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Gigantesca rede de túneis de 12.000 anos descoberta na Europa

Posted by luxcuritiba em maio 3, 2013

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tunelesO arqueólogo alemão Heinrich Kush descobriu uma rede de túneis que se estende ao longo do território europeu, se espalhando desde a Escócia até a Turquia. A descoberta foi publicada no livro “Secrets Of The Underground Door To An Ancient World”.

Neste livro, o Dr. Henry Kush, pré-historiador e professor da Universidade Karl-Franzen em Graz, juntamente com sua esposa Ingrid, analisa a intrincada rede de túneis localizada na região de Styria, na Áustria, cuja finalidade permanece um mistério.

O historiador estima a idade da construção em 12.000 anos, remontando portanto à idade da pedra. Porém, teste de radiocarbono realizado em material orgânico encontrado no interior dos túneis data entre 950 e 1050.

Existem mais de 700 túneis na Baviera e mais 500 na Áustria, tendo os túneis principalmente um comprimento entre 20 e 50 metros. As passagens maiores são altas o suficiente para que as pessoas possam passar por eles em uma posição curvada, mas alguns são tão pequenos que os exploradores tem que se mover agachados. Muitas galerias estão ligadas a locais antigos de assentamentos. As entradas dos túneis às vezes são localizadas nas cozinhas de casas antigas, perto de igrejas e cemitérios ou no meio de uma floresta. Essas coisas foram construídas por pessoas que sabiam o que estavam fazendo. Vigas não foram usadas, e para as paredes suportarem os peso, os túneis seguem em zigue-zague. A cada trecho, há cavidades em que as lâmpadas para iluminação eram deixadas durante o trabalho.

kuschEm Beutelsbach havia um castelo que foi demolido no século XVIII, e os túneis foram, talvez, rotas de fuga para sair em caso de cerco. Outros acreditam que foram prisões para criminosos ou lugares de cura. Alguns também acreditavam que eles eram lugares de culto dos druidas, ou salas de espera para as almas antes de alcançar o paraíso. Pesquisadores como Weichenberger, acreditam que a função desses túneis era proteger os rebeldes húngaros conhecidos como Kurucos, que com o apoio dos turcos otomanos, saquearam áreas povoadas levando tudo o que tinha valor e matando aqueles que entravam em seu caminho.

Como resultado do grupo de cooperação internacional Erdstall, novas pistas vieram à luz. As galerias também estão concentradas em algumas partes da Irlanda e da Escócia, e também há galerias semelhantes no centro da França. Esta distribuição tem paralelos interessantes com as rotas seguidas pelos monges irlandeses e escoceses, que a partir do norte celta no século VI, viajaram por todo o continente como missionários. Alguns pesquisadores especulam que esses missionários cristãos primitivos também difundiram idéias pagãs, ensinamentos remanescentes dos antigos druidas, especialmente conceitos celtas da vida após a morte, o que levou à construção de galerias subterrâneas.

“Em toda a Europa, havia milhares deles – desde o norte da Escócia até o Mediterrâneo. A maioria não são muito maiores do que grandes buracos de minhoca – apenas 70 centímetros de largura – apenas o suficiente para uma pessoa passar esgueirando-se, mas nada mais. Eles são intercaladas com cantos, em alguns lugares o túnel é maior e há lugares, ou câmaras e salas de armazenamento”, afirma Heinrich Kush.

Um dos primeiros exploradores desse sistema de túneis foi o sacerdote Lambert Karner (1841-1909), que se arrastou pelos 400 buracos, com a ajuda de uma vela, e que descreveu “estranhas passagens com correntes de ar”, segundo a revista Der Spiegel.

A falta de qualquer indício sobre o porquê de sua existência fez com que muitos especialistas se referissem a essas construções como o último grande mistério da Europa. Enquanto isso, a tradição popular acredita que eles foram construídos e escavados por elfos, ou gnomos, figuras típicas do folclore celta.

Alguns especialistas afirmam que a rede de túneis funcionou como proteção para as pessoas contra predadores; outras acreditam que foi utilizada como caminho, para viagens com segurança, independentemente das guerras ou fatores climáticos.

Curiosamente, algumas das entradas começam na cozinha de alguma casa até a igreja, cemitério ou até mesmo leva à floresta. A melhor resposta encontrada até agora foi de que eram refúgios em caso de ataques surpresa, porém nenhum material orgânico ou outro objeto, como comida, foi encontrado.

O arqueólogo alemão Dr. Kusch, escreveu em seu livro “Segredos da Porta do Mundo Subterrâneo para o Mundo Antigo”, que apenas na Bavaria, na Alemanha, foram encontrados 700 metros de conexões subterrâneas, e que elas se espalham desde o norte da Escócia até o Mediterrâneo.

Ainda permanece um mistério como uma complexa e gigantesca rede de túneis foi criada há tanto tempo atrás.

Veja mais fotos abaixo (clique nas imagens para ampliar):

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Fontes:
http://www.dailymail.co.uk
http://www.lamentiraestaahifuera.com
http://www.amazon.de

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