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Experimento turva fronteira entre empatia, telepatia e leitura da mente

Posted by luxcuritiba em março 16, 2019

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Adotar o ponto de vista dos outros

A vida cotidiana é repleta de situações que exigem que adotemos as perspectivas dos outros – por exemplo, ao mostrar um livro a uma criança, intuitivamente sabemos como segurá-lo para que ela possa vê-lo bem, mesmo que seja mais difícil para nós mesmos vermos.

Ou, de maneira mais geral, precisamos de empatia para lidar com amigos, colegas ou mesmo alunos.

Cientistas afirmam ter obtido agora a primeira evidência direta de que assumimos a perspectiva dos outros porque formamos espontaneamente imagens mentais de como o mundo se parece para a outra pessoa, de modo que possamos virtualmente ver através dos olhos dessa outra pessoa e fazer julgamentos como se a visão de mundo dela fosse a nossa.

E esqueça as metáforas: Eleanor Ward, Giorgio Ganis e Patric Bach, da Universidade de Plymouth (EUA), estão falando sobre o que a outra pessoa vê mesmo – vê com seus olhos.

Assumir os olhos dos outros

Os três pesquisadores exploraram uma tarefa de rotação mental, comumente usada em psicologia, onde os participantes devem identificar uma letra conforme ela é apresentada em sua forma padrão (por exemplo, “R”) ou invertida (“?”).

Geralmente, quanto mais uma letra é rotacionada em relação à pessoa que a vê, mais tempo leva para que ela decifre sua forma e diga que letra é. A razão para isso é que as pessoas primeiro precisam girar mentalmente o objeto de volta à sua posição vertical antes de poder julgar sua forma, e essa rotação leva mais tempo quanto maior o ângulo de rotação da letra.

Mas o novo experimento revelou que as pessoas podem dispensar essa rotação mental quando outra pessoa é introduzida no ambiente. Mesmo quando as letras têm alto ângulo de rotação, o tempo de decisão mostrou-se surpreendentemente rápido se a letra aparecia de pé para a outra pessoa e, portanto, seria facilmente identificável a partir da perspectiva dessa outra pessoa. Inversamente, se a carta aparecia de cabeça para baixo para a outra pessoa, até mesmo os julgamentos relativamente fáceis se tornaram mais difíceis para os participantes.

“Este estudo mostra que o que vemos pode ser suplantado pelo que uma outra pessoa vê se isso nos ajuda a fazer um julgamento. As pessoas não precisam girar mentalmente um objeto se elas já ‘veem’ o objeto na orientação normal pelos olhos do outro.

“As pessoas fizeram isso mesmo quando não lhes foram dadas instruções sobre a pessoa extra apresentada e elas as viam de forma completamente passiva. Elas ainda usavam o ‘conjunto extra de olhos’, o que sugere que é um processo que ocorre espontaneamente,” disse Eleanor Ward.

Empatia ou telepatia?

Se parece leitura mental, telepatia, parapsicologia ou o que seja, é porque parece mesmo. De fato, tudo pareceu tão misterioso e enigmático que a equipe decidiu substituir a outra pessoa por um objeto inanimado.

Quando substituíram a outra pessoa por um abajur – selecionado porque a lâmpada parece “olhar” para a letra -, os tempos de reconhecimento das letras rotacionadas imediatamente voltaram a subir, mesmo que a lâmpada tivesse altura similar e estivesse orientada para a letra da mesma maneira que os olhos da outra pessoa.

Segundo os pesquisadores, isso faz sentido porque uma lâmpada não pode “ver”, de modo que os participantes não constroem uma imagem de como o mundo se parece para um objeto inanimado.

“A tomada de perspectiva é uma parte importante da cognição social. Ela nos ajuda a entender como o mundo se parece do ponto de vista de outra pessoa. Ela é importante para muitas atividades cotidianas em que precisamos interagir com outras pessoas. Isso nos ajuda a ter empatia com elas para deduzir o que elas estão pensando.

“Nosso estudo fornece novas percepções de que as pessoas podem fazer isso porque elas rápida e espontaneamente formam uma imagem mental de como o mundo se parece para a outra pessoa. Assim que temos uma imagem mental, é fácil nos colocarmos no lugar da outra pessoa e prever como ela vai se comportar,” acrescentou Patric Bach.

O estudo foi publicado na revista Current Biology.

Noosfera

A Noosfera pode ser vista como a “esfera do pensamento humano”, sendo uma definição derivada da palavra grega (nous, “mente”) em um sentido semelhante à atmosfera e biosfera.

Na teoria original de Vernadsky, a noosfera seria a terceira etapa no desenvolvimento da Terra, depois da geosfera (matéria inanimada) e da biosfera (vida biológica). Assim como o surgimento da vida transformou significativamente a geosfera, o surgimento da conhecimento humano, e os consequentes efeitos das ciências aplicadas sobre a natureza, alterou igualmente a biosfera.

No Conceito da Noosfera do filósofo francês Teilhard de Chardin, assim como há a atmosfera, existe também o mundo das ideias, formado por produtos culturais, pelo espírito, linguagens, teorias e conhecimentos. Seguindo esse pensamento, alimentamos a Noosfera quando pensamos e nos comunicamos. A partir de então, o conceito de Noosfera foi revisto e consequentemente sendo previsto como o próximo degrau evolutivo de nosso mundo, após sua passagem pelas posteriores transformações de “Geosfera”, “Biosfera”, “Tecnosfera” (temporária e em andamento) e então Noosfera.

A transição da biosfera de uma ordem inconsciente de instinto para a ordem superconsciente de telepatia é uma função da Lei do Tempo e é denominada transição biosfera–noosfera. A transição biosfera-noosfera é o resultado direto do aumento exponencial de complexidade biogeoquímica e a consequente liberação de “energia livre” devido à aceleração da transformação termo-químico-nuclear dos elementos. A evolução do “Cérebro Galáctico” segue um processo estritamente regulado no qual a transição da consciência instintiva para a consciência telepática contínua é inevitável e representa a derradeira crise no desenvolvimento da biosfera. Essa mudança, caracterizaria então a próxima era Geológica denominada Era “Psicozóica”, definida como a sequência normativa da evolução do superconsciente hiperorgânico da noosfera unificada telepaticamente.

No século XXI, M.Mocatino deu origem a uma vertente de pensamento sem nome e mutável (fazendo referência ao universo), a qual detinha como intuito também “traduzir” a Noosfera. Essa vertente, não se baseia em conceitos mas sim em ideias que são refutadas e transformadas (quase como um programa “open-source”), seguindo uma lógica de pensamento baseada em hipóteses e probabilidades levando em consideração o princípio da incerteza, assim como o modelo universal. Essa vertente de pensamento possibilita à mente humana a capacidade de esboçar em seu subconsciente um cenário da Noosfera, diferente do modelo relativamente “estático” a que estamos acostumados em nosso cotidiano.

Um dos indícios de noosfera é traduzido pelo crescente aumento de pessoas tendo a mesma ideia praticamente ao mesmo tempo, mesmo estando isoladas. Seguindo Leis físicas, a explicação para isso seria dada por uma relatividade divergente de velocidade presente entre a matéria e a energia, ou entre o cérebro e a noogênese, na qual as informações acessadas já estariam dispostas na Noosfera, mesmo que de forma primordial. Algumas das ideias usadas de base para isso estão concentradas em temas como “Agnosticismo”, “Cosmologia” e “Cultura Maia” entre outros povos, os quais detinham um conceito sobre o tempo diferente das sociedades ocidentais e dominavam a Matemática e o Mapeamento Astral.

“Noosfera: Do grego Nous, espírito. Termo criado por Teilhard de Chardin e retomado por Ed. Leroy. Designa ‘o invólucro pensante’ humano que recobre toda a terra. É o envoltório energético formado por toda a atividade [intelectual e] espiritual dos homens: vasta rede psíquica cuja aparição remonta aos primeiros seres humanos, na aurora do pensamento refletido [homo sapiens sapiens], e cuja densidade só faz crescer em função do número dos homens e da qualidade do seu pensamento.” (Cuypers, Hubert (1968). Vocabulário Teilhard (cadernos Teilhard 6). Rio de Janeiro, Brasil: Vozes. 76 páginas)

fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Noosfera
https://www.diariodasaude.com.br

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