Anomalia Magnética do Atlântico Sul
Posted by luxcuritiba em julho 15, 2014
A Anomalia Magnética do Atlântico Sul, AMAS ou SAA (do inglês, South Atlantic Anomaly) é uma região onde a parte mais interna do cinturão de Van Allen tem a máxima aproximação com a superfície da Terra. O resultado é que para uma dada altitude, a intensidade de radiação é mais alta nesta região do que em qualquer outra.
A AMAS é produzida por um “mergulho” no campo magnético terrestre nesta região, causada pelo facto de que o centro do campo magnético terrestre esta deslocado em relação ao centro geográfico por 450 km.
A anomalia do Atlântico Sul afeta satélites e outras espaçonaves com órbitas a algumas centenas de quilômetros de altitude e com inclinações orbitais entre 35° e 60°. Nessas órbitas, os satélites passam periodicamente pela AMAS, ficando expostos durante vários minutos às fortes radiações que ali existem. A International Space Station, orbitando com uma inclinação de 51,6°, necessitou de um revestimento especial para lidar com o problema. O Hubble Space Telescope não faz observações enquanto está passando pela região.
A AMAS sofre um deslocamento para a direção oeste, cuja velocidade de deslocamento é de 0,3° por ano. A taxa de deslocamento é muito próxima da rotação diferencial entre o núcleo da Terra e sua superfície, estimada estar entre 0,3° e 0,5° por ano.
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