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A ausência de evidencias de que as pirâmides eram túmulos

Posted by luxcuritiba em março 18, 2012

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Qualquer pessoa diria que as pirâmides do Egito eram grandes túmulos para os faraós, os mausoléus mais impressionantes de todos os tempos. Ao longo das gerações, os livros, dos didáticos aos eruditos, vêm reforçando essa idéia. E, pelo tanto que sabemos, elas podem ter sido, realmente, túmulos. Essa é uma teoria tão válida quanto qualquer outra. E também a teoria “oficial”, aceita por todos, embora não haja prova física de que fossem, de fato, túmulos. Ainda que uns poucos vestígios de esqueletos tenham sido encontrados na Pirâmide  Vermelha, construída por Seneferu (2575-2551 AEC), em Dahchur, nem múmias, nem objetos sepulcrais ou inscrições foram encontradas em seu interior. No entanto, tais itens foram encontrados em túmulos de dinastias posteriores – por exemplo, no túmulo de Tutancâmon, no Vale dos Reis. A despeito da ausência de evidencias, a explicação e o pressuposto mais simples tem sido o de que as pirâmides eram túmulos. De acordo com essa teoria, elas estariam vazias em razão dos ladrões de sepulturas que subtraíram seus tesouros.

A teoria tradicional é a de que as pirâmides surgiram da ambição vaidosa de certos faraós, que desejavam uma mastaba (estrutura tumular baixa, retangular e feita de tijolos de lama) maior e melhor para o seu funeral. A esse respeito, as evidencias arqueológicas indicam claramente que os reis e nobres eram enterrados em mastabas durante o Antigo Império. O morto era colocado num caixão de madeira, que, por sua vez, era depositado no interior de um sarcófago de pedra. Quatro vasos, chamados canopos, em torno do sarcófago, recebiam as vísceras do defunto: estomago, intestinos, pulmões e fígado. Sua câmara mortuária era guarnecida de textos funerários e inscrições, o que constituía um importante rito para guiar o rei ou nobre na vida após a morte. Entretanto, como já afirmei, nenhum desses itens jamais foi encontrado numa pirâmide. Neste capítulo, exploraremos a possibilidade de que as pirâmides tenham sido construídas não para servirem de túmulos, mas com um propósito muito mais intrigante. [pp]

Segundo o egiptólogo egípcio independente Moustafa Gadalla, bastaria a inexistência de itens funerários para invalidar a teoria de que as pirâmides eram usadas como túmulos. Vestígios ou fibras da múmia e seu envoltório permaneceriam na câmara mortuária, ou em algum outro lugar da pirâmide, se ela fosse um local de descanso para os mortos. Além disso, as passagens da pirâmide são muito baixas – quase todas têm menos de 1,2 metros de altura – e muito estreitas, também, para permitir a passagem do sarcófago. Em geral, todas as pirâmides genuínas egípcias, as que foram construídas como estruturas maciças, simplesmente carecem de espaço para acomodar adequadamente as pessoas e a cerimônia, que era essencial para a jornada do morto rumo a vida eterna.

Por último, jamais foram encontrados restos humanos no interior de uma pirâmide genuína. Ladrões roubam tesouros, objetos funerários de valor, as evitariam um cadáver. Pertences valiosos por baixo das faixas poderiam ser removidos e o corpo deixado próximo ao seu sarcófago. Se a idéia era aceitar que os ladrões de sepulturas destruíram as tampas dos sarcófagos para chegar ao tesouro pessoal do faraó, por que eles se dariam ao trabalho de levar com eles os sarcófagos? Para não falar da força bruta que seria necessária para isso. Nunca foram achados fragmentos desses hipotéticos sarcófagos quebrados, nem de suas tampas, em parte alguma das passagens ou das câmaras.

As evidencias sugerem que as pirâmides jamais foram concebidas para abrigar pessoas, vivas ou mortas. Uma vez que passagens e câmaras foram projetadas e construídas nas pirâmides, e a julgar pelo tempo e o trabalho empregados nisso, conclui-se que elas certamente teriam um propósito útil. A estrutura interna da Grande Pirâmide, a mais complexa dentre todas, parece uma série incompreensível de passagens que sobem e descem, com uma única passagem grande, ascendente. Isso, é claro, levanta a questão: se as pirâmides não eram túmulos, então, o que eram? [pp]

Fonte: O Egito antes do Faraós, Edward F. Malkowski, Editora Cultrix, São Paulo-SP, 2010, pp. 133-134, 140-141.

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2 Respostas to “A ausência de evidencias de que as pirâmides eram túmulos”

  1. Elias said

    Nunca pensei por este lado, com tudo vou fazer algumas pesquisas sobre o ssunto

  2. Ary Honda said

    Para mim as piramides tinham e tem um proposito muito mais do imaginamos, lembramos que as Piramides se encontram espalhadas por todo o planeta e se prestarmos bem atenção, elas seguem uma linha e um direcionamento, alinhadas, elas tem posição bem estabelecidas, entramos então numa linha de raciocionio, o “Magnetismo” que elas produzem e consequentemente, elas estando alinhadas entre si tem um propósito que acredito eu, criam um campo magnético de estabilidade do planeta, contribuem de alguma forma para essa estabilidade, que pode atuar no ecosistema, na estabilidade da natureza, ou outro propósito, vamos entender uma roda de carro para fazermos um balanceamento, necessário se faz colocarmos alguns pesos, ou seja, chumbos para estabilizar o eixo, as piramides tambem tem suporte de outros astros, ou seja estabelecem com outros planetas linhas de magnetismo, para que essa estabilidade seja possivel, muito improvável, mas possível, o Universo está conectado conosco, e as piramides foram feitos e elaborados pelos arquitetos do Universo. nossos irmãos fraternos que estão conosco. A Lua nao tem só um papel simples de satelite, mas sim funciona como uma ancora de estabilidade do nosso planeta tambem. Obs: trata-se apenas de uma opinião pessoal minha

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