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A pesquisa psíquica nos laboratórios da Sony

Posted by luxcuritiba em junho 14, 2012

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13 Jun 2012 ]

Parece estranho pensar que uma empresa tradicional como a Sony já tenha estado diretamente envolvida com os chamados fenômenos psíquicos.

Apesar de ser pouco difundida por aqui, a história sobre a incursão da gigante japonesa no terreno da pesquisa psi é conhecida e difundida pela comunidade parapsicológica, e alguns de seus detalhes foram publicados esparsamente na forma de artigos e notícias da época.

Tudo começou quando Yoichiro Saka, um experiente funcionário da empresa japonesa, formado em matemática e ciência da computação pela Universidade de Tokyo, levou ao conhecimento de Masaru Ibuka, um dos fundadores da Sony, a proposta de iniciar ali um departamento especial para estudar aquilo que os chineses chamam de “qi”, a energia vital.

Ibuka, cujo interesse em medicina tradicional chinesa era conhecido por seus funcionários, aparentemente comprou a ideia e implementou uma linha de pesquisa sobre qi no laboratório de desenvolvimento e pesquisa da empresa.

Pouco depois, em novembro de 1991, um novo laboratório, conhecido pela sigla ESPER, foi estabelecido, dessa vez com o propósito de investigar a existência dos fenômenos psi e sua possível aplicabilidade industrial. Saka foi imediatamente investido como diretor e cinco funcionários foram destacadas para tocar operacionalmente o projeto.

Segundo descrições da época, o laboratório ESPER, um codinome para “Extrasensory Perception and Excitation Research” (Pesquisa em Percepção Extra-Sensorial e Excitabilidade) teve como objeto de investigação uma ampla gama de fenômenos parapsicológicos, como telepatia, psicocinese e clarividência.

A iniciativa da Sony foi envolvida em parcimônia e acentuada discrição. Somente veio a público em 1995 quando, em entrevista à revista de tecnologia Wired, o executivo Mika Ishida, então responsável pela comunicação institucional da empresa, confirmou a existência do projeto.

Segundo esclareceu, o objetivo principal da pesquisa comandada por Sako era “alongar os limites e definições da chamada ciência tradicional”. Afirmou ainda a possibilidade de haver um novo sistema de comunicação em jogo, um sistema que “transmite dados atravês de meios nunca antes considerados”. Era o que estavam tentando descobrir.

Em junho de 1997, durante o 16. Encontro Anual da Society for Scientific Exploration (Sociedade de Exploração Científica) o líder do projeto de pesquisas psi da Sony, Yoichiro Saka, proferiu uma apresentação sobre o trabalho desenvolvido por ele no laboratório da multinacional.

De acordo com suas próprias palavras, que ainda podem ser conferidas no programa do evento, a existência de potênciais psíquicos havia sido efetivamente demonstrada pelos experimentos conduzidos:

“Através dos resultados destes experimentos, eu provei que esse tipo de clarividência pode, de fato, existir e apontei a existência de um  sistema desconhecido de informação.  Eu considero que os  resultados de minha pesquisa podem ajudar a trazer  uma significativa revolução que pode  virar nossa sociedade materialista do avesso e concomitantemente remodelar os caminhos da ciência e tecnologia modernas”.

Durante a conferência, narrada em detalhes pelo escritor e editor de livros sobre fenômenos anômalos Patrick Huygue (uma cópia da reportagem original foi postada aqui), Sako descreveu com minúcias algumas das pesquisas desenvolvidas pelo laboratório. Segundo o relato, o maior sucesso foi obtido na área da visão remota (clarividência), e um sujeito em especial – uma menina japonesa de dez anos – aparentemente conseguiu resultados altamente significativos.

No ano que sucedeu a conferência, após um período de sete anos de pesquisas, as portas do ESPER foram oficialmente fechadas. O encerramento do projeto deu-se em  julho de 1998, pouco após a morte de seu instituidor, o fundador Massaro Ibuka.

Na época, uma declaração oficial da empresa foi publicada na edição de 07 de julho de 1998 do jornal asiático South China Morning Post. Nela, a Sony confirmou que as pesquisas desenvolvidas no laboratório ESPER demonstraram a existência das habilidades psíquicas, mas deixou claro que não obteve qualquer sucesso em viabilizar a aplicação industrial dessa descoberta.

“Nós descobrimos experimentalmente que sim, PES existe, mas nenhuma aplicação prática desse conhecimento pode ser antevista para um futuro imediato. (…) Nós não conseguimos detectar o qi por meio de equipamentos; aparentemente, somente pessoas conseguem detectá-lo. Armazenar tal energia em baterias parece uma hipótese demasiado remota para justificar maiores pesquisas”. – Masanobu Sakaguchi, porta-voz da Sony

Como os dados completos das investigações do ESPER nunca vieram a público, a comunidade parapsicológica nada pôde pronunciar sobre a confiabilidade dos resultados aclamados por Sako.

No entanto, o fato de uma empresa como a Sony ter investido oito anos na área soa, para alguns, bastante sugestivo. Afinal, é difícil imaginar que uma corporação tivesse continuado a empregar fundos em pesquisas como essa, se os resultados obtidos tivessem se mostrado desfavoráveis.

Resta torcer para que a história completa ainda venha a conhecer a luz do dia.

Fonte: http://www.noeticabrasil.com.br

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Uma resposta para “A pesquisa psíquica nos laboratórios da Sony”

  1. […] como uma pesquisa sobre percepção extrasensorial, a informação geral vocês podem encontrar aqui, mas o resumo da ópera é bem simples, a gigante empresa SONY resolveu que valia à pena investir […]

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