Geólogos acham possível continente submerso a 1.500 km da costa brasileira
Posted by luxcuritiba em maio 7, 2013
06.05.2013 ]
Amostras de granito foram encontradas nas profundezas do Atlântico.
Cientistas já apelidaram área de ‘Atlântida brasileira’.
Eduardo Carvalho
Geólogos brasileiros e japoneses anunciaram que foram encontrados, a 1.500 km da costa brasileira, na região Sudeste, entre São Paulo e Rio Grande do Sul, indícios de que estaria ali um pedaço de continente que submergiu durante a separação da África e da América do Sul, época em que surgiu o Oceano Atlântico.
De acordo com Roberto Ventura Santos, diretor de geologia de recursos minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), há dois anos, durante um serviço de dragagem (retirada de solo oceânico para análise) na região do Elevação do Rio Grande – uma cordilheira marítima em águas brasileiras e internacionais – foram encontradas amostras de granito, rocha considerada continental.
Ele explica que, inicialmente, levantou-se a hipótese de que o recolhimento de tais amostras fora engano ou acidente. No entanto, no último mês, uma expedição com cientistas do Brasil e Japão, a bordo do equipamento submersível Shinkai 6.500, observou a formação geológica que está em frente à costa brasileira e, a partir de uma análise, passou a considerar que a região pode conter um pedaço de continente que ficou perdido no mar por milhões de anos.
“Pode ser a ‘Atlântida’ do Brasil. Estamos perto de ter certeza, mas precisamos fortalecer essa hipótese. A certificação final deve ocorrer ainda este ano, quando vamos fazer perfurações na região para encontrar mais amostras”, explicou Ventura.
O diretor do CPRM não especificou a idade dessas rochas, no entanto, contou que os pedaços de crosta continental que foram encontrados são mais antigos que as rochas encontradas no assoalho oceânico, nome dado à superfície da Terra que fica abaixo do nível das águas do mar.
De acordo com Ventura, o próximo passo será enviar ao governo brasileiro uma solicitação para que o país reclame a área, que está em águas internacionais, junto à Autoridade Internacional de Fundos Marítimos (ISBA, por seu sigla em inglês), organismo ligado à Organização das Nações Unidas, para que seja realizada no local prospecção de recursos minerais e estudos relacionados ao meio ambiente.
O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao Estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que tem a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.
Para conseguir descer a cerca de 6.500 metros de produndidade, os pesquisadores tiveram que contar com um reforço milionário: o subergível japonês Shinkai 6500 ajudou a coletar material do fundo do oceano. O equipamento custou US$ 130 milhões. Além do submarino, os cientistas usaram ainda o navio Yokosuka, projetado para transportar o Shinkai a um custo de mais US$ 100 milhões. A busca submarina foi paga pela agência japonesa (Jampstec) e pelo Serviço Geológico do Brasil.

Rochas encontradas durante expedição geológica à Elevação do Rio Grande, na costa brasileira.

Pesquisador segura rocha com minério de ferro encontrada durante dragagem feita no ano passado, na região da Elevação do Rio Grande, na costa brasileira.
Fontes:
http://g1.globo.com
http://www.suacidade.com
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Alvacir Alexandre Da Silva said
Se eu não me engano esses povos do Sol que aqui habitavam que eles chamaram de Indio achando que tinham chegado as Indias se enganaram essa civilização com a Africa que se separou do nosso continente já viviam aqui milhares de ano como os Incas Maias Astecas Ianomani Tupi Guarani Tamoios e outras criaturas que aqui já viviam e temos cidades subterranea o Vale do Amanhecer da Tia Neiva em Brasilia eu estive lá e conheci muito bem aquelas criaturas entrei dentro da gruta um amigo que jogou comigo no Corinthias de Prudente veio de lá e seu pai foi um dos construtores do templo e da caverna enorme que eu se não me engano está lá até hoje e pelo que eu conheci e vi essas criaturas devem ser todos intraterrenas.