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Pirâmides – Um Mistério Milenar parte II

Posted by luxcuritiba em dezembro 12, 2010

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2009.05.04 ]

Gilberto Schoereder

Elas podem ser encontradas em quase todo o planeta, e muitas vezes apresentando semelhanças surpreendentes e inexplicáveis. As pirâmides continuam despertando um grande fascínio e seus mistérios ainda estão longe de ser explicados.

Alguns arqueólogos costumam dizer que, em se trantando das Américas, as pirâmides são um fenômeno restrito à Central e do Norte, criadas principalmente pelas civilizações maia e asteca. No entanto, inúmeros estudos já afirmaram que muitas construções na América do Sul podem ser comparadas a uma pirâmide, como as de Tiahuanaco, no lago Titicaca, que têm formato piramidal pelo menos em sua base.

Recentemente, pesquisas científicas realizadas na Bolívia indicaram a possível presença de construções piramidais (ver a seção Notas, nesta edição), embora tenham sido descritas como montes de terra de aproximadamente 18 metros de altura. O grande passo para a chamada arqueologia oficial foi aceitar o fato de que não é apenas nos Andes que podem ser encontradas construções pré-colombianas, mas também em meio à floresta amazônicas, cobertas pela vegetação.

Os pesquisadores autônomos, geralmente bastante criticados por meter o nariz onde não devem ou não têm autoridade, já sabiam disso. Em 1975, por exemplo, o satélite Landsat II fotografou formas incomuns na selva a sudeste do Peru. A análise das imagens revelou a existência de oito pontos ou configurações apresentando simetria, o que poderia indicar a presença de estruturas construídas pelo homem. Nas fotos em infravermelho ficou constatado que as estruturas eram de pedra.

O Instituto Andino de Arqueologia em Lima, Peru, chegou à conclusão de que cada ponto representava uma construção de dimensões pouco menores que as da grande pirâmide do Egito. Como os pesquisadores não acreditavam na existência de pirâmides na América do Sul, descartou-se a possibilidade. Foram feitos, então, estudos mais próximos, com aviões e helicópteros enviados à região e obtendo fotografias mais nítidas. Foi impossível pousar no local devido às dificuldades do terreno e densidade da floresta. Os indígenas das proximidades, os machiguenga, demonstraram ser extremamente agressivos, e conta-se que uma expedição tentou chegar ao local por terra, mas os integrantes desapareceram. Mas isso já é outra história que pode estar ligada às lendas sobre as pesquisas arqueológicas na América do Sul, que não são poucas.

O que ficou de fato constatado é que as estruturas eram 12, e não 8. Vários especialistas analizaram as fotos, achando que poderiam ser construções de uma civilização desconhecida. Em certos pontos das estruturas as árvores não haviam conseguido crescer e, nas fotos, apareciam com coloração diferenciada. Além disso, percebeu-se a existência de outras formações, essas retangulares, também dando a impressão de não serem naturais, o que indicaria a presença de um grande complexo construído por mãos humanas.

Ocultas nas Selvas

Para quem não aceitava que as construções piramidais sequer fossem conhecidas na América do Sul, o escritor e pesquisador Erich von Däniken apresentou uma matéria sobre placas descobertas em 1965 na província de Morona-Santiago, Equador, pelo cientista Juan Moricz. O explorador encontrou uma série de túneis artificiais, escavados na rocha a mais de 200 metros de profundidade, repletos de passagens estreitas e salões de proporções gigantescas, moldados em ângulos retos. Num dos salões existiam inúmeros objetos de pedra, ouro e outros metais, com várias gravações, inclusive de pirâmides. Os artefatos ainda traziam figuras mais fantásticas, como animais pré-históricos e uma verdadeira escrita, mas o fato de existirem desenhos de pirâmides comprova que os habitantes do sul do continente não desconheciam as construções.

É interessante traçar um paralelo entre a possível existência de construções fantásticas ainda ocultas pela selva amazônica e as lendas sobre cidades desaparecidas na região, às quais até mesmo os guaranis se referiam. Segundo pesquisadores, na região de Cerro Corá, no Paraguai, existem muralhas que se estendem por quilômetros e que já foram atribuídas aos incas e colonizadores vindos da Atlântida. Os guaranis chamavam o local de Ybypyte e diziam que ali tinha existido uma cidade gigantesca que entrou em decadência.

Se seguirmos a linha de pensamento que vê a América do Sul colonizada a partir de uma civilização africana, do Oriente Médio ou atlante, seria possível imaginar que tais construções são ainda mais antigas do que Tiahuanaco, uma vez que a colonização teria ocorrido da costa do Brasil para o interior, tanto em direção ao Paraguai, Bolívia e Peru, quanto pelo Amazonas, rumo à Colômbia, Peru e Equador. Alguns chegaram a levantar seriamente essa possibilidade e, por isso mesmo, consideravam Sete Cidades, no Piauí, como a mais antiga construção da América do Sul. Também por isso, propunham a existência de inúmeras ruínas, de pirâmides e outras construções, ocultas pela densa selva amazônica, região que, segundo pesquisadores, tem sido menosprezado pelos estudos arqueológicos. As ruínas de Ybypyte tanto poderiam ser um posto avançado do império inca quanto uma estrutura mais antiga erigida pelo povo colonizador — atlante ou não — durante sua peregrinação para oeste.

Maias

Mais visíveis, ainda que algumas tenham estado encobertas por densa floresta durante anos, são as construções maias e astecas da América Central e do Norte. E, também com relação às pirâmides maias, existe a teoria de que seriam uma herança atlante, ou que a civilização maia seria a própria Atlântida. A descoberta de ruínas submersas no Caribe levou cientistas a imaginar a possibilidade de que os maias estivessem na região há muito mais tempo do que se supõe, e que parte de sua civilização teria submergido devido a alguma catástrofe. Assim, uma parcela do povo teria fugido para o que hoje é o México e parte da América Central, enquanto outros grupos teriam atingido as costas do Brasil, onde hoje são os estados do Amazonas, Pará, Maranhão e Piauí, originando as tribos tupi.

Existem relatos até mesmo de pirâmides submersas, que teriam sido vistas no chamado Triângulo das Bermudas, no Mar do Caribe, mas isso jamais foi confirmado. Seja como for, as maias são impressionantes. Ainda hoje existem discordâncias entre os arqueólogos quanto à função das pirâmides maias. Chegou-se a pensar que, enquanto as egípcias funcionavam como túmulos de faraós, as maias eram templos. Pesquisas posteriores mostraram que as pirâmides do Egito poderiam ter outras funções bem mais complexas, e que as construções maias podiam servir como tumbas. O chamado Templo das Inscrições, em Palenque, fica no alto de uma pirâmide e, ao mesmo tempo, contém uma tumba. Na verdade, a laje que cobre o sepulcro, descoberta por Alberto Ruz Lhuillier, em 1952, continua gerando imensas discussões, já que apresenta um relevo comparado por alguns pesquisadores ao da linha alternativa, com a figura de um ser dirigindo um aparelho voador.

A possível relação das civilizações americanas com extraterrestres é sempre bastante explorada e, ainda que não existam provas definitivas, as lendas são repletas de referências. Uma delas diz respeito à construção da Pirâmide do Mágico, em Uxmal, uma grande metrópole maia e importante centro religioso da civilização. Contam as histórias que um deus-mago chamado Itzamna teria erigido a pirâmide sozinho em uma única noite. As pesquisas arqueológicas, no entanto, confirmaram que a estrutura foi construída em cinco fases diferentes, sobrepostas.

As datas da civilização maia sugeridas pela arqueologia são consideradas modestas pelos pesquisadores independentes. Ela teria se iniciado por volta de 3000 a.C., segundo o calendário maia, ou em torno de 600 a.C., segundo muitos historiadores. Outros entendem que o início dos maias poderia recuar a dezenas de milhares de anos antes de Cristo, e que a antigüidade da civilização só não seria aceita porque isso implicaria em reconhecer que aquele povo, e possivelmente os astecas, já estivessem bastante organizados quando os europeus ainda viviam em tribos.

Astecas

Fala-se muito da incrível organização social dos astecas e suas realizações arquitetônicas. No entanto, a pirâmide mais notável do México encontra-se em Teotihuacan, uma cidade já abandonada há mais de 300 anos quando os astecas a encontraram. O local foi chamado de Cidade dos Deuses ou Cidade onde os Homens se Transformam em Deuses, ou ainda A Morada dos que Conhecem o Caminho dos Deuses. Para os astecas, foi em Teotihuacan que as divindades criaram o Quinto Sol, ou a era de criação da humanidade.

O mais imporessionante é que, ainda hoje, pouco se sabe sobre o povo que ali viveu e que foi capaz de construir a pirâmide do Sol, com 65 metros de altura. A cidade chegou a ocupar uma área de mais de 30 km quadrados, com uma população estimada de 150 mil pessoas. Algumas lendas dizem que os construtores chegaram do mar; outras, que a cidade foi construída por gigantes chamados quinamatzins.

Reinterpretando essas lendas ou histórias, muitos ligaram a construção de Teotihuacan à possível presença de extraterrestres, enquanto outros levantam, mais uma vez, a possibilidade de que a cultura teotihuacana e a maia tivessem uma origem comum, citando a existência da Atlântida. E, como ocorre com todas as datações de culturas americanas, Teotihuacan é situada entre o ano 600 a.C. e 800 d.C., mas muitos estudiosos repudiam essas datas, entendendo que estamos lidando com uma civilização muito mais antiga. Chegou-se a pensar que a cidade teria sido construída pelos toltecas, só que historiadores situam o início da civilização tolteca por volta do século X, quando a cidade já estava abandonada. Uma linha de pensamento também situa os toltecas num passado bem mais distante e um tanto envolto em mitologias. A tradução de seu nome seria grandes construtores, mas alguns entendem que essa era apenas a forma como os astecas chamavam aqueles que ergueram a fantástica cidade.

Pirâmides na China

Apesar de geralmente ser associadas à América e ao Egito, as pirâmides também existem na China. E mesmo que o assunto não seja muito divulgado, os pesquisadores costumam associar as construções chinesas à presença de extraterrestres no passado das civilizações do planeta.

Dizem que existe mais de uma centena de pirâmides, a maioria localizada na região central da China, perto de Qin Chuan e da cidade de Xian. A primeira vez que se falou sobre elas parece ter sido na virada do século XIX para o XX, quando dois negociantes australianos viajavam pela região e visitaram as construções. Atualmente, não se tem muita informação sobre qualquer pesquisa sendo realizada. Na verdade, os estudiosos dizem que o governo chinês tem feito de tudo para negar a existência dos monumentos, afirmando que eles não passam de montes de terra. Eles estariam cobrindo as pirâmides com árvores para dar a impressão de serem acidentes geográficos naturais.

As lendas em torno dessas estruturas, no entanto, dizem que elas são muito antigas, anteriores até mesmo aos registros existentes sobre a região, e que atingem mais de 5 mil anos. Esses negociantes ouviram a história de que as construções tinham sido erigidas numa época em que os velhos imperadores reinavam na China. Segundo se diz, esses imperadores não eram originários da Terra, mas descendiam dos filhos do céu, que teriam descido até aqui em seus dragões metálicos.

As pirâmides, ao contrário das suas semelhantes mais conhecidas, não são feitas de pedra, mas de argila, e se encontram em péssimas condições de conservação. Como ocorreu com algumas ruínas no Peru e Bolívia, os habitantes locais retiraram material das construções para aproveitar em suas próprias casas. A maioria das pirâmides tem entre 25 e 100 metros de altura, com exceção da que ficou conhecida como a     Grande Pirâmide Branca, com 300 metros de altura. Qualquer visita à região é muito complicada, uma vez que nas proximidades existe uma base de lançamento de foguetes do programa espacial chinês e a segurança é muito grande.

Quem teria construído tais monumentos ainda vai dar o que falar aos arqueólogos e pesquisadores autônomos. Percebe-se claramente que elas seguem o mesmo estilo das encontradas na América Central e do Norte, mas já se falou que a Grande Pirâmide Branca pode ter correlações arquitetônicas com a pirâmide de Gizé. De qualquer forma, seu tamanho é majestoso o bastante para impressionar qualquer um.

Seja qual for o rumo dos estudos sobre pirâmides nos próximos anos, ainda há muito o que ser dito, sejam elas de origem terrestre ou não.

Para Saber Mais:
– O Enigma dos Maias – P. Guirao (Ed. Hemus)
– Civilização Asteca – Djalma Sayão Lobato (Ed. Hemus)
– Cidades Perdidas da China, Índia e Ásia Ocidental – David Hatcher Childress (Ed. Siciliano)

http://www.revistasextosentido.net/news/pir%C3%A2mides%20%E2%80%93%20um%20misterio%20milenar%20%20parte%20ii/

Pirâmides – Um Mistério Milenar parte II
2009-05-04 18:51Gilberto Schoereder

Elas podem ser encontradas em quase todo o planeta, e muitas

vezes apresentando semelhanças surpreendentes e inexplicáveis. As

pirâmides continuam despertando um grande fascínio e seus

mistérios ainda estão longe de ser explicados.

Alguns arqueólogos costumam dizer que, em se trantando das

Américas, as pirâmides são um fenômeno restrito à Central e do

Norte, criadas principalmente pelas civilizações maia e asteca.

No entanto, inúmeros estudos já afirmaram que muitas construções

na América do Sul podem ser comparadas a uma pirâmide, como as de

Tiahuanaco, no lago Titicaca, que têm formato piramidal pelo

menos em sua base.

Recentemente, pesquisas científicas realizadas na Bolívia

indicaram a possível presença de construções piramidais (ver a

seção Notas, nesta edição), embora tenham sido descritas como

montes de terra de aproximadamente 18 metros de altura. O grande

passo para a chamada arqueologia oficial foi aceitar o fato de

que não é apenas nos Andes que podem ser encontradas construções

pré-colombianas, mas também em meio à floresta amazônicas,

cobertas pela vegetação.

Os pesquisadores autônomos, geralmente bastante criticados por

meter o nariz onde não devem ou não têm autoridade, já sabiam

disso. Em 1975, por exemplo, o satélite Landsat II fotografou

formas incomuns na selva a sudeste do Peru. A análise das imagens

revelou a existência de oito pontos ou configurações apresentando

simetria, o que poderia indicar a presença de estruturas

construídas pelo homem. Nas fotos em infravermelho ficou

constatado que as estruturas eram de pedra.

O Instituto Andino de Arqueologia em Lima, Peru, chegou à

conclusão de que cada ponto representava uma construção de

dimensões pouco menores que as da grande pirâmide do Egito. Como

os pesquisadores não acreditavam na existência de pirâmides na

América do Sul, descartou-se a possibilidade. Foram feitos,

então, estudos mais próximos, com aviões e helicópteros enviados

à região e obtendo fotografias mais nítidas. Foi impossível

pousar no local devido às dificuldades do terreno e densidade da

floresta. Os indígenas das proximidades, os machiguenga,

demonstraram ser extremamente agressivos, e conta-se que uma

expedição tentou chegar ao local por terra, mas os integrantes

desapareceram. Mas isso já é outra história que pode estar ligada

às lendas sobre as pesquisas arqueológicas na América do Sul, que

não são poucas.

O que ficou de fato constatado é que as estruturas eram 12, e não

8. Vários especialistas analizaram as fotos, achando que poderiam

ser construções de uma civilização desconhecida. Em certos pontos

das estruturas as árvores não haviam conseguido crescer e, nas

fotos, apareciam com coloração diferenciada. Além disso,

percebeu-se a existência de outras formações, essas retangulares,

também dando a impressão de não serem naturais, o que indicaria a

presença de um grande complexo construído por mãos humanas.

Ocultas nas Selvas

Para quem não aceitava que as construções piramidais sequer

fossem conhecidas na América do Sul, o escritor e pesquisador

Erich von Däniken apresentou uma matéria sobre placas descobertas

em 1965 na província de Morona-Santiago, Equador, pelo cientista

Juan Moricz. O explorador encontrou uma série de túneis

artificiais, escavados na rocha a mais de 200 metros de

profundidade, repletos de passagens estreitas e salões de

proporções gigantescas, moldados em ângulos retos. Num dos salões

existiam inúmeros objetos de pedra, ouro e outros metais, com

várias gravações, inclusive de pirâmides. Os artefatos ainda

traziam figuras mais fantásticas, como animais pré-históricos e

uma verdadeira escrita, mas o fato de existirem desenhos de

pirâmides comprova que os habitantes do sul do continente não

desconheciam as construções.

É interessante traçar um paralelo entre a possível existência de

construções fantásticas ainda ocultas pela selva amazônica e as

lendas sobre cidades desaparecidas na região, às quais até mesmo

os guaranis se referiam. Segundo pesquisadores, na região de

Cerro Corá, no Paraguai, existem muralhas que se estendem por

quilômetros e que já foram atribuídas aos incas e colonizadores

vindos da Atlântida. Os guaranis chamavam o local de Ybypyte e

diziam que ali tinha existido uma cidade gigantesca que entrou em

decadência.

Se seguirmos a linha de pensamento que vê a América do Sul

colonizada a partir de uma civilização africana, do Oriente Médio

ou atlante, seria possível imaginar que tais construções são

ainda mais antigas do que Tiahuanaco, uma vez que a colonização

teria ocorrido da costa do Brasil para o interior, tanto em

direção ao Paraguai, Bolívia e Peru, quanto pelo Amazonas, rumo à

Colômbia, Peru e Equador. Alguns chegaram a levantar seriamente

essa possibilidade e, por isso mesmo, consideravam Sete Cidades,

no Piauí, como a mais antiga construção da América do Sul. Também

por isso, propunham a existência de inúmeras ruínas, de pirâmides

e outras construções, ocultas pela densa selva amazônica, região

que, segundo pesquisadores, tem sido menosprezado pelos estudos

arqueológicos. As ruínas de Ybypyte tanto poderiam ser um posto

avançado do império inca quanto uma estrutura mais antiga erigida

pelo povo colonizador — atlante ou não — durante sua peregrinação

para oeste.

Maias

Mais visíveis, ainda que algumas tenham estado encobertas por

densa floresta durante anos, são as construções maias e astecas

da América Central e do Norte. E, também com relação às pirâmides

maias, existe a teoria de que seriam uma herança atlante, ou que

a civilização maia seria a própria Atlântida. A descoberta de

ruínas submersas no Caribe levou cientistas a imaginar a

possibilidade de que os maias estivessem na região há muito mais

tempo do que se supõe, e que parte de sua civilização teria

submergido devido a alguma catástrofe. Assim, uma parcela do povo

teria fugido para o que hoje é o México e parte da América

Central, enquanto outros grupos teriam atingido as costas do

Brasil, onde hoje são os estados do Amazonas, Pará, Maranhão e

Piauí, originando as tribos tupi.

Existem relatos até mesmo de pirâmides submersas, que teriam sido

vistas no chamado Triângulo das Bermudas, no Mar do Caribe, mas

isso jamais foi confirmado. Seja como for, as maias são

impressionantes. Ainda hoje existem discordâncias entre os

arqueólogos quanto à função das pirâmides maias. Chegou-se a

pensar que, enquanto as egípcias funcionavam como túmulos de

faraós, as maias eram templos. Pesquisas posteriores mostraram

que as pirâmides do Egito poderiam ter outras funções bem mais

complexas, e que as construções maias podiam servir como tumbas.

O chamado Templo das Inscrições, em Palenque, fica no alto de uma

pirâmide e, ao mesmo tempo, contém uma tumba. Na verdade, a laje

que cobre o sepulcro, descoberta por Alberto Ruz Lhuillier, em

1952, continua gerando imensas discussões, já que apresenta um

relevo comparado por alguns pesquisadores ao da linha

alternativa, com a figura de um ser dirigindo um aparelho voador.

A possível relação das civilizações americanas com

extraterrestres é sempre bastante explorada e, ainda que não

existam provas definitivas, as lendas são repletas de

referências. Uma delas diz respeito à construção da Pirâmide do

Mágico, em Uxmal, uma grande metrópole maia e importante centro

religioso da civilização. Contam as histórias que um deus-mago

chamado Itzamna teria erigido a pirâmide sozinho em uma única

noite. As pesquisas arqueológicas, no entanto, confirmaram que a

estrutura foi construída em cinco fases diferentes, sobrepostas.

As datas da civilização maia sugeridas pela arqueologia são

consideradas modestas pelos pesquisadores independentes. Ela

teria se iniciado por volta de 3000 a.C., segundo o calendário

maia, ou em torno de 600 a.C., segundo muitos historiadores.

Outros entendem que o início dos maias poderia recuar a dezenas

de milhares de anos antes de Cristo, e que a antigüidade da

civilização só não seria aceita porque isso implicaria em

reconhecer que aquele povo, e possivelmente os astecas, já

estivessem bastante organizados quando os europeus ainda viviam

em tribos.

Astecas

Fala-se muito da incrível organização social dos astecas e suas

realizações arquitetônicas. No entanto, a pirâmide mais notável

do México encontra-se em Teotihuacan, uma cidade já abandonada há

mais de 300 anos quando os astecas a encontraram. O local foi

chamado de Cidade dos Deuses ou Cidade onde os Homens se

Transformam em Deuses, ou ainda A Morada dos que Conhecem o

Caminho dos Deuses. Para os astecas, foi em Teotihuacan que as

divindades criaram o Quinto Sol, ou a era de criação da

humanidade.

O mais imporessionante é que, ainda hoje, pouco se sabe sobre o

povo que ali viveu e que foi capaz de construir a pirâmide do

Sol, com 65 metros de altura. A cidade chegou a ocupar uma área

de mais de 30 km quadrados, com uma população estimada de 150 mil

pessoas. Algumas lendas dizem que os construtores chegaram do

mar; outras, que a cidade foi construída por gigantes chamados

quinamatzins.

Reinterpretando essas lendas ou histórias, muitos ligaram a

construção de Teotihuacan à possível presença de extraterrestres,

enquanto outros levantam, mais uma vez, a possibilidade de que a

cultura teotihuacana e a maia tivessem uma origem comum, citando

a existência da Atlântida. E, como ocorre com todas as datações

de culturas americanas, Teotihuacan é situada entre o ano 600

a.C. e 800 d.C., mas muitos estudiosos repudiam essas datas,

entendendo que estamos lidando com uma civilização muito mais

antiga. Chegou-se a pensar que a cidade teria sido construída

pelos toltecas, só que historiadores situam o início da

civilização tolteca por volta do século X, quando a cidade já

estava abandonada. Uma linha de pensamento também situa os

toltecas num passado bem mais distante e um tanto envolto em

mitologias. A tradução de seu nome seria grandes construtores,

mas alguns entendem que essa era apenas a forma como os astecas

chamavam aqueles que ergueram a fantástica cidade.

Pirâmides na China

Apesar de geralmente ser associadas à América e ao Egito, as

pirâmides também existem na China. E mesmo que o assunto não seja

muito divulgado, os pesquisadores costumam associar as

construções chinesas à presença de extraterrestres no passado das

civilizações do planeta.

Dizem que existe mais de uma centena de pirâmides, a maioria

localizada na região central da China, perto de Qin Chuan e da

cidade de Xian. A primeira vez que se falou sobre elas parece ter

sido na virada do século XIX para o XX, quando dois negociantes

australianos viajavam pela região e visitaram as construções.

Atualmente, não se tem muita informação sobre qualquer pesquisa

sendo realizada. Na verdade, os estudiosos dizem que o governo

chinês tem feito de tudo para negar a existência dos monumentos,

afirmando que eles não passam de montes de terra. Eles estariam

cobrindo as pirâmides com árvores para dar a impressão de serem

acidentes geográficos naturais.

As lendas em torno dessas estruturas, no entanto, dizem que elas

são muito antigas, anteriores até mesmo aos registros existentes

sobre a região, e que atingem mais de 5 mil anos. Esses

negociantes ouviram a história de que as construções tinham sido

erigidas numa época em que os velhos imperadores reinavam na

China. Segundo se diz, esses imperadores não eram originários da

Terra, mas descendiam dos filhos do céu, que teriam descido até

aqui em seus dragões metálicos.

As pirâmides, ao contrário das suas semelhantes mais conhecidas,

não são feitas de pedra, mas de argila, e se encontram em

péssimas condições de conservação. Como ocorreu com algumas

ruínas no Peru e Bolívia, os habitantes locais retiraram material

das construções para aproveitar em suas próprias casas. A maioria

das pirâmides tem entre 25 e 100 metros de altura, com exceção da

que ficou conhecida como a     Grande Pirâmide Branca, com 300

metros de altura. Qualquer visita à região é muito complicada,

uma vez que nas proximidades existe uma base de lançamento de

foguetes do programa espacial chinês e a segurança é muito

grande.

Quem teria construído tais monumentos ainda vai dar o que falar

aos arqueólogos e pesquisadores autônomos. Percebe-se claramente

que elas seguem o mesmo estilo das encontradas na América Central

e do Norte, mas já se falou que a Grande Pirâmide Branca pode ter

correlações arquitetônicas com a pirâmide de Gizé. De qualquer

forma, seu tamanho é majestoso o bastante para impressionar

qualquer um.

Seja qual for o rumo dos estudos sobre pirâmides nos próximos

anos, ainda há muito o que ser dito, sejam elas de origem

terrestre ou não.

Para Saber Mais:
O Enigma dos Maias – P. Guirao (Ed. Hemus)
Civilização Asteca – Djalma Sayão Lobato (Ed. Hemus)
Cidades Perdidas da China, Índia e Ásia Ocidental – David Hatcher

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