e da República Popular da China — podem ORDENAR A ELIMINAÇÃO do homem que eles vêem como um dos mais perigosos do mundo. Não, ele não é o mais caçado terrorista multinacional do mundo, nem mesmo um cientista louco com um novo vírus que pode destruir a humanidade.

O homem mais perigoso do mundo é o físico brasileiro Dr. Fran De Aquino

De Aquino não desenvolveu um raio da morte ou obteve códigos secretos para lançamento de mísseis nucleares no mundo. Ele tem feito algo potencialmente muito pior: ele tem derramado os “feijões” científicos e tecnológicos do maior segredo do mundo: o objetivo final do HAARP.

HAARP (High Frequency Active Auroral Research Program) agora tem instalações “criss-crossing” do mundo e estende-se de pólo a pólo. As instalações da Antártica estão perto de conclusão.

De Aquino, diz que o papel da radiação High-power ELF gerada pelo Aquecimento de HF modulado da ionosfera pode causar terremotos, ciclones e aquecimento localizado, e levanta o véu que esconde os “mágicos” do HAARP — e ao contrário do antigo mágico de Oz, os “mágicos” do HAARP têm algum poder real à sua disposição.

Trabalho acadêmico do físico — citando 30 outros trabalhos científicos, e semelhantes revisados— revela muito mais do que o incrível título do livro promete.

HAARP pode manipular a gravidade

A maioria dos pesquisadores do HAARP suspeitam há algum tempo que a tecnologia pode provocar terremotos e estimular furacões.

De Aquino tende a confirmar essas suspeitas, mas vai mais longe. Utilizando altas frequências, diz ele, o HAARP pode modificar, inclusive o controle da gravidade bloqueando ondas de gravidade localmente.

De Aquino sustenta que objetos pesados podem ser movidos, e mesmo transportados através da criação de “gravitacional shieldings.” Mas, insiste o cientista, HAARP pode fazer ainda mais.

A tecnologia ELF pode gerar gravitacionais mantos de blindagem que são feitos por camadas de semicondutores de alta força dielétrica colada por duas camadas de folhas metálicas e camadas de isolamento. O manto de blindagem gravitacional pode ser feito para que tenha apenas 1 milímetro de espessura.”

A alegação de Aquino se sustenta pelas experiências do outro físico, Dimitriou Stavros TEI-Atenas, Deptartmento de engenharia elétrica na Grécia. Stavros demonstrou com sucesso uma interação eletromagnética com o campo de gravidade.

Do seu resumo: The period of the pendulum oscillations of a suspended electromagnetic resonant circuit formed by quarter-wavelength transmission line sections is found to be affected by electrical parameters of the oscillator driving it. Of particular influence appears to the magntitude of current at resonance, which depends on the effective quality factor (Q) of the RF tank circuit and the input driving power.o.

Ainda, o mais surpreendente de tudo, De Aquino afirma que o poder supremo do HAARP é sua capacidade de distorcer o tempo.

Dilatação do tempo, um efeito relativístico descrito na teoria especial da relatividade de Einstein, é criada por massa se aproximando da velocidade da luz e afetando a gravidade pela deformação de espaço-tempo.

HAARP pode controlar o tempo e o espaço

De Aquino mostra que, quando submetidas a um campo eletromagnético de ELF uniforme, a massa pode ser transferida para um tempo diferente relativo para observadores externos. Isto é feito artificialmente, e a vontade.

A avançada tecnologia de teletransporte HAARP

A analogia que ele representa considera um navio no oceano. Ele explica… O navio “é feito de aço. Quando submetido a um campo eletromagnético de ELF uniforme, com intensidade e freqüência o navio executará uma transição no tempo para outro momento. É importante observar que o campo eletromagnético, além de ser uniforme, deve permanecer com o navio durante a transição para o novo tempo. Se não for uniforme, cada parte do navio realizará transições para diferentes momentos no futuro. Para que o campo eletromagnético permaneça com o navio, é necessário que todas as peças, que estão envolvidas com a geração do campo, permaneçam dentro do navio. Se as pessoas estiverem dentro do navio elas realizarão as transições para tempos diferentes no futuro porque suas condutividades e densidades são diferentes.”

Nikola Tesla

Notavelmente, é quase o exato cenário descrito pela testemunha Carl Allende do experimento Filadélfia. Agora amplamente considerado como uma história fabricada, no início da década de 1940 U.S. A Marinha alega que o experimento denominado projeto Rainbow nunca realmente ocorreu.
HAARP baseia-se no trabalho de Nikola Tesla, há um século.

Crentes da história, no entanto, afirmam que o famoso inventor e gênio eletricista Nikola Tesla ajudou no experimento que envolveu um navio escolta naval o USS Eldridge. O objetivo foi criar invisibilidade, mas acabou tragicamente quando o navio foi espacialmente transportado e partes dele ficaram presas em anomalias temporais.

Suspeita-se fortemente que grande parte da tecnologia HAARP é um trabalho de Tesla — atualizado e melhorado — e construída sobre os mais recentes conhecimentos científicos do século XXI.
Assim, para o que será HAARP usado? Guerras do tempo? Manipulação de eventos geofísicos? Manipulação da gravidade? Deformação de espaço-tempo? Alguns pensam que a tecnologia é para enlouquecer as pessoas.

http://olharparaofim.blogspot.com.br/2013/05/o-haarp-e-o-brasileiro-dr-fran-de.html

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Egito é 500 anos mais antigo do que se pensava

Publicado por: luxcuritiba em setembro 6, 2013

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04.09.2013 ]

egito-nova-linha-do-tempoA linha do tempo da história do Egito – que influenciou toda a civilização da Antiguidade – está começando a ser reescrita por conta das novas ferramentas à disposição do estudo da arqueologia. Até então, a datação histórica da civilização egípcia era feita por meios convencionais, como a análise do estilo de cerâmica e outros objetos encontrados em sítios arqueológicos. Porém, com o uso de medições de radiocarbono é possível estabelecer o momento crucial na História em que o Egito se tornou um estado único, que marcou o surgimento de uma civilização duradoura no hemisfério ocidental.

egito-desenhos-history-channel.jpgAs conclusões são surpreendestes e demonstram que esta civilização teve um desenvolvimento rápido, já que este período crítico teria ocorrido 500 anos após a data usada por estimativas convencionais, que varia largamente, entre 3.400 a 2900 a.C.Com esta nova datação pelo radiocarbono, calcula-se que a ascensão do rei Aha – o primeiro de oito soberanos do Egito antigo – teria ocorrido entre 3.111 e 3.045 a.C, com chance de 68% de acerto. O estudo foi conduzido por Michael Dee, da Universidade de Oxford e publicado no periódico Proceedings of the Royal Society A. O trabalho se baseou em mais de 100 amostras de vestígios (cabelo, ossos e plantas) que estão em sítios funerários e/ou são mantidos em museus.

Antes de compor um único estado, houve um período turbulendo entre o Alto e o Baixo Egito. Com a unificação egípcia, as pessoas começaram a se assentar permanentemente às margens do rio Nilo e desenvolveram a agricultura, o que impulsionou o comércio.

De acordo com os resultados do estudo, o pesquisadores acreditam que o Egito se formou muito mais rapidamente do que se pensava anteriormente. Suas origens remontam a um milênio antes da construção das pirâmides. O trabalho dos pesquisadores de Oxford ainda afirma que Aha e seus sete sucessores governaram um território que se espalhou por uma área similar ao Egito atual.

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A “lógica” neo-ateísta

Publicado por: luxcuritiba em setembro 6, 2013

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O Povo das Fadas

Publicado por: luxcuritiba em setembro 3, 2013

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Mirella Faur

Leann

O termo fada (hada em castelhano, fée em francês, fay, fae, fairie ou faery em inglês) deriva do fatum ou fata em latim, que significava o destino (determinado pelas Deusas conhecidas como Parcas, Moiras ou Nornes) ou designava um espírito guardião. Poucas pessoas sabem que “o povo das fadas” é remanescente dos primitivos povos pré-celtas, que habitavam as Ilhas Britânicas desde a Idade de Bronze, sendo descendentes dos míticos Tuatha de Danann, o “Povo da deusa Danu”, vencidos pelos Milesianos, eles mesmos tendo conquistado a Irlanda após vencerem os primeiros colonizadores- Fir Bolg.

À medida da mudança das crenças religiosas e espirituais, os Tuatha de Danann se afastaram cada vez mais da dimensão material, pois eles não mais recebiam a nutrição e sustentação da sua egrégora pelo reconhecimento e a gratidão dos seres humanos perante os seus dons.

Para se protegerem da violência das guerras – sendo eles seres pacíficos – se retiraram para outra dimensão, sutil, a ilha mágica Tyr na n’Og , “A terra debaixo das águas”, situada no Oeste da Irlanda e invisível aos homens. Uma parte deles aí permaneceu e se refugiou nas montanhas, colinas, florestas e grutas, sendo conhecidos como “O velho povo, Os bons vizinhos, O povo das colinas” (chamado em gaélico de Sidhe).

A comprovação deste fato encontra-se na crença comum entre as diversas nações celtas sobre a existência de uma raça de seres sutis, obrigada pelas tribos invasoras a se retirar para o “Outro mundo”, descrito como uma dimensão subterrânea, dentro das colinas ou câmaras mortuárias neolíticas (burial chamber) ou que tinham ido “além-mar”.

Os sidhe eram formados por vários grupos ou ordens, distintas umas das outras, mas que funcionavam como uma coletividade. As terras ocupadas pelos seres feéricos foram chamadas de Fairyland, “a terra das fadas” e seus caminhos e trilhas, imbuídos de energia mágica e telúrica, ficaram conhecidos como ley lines, as linhas de energia da terra, sobre as quais não deviam ser construídas edificações humanas sob o perigo de eclodirem acontecimentos estranhos ou perniciosos à saúde. Os locais sagrados dos Sidhe eram marcados por círculos de pedras ou de cogumelos e deviam ser respeitados e evitados pelos seres humanos. A sua atividade comum era a criação de um gado malhado, que pastoreavam com a ajuda de grandes cães brancos com orelhas vermelha s (Cwn Annwn) ou os “Cães dos montes”.

No nível mágico, os Sidhe conheciam e manipulavam os poderes dos elementos e por isso, com o passar do tempo e o esquecimento da sua verdadeira origem e poder, eles foram reduzidos às figuras elementais dos silfos, salamandras, duendes, gnomos, ondinas, nereides (em função do elemento em que habitavam ou regiam). Nos contos de fadas lhes foi atribuído o papel de “fadas madrinhas”, as conselheiras e protetoras individuais.

Aos poucos, as fadas ficaram restritas ao folclore anglo-saxão e celta, conhecidas como protetorase guardiãs das árvores, flores ou jardins, confundindo-se depois com outras entidades sobrenaturais e, às vezes, sendo consideradas magas e feiticeiras. Foram descritos muitos tipos, desde as belas fadas das flores, árvores, lagos e rios, os simpáticos gnomos protetores das moradias, até as entidades perigosas com dentes pontiagudos e garras afiadas.

Presentes em todas as formas e manifestações da natureza, as fadas fizeram parte das lendas e do folclore de vários países, mas nenhum povo como o irlandês conseguiu captar, conhecer e compreender tão bem os Fays, provavelmente por serem seus descendentes. O mundo feérico das fadas ainda vive nas crenças e rituais dos camponeses da Irlanda, País de Gales, Escócia, Inglaterra e Bretanha e conta-se que vários mortais tiveram contato com o povo das fadas, aprendendo delas a arte da poesia, música, dança, metalurgia, tecelagem, magia e cura.

A Irlanda até hoje é habitada por duas raças: a visível, dos celtas, e a invisível dos Sidhe, mas que podia ser vista e “visitada” pelos clarividentes e magos. As divindades mais conhecidas, consideradas o Rei e a Rainha das Fadas são a deusa Aine (pronuncia-se ‘oine’), a regente da fertilidade, cujo festival era no dia anterior ao solstício de verão e o deus Gwynn Ap Nudd (pronuncia-se ‘guin ap niid’), o “Senhor do Outro Mundo”. De acordo com as lendas, a Rainha das Fadas oferecia o “galho de cristal”, para mortais dignos deste privilégio, garantindo-lhes passagem e estadia agradável no seu reino.

Existem inúmeras lendas e contos de fada – em todas as nações – descrevendo de maneira romantizada a outrora relação amistosa entre humanos e o povo das fadas, que auxiliava nas tarefas domésticas em troca de moradia, comida (frutas, pão, bolo, mel doces, leite e derivados) e de objetos brilhantes. Elas podiam ser vistas cantando e dançando em círculo nas noites de lua cheia e, ao amanhecer, o local onde tinham dançado aparecia como um círculo de grama verde luminosa ou formado por cogumelos.

Mas, se um homem, atraído pelos seus cantos e beleza entrasse na sua dança, era feito prisioneiro e obrigado a dançar com elas até a exaustão. Acreditava-se que o “anel das fadas” era o portal para o seu mundo e a pessoa que nele entrasse, perdia a noção do tempo e ficava preso se elas fechassem o portal. A única forma de escapar era levar consigo um pedaço de ferro, metal a que tinham aversão.

Como os fays tiveram que se retirar para o “outro mundo” devido àperseguição dos invasores, eles não gostavam do contato com os humanos por não confiar neles; por isso podiam ser perigosos ao se defenderem, se sentissem alguma ameaça para o seu reino ou habitantes. Eles não dependem dos humanos e nem os procuram, a maioria é indiferente, alguns poucos se preocupam com as pessoas e querem ajudar, quando costumam deixar um presente ”fairy gift ou fairy gold”, que podia ser desde pepitas de ouro até algum dom especial, desde que fossem preenchidas determinadas condições de comportamento e obrigações (não prejudicar animais, nem destruir a natureza).

São comuns as histórias de changeling, ou seja, a troca de um bebê humano recém-nascido e sadio por um dos seus filhos, que estivesse doente ou deformado. O poder comum às fadas era o glamour, ou seja, a capacidade de assumir qualquer forma para aparecer aos seres humanos, ou ficar invisíveis. As fadas não são as figuras diáfanas, boazinhas e bonitinhas como vemos nas estatuetas, desenhos e figuras das lojas esotéricas; na realidade elas não são boas, nem más, não são nossos anjos de guarda, nem estão à nossa disposição nos fazendo favores. Se fossem maltratadas, elas se vingavam afetando as colheitas, extraviando objetos, prejudicando o preparo das conservas e alimentos, assustando animais, provocando efeitos atmosféricos.

Porém, mesmo enganando as pessoas com brincadeiras e histórias confusas, as fadas não mentem, nem castigam crianças, idosos e mulheres; elas cooperam conosco se for do interesse delas e se soubermos conquistar sua confiança. Alguns seres feéricos podem ser hostis aos humanos, principalmente se tiverem sido violentos ou movidos pela cobiça, destruindo seus hábitats naturais, as jazidas de minérios e cristais ou cortando suas árvores sagradas.

Os antigos povos celtas concebiam a vida existindo em três níveis distintos, integrados e presentes em cada ser: o mundo físico, o mental e o espiritual. A verdadeira evolução do espírito só podia ser alcançada quando fosse encontrada a harmonia entre corpo, mente e espírito. Ao perceber estes mundos entrelaçados, fica mais fácil para compreendermos o conceito do “outro mundo”, a dimensão onde vive o povo feérico, como um plano existindo dentro e fora de nós, pois o espírito não habita apenas em planossuperiores, mas em tudo e no Todo. Realizando esta mudança de compreensão e ampliando nossa percepção, podemos entrar em contato com os Sidhe.

Os Tuatha De Dannan (“O povo da deusa Danu”) eram associados com vários ”outros mundos” além de Tyr na n’Og (“a terra da eterna juventude”), como Mag Mel (“a planície agradável”), Emain Ablaach (“a terra prometida” ou “A Ilha das mulheres”) e Avalach, a “Ilha das Maçãs”, conhecida nos mitos como Avalon. No folclore havia a crença de que as flechas de granito remanescentes da Idade de Pedra teriam sido as flechas usadas pelas fadas para se protegerem dos intrusos e que ocasionavam o temido elf shot (crise de ciática ou lumbago).

O medo das fadas das armas de ferro devia-se ao seu uso pelos invasores, enquanto os povos nativos possuíam apenas as pedras e por isso foram facilmente vencidos. As roupagens verdes das fadas seriam um meio para se fundirem com a natureza e escaparem do extermínio pelos invasores melhor equipados.

Características

Diferentes de outros seres feéricos dos países europeus, os Sidhe celtas eram descritos como altos e bonitos, com trajes suntuosos e moradias muito bem decoradas, desfrutando de alimentos requintados e com poder mágico, que eles ofereciam aos visitantes retendo-os assim por sete anos no seu reino. Num manuscrito sobre elfos, fadas e gnomos escrito no ano 1691 por um padre escocês, “O Povo das Fadas” era descrito como seres intermediários entre os anjos e os homens, altos e radiantes, com corpos fluídicos, visíveis apenas em certas condições de luz (entardecer ou amanhecer) e que se apresentavam ora como seres benéficos, ora maléficos.

Fairy gold era a descrição do presente falso dado pelas fadas, que aparecia como ouro, mas depois se transformava em folhas secas, galhos ou cinzas, como resultado da magia por elas usada para metamorfosear coisas e a si mesmas.

A lista de seres esféricos é muito extensa e varia em função da região em que se originou. Como os mais conhecidos seres, podem ser citados: Brownies (pequenos, vestidos com roupas esfarrapadas, aparecendo à noite e cuidando da fazenda, do gado ou da casa onde moram), Elfos (seres altos e mais sutis), Goblins (facilmente irritáveis e especialistas em pregar peças),Gnomos (seres baixos e atarracados, guardiões dos metais e pedras preciosas, moram na profundeza da terra e são exímios artistas), Leprechauns (semelhantes aos gnomos, trabalhando com couro, usando aventais e touca vermelha, morando nos porões e gostando de bebida e cigarro), Pixies (de Cornwall, com roupas verdes, que se divertiam confundindo os viajantes) e Pooka (seres escuros montados sobre cavalos e que gostavam de participar das corridas).

No folclore escocês as fadas eram divididas em Seelie Court, “a corte abençoada”, as benéficas e Unseelie Court, as maliciosas e perigosas, associadas aos mortos, os Sprites (incluindo silfos e nereides), as Trooping fairies que se deslocavam em grupo e criavam assentamentos, podendo ser malévolas ou amistosas, as White Ladies, “As senhoras brancas”, descendentes etéreos dos Tuatha de Danann.

Apesar de possuírem poderes mágicos, as fadas eram vulneráveis à proximidade dos objetos de ferro e aço, ao som dos sinos (principalmente os das igrejas) e assobios, ao uso mágico de certas plantas (sorveira, espinheiro, trevo de quatro folhas, verbena vermelha, margaridas, erva de São João), à proximidade de pão fresco, sal, aveia, alguns dos meios de defesa dos humanos contra seus feitiços. No entanto, sabia-se que para agradar o “Povo das Colinas” recomendavam-se oferendas de leite, creme de leite, manteiga, biscoitos, mel, gengibre, pirita e objetos dourados.

No folclore existem muitas histórias sobre as medidas necessárias para evitar o sumiço de objetos preciosos, rapto de animais, troca de crianças ou as travessuras das fadas que azedavam leite, amarravam a cauda dos animais ou diminuíam o seu leite,emaranhavam o cabelo das pessoas ou prejudicavam plantios e colheitas. Oscamponeses construíam suas casas tendo a porta da frente e dos fundos opostas e arredondavam as quinas das paredes externas para facilitar a passagem das fadas.

A Origem

Originariamente as fadas eram reverenciadas como divindades, mas o advento do cristianismo foi diminuindo as práticas e crenças antigas, substituindo-as com novas interpretações, transformando antigos deuses em simples fadas. Uma crença comum na Irlanda e Escócia sustentava que as fadas tinham se originado dos mortos (como as Ban She irlandesas ou as Bean Shith escocesas), sendo supostamente fantasmas de mulheres mortas.

Outra teoria atribuía sua origem a um ramo intermediário entre homens e anjos, uma raça não humana que vivia escondida na natureza, os assim chamados “seres encantados”, aspectos personalizados da natureza ou de certos conceitos abstratos. Com o passar do tempo e o advento do cristianismo, os termos Fay e Sidhe passaram a ser sinônimos de ”anjos decaídos”, que, por terem se revoltado contra Deus, foram expulsos do paraíso. Teria lhes sido negado o lugar no céu por este delito cometido, mas como não eram de todo ruins, ficaram na terra e não foram levados para o inferno.

À medida do aumento do puritanismo e da rigidez nos dogmas, as fadas foram declaradas seres demoníacos e se relacionar com as fadas era indício de bruxaria e punido como tal. Cada vez se falava menos na sua origem angélica e mais na sua natureza demoníaca ou de “mortos vivos”.

Os antigos arquétipos dos Tuatha de Dannan foram diversificados e transformados nas “Fadas Medievais”, detentoras de poder mágico e ligadas aos mitos do ciclo Arturiano, a Avalon e Morgan le Fay. Perdendo sua condição divina, as fadas foram diminuindo em tamanho, setornando malvadas e associadas aos mortos, sem as características guerreiras e românticas anteriores. No século 17 apareceram imagens de fadas minúsculas com asas, benéficas para a natureza, mas consideradas seres demoníacos com a expansão do puritanismo.

No século 18 novas teorias recuperaram sua condição de espíritos da fertilidade vegetal e de “fadas madrinhas”, porém no século 19 as fadas foram rebaixadas a meras personagens folclóricas, pertencendo ao reino da fantasia. Somente na virada do século os ocultistas reviveram os arquétipos das fadas como sendo seres elementais, herdeiros do antigo poder e energia do reino dos Tuatha de Dannan, que detinham uma energia telúrica primal, feminina ou masculina, que podia se manifestar em diferentes formas.

A literatura medieval e principalmente da era vitoriana produziu muitas obras importantes, em que os personagens pertenciam, descendiam ou viviam no mundo das fadas. Muitas pinturas, desenhos e ilustrações reproduziam formas e feições das fadas, que variavam em função da inspiração e criatividade do artista. Na literatura mais moderna, as fadas são descritas com feições humanas, geralmente jovens e do sexo feminino, com olhos verdes, orelhas pontudas, de estatura baixa, às vezes com asas, ou se deslocando voando sobre pássaros e insetos (mariposas, libélulas, borboletas).

Às vezes elas se metamorfoseavam em certos animais, principalmente as focas, dando origem às selkies (“mulheres focas”), sua forma sendo uma referência aos povos primitivos vestidos com peles. Na alquimia eram consideradas como seres elementais, como Paracelso definiu os silfos, salamandras, ondinas e gnomos, enquanto a teosofia postulava a existência dos espíritos da natureza oriundos de uma linha separada de evolução, tendo corpos etéreos compostos de uma matéria diferente, formada por partículas menores e mais sutis do que as existentes no plano material.

Estes seres podiam ser vistos pelas pessoas que tinham o terceiro olho ativado e possuíam a visão sutil ou a clarividência. Na psicologia, as fadas são consideradas entidades existentes na psique humana, porém sem terem uma existência real.

Os temas psicológicos atribuem às fadas um simbolismo sexual ou arquetípico, originário das antigas divindades, remanescente dos antigos cultos pagãos, ou sendo personificações e projeções dos nossos medos do desconhecido.

Atualmente as fadas são vistas como seres independentes, formados de uma energia imaterial e não orgânica, sendo próximas dos humanos e agindo como um tipo de espelho refletor. O seu reino se adapta a tudo que existe na nossa imaginação, sejam as imagens mentais positivas ou negativas. A Tradição das Fadas é universal e antiga, associada aos poderes do mundo subterrâneo, os antigos locais de poder telúrico e os ancestrais; como regentes dos elementos elas atuam como auxiliares e protetoras dos reinos naturais e são doadoras da energia vegetal, que é vital para a cura.

O escritor R.J.Stewart, estudioso do submundo celta do qual a tradição feérica é o ramo principal, afirma que “se quisermos trabalhar para transformar nosso planeta exaurido e abusado, o reino feérico é uma boa fonte para conhecer, buscar e usar”. Mas para termos aceso a este reino sutil, não podemos usar nossa costumeira abordagem científica e racional, apenas a percepção extra-sensorial e a visão metafísica, indo além das limitações da consciência humana e nos abrindo para uma experiência sutil e uma vivência verdadeiramente espiritual.

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Cidades do futuro: você gostaria de viver em uma cidade inteligente?

Publicado por: luxcuritiba em setembro 2, 2013

27.08.2013 ]

Cidades do futuro: você gostaria de viver em uma cidade inteligente?

Cidades inteligentes

Você gostaria de viver em uma cidade com a qual pode interagir? Uma cidade que age como um organismo vivo e que pode responder a suas necessidades?

Em todo o mundo essas cidades já estão sendo construídas, de Masdar, em Abu Dhabi e Iskandar, na Malásia, onde uma metrópole inteligente custará menos que a Copa do Mundo de 2014, até Portugal, onde uma cidade ecológica terá cérebro e sistema nervoso.

A boa notícia é que a cidade quase caótica onde você vive pode estar na fila para uma reformulação, recebendo alguns upgrades para se tornar mais esperta.

No futuro, tudo na cidade – do sistema elétrico, passando pelos esgotos até as estradas, edifícios e carros – estará conectado à rede. Edifícios apagarão as luzes por você, carros autoconduzidos encontrarão sozinhos a vaga de estacionamento, as lixeiras serão inteligentes e até as privadas serão ecológicas.

Mas quem irá monitorar e controlar os sensores que estarão cada vez mais em cada prédio, poste e cano da cidade? É esse o futuro que realmente queremos?

Empresas de tecnologia como a IBM, a Siemens, a Microsoft, a Intel e a Cisco estão ocupadas vendendo seus programas para resolver uma série de problemas das cidades, desde vazamentos de água até a poluição do ar e os engarrafamentos.

Em Cingapura, em Estocolmo e na Califórnia, a IBM coleta dados sobre o trânsito e os processa com algoritmos para prever onde acontecerão os engarrafamentos uma hora antes que eles comecem.

Já existem também redes de semáforos inteligentes que se auto-organizam e atécarros que prometem ser uma arma contra engarrafamentos.

A japonesa Honda criou seu próprio sistema anticongestionamentos, também baseado nos carros.

Cidades do futuro: você gostaria de viver em uma cidade inteligente?

Cinco cidades europeias estão recebendo projetos-piloto de “ambientes inteligentes”, que prometem nada menos do que Os conectar os mundos real e virtual.

E os cidadãos?

Mas, enquanto encantam os apaixonados por tecnologia, as iniciativas de cidades inteligentes também são alvo de críticas pela forma como conduzem essa reestruturação das cidades.

“Algumas pessoas querem ajustar uma cidade como se faz com um carro de corrida, mas estão deixando os cidadãos fora do processo”, diz Anthony Townsend, diretor do Instituto do Futuro e autor do livro “Cidades inteligentes: grandes dados, hackers cívicos e a busca por uma nova utopia”, ainda não lançado no Brasil.

A IBM afirma que envolve os cidadãos em seus projetos de cidades inteligentes. Em Dublin, a empresa trabalhou com o governo local para abrir enormes quantidades de dados disponíveis sobre a cidade, o que deu origem a aplicativos como o ParkYa, que usa dados sobre o trânsito para ajudar as pessoas a encontrar as melhores vagas de estacionamento na cidade.

Na cidade de Dubuque, no Estado americano de Iowa – onde está desenvolvendo medidores de consumo de água inteligentes – a empresa forneceu os dados aos cidadãos por meio de um portal comunitário, para que eles possam checar seu consumo e compará-lo com o dos vizinhos.

“Precisamos construir cidades que se adaptem às necessidades dos (seus) cidadãos, mas antes não era possível porque não havia informação suficiente”, diz Lisa Amini, diretora de pesquisa da IBM.

Ela faz a comparação entre os “bens” das cidades, como semáforos, trânsito, canos de água, e os bens das grandes empresas, para os quais os sistemas e programas da IBM foram desenvolvidos originalmente,

Cidadãos, não consumidores

Mas Townsend não está convencido de que a tecnologia pode ser transferida tão facilmente. “Governos não tomam decisões como negócios tomam. Cidadãos não são consumidores”, diz.

A China está construindo dezenas de novas cidades e está começando a adotar enormes salas de controle como a que a IBM criou no Rio, bem ao estilo NASA.

Mas isso preocupa o pesquisador: “E se pessoas ruins tomarem o poder? Estamos criando capacidades que podem ser mal utilizadas?”, questiona ele.

Cidades do futuro: você gostaria de viver em uma cidade inteligente?

Uma das principais tecnologias para dar inteligência a casas e cidades é a chamadaInternet da Coisas.

Tecnologia cidadã

Há um outro capítulo na história das cidades inteligentes, nesse caso escrito pelos cidadãos que usam aplicativos, sensores de fabricação própria, smartphones e a internet para cooperar com a resolução dos problemas da cidade.

Don’t Flush Me é sistema simples formado por um pequeno sensor de fabricação amadora e um aplicativo que ajuda a resolver um dos maiores problemas do sistema hidráulico de Nova York: toda vez que a cidade é atingida por uma chuva forte, o esgoto sem tratamento acaba sendo jogado diretamente no rio. São milhões de metros cúbicos por ano.

Usando um processador Arduino, que mede o nível da água no sistema hidráulico, o sistema informa pelo aplicativo o momento em que não se deve dar descarga, a fim de não sobrecarregar o sistema.

Já a rede de sensores Meanwhile Egg alerta a população para as más condições da qualidade do ar, que a cada ano resulta na morte de 2 milhões de pessoas nas grandes cidades.

Os sensores são instalados por moradores, coletando dados sobre gases de efeito estufa, óxido de nitrogênio (NO2) e monóxido de carbono (CO).

Os dados alimentam um sistema que localiza em um mapa os níveis de poluição ao redor do mundo.

Envolver os cidadãos no processo de melhora da qualidade de vida das cidades é crucial, diz Andrew Hudson-Smith, diretor do Centro para Análise Espacial Avançada da University College de Londres.

Hudson-Smith e sua equipe criaram um painel que reúne dados da capital britânica. Assim como o centro de controle do Rio, o painel coleta dados de poluição, clima e do nível dos rios.

Mas o painel de Londres vai além e mostra os tópicos mais discutidos do Twitter e o nível de felicidade da população. O mesmo painel está disponível na internet.

Cidades do futuro: você gostaria de viver em uma cidade inteligente?

Ser as cidades inteligentes também quiserem ser limpas, falta determinar o que vai alimentar os carros do futuro.

Cidadãos inteligentes

A realidade é que a maioria dos projetos de cidades inteligentes é de pequena escala, como as iniciativas de geração de energia solar ou programas de compartilhamento de transporte.

Para Hudson-Smith, “há muito alvoroço sobre as cidades inteligentes, mas ainda não há tecnologias que estão realmente mudando a vida das pessoas”.

O pesquisador afirma, no entanto, que vivemos em um momento de mudanças e que, em cinco anos, as “coisas serão incrivelmente inteligentes”.

Quando este dia chegar, a infraestrutura de dados se tornará tão importante quanto a infraestrutura de trens e estradas.

Se os dados serão controlados por grandes corporações ou pelos cidadãos é outra questão. Nesse caso, é bom pensar qual é a razão de existência das cidades, alerta Dan Hill, da empresa de pesquisa Fabrica.

“Não planejamos cidades para serem eficientes, mas sim para serem locais de cultura, comércio, uma comunidade”, diz.

Na pressa para fazer as coisas funcionarem melhor, podemos estar prestes a perder um grande bem, avalia a pesquisadora: “Serão cidadãos inteligentes o que tornará as cidades inteligentes”.

Cidades do futuro: você gostaria de viver em uma cidade inteligente?

Uma cidade ecológica em Portugal terá cérebro e sistema nervoso, com “neurônios” eletrônicos implantados em cada tijolo.

Cidade de sensores

Steve Lewis levou literalmente a sério a ideia de ajustar uma cidade como se ela fosse um carro de corrida, ao usar a tecnologia usada pela McLaren na Fórmula 1.

Assim como os sensores de carros de corrida alimentam em tempo real um painel de controle central, Lewis pensa em uma cidade repleta de sensores que também alimentam um centro de monitoramento.

A tecnologia já está sendo usada em cidades na China e no Brasil.

Mas o sonho de Lewis é construir uma cidade inteligente do zero. Ele já comprou terras em Portugal para a empreitada.

A cidade, que se chamará PlanIT Valley, vai ser uma vitrine das últimas tecnologias.

Tudo, desde os tijolos dos prédios, terá um sensor acoplado para fazer a cidade mais inteligente.

Enquanto isso, no campo da mobilidade, pesquisadores no campo da robótica prometem drones capazes de entregar pizzas e correspondências, ajudando a reduzir o tráfego

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cidades-do-futuro-cidades-inteligentes&id=010125130827&ebol=sim

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O que causou o ‘Dia Escuro’ de 1780?

Publicado por: luxcuritiba em setembro 2, 2013

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31.08.2013 ]

O que causou o ‘Dia Escuro’ de 1780Há três séculos, em partes da América do Norte, um evento estranho fez com que a manhã virasse noite. Esse evento ainda está cercado de mistério. O que teria causado o Dark Day, ou Dia Escuro, em português?

No meio da manhã, o céu ficou amarelado. Os animais voltaram para suas tocas e ninhos e a escuridão baixou pela região, fazendo com que as pessoas acendessem velas e começassem a rezar. Na hora do almoço, a noite tomava conta. Seria este o fim do mundo?

O Dia Escuro, como acabou ficando conhecido, ocorreu em 19 de maio de 1780, na região estadunidense da Nova Inglaterra e em partes do leste do Canadá. Pelos últimos 232 anos, historiadores e cientistas têm discutido sobre as origens deste estranho evento.

Hoje há muitas teorias. Teria o evento sido causado por uma erupção vulcânica, fogo, queda de meteoro, ou teria sido algo mais sinistro?

Esta semana, quando os produtores do programa Doctor Who pediram aos seus fãs para enviarem suas sugestões quanto a este misterioso caso, eles receberam uma gama de teorias, tanto plausível, como não.

Com pouco conhecimento científico entre a população de 1780, as pessoas ficariam com muito medo. Alguns legisladores no estado de Connecticut acreditavam que se tratava do dia do julgamento. A percepção de que um momento decisivo estava para ocorrer teria sido aumentada pelo fato de que durante os dias anteriores, o Sol e a Lua emitiam um luz avermelhada.

O historiador Mike Dash diz que a parte noroeste dos Estados Unidos era constituída de uma sociedade intensamente protestante, com um profundo interesse em “culpa, pecado e redenção”. Dash que escreveu sobre o paranormal em seu livro Borderlands, diz que, deparados com uma escuridão repentina, as pessoas iriam procurar por precedentes bíblicos.

“Há alguns versículos em Mateus que poderiam tê-los levado a acreditar que a ocorrência se tratava da segunda vinda de Cristo. Na época, os eventos naturais – mesmo pássaros brigando no céu – eram considerados sinais da intenção de Deus. O Dia Escuro parecia ser uma aviso aos homens.

Uma eclipse solar pode ser descartada, pois há um registro de quando estas ocorreram – e elas só duram alguns minutos.

A erupção do vulcão Eyjafjallajokull em 2010 produziu cinza suficiente na atmosfera que vários voos foram cancelados nos aeroportos da parte norte da Europa.

Thomas Choularton, professor de ciência atmosférica da Universdiade de Manchester, diz que as nuvens de cinza vulcânicas muitas vezes produzem “dias amarelados”. Erupções no Monte Santa Helena, no estado de Washington – EUA, tem baixado os níveis de luminosidade em recente anos.

Porém, nao há nenhum registro de atividade vulcânica em 1780, diz ele, fazendo com que isso seja uma explicação improvável. Um meteoro é igualmente improvável, embora “você não possa descartar isso completamente”, diz o Professor Choularton.

Muitos cientistas acreditam que a resposta a esse quebra-cabeças possa ser encontrado nas árvores.

Acadêmicos do Departamento de Florestamento a Universidade de Missouri analisaram os troncos de árvores desde a Nova Inglaterra, onde os ventos ocidentais prevalecem se originam. Eles descobriam sinais de anéis marcados por fogo nos troncos das árvores, que foram datados como sendo daquele período.

Também se sabe que houve uma seca em 1780, tornado a chance de fogo mais provável, diz o Dr. Will Blake, professor de geografia da Universidade de Plymouth.

Mas, poderia um incêndio florestal afetar tanto assim a luz do dia? “eu testemunhei pequenos incêndios na Austrália, onde a luz fica muito estranha. Quanto maior o fogo, mais escuro ficará“. Neblina é comum na costa leste. A mistura de neblina e fuligem do incêndio florestal fariam a escuridão descer, argumenta o Dr. Blake.

Relatos de testemunhas na Nova Inglaterra apoiam a hipótese do incêndio florestal. Fuligem foi vista nos rios da região E Jeremy Belknap de Boston escreveu em uma carta que o ar tinha o cheiro de malt-house or a coal-kiln”.

William Corliss, físico e crônico de eventos inexplicáveis, descobriu 46 relatos e dias escuros por todo o mundo entre 1091 e 1971.

Hoje em dia as pessoas podem usar o conhecimento científico, fotos de satélites e a mídia para tirarem suas dúvidas. Mas os Dias Escuros continuaram a agitar as pessoas até recentemente.

Um Dia Escuro, numa região similar da América do Norte em 1780, ocorrem em 1950. Ele foi causado por fogos florestais em Alberta e causaram alarme e confusão, diz David Phillips, climatologista sênior do Environment Canada.

“Se você acordasse ao meio-dia, acreditaria que fosse meia-noite. As pessoas pensaram que se tratava de uma taque nuclear, ou uma eclipse solar.

http://ovnihoje.com/2013/08/31/o-que-causou-o-dia-escuro-de-1780/#axzz2dXksSYh6

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Documentário: Evacuando a Terra – NG

Publicado por: luxcuritiba em setembro 2, 2013

O que faríamos se a Terra estivesse prestes a ser destruída? Este programa examina este cenário assustador e cientificamente possível, explorando as tecnologias que criaríamos para salvar o maior número possível de humanos. Prevemos um cenário em que uma estrela de nêutrons – pequena e incrivelmente densa – está voando em direção ao nosso sistema solar. Quando ela chegar, em 75 anos, ela tirará nossos planetas de suas órbitas e destruirá o planeta em que vivemos. Nossa única opção é formar grupos, criar uma grande nave e descobrir um planeta no sistema solar mais próximo para onde pudéssemos escapar. Depois de uma jornada de quase um século, a nave entregará o restante da humanidade para nossa nova casa, e a história humana começará de novo.

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