Suposta pirâmide descoberta em São Paulo
Posted by luxcuritiba em junho 14, 2011
Postamos esta notícia aqui, pois apesar de não ter ligação direta com os OVNIs e a possibilidade de vida extraterrestre, ela nos serve para mostrar que muito daquilo que consta nos livros de história pode estar errado, ou na melhor das hipóteses, incompleto.
Mas antes de prosseguir, recomendo às pessoas que ainda não têm conhecimento, que leiam a respeito das pirâmides da Bósnia, pois parece ser um caso muito similar ao que foi encontrado no Brasil dado às suas diferentes proporções. O site das pirâmides da Bósnia é http://www.bosnianpyramid.com/.
Mas vamos ao que nos interessa. Recentemente recebemos um e-mail de um de nossos colaboradores e colega de pesquisa, Isaías Balthazar da Silva, o qual nos enviou uma informação muito empolgante. Esta informação pode até não ter relação alguma com OVNIs e a possibilidade de vida extraterrestre, contudo ela serve para mostrar que a história da humanidade, como nos foi passada, pode estar completamente errada. E se o que esta descoberta que anteriormente era impensável legítima, por que duvidar de que temos sido visitados por inteligências alheias à cultura humana geral?
Veja o que Isaías escreveu:
Isaías Balthazar da Silva.
A propósito, a primeira parte do e-mail de Isaías era justamente sobre as pirâmides da Bósnia, mas como já existe muita informação sobre as mesmas na Internet e a informação das possíveis pirâmides brasileiras são praticamente desconhecidas, decidimos focar nas mesmas. Aliás, graças ao Isaías, conseguimos contato direto com o geólogo Paulo Roberto Martins, o qual nos deu permissão para publicar seus documentos.
Se for confirmado a existência destas pirâmides no Brasil, apesar de seus tamanhos não se equipararem às do Egito e das possíveis pirâmides da Bósnia, seremos forçados a reanalisar tudo que sabemos sobre a história antiga do Brasil.
Veja a extensa documentação abaixo:
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Reconhecimento de Campo na Feição Anômala do Bairro Palmeiras, Município de Natividade da Serra-SP.
Geól. Paulo Roberto Martini, MSc.
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE
Av. dos Astronautas xxxx SERE II-Sala xx
12227-010 São José dos Campos SP.
Fone xxxxxxxxxxxx Fax xxxxxxxx
<martini@dsr.inpe.br>
1. Antecedentes.
Com base em fotos do local cedidas por arqueólogo amador em 2003 foi aventada a hipótese de existir ali uma edificação antiga segundo uma estrutura anômala de forma piramidal. Foi reunido e analisado então pelo autor um significativo acervo bibliográfico envolvendo Arqueologia, principalmente monumentos arqueológicos e Sensoriamento Remoto. Discussões com jornalistas e historiadores se seguiram e algumas reportagens em jornais foram editadas. Exemplo de uma delas, editada no Jornal Gazeta do Povo de Curitiba, encontra-se anexa.
Um descritivo parcial elaborado a partir das fotos recebidas e da leitura de mapa geológico e de imagens de satélite foi elaborado pelo autor e enviado em 2009 para o Ministério Público Federal-Procuradoria da República em Taubaté. Cópia desta nota técnica se encontra também anexa a este documento e deve ser lida antes da leitura deste.
Como se desprende da leitura da nota técnica foi prometido uma visita ao campo para verificar localmente o afloramento dos blocos, sua natureza geológica e distribuição espacial.
Este documento apresenta as informações coletadas em campo e parte da documentação fotográfica recebida do arqueólogo amador bem como parte do acervo de fotos tomadas pelo autor na visita realizada no dia 30 de setembro de 2009. Trata também da frustração do autor ao se defrontar com o edifício totalmente desmontado e removido do local.
2. Localização.
O sítio de estudo se localiza nos fundos do Hotel Fazenda Palmeiras, no bairro de mesmo nome do Município de Natividade da Serra. O hotel e o bairro situam-se logo na margem direita do Rio Paraibuna. O acesso é feito pela Rodovia Osvaldo Cruz no ponto GPS S:23:20:23 e W:45:16:31. A porteira do Hotel Fazenda se localiza no GPS S: 23:25:07 e W 45:17:22 e as coordenadas do sítio da feição são: GPS S:23:25:08 e W 45:17:49. O mapa da Figura 1 mostra a localização do bairro segundo uma leitura mais regional.
O acesso local ao sítio se faz pela vicinal que passa em frente à Igreja, seguindo por 500 metros, dali toma-se a direita pelo campo buscando a Cachoeira da Porciana. O sítio de interesse está logo antes da queda final da cachoeira do lado esquerdo. Nele ainda está mantido a estrutura de madeira triangular utilizada para erguer os blocos rochosos que compunham o edifício original. As fotos 2 e 3 mostram a trilha que segue pelo campo em direção ao sítio que se localiza nos fundos das fotos à esquerda. A Cachoeira da Porciana está nos fundos à direita. As duas fotos foram tomadas na direção norte a partir da margem da vicinal que passa em frente à igrejinha do bairro, respectivamente em 2003 e 2009.
3. Materiais Utilizados.
Foram usadas cartas, mapas e imagens descritas abaixo:
-Carta Topográfica da FIBGE-Folha Natividade da Serra (SF-23-YD-III) 1:50.000, 1974.
-Mapa Geológico do Estado de São Paulo do IPT, escala 1:500.000, 1981.
-Imagem digital do satélite LANDSAT-5 gravada em julho de 1998 (figura 4).
-Imagem digital CCD do satélite CBERS-2B gravada em julho de 2007 (figura 5).
-Imagem digital HRC do satélite CBERS-2B gravada em setembro de 2008 (figura 6).
Além destes materiais foi estudado o acervo bibliográfico apresentado ao final desde documento.
4. Observações em Campo.
4.1. Rochas aflorantes.
A área é composta por um morro forrado de blocos de rocha magmática máfica composta predominantemente de piroxenos e plagioclásios que lhe conferem uma dureza acima da média e uma homogeneidade muito grande. A camada de alteração intempérica é mínima (figura 7) e sua dureza facilita o lascamento e a esculturação em grandes blocos monolíticos, alguns da ordem de toneladas como se pode desprender das fotos coletadas pelo arqueólogo amador quando da primeira visita em 2003 (figuras 8 e 9).
Estas rochas evoluíram nos primórdios da consolidação dos terrenos cristalinos paulistas e pertencem a um pacote denominado Arqueano B, petrograficamente classificadas como Charnoquitos e datadas como mais antigas que 2.2 bilhões de anos, segundo critérios geocronológicos (Mapa Geológico-IPT/1981).
4.2. Registros Arqueológicos.
A figura 10 explica claramente a frustração que tomou conta do autor quando se defrontou com o local-objeto da investigação. O edifício havia sido totalmente removido tendo sobrado apenas um monólito além da armação utilizada no seu desmonte. No sítio onde se encontravam mais de uma dezena de grandes monólitos edificados como mostra as fotos das figuras 8 e 9 de 2003 sobrou apenas o terrapleno e o aterro. Todo o edifício havia sido removido como mostra a figura 11.
Não se conhece até agora as causas da remoção dos blocos nem tampouco o local para onde foram transpostos. Não deve ter sido para qualquer lugar dado o volume dos monólitos bem como dos seus pesos descomunais. Para se ter uma idéia o monólito de rocha granulítica remanescente mediu 1,75 metros de altura e sua base 0.75×0,35 metros.
Não apenas os grandes blocos foram recolhidos mas também pequenas amostras e seixos foram retirados do local. Não sobraram testemunhos que pudessem sustentar uma hipótese científica para a origem das edificações do local. A certeza que se tem a partir das fotos antigas (2003) é que os bloco são artifactos muito grandes e muito pesados dispostos segundo uma estrutura piramidal cuja finalidade é ,ainda, desconhecida.
4.3. Acervo Bibliográfico.
1-El-Baz, F. (1997): Space Age Archaeology. Scientific American vol. 277 (part 2), pg.40-45.
2-Ferreira, M.C.: Uma idéia de Brasil em um mapa inédito de 1746. Xérox sem data. 11 páginas.
3-Fowles, M.J.E. (2000): In the Search of History. Imaging Notes Magazine,vol.15 n.6, nov-dez, pg.18-21.
4-Heckenberger, M. e outros. (2003). Amazonia 1492: Pristine Forest or Cultural Parkland. Science vol.301, n.5636, 19 setembro, pg.1710-1714.
5-Magli, G. (2009). Misteries and Discoveries of Archaeoastronomy from Giza to Easter Island. Copernicus/Springer. New York.
6-Martini, P.R.; Vieira, R.M.S.P.; Valles, G.F.; Leite, F.A., Arduino, R.G.C.; Pizano, M. (2003): Sensoriamento Remoto da Trilha do Anhanguera: mapeando o percurso de um pioneiro no Brasil do século XVIII. XI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Belo Horizonte, Anais. CD ROM.
7-Martini, P.R.; Godoy Filho, J.; Arduino, R.G.C.; Coimbra, S.P.; Silva, G.G. (2009). Sensoriamento Remoto como suporte para estudos cartográficos sobre o território da América Portuguesa entre 1500 e 1822. Anais do Museu Paulista. Nova Série vol.17, n.1. Janeiro-Junho. USP.
8-NASA-JPL. (2000): Seeing Earth in a new way: SIR-C/X-SAR Experiment. Jet Propulsion Laboratory, California Institute of Technology, Pasadena-CA. Report JPL-400-823.
9-Nordemann, D.J.R; Rigozo, N.R. (2003): As Árvores contam uma História do Sol. Scientific American-Brasil, ano II nr. 14, julho, pg. 30-37.
10-Prous, A (1992) Arqueologia Brasileira. Universidade de Brasília Ed.
11-Reeves, R.G.-ed. (1974): Manual of Remote Sensing. Chapter 26: People: Past and Present. American Society of Photogrammetry, Falls Church, VI.
4.4. Acervo de Imagens e de Fotos.
Figura 1. Mapa de Localização Regional.
Figura 2. Panorama da trilha em foto de 2003.
Figura 3. Panorama da trilha em foto de 2009.
Figura 4: Imagem do satélite LANDSAT-5 de julho de 1998 com o Bairro Palmeiras em azul, no centro da cena, margem direita do Rio Paraibuna.
Figura 5. Imagem CCD do satélite CBERS-2B gravada em julho de 2007 com o Bairro Palmeiras em azul, na margem do rio Paraibuna, canto superior direito da cena. Observar que nesta data já aparece o açude que deu origem ao parque de águas do Hotel-Fazenda.
Figura 6. Imagem HRC do satélite CBERS-2B gravada em setembro de 2008 mostrando detalhes do Bairro Palmeiras já com a ponte semi-construída sobre o Paraibuna substituindo a balsa. Nesta imagem de maior resolução (2.5m) se percebe que o lago do açude avança para o local do monumento.
Figura 7. Bloco remanescente de granulito mostrando a discreta camada de alteração depois de 2,2 bilhões de anos sujeito ao intemperismo.
Figura 8. Conjunto de monólitos dispostos no local na foto de 2003.
Figura 9. Foto de 2003 tomada do topo do morro com afloramento de rochas granulíticas. Observar ao fundo a estrutra triangular usada para desmontar o monumento e que ainda estava no local em setembro de 2009. À direita o arqueólogo amador que fez o levantamento fotográfico de 2003.
Figura 10. O local de investigação em setembro de 2009. A estrutua triangular para desmonte do edifício continua no local e o monólito remanescente com 0,5 m3 de rocha granulítica caprichosamente entalhada. Ao fundo o açude e o Hotel Fazenda.
Figura 11. O monólito remanescente em 2009 colocado sobre aterro com a parede do corte ao fundo.
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4.5 Anexo: Nota Técnica elaborada pelo autor em 2009 para Ministério Público Federal em Taubaté.
PARECER TÉCNICO
Em atenção ao Oficio 33/208 de 11 de janeiro de 2008 onde V.Sa. solicita informações sobre a existência de estudos sobre a feição anômala de Natividade da Serra, informamos:
1. Efetivamente fomos apresentados á feição através de fotografias do local trazidas ao INPE por pessoa que se interessa por arqueologia e que teve a oportunidade de visitar o local como turista.
2. A análise feita nestas fotos mostrou que o local é conformado por blocos de rocha cristalina com formas não compatíveis com aquelas que seriam de se esperar, a partir de um processo erosivo tradicional. Ao invés de uma esfoliação esferoidal, na verdade os blocos se apresentavam tipicamente com arestas vivas, cortados segundo grandes paralelepípedos com aproximadamente 2 metros de altura e base de 1 m2, aproximadamente, seguindo a escala de pessoas que se encontravam ao redor.
3. Especialmente um bloco, este sub-arredondado, mas com uma aresta viva no topo, nos chamou atenção por mostrar uma textura granular típica de rocha bem rara, que costuma ocorrer no derrames vulcânicos submarinos, no inicio de um processo formador de montanhas. Esta textura é conhecida na literatura geológica como “spinifex”. Tratava-se portanto de rochas muito antigas. O mapa geológico da região editado pelo IPT aponta aquela seqüência de rochas como pertencentes ao Complexo Costeiro, cujas datações alcançam mais de 2.5 bilhões de anos.
4. A organização estrutural da feição e o fato de ser edificada por rochas ímpares, cuja escultura (em pedra) não é parte da cultura dos nossos paleoíndios brasileiros, chamou nossa atenção de que poderia se tratar de um monumento de origem arqueológica mais antiga do que as culturas comumente conhecidas no Brasil.
5. Assim, procuramos paralelos, tanto na literatura arqueológica quanto na literatura de Sensoriamento Remoto. Encontramos paralelos em vários locais, ressaltando-se os monumentos pré-colombianos do sudoeste americano e aquele do Stonehenge, na Grã-Bretanha. Reconhecemos também outros monumentos ou sinalizadores descritos na costa da Inglaterra que seriam indicadores ou atalaias para os antigos navegadores se comunicarem, por serem as rotas recorrentes no tempo, assim como são também os sítios arqueológicos tradicionais. Artefatos em rochas cristalinas na América do Sul é particularidade dos incas e dos seus ancestrais que trabalhavam um tipo de rocha granítica ou granitóide pouco fraturada, de textura muito homogênea que permite escultura em grandes blocos. Este parece também ser o caso de Natividade da Serra.
6. Devemos lhe informar por fim de que não publicamos até agora nenhum trabalho cientifico sobre o assunto, visto que as dúvidas são bem maiores do que as certezas. Existem as reportagens de jornal que traduzem bastante o que já sabemos, mas também traz muito do entusiasmo natural que estes assuntos provocam nos editores de notícias.
7. Observamos também que não fizemos nenhuma visita ao local, o que deverá ocorrer assim que estivermos com todas as informações de escritório prontas.
Ficamos à sua disposição para outros esclarecimentos.
Paulo Roberto Martini
Geólogo
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4.6. Anexo: Artigo do Jornalista Julio Ottoboni publicada em 2009 no jornal Gazeta do Povo de Curitiba-PR
Descoberta pirâmide no Brasil
Arqueólogo da USP diz que achado pode revelar a presença de culturas antigas e muito avançadas
Curitiba – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) estuda uma estrutura feita de granitos, que pode vir a ser a primeira pirâmide do Brasil. O geólogo e especialista em sensoriamento remoto, Paulo Roberto Martini, chegou a uma conclusão inicial. Essa composição de rochas foi feita pelo homem. O monumento foi descoberto por acaso, numa fazenda no município paulista de Natividade da Serra, nos limites do Parque Estadual da Serra do Mar. São imensas pedras cortadas e empilhadas na forma de degraus até seu topo. “Ainda é cedo para afirmar algo de concreto, mas estamos diante de uma construção feita por uma civilização primitiva avançada”, destaca o cientista.
Além de um amontoado de pedras, esse também é o mais novo mistério da arqueologia brasileira e coloca sob discussão a historia atual da ocupação do território brasileiro no período pré-descobrimento.
Basta ter contato com os milhares de blocos graníticos recortados e distribuídos na encosta de um morro para que surjam inúmeros questionamentos. Que cultura seria está ? Em quanto tempo fizeram essa edificação ? Por que e quando foi construída? Perguntas que dificilmente serão respondidas de pronto, mas que prometem gerar um turbilhão de dúvidas, polêmicas e especulações.
O local fica próximo a um riacho, que poucos metros a frente deságua no Rio Paraibuna. Os imensos blocos graníticos, cortados com precisão, continuam parcialmente empilhados. Com o tempo acabaram por perder o traço construtivo original, mais inclinado e no formato de uma grande escada ascendente. Os imensos tijolos podem ser visto na superfície. Uma boa parte se encontra soterrada pela erosão e outra ainda sustenta a estrutura em largas paredes. Vários, porém, se deslocaram com a ação do tempo. As chuvas e o peso das rochas recalcou o terreno, fazendo-os escorregar ou mesmo criar pequenos empilhamentos.
Basta remover um pouco da terra acumulada para se desvendar uma complexa armação. As pedras, geralmente em formato retangular, variam de 1 a 2 metros de comprimento, de 0,40 a 0,70 metro de espessura por 0,80 a 1 metro de largura. Foram assentadas bem unidas e os vãos – quando existiam – foram completados com pedras menores e fixadas por uma mistura de barro, semelhante a argamassa. Duas faces do monumento estão recobertas pela mata. Nestes locais se encontram centenas de pedras, tendo as raízes das árvores tendo movimentado diversas delas.
Numa tentativa de desvendar maiores detalhes do monumento, uma das faces acabou sendo alvo de escavações sem qualquer critério feitas pelos empregados da fazenda, incluindo a remoção de grandes pedras com o uso de tratores de esteira. A lateral da esquerda ainda não foi mexida. Entretanto, outro aspecto intrigante está nos ecos que podem ser provocados. As batidas de um vergalhão de ferro dentro dos buracos que surgiram é possível ouvir a ressonância.
Provavelmente o efeito do som refletido numa câmara existente no interior da pirâmide. Usando a barra de ferro como instrumento improvisado foi capaz também de se ter uma noção da largura da parede. Provavelmente ela ultrapasse a um metro.
Técnica desconhecida
Entretanto, o intrigante é que essa região era habitada pelos índios Tamoios, que desconheciam a tecnologia empregada no corte de blocos de pedra e sequer tinham a tradição de criar monumentos neste estilo. Segundo moradores do lugar, outras construções semelhantes se encontram numa propriedade vizinha. Essas, porém, estão recobertas pela Mata Atlântica e o acesso é dificultado pela densa vegetação.
Para o arqueólogo da Universidade de São Paulo (USP) e especializado nos sítios na costa paulista, Plácido Cali, essa composição é única no País. E esse achado por revelar a presença de outras culturas, mais avançadas tecnologicamente, que as tradicionais nações indígenas que povoavam essa faixa da América do Sul. “Com certeza isto não é obra dos índios que conhecemos”, comenta o pesquisador. As primeiras imagens deste monumento foram encaminhadas ao INPE pelo proprietário da Fazenda Palmeiras, Carlos Frahya, no final do ano passado. As fotos chegaram no final do ano passado ao pesquisador Paulo Roberto Martini. Uma surpresa enigmática, que passou a ser alvo de estudos do cientista. E como qualquer mistério, quanto mais se pesquisa maior é o crescimento das dúvidas. “A textura das pedras é diferente, principalmente em alguns locais da edificação”, comenta o geólogo.
Segundo Martini, o tipo de rocha encontrada no local tem cerca de 2 bilhões de anos e fazem parte do Complexo de Varginha. Essa formação natural se estende pela Serra do Mar, começando nas proximidades de São Paulo seguindo até a Serra da Bocaina, na divisa com o Rio de Janeiro, e adentra a porção fluminense. Porém sua largura é pequena, alcançando algo próximo a 6 quilômetros. “Uma explicação geológica seria a erosão ter chegado à raiz das montanhas e provocado esse afloramento granítico, mas não há como explicar os cortes e a disposição das pedras”.
Esse tipo de rocha é de origem vulcânica e se forma com os primeiros derrames de lava no fundo do oceano, quando se dá início a formação das cadeias montanhosas. O tipo de entalhe das pedras é muito próximo ao utilizado pelas civilizações pré-incaicas, que habitaram os Andes. Ou mesmo dos fenícios, que eram exímios navegadores e utilizavam grandes marcos de pedras para que grupos de sua mesma cultura pudessem se orientar tanto no mar como em terra.
Como Natividade da Serra é situada dentro do eixo Rio-São Paulo, os indígenas encontrados na época do descobrimento nesta região só usavam pedras para ponta de fechas, arpões e machadinhas. “Até o momento não há registros que esses povos nativos fizessem monumentos de pedras entalhadas, principalmente usando grandes e pesados blocos”, salienta o cientista.
Em suas pesquisas, Martini descobriu em manuais de sensoriamento remoto (sistema que produz imagens da superfície do planeta a partir de satélite) semelhanças na formação de Natividade da Serra com outras construções de culturas primitivas avançadas, que habitaram o próprio continente americano. “Os monumentos de sinalização do Novo México são muito parecidos com esse encontrado aqui”, afirma.
Mistério reforçado
Na tentativa de evitar algum aspecto meramente especulativo, o geólogo chega a uma conclusão óbvia. “Não há dúvida que aquilo é algo muito antigo e feito pelo homem”. O cientista foi buscar outras informações no Manual sobre Arqueologia Brasileira e pode constatar que o uso das rochas cristalinas pelo indígena brasileiro é desconhecido. Embora existam as edificações nas Reduções Jesuíticas, no Sul do país. “Mas lá se trata de arenitos. A típica cultura rochosa-granítica conhecida na América do Sul é a dos Incas”, observa.
Entretanto, outra formação encontrada na altura da entrada da estrada de Salesópolis, que liga a Rodovia dos Tamoios, no litoral norte paulista até a região metropolitana, foi identificada em pesquisas anteriores feitas pelo INPE a ocorrência de granulitos, rochas muito antigas compatíveis com aquelas próximas do cume da Serra da Mantiqueira.
A dúvida agora é saber se há ligação entre a possível pirâmide com outros monumentos e formações encontradas. “Não sei ainda se ela poderia estar alinhada com o que encontramos próximo a Tamoios ou se há ligação entre elas, apesar de estarem relativamente bem próximas”, comentou Martini.
A descoberta desta possível pirâmide reabriu a discussão sobre a presença dos Incas no território brasileiro. Eles teriam percorrido um caminho entre os Andes e a costa atlântica, conhecido como Peabiru. Essa antiga estrada e seus ramais cortavam os territórios atuais dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Um possível elo entre ambas ocorrências tem surgido como lógica aos pesquisadores, que dão agora seus primeiros passos para desvendar esse mistério.
Júlio Ottoboni
Nossos mais sinceros agradecimentos ao Isaías Balthazar da Silva por nos indicar esta importante matéria, e especialmente ao geólogo Paulo Roberto Martins pela permissão concedida para publicação da mesma.
Fonte: Paulo Roberto Martins
Colaboração: Isaías Balthazar da Silva
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Estes assuntos importantes ou "espinhosos" mergulham num silêncio sepucral !! said
Estes assuntos importantes ou “espinhosos” quase sempre megulham num silêncio sepucral!!
otonieltiburtino said
Republicou isso em ottontiburtino.
Ruína misteriosa está sendo acobertada em Natividade da Serra | Pequena Dúvida said
[…] ele, não há conhecimento sobre o uso de rochas cristalinas pelos índios brasileiros. Veja, aqui, seu parecer […]
HODYN SILVA BATISTA OCIPE VIDOR said
SOU ALUNO DA USP DO CURSO DE GEOGRAFIA E ESTOU FAZENDO PESQUISA ARQUEOLÓGICA, ENFASE EM GEOARQUEOLOGIA E PEDOLOGIA PARA COMPOR A PÓS GRADUAÇÃO, TENDO COMO FOCO DE ESTUDOS OS SAMBAQUIS. SE QUISEREM ENTRAR EM CONTATO COMIGO, PODEMOS ACIONAR O CENTRO DE ESTUDOS REGIONAIS ARQUEOLÓGICOS DO MUSEU DE ARQUEOLOGIA DA USP – MAE, BEM COMO A FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIENCIAS HUMANAS. DAÍ PODEREMOS PROGRAMAR IDAS A CAMPO. COM METODOLOGIA E TÉCNICA, APROFUNDANDO OS JÁ EXCELENTES ESTUDOS INICIAIS DE CUNHO GEOMORFOLÓGICOS REALIZADOS PELO PROFISSIONAL GEÓLOGO. MEUS CONTATO É: hodyn.batista@usp.br
HODYN SILVA BATISTA OCIPE VIDOR
Isaías Balthazar Rosângela Lorenzen said
Está mais do que na hora de unir os esforços dos interessados nesta questão.
O caso está complicado e parece cada vez mais obscuro, o IPHAN é categórico em negar a importância do sítio, o MPF (Ministério Público Federal de Taubaté), não se posicionou sobre o assunto, mesmo depois de ter recebido o parecer técnico do geólogo Paulo Roberto Martini.
Vamos dar início à uma campanha de divulgação e busca de ações para que o sítio arqueológico seja preservado.
CLAUDIO said
Não tem nada haver com extraterrestre ,nem civilizações de fora do planeta terra ou civilização desconhecida do Brasil. O Brasil era explorado pela civilização Inca e outros povos do Peru que não mostrava importancia.Não tem nada de extraordinario.
Carlos Perez Gomar said
Jose Valdecir Santos :
Você está certo, queiram ou nâo , em princípio a ruína de Fazenda Palmeiras é um sitio arqueológico. Poderia ser ate resto de alguma construção do seculo passado ou retrasado, mas continuaria a ser sitio arqueológico. Estive no local recentemente e soube através do proprietário, que a SPHAN esteve no local e fez um laudo dizendo que aquilo nâo era sitio arqueoógico.(!).
Ou a SPHAN não sabe o que é arqueologia ou alguem está mentindo. Ou então quem foi representando a SPHAN não entendia nada de edificações antigas,o que é mais provavel.
Na cidade de São Paulo ,no Largo da Batata, houve um “arranca rabo’ entre a Prefeitura e a Sphan porque a Prefeitura queria organizar a zona e nesse interim foram encontrados restos de utensílios do século passado e retrasado, consequentemente era um sitio arqueológico. Eram principalmente louças e utensílios do dia a dia de outras épocas. Houve acusações de interesses politicos para atrapalhar a Prefeitura.
Na verdade a SPHAN ” quebrou lanças ” por alguns cacarecos velhos. Mas parece que Fazenda Palmeiras é um pouco longe para se interessar, e é melhor descartar, além do mais porque não serve para uso politico, e é um assunto cientificamente perigoso que obrigaria eventualmente a aceitar teorias novas sobre a arqueologia da área. Isso não é muito do agrado de burocratas interessados em fazer carreira. Melhor para nós , visionários , malucos, etc. , assim podemos pesquisar o local sem problemas.
A relação entre a arqueologia e a políitca vem de longa data .Hitler usou a arqueologia para justificar o direito alemão a àreas antes ocupadas por tribus arianas.No século passado o governo racista da antiga Rodesia do Sul , presidido por Ian Smith, custou a aceitar que Zimbawe , havia sido construida por pretos africanos. Mantinha a versão de que eram restos de construções fenícias ou hebréias ligadas às minas do rei Salomão. Na América do Sul Jacques de Mahieu, antropólogo frances , que serviu no exercito alemão na segunda guerra ,chegou a conclusão de que os vikings teriam fundado o imperio Inca,e teriam ate dado forma à Pedra da Gávea, coisa fora de qualquer lógica. Dá par entender, os vikings eram louros de olhos azuis. A arqueológia é usada ate para justificar conceitos religiosos ou reforçar a fé. Ou pior, simplesmente não é usada.
Se a colina da Fazenda Palmeiras é um sitio arqueológico de importância só se sabera quando algunas pessoas dediquem muitas horas para pesquisar a colina e a área circundante, que a mim me pareceu interessante. É preciso manter o fogo aceso, para que o asunto não caia no esquecimento. Pretendo voltar assim que for possível ao local e fazer mais observações.
Abraços para todos. Arquiteto Carlos Perez Gomar
José Valdecir Santos said
Vamos divulgar Natividade da Serra, e este sítio arqueológico!!!
José Valdecir dos Santos said
Infelizmente o poder público, as pessoas não querem que isto venha a tona, talvez por medo, ou falta de conhecimento, mas com certeza colocaria Natividade da Serra não só no cenário Nacional, como mundialmente falando, conhecidíssima!
Que os órgãos especializados no assunto, possam estar acompanhando mais de perto,e que façam um estudo mais detalhado , mais abrasivo e que os órgãos competentes como o IPHAN, CONDEPHAAT , se comprovados, possam estar tombando este patrimônio histórico, que não só é municipal, mas nacional e mundial!!!!
Silvio A. da Silva said
Que pena a Rede Globo, não fazer uma matéria sobre o assunto!!!
Miriam said
Olá ! meu nome é Miriam, sou estudante de Arqueologia da furg, Universidade federal do Rio grande. Amigos! Tenho 40 anos agora, algumas pessoas dizem que sou índigo, e outras que sou autodidata, a arqueologia e o estudo das pirâmides e suas civilizações no mundo, estão no meu sangue, dês de que me conheço por gente, já faço pesquisas dês de que eu tinha sete anos de idade, posso dizer que tenho muitas peças já encaixadas, desse imenso quebra cabeças que foi dividido com a separação dos continentes no período da pangéia. Amigos ainda tenho 5 anos pela frente, até receber meu diploma pra poder sair a campo, mas posso dizer, dês de já, que a elite que comanda essa grande ilusão que vivemos no mundo dês de tempos remotos, até hoje, e que faz com que os homens apenas assimilem meias verdades e assim não consigam juntar as peças, já tem proporcionado barreiras, ainda que indiretamente dentro de meus estudos acadêmicos. Quanto a globo, ela poderia fazer uma ótima matéria, mas a realidade, como eu havia dito antes é que existe uma elite no mundo, que controla uma grande rede de sistemas, e que dês de a antiguidade já mascaram a verdade atrás de uma história que nos foi ensinada nas escolas, e que está longe da verdade pura.
Raul said
Fiquei impressionado com esta descoberta. Mais impressionado ainda por saber que estão retirando os blocos do lugar… Quem retira as pedras e para onde as leva ? Que autoridade poderia impedir isso ? E será que a competente autoridade vai ficar de braços cruzados até que se evaporem séculos de história com a retirada do último monolito ? Este fato me fez lembrar que lá pelos anos 70 eu mergulhava próximo à costa norte do litoral paulista, entre Ubatuba e Caraguatatuba, quando vi, perto de uns cinco metros abaixo da superfície, um bloco de pedra com corte retilíneo. Poderia ser uma fenômeno natural, mas nunca fiquei inteiramente convencido disso. Agora, com a notícia de Natividade, penso em visitar este sítio e, quem sabe, voltar a mergulhar e tentar reencontrar a pedra.
Resposta:
Bom dia Raul
Infelizmente Natividade da Serra ainda não é reconhecida oficialmente como sítio arqueológico. Então, trata-se de uma terra de ninguém. Infelizmente.
Se conseguir encontrar a pedra submersa no litoral, ficaria muito contente em receber notícias e publicá-las no blog, se for de seu interesse.
Abraço
Zhannko
Carlos Perez Gomar said
Olhando a fotografia áerea do Google notei o que parece ser uma estrutura alongada enterrada com uns 150 m correndo na direção sul norte e a uns 300m do ponto onde acaba o açude numa ponta bem fina , e a uns 150 m do que parece ser uma casa . Traçando uma linha reta entre esses dois pontos vocês poderão vela . inclusive parece terminar em ângulo reto na parte sul. Fiquei muito interessado com essas ruínas , mas não posso ir ahi agora. Más seria bom que alguém verifica-se essa alteração do terreno. Não me foi possível achar o local do monumento tratado no artigo, pela fotografia aerea.
Abraços Carlos Perez Gomar
Carlos Perez Gomar said
Zhanko :estou mandandooutro texto meu.Faz o que quiser com ele.
Abraços A possibilidade inca e a Pedra da Gávea
Para entender o sentido deste texto é e preciso conhecer certos monumentos no Peru. No mínimo a face de Wiracocha em Ollaytaytambo e o Portal de Hayumarca, entre outros.
…
Resposta:
Oi Carlos
Adicionei uma página no blog para o texto que você enviou sobre a pedra da Gávea. Veja no link: Estudo sobre a Pedra da Gávea, parte 3 – A Face do Imperador
Pode ir mandando o material. Assim que eu tiver um tempo vou revisando, para acertar a pontuação, diagramar e tal, e depois vou publicando no blog. Se tiver fotos pode mandar também. Envie para meu e-mail luxcwb@gmail.com. Eu adiciono as fotos ao texto.
Abraço
Zhannko
Carlos Perez Gomar said
Zhannko:
Para que vocês também tenham um pouco do que vocês gostam mando um testemunho meu sobre ovnis . Se eram extraterrestres eu não sei. Tenho alguns casos mais além deste e pretendo escrever um pequeno capítulo relacionado com a Pedra da Gávea , porque já estava em meus planos , faz parte dessa montanha.
Aventa-se a hipótese de que a espécie humana tenha até ,vindo de outro planeta . Como bactérias podemos ter vindo dos confins do universo . Mas este corpo que temos foi feito aqui. Ele é o resultado do trabalho da gravidade terrestre e da mistura de gases na biosfera . E é perfeitamente adaptado para esta situação .Não viajaremos pelo espaço impunemente.
Não é lógico aceitar a idéia de extraterrestres vindos de outra galáxia com figura parecida com a nossa . A única hipótese em que seriam iguais a nos é a de que seu planeta tivesse condições idênticas a da biosfera da terra . Portanto os extra terrestres muito parecidos conosco são uma possibilidade um pouco remota dentro de um raciocínio lógico. A não ser que não sejam extraterrestres …
Aqui na terra também andaram fazendo tentativas de fazer voar aparelhos parecidos com discos voadores ,alemães, americanos, russos etc. Eram uns trambolhos instáveis, mas voavam. Esses protótipos devem ter assustado muita gente.E o assunto do disco voador que dizem ter circulado a Pedra da Gávea e o da Ilha da Trindade ,vou tentar explicar mais a frente.Esses casos são fraudes.
Também não entendo porque os extraterrestres se esconderiam tanto. Dizem que quem se esconde, não tem boas intenções. Tem certa lógica. Não tenho muita simpatia pelo assunto. Como homem normal que sou, desconfio do que não conheço
Apesar de dizer o que estou dizendo , certa vez vi um objeto muito estranho pousando no meio da floresta perto da Pedra Bonita . Era de noite ,mais ou menos, 23 horas e estávamos na Gruta da Orelha . Ele veio deslocando-se lentamente rente às árvores , parecia vir da Floresta da Tijuca, tinha a forma exata de dois pratos colados, ou seja era achatado e elipsóide, não havia protuberâncias na sua silueta . Sua iluminação era alaranjada fraca e uniforme. Quando tocou o solo, muito lentamente, e era exageradamente lento, pude ver que comparado com a distancia entre os postes da Estrada da Canôa , ele era um pouco maior talvez tivesse 20 m ou mais , de diâmetro ou comprimento. Sumiu nos terrenos onde na ocasião havia um departamento da antiga IBM ( quase onde a Estrada das Canoas atinge seu ponto mais alto). Hoje pertence a Universidade Candido Mendes.Só o percebemos quando já estava quase no solo .Seria um balão enorme ? Não sei. Curiosamente ninguém dos que estavam comigo se impressionou muito e inclusive não registrei o episódio mas foi na década de 1960. Possivelmente achei que fosse um balão. posso garantir que a area onde pousou não é muito visível de ângulo alguma a não ser desde o topo da Pedra da Gávea
Ficamos observando o local onde sumiu ,mas no resto da noite não vimos mais nada .
Mas hoje penso que um balão com 20 m de diâmetro é um pouco demais.
Mas como não tenho certeza do que vi , não vou inventar historias fantasiosas sobre o ocorrido. Mas algo pouco comum, aconteceu .Mas não me tornei um fanático da teoria extraterrestre por isso. É possível que existam ,mas eles lá e eu aqui. Interpretar seres mais evoluídos do que nos tecnologicamente, com deuses ,é um erro perigoso , foi o erro de Montezuma e de Ataulpa , acharam que os espanhóis eram enviados dos deuses .Deu no que deu. Evolução tecnológica não anda necessariamente junto com evolução moral.
Vou começar a fazer esse capítulo sobre o caso ovnis na Pedra da Gávea amanhã em deferência às gentilezas que esta coluna tem tido comigo, apesar dos erros gramaticais e principalmente de pontuação, que muitas veze são provocados pela necessidade de falar as coisa rapidamente. Te agradeço tudo o que você puder corrigir.
Amanhã mando o texto corrigido ampliado e aprofundado:
“A possibilidade inca e a Pedra da Gávea “, que com certeza vai me custar um atestado de insanidade mental em muitos círculos, e creio que vou acabar mandando todo o resto, em total já chega a 100 páginas , fica a teu critério usar ou não. Como já disse não escrevo para mim ,escrevo para todos,e o que eu possa descobrir é para todos . Tenho mandado assuntos para outros sites também.
O assunto da pirâmide de Natividade da Serra não morreu, vou mexer nisso,assim que puder, no local.
Abraços Carlos Perez Gomar
Carlos Perez Gomar said
Zhannko:
Nos textos que tenho escrito, fixo uma posição totalmente materialista e me limito a analisar os assuntos desde o aspecto puramente material. As vezes sou critico com relação a teorias extraterrestres ou com solução na Atlantida porque no caso da Pedra da Gávea se levantou muita hipótese irresponsável que acabou atrapalhando uma apreciação mais científica do assunto.Minhas análises e descrições tentam comecar sempre pelo mais simples e básico.
Espero que minhas eventuais críticas ao misticismo , esoterismo e ufologia seja disculpadas. Mas estou tentando colocar o assunto Pedra da Gávea em bases tratáveis com os circulos mais conservadores e não posso me deixar levar por excessivos voos. para não cair no lugar comum de outros interessados no assunto que não foram levados a sério . Mas o que escrevo está a disposição de quem quizer porque o meu interesse e “ventilar o assunto que esta fedendo mal fazem 200 anos “.
Abraços
Carlos Perez Gomar.
Resposta:
Bom dia Carlos
Neste caso estamos de pleno acordo. O trabalho que você faz com a pedra da Gávea é exatamente o mesmo trabalho que tenho tentado fazer nos últimos anos com relação às pirâmides, ou seja, entender os fatos observados com a maior imparcialidade possível e sem exageros para nenhum dos lados. Não descarto a possibilidade de intervenção extraterrestre e coisitais, porém tenho que ter serenidade suficiente para entender que, até o momento, não se encontraram evidências claras de quaisquer intervenções alienígenas ou mágicas. Meu trabalho de estudos desses assuntos tem demonstrado vezes sem conta que um estudo sério e aprofundado, e sem fanatismos, tem levado a entendimentos sobre grandes construções do passado que se encaixam perfeitamente em explicações racionais e lógicas dentro de um contexto histórico baseado em tecnologia perfeitamente humana.
A tentação de usar explicações extraterrestres e mágicas é grande, pois facilita muito o desvendar dos mistérios não é? Quer dizer, se não entendemos como aquilo foi feito, então deve ter sido feito por extraterrestres, e pronto, está explicado. Eis aí uma solução mágica para tudo. Fácil, mas talvez não muito próximo da verdade. E com certeza nada próximo da visão séria e responsável que a ciência deve ter a respeito dos fatos.
Parabéns pelo seu trabalho. E quando quizer divulgar algum material pode mandar para cá que eu posto aqui no blog para ficar disponível a todos os interessados.
Abraço
Zhannko
carlos perez gomar said
Este texto faz parte de um estudo sobre a Pedra da Gávea no rio de janeiro parte 3 – A Face do Imperador
Muito provavelmente trata-se da representação de uma divindade, e não de uma representação do rei Badezir.
Existem ou existiram outras formações onde se pode ver rostos na montanha. Em Franconia estado de de New Hampshire, nos E.U.A. Havia o chamado “velho da montanha” (the Old Man of the Mountains). Era um perfil de um rosto com 12m de altura e 8 de largura, más ao que tudo indica foi efeito da erosão pelas geleiras. Foi famoso e visitado até por presidentes da república. [continua…]
Resposata:
Olá Carlos
Este texto é muito bom. Você é o autor? Como o texto é muito longo estou criando uma página no blog específica para ele. Se você autorizar.
Abraço
Zhannko
Carlos Perez Gomar said
Só pude ver a sua resposta agora dia 16 de setembro ,2011. Voçe esta autorizado a fazer o que achar oportuno com esse texto e outros que procurarei mandar.Ja nem sei exatamente o que constava nesse texto específico.Estes textos são parte de 70 páginas que estou escrevendo avaliando minhas experiencias na Pedra da Gávea. A reportagem sobre a possivel piramide ou o que seja é importantissima mas , infelizmente as pessoas não se ligam de maneira racional a estas coisas . Mas se servir para alguns ja é o bastante.
Nao entendo como algum arqueóologo oficial ainda não foi verificar e fazer um inventario da suposta piramide ou o que seja
Em anexo vai uma síntese de como confundiram o enfoque da Pedra da Gávea
A falsificação ou confusão da historia da Pedra da Gávea e porque Badezir não faz parte dela.
…
Resposta:
Oi Carlos
Estou revisando e diagramando o texto. Assim que tiver terminado colocarei no blog junto com os outros.
Abraço
Zhannko