Piramidal.net

Pirâmide não é magia. É Tecnologia!

Quantos bilhões de anos a vida é capaz de durar no Universo?

Posted by luxcuritiba em maio 12, 2015

piramidal.net | lojapiramidal.com

Concepção artística da kepler-444, uma estrela com planetas rochosos duas vezes e meia mais velha que o sol (foto: tiago campante/peter devine/nasa)

Concepção artística da kepler-444, uma estrela com planetas rochosos duas vezes e meia mais velha que o sol.

compartilhar

Descoberta de estrelas cada vez mais antigas abre o debate sobre a possibilidade de que elas abriguem planetas habitáveis, onde a vida poderia ser muito mais velha do que na Terra

4,6 bilhões de anos atrás. A Terra em nada se assemelhava com o agradável lar da espécie humana que conhecemos hoje – a superfície era incandescente, vulcões em erupção se espalhavam por toda parte e a atmosfera era tomada por vapores tóxicos. Apesar de todas as adversidades, cerca de um bilhão de anos mais tarde, a vida deu um jeito de prosperar e ocupar um ambiente que se tornava pouco a pouco mais propício para abrigá-la. Refletir sobre o passado do nosso planeta, inevitavelmente, traz à tona algumas questões intrigantes: se aconteceu aqui, o mesmo processo não poderia também ter ocorrido em algum outro lugar do Universo? Por que não em um mundo que orbite uma estrela consideravelmente mais velha do que a nossa, gerando formas de vida muito mais antigas do que aquelas que conhecemos?

Uma estrela dessas foi encontrada recentemente pela sonda Kepler, e um grupo de astrônomos anunciou em janeiro a descoberta de cinco pequenos planetas (provavelmente rochosos) girando em torno dela. A idade da Kepler-444 e dos corpos que ela rege atinge impressionantes 11,2 bilhões de anos, quase duas vezes e meia o tempo de vida do nosso sistema solar. No caso específico dessa estrela, é pouco provável que algum de seus planetas abrigue vida, já que o mais distante deles se encontra em uma posição cinco vezes mais próxima de seu sol do que Mercúrio está do nosso.

Mas, de qualquer forma, a coisa pode ser diferente em outros lugares parecidos – e, mais uma vez, surgem perguntas interessantes. “Se a vida inteligente se desenvolver em um sistema tão velho quanto este, continuaria ela a existir ou teriam eles levado a própria espécie à extinção?”, questiona o astrosismólogo Tiago Campante, pesquisador que liderou o estudo da Kepler-444. A equipe publicou um artigo no periódico Astrophysical Journal no qual determinam a idade precisa daquele sistema solar.

Outro aspecto ressaltado no texto foi uma deficiência de ferro na estrela, principal componente dos planetas rochosos. Em contrapartida, ela é rica nos chamados elementos alfa como silício, carbono e oxigênio, formados durante as primeiras explosões estelares do Universo. A composição inusitada sugere que os planetas rochosos possam se formar de múltiplas maneiras, tornando a ocorrência deles mais comum. Para aprofundar a busca por uma segunda Terra, a NASA lançará em 2017 o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) e a ESA colocará em órbita o PLATO (PLAnetary Transits and Oscillations of Stars) em 2024 – ambos vão procurar por exoplanetas e serão mais potentes do que o Kepler. Talvez em breve tenhamos mais respostas sobre o mistério da vida no Universo.

http://revistagalileu.globo.com

Piramidal no Facebook
.
●●● Gostou? Então curta nossa página no Facebook.
.
Autor
●●●
 Seja amigo do autor do site no Facebook e esteja sempre antenado em assuntos interessantes.

Deixe seu comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

 
%d blogueiros gostam disto: