Piramidal.net

Pirâmide não é magia. É Tecnologia!

Todas as coisas vivas emitem Luz que desaparece quando morremos, revelam cientistas canadenses

Publicado por: luxcuritiba em maio 30, 2025

piramidal.net | lojapiramidal.com

Veja o vídeo no Youtube (clique)

Místicos e espiritualistas frequentemente afirmam que conseguem ver um brilho de luz misteriosa ao redor dos seres vivos. Agora, cientistas descobriram que pode haver alguma verdade nessas afirmações.

Pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, descobriram que os seres vivos produzem um brilho fraco e fantasmagórico. E o novo estudo deles comprova que essa luz se apaga no momento em que morremos.

Isso não é uma força mística ou uma evidência da alma humana, mas sim um fenômeno físico chamado emissão ultra-fraca de fótons, segundo a equipe.

À medida que as células dos seres vivos produzem energia, os processos químicos envolvidos liberam uma quantidade minúscula de luz, na forma de fótons — as partículas que compõem a luz.

Embora a existência desse brilho tenha sido controversa, cientistas utilizando câmeras ultra-sensíveis afirmam ter fornecido uma evidência “muito clara” da existência dos chamados “biofótons”.

O autor principal, Dr. Daniel Oblak, disse à revista New Scientist: “Isso realmente mostra que não se trata apenas de uma imperfeição ou algo causado por outros processos biológicos. É realmente algo que vem de todos os seres vivos.”

Uma coisa que todas as criaturas vivas têm em comum é a necessidade de criar energia para permanecer vivas.

Nas células de cada organismo, existem estruturas chamadas mitocôndrias, onde os açúcares são “queimados” com oxigênio em um processo chamado “metabolismo oxidativo”. Durante essas reações, as moléculas ganham e perdem energia, liberando alguns fótons.

Embora muitos cientistas acreditassem que essa luz devesse existir, ela se mostrou extremamente difícil de detectar. Como a luz emitida pelas células vivas é muito fraca, é difícil distingui-la de outras fontes naturais de luz, como a radiação emitida por objetos quentes.

No entanto, usando câmeras especializadas capazes de detectar fótons individuais, o Dr. Oblak e seus colegas conseguiram agora isolar essa luz e mostrar o que acontece com ela após a morte de um animal.

Camundongos foram colocados em caixas escuras e com temperatura controlada, onde câmeras digitais produziram duas imagens com uma exposição de uma hora. Uma foi feita enquanto o camundongo ainda estava vivo, e a outra após sua morte.

Na primeira imagem, as câmeras mostram fótons surgindo de todo o corpo do camundongo, com “pontos quentes” sobre os órgãos, a cabeça e as patas.

Na segunda imagem, após a morte do camundongo, quase toda a emissão de fótons desapareceu, restando apenas alguns traços persistentes acima dos antigos pontos quentes.

No artigo, publicado no The Journal of Physical Chemistry Letters, os pesquisadores escrevem: “Enquanto os camundongos vivos emitem uma UPE [emissão ultra-fraca de fótons] robusta, provavelmente indicativa de processos biológicos em andamento e atividade celular, a emissão de UPE dos camundongos mortos está praticamente extinta.

“Isso mostra de maneira muito clara que a UPE está associada ao fato de estar vivo.”

O Dr. Oblak acrescenta: “O fato de que a emissão ultra-fraca de fótons é algo real é inegável neste ponto.”

Além disso, os pesquisadores usaram suas câmeras para estudar o brilho emitido por folhas.

Eles descobriram que as folhas continuavam a brilhar após serem cortadas da árvore e que o brilho se tornava mais intenso quando lesões ativavam os sistemas de reparo da planta.

Criar estresse ao adicionar substâncias químicas, como o anestésico benzocaína, na superfície da planta também produziu um aumento semelhante na luz.

Isso fornece evidências adicionais de que as emissões ultra-fracas de fótons estão associadas aos processos biológicos da vida. No entanto, esse brilho não está necessariamente ligado ao fato de estar vivo da maneira como normalmente entendemos.

A morte, em um contexto médico, geralmente significa a cessação da atividade em áreas-chave, como a respiração, os batimentos cardíacos ou a atividade cerebral. Mas o brilho dos seres vivos não está necessariamente conectado a nenhum dos sinais normais que usamos para determinar se alguém está vivo.

O Dr. Michal Cifra, um biólogo da Academia de Ciências da República Tcheca, em Praga, que não participou do estudo, disse que isso está realmente relacionado à vida dos tecidos individuais.

O Dr. Cifra afirma que o desaparecimento da luz após a morte se deve à “cessação do fornecimento de oxigênio aos tecidos”. Sem oxigênio, não há metabolismo oxidativo, o que, por sua vez, significa que nenhuma luz é produzida.

No entanto, se o sangue for mantido artificialmente circulando em um animal com morte cerebral ou mesmo em um único órgão, esse brilho vital ainda seria produzido pelas células.

Essa característica das emissões ultra-fracas de fótons significa que ela pode ter usos valiosos em exames médicos.

Como a quantidade de luz produzida é afetada pelas respostas de cura do corpo, ela pode revelar onde há áreas de tecidos danificados.

Ao observar quais tecidos estão produzindo luz em excesso ou em quantidade insuficiente, os médicos poderiam monitorar a saúde de uma pessoa de forma não invasiva.

Alguns pesquisadores chegaram a sugerir que as emissões ultra-fracas de fótons poderiam ser usadas para monitorar o progresso de doenças como o Alzheimer.

No futuro, os pesquisadores sugerem que isso poderia até ser usado para monitorar a saúde de ecossistemas inteiros, como florestas, observando o brilho à noite.

Fonte: https://www.dailymail.co.uk/sciencetech

Deixe seu comentário