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Uma Pirâmide Especial na França

Posted by luxcuritiba em maio 26, 2009

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Neste ano passamos as nossas férias novamente em Menton. Entre outras coisas queríamos procurar Antoine Bovis ou um dos seus descendentes.

Menton é um lugar ideal, localizado perto de Monte Carlo, junto à fronteira italiana, rodeado por montanhas. Os amigos da praia e do sol encontram tudo que desejam, e os amigos das montanhas podem chegar, em apenas meia hora, à altitude de seiscentos metros e fazer maravilhosos e tranqüilos passeios, longe do barulho e da agitação. Há poucas pessoas. Com mais uma hora de viagem chega-se à Vallée des Merveilles, já a 1.400 metros de altitude, de onde uma caminhada de três horas permite chegar a um dos mais bonitos lagos da região. Várias vezes levantamo-nos às seis horas da manhã para empreender esses passeios. Aqui também mostra-se a característica do geminiano, que quer ter dois tipos de férias ao mesmo tempo. Ficar se espreguiçando na movimentada praia e tomar banhos de mar, mas também ir para as montanhas, para a abençoada tranqüilidade, as flores, a natureza.

Também a família que todos os anos passa as férias no apartamento ao lado do nosso tem esta dualidade de inclinações.

O pai gosta das montanhas, a mãe e as duas filhas preferem a praia.

Por isso aconteceu várias vezes que o pai nos acompanhou para as montanhas, ou nós a ele, e chegamos a um conhecimento mútuo íntimo. Jacques Corman, cujo signo é o Sol em Capricórnio, é um guia confiável, um alpinista incansável e solitário; só que tem freqüentes problemas com o joelho. Um capricorniano típico. No último dia da nossa permanência ele me mostrou um livro que encontrara na biblioteca local. Le livre des maîtres du monde, de Robert Charroux. Parecia impossível, mas neste livro encontramos a descrição de uma estranha pirâmide, localizada a três quilômetros de Nizza em Falicon, quer dizer, a trinta minutos de viagem de Menton. Mais uma daquelas coincidências, que já mencionei antes. Havia cerca de dez mil volumes naquela biblioteca, e ele pega justamente este livro, naturalmente por outros motivos que para ler sobre pirâmides. Ou de outra maneira: das cem mil pessoas em Menton foi justamente este homem que pegou este livro entre dez mil outros. A chance é de um para um bilhão.

Já comentei, em outra ocasião, este tipo de acontecimento relacionado com pirâmides, por isso não vou mais entrar no assunto.

Comecei a leitura do livro com grande curiosidade, e a descrição me pareceu tão extraordinária que resolvemos ir procurar a pirâmide. Ela devia estar localizada num barranco qualquer. E para visitá-la a gente precisaria de uma autorização especial, pois o caminho passava por um propriedade particular. Uma propriedade particular num país do tamanho da França também significa alguma coisa. Estando no fim de semana, poderíamos encontrar algumas dificuldades, mas teria que ser “agora”, pois era o nosso último dia.

Achei melhor procurar logo o prefeito, já que o autor do livro examinara a pirâmide junto com o prefeito de então. Para minha surpresa, o prefeito ainda era o mesmo, Nicolas Andrea. Desta vez ele não me podia acompanhar, mas assegurou-me de que providenciaria a autorização para a travessia da propriedade particular. Aconselhou-me a calçar sapatos reforçados, pois o acesso não seria fácil.

Parti, acompanhado por minha mulher Lotje, meu filho caçula Jan e por Jacques Corman.

Chegando em Falicon, achamos aconselhável procurar mais informações sobre a localização da pirâmide. A primeira pessoa que perguntamos parecia ser neto do prefeito e estava muito bem informado. Ele dirigia obras de colocação de cabos no pé da montanha onde se encontrava a pirâmide.

Assim, ele nos explicou detalhadamente como achar a pirâmide, e nos autorizou a entrar no terreno e na pirâmide. Com o binóculo que eu carregava, podíamos ver a pirâmide entre o verde e as rochas. Depois de uma boa caminhada sobre as pedras encontramo-nos diante das ruínas de uma estranha construção com mais ou menos dez metros de altura. A ponta tinha desaparecido e a pirâmide ostentava um buraco no seu lado que mais parecia uma varanda. A pirâmide tinha sido erguida com pedras da região, as superfícies bastante lisas. Parecia maciça, mas havia uma grande entrada num dos lados. Era o acesso a um amplo recinto embaixo da pirâmide. Esta sala subterrânea tinha sido descoberta por Rosetti em 1803. Ela tem um diâmetro da aproximadamente vinte metros. Na parte leste tem um altar com sete degraus. No fundo da sala há dois buracos no chão. Um é raso; o outro uma passagem comprida e vertical, que leva até uma outra sala mais embaixo, com altura de vinte metros; nesta sala encontra-se uma pirâmide com dez metros de altura. Essas salas subterrâneas só podiam ser alcançadas com equipamentos especiais, e resolvemos, como Rosetti em 1803, voltar no ano seguinte para explorar o sítio demoradamente junto com alguns especialistas. O que me interessava particularmente era a distância do altar entre a ponta da pirâmide subterrânea e a base da pirâmide de cima.

Tudo indicava que aquela sala servia de tempo de iniciação, quando as pirâmides constituíam as fontes de energia astral para ajudar os iniciados, da mesma maneira como no antigo Egito.

De acordo com o livro, até 1921 teria havido uma suástica pendurada sobre a entrada, um símbolo sagrado dos jainistas. Diz o autor que os hindus jainistas construíram pirâmides no mundo inteiro. O curioso é que a aldeia mais antiga da vizinhança chama-se atualmente Gaina. Antes o nome escrevia-se Jaina e mais antigamente ainda Jain.

Em 1922 um tipo de profeta ou patriarca, chamado Gothland, instalou-se perto da pirâmide. Este avaliou, baseado em cálculos sobre o deslocamento do Pólo Norte, a idade da pirâmide em 4.333 anos, e partindo de idéia do templo iniciático, ele também utilizou-o para o mesmo fim. Também os cruzados teriam conhecido a entrada da sala no século XII. Eu mesmo já conseguira várias vezes determinar a idade de vasos antigos com grande precisão com o uso de pêndulo, portanto resolvi tentar a minha arte também aqui. Estava encostado numa das paredes laterais, quando me veio à mente o ano de 1660 a.C.

O curioso é que, pouco antes de redigir este capítulo, eu fizera uma tentativa cega com o pêndulo que confirmara aquela idade. Para isso escrevi uma série de anos numa folha de papel que coloquei na minha frente com a escrita para baixo. E novamente o pêndulo me mostrou exatamente o ano de 1660. Não pretendia confiar demais na minha habilidade com o pêndulo, mas em todo o caso uma idade de alguns milênios desta obra não era improvável. Subi mais uma vez na pirâmide, de onde se tinha uma maravilhosa vista sobre Nice e o Mediterrâneo. Na ponta, ou melhor, dentro da ponta constatei um violento balançar do pêndulo. A corrente de ouro com as pedras de Ankh, turmalina e água-marinha chegou quase à horizontal. Sempre que não tiver um pêndulo disponível, utilizo esta correntinha, as pedras servindo de peso. Já foi uma ocorrência curiosa quando há alguns anos atrás alguém me trouxe este Ankh de outro, alguém cujo interesse pelas pirâmides eu ignorava. O Ankh, símbolo da sagração no antigo Egito, a vara que transmitia o divino poder de cura através dos sacerdotes aos doentes, o Ankh como curador. Para mim, entretanto, o mais interessante continua sendo o poder de cura das pirâmides. O Ankh no meu pescoço é o símbolo daquilo que existe na minha alma. O Ankh já existia antes que eu tomasse conhecimento do poder das pirâmides. Foi o poder da minha alma que atraiu o Ankh ou foi o Ankh que libertou a força adormecida da minha alma? No fundo o ambiente de cada pessoa é o espelho do seu íntimo. Ou eu sou parte do Ankh ou o Ankh é a materialização de uma parte do meu íntimo.

Enquanto ainda estávamos apreciando a vista lá de cima, chegou uma criança, seguida logo depois por uma mulher e por dois homens. Um dos homens e a criança já tinham estado aqui, a mulher veio pela primeira vez. Eles viviam em Nice e tinham um amigo que se interessava muito pela pirâmide e por outros monumentos incomuns. O outro homem tinha cabelos loiros e era muito magro. Parecia ser inglês e contou que certa vez dormiu no templo de pedras em Stonehenge. Lá as vibrações eram tão fortes que quase não conseguia suportá-la. Devia ser uma pessoa muito sensível. Seu conhecimento das pirâmides era limitado, e estava apenas fazendo companhia ao amigo francês neste passeio. Pedi que ele subisse comigo na ponta da pirâmide e que lá ficasse bem quieto para poder absorver as irradiações da pirâmide e dos seus arredores.

No começo ele olhava em volta, mas de repente notei que ficou um pouco rígido. Fechou os olhos e ficou perfeitamente imóvel. Isso durou alguns minutos. Quando abriu de novo os olhos, declarou-se surpreso porque naquele lugar podia sentir enormes energias e vibrações, comparáveis com aquelas de Stonehenge. Queria saber como isso era possível. Para ele era um mistério total.

Após ouvir a minha explicação sobre campos energéticos, ele disse, admirado: “Estranho, se eu tivesse chegado dez minutos mais tarde ou num outro dia, não nos teríamos encontrado; e agora nós dois aprendemos algo e tivemos experiências para meditarmos sobre elas.”

Um home estranho; ele provavelmente estaria pensando o mesmo de mim.

Paul Liekens, Os segredos da energia das pirâmides, editora Record, Rio de Janeiro-RJ, pp. 183-188.

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